Osteoporose
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
não induzida por glicocorticoides: mulheres
bifosfonato
Os bifosfonatos (por exemplo, ácido alendrônico, ibandronato, risedronato, ácido zoledrônico) são o tratamento de primeira linha para mulheres menopausadas com alto risco de fratura, com fraturas de quadril ou vertebrais prévias e/ou T-score de absorciometria por dupla emissão de raios X (DEXA) ≤-2.5, ou T-score entre -1.0 e -2.5 e aumento do risco de fratura, conforme determinado por uma ferramenta formal de avaliação de risco clínico.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com [78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com [83]Qaseem A, Hicks LA, Etxeandia-Ikobaltzeta I, et al. Pharmacologic treatment of primary osteoporosis or low bone mass to prevent fractures in adults: a living clinical guideline from the American College of Physicians. Ann Intern Med. 2023 Feb;176(2):224-38. https://www.acpjournals.org/doi/full/10.7326/M22-1034 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36592456?tool=bestpractice.com
Os bifosfonatos orais reduzem o risco de fratura em mulheres com fraturas por fragilidade prévias.[84]Saito T, Sterbenz JM, Malay S, et al. Effectiveness of anti-osteoporotic drugs to prevent secondary fragility fractures: systematic review and meta-analysis. Osteoporos Int. 2017 Dec;28(12):3289-300. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28770272?tool=bestpractice.com [85]Lee SY, Jung SH, Lee SU, et al. Can bisphosphonates prevent recurrent fragility fractures? A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. J Am Med Dir Assoc. 2018 May;19(5):384-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29704927?tool=bestpractice.com Eles aumentam efetivamente a densidade mineral óssea (DMO) e reduzem o risco de fraturas vertebrais e não vertebrais.[80]Bilezikian JP. Efficacy of bisphosphonates in reducing fracture risk in postmenopausal osteoporosis. Am J Med. 2009 Feb;122(2 Suppl):S14-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19187808?tool=bestpractice.com [81]Zhao S, Zhao W, Du D, et al. Effect of bisphosphonate on hip fracture in patients with osteoporosis or osteopenia according to age: a meta-analysis and systematic review. J Investig Med. 2022 Mar;70(3):837-43. https://journals.sagepub.com/doi/10.1136/jim-2021-001961 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34893517?tool=bestpractice.com Isto com exceção do ibandronato, que apenas demonstrou diminuir o risco de fratura femoral em populações de alto risco com DMO do colo do fêmur de 3 ou menos por análise post-hoc.[82]Chesnut CH 3rd, Skag A, Christiansen C, et al. Effects of oral ibandronate administered daily or intermittently on fracture risk in postmenopausal osteoporosis. J Bone Miner Res. 2004 Aug;19(8):1241-9. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1359/JBMR.040325 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15231010?tool=bestpractice.com
O ibandronato pode reduzir a fratura vertebral, mas seus efeitos na redução da fratura do quadril e fratura não vertebral são incertos e, portanto, não é recomendado para essas indicações em mulheres menopausadas.[78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com Demonstrou-se que injeções intravenosas de ibandronato são eficazes no aumento da densidade mineral óssea no tratamento e na prevenção da osteoporose pós-menopausa.[93]Adami S, Felsenberg D, Christiansen C, et al. Efficacy and safety of ibandronate given by intravenous injection once every 3 months. Bone. 2004 May;34(5):881-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15121020?tool=bestpractice.com [94]Stakkestad JA, Benevolenskaya LI, Stepan JJ, et al; Ibandronate Intravenous Study Group. Intravenous ibandronate injections given every three months: a new treatment option to prevent bone loss in postmenopausal women. Ann Rheum Dis. 2003 Oct;62(10):969-75. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1754320 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12972476?tool=bestpractice.com
Um estudo demonstrou que 6 anos de tratamento com ácido zoledrônico manteve a DMO, reduziu a fratura vertebral e os marcadores de renovação óssea, em comparação com 3 anos de tratamento.[95]Black DM, Reid IR, Boonen S, et al. The effect of 3 versus 6 years of zoledronic acid treatment of osteoporosis: a randomized extension to the HORIZON-Pivotal Fracture Trial (PFT). J Bone Miner Res. 2012 Feb;27(2):243-54. https://asbmr.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/jbmr.1494 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22161728?tool=bestpractice.com Em um estudo de extensão, aqueles que foram tratados com ácido zoledrônico por 6 anos foram randomizados para continuar com o ácido zoledrônico por mais 3 anos ou trocar para placebo. O estudo de extensão não constatou diminuição significativa no número de fraturas entre os dois grupos; entretanto, houve um pequeno aumento, não significativo, dos marcadores de renovação óssea naqueles que descontinuaram o tratamento após 6 anos.[96]Black DM, Reid IR, Cauley JA, et al. The effect of 6 versus 9 years of zoledronic acid treatment in osteoporosis: a randomized second extension to the HORIZON-Pivotal Fracture Trial (PFT). J Bone Miner Res. 2015 May;30(5):934-44. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/jbmr.2442 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25545380?tool=bestpractice.com O ácido zoledrônico exerce um efeito mais rápido na prevenção de fraturas vertebrais e um efeito de início lento na prevenção de fraturas do quadril.[97]Black DM, Delmas PD, Eastell R, et al. Once-yearly zoledronic acid for treatment of postmenopausal osteoporosis. N Engl J Med. 2007 May 3;356(18):1809-22. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa067312 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17476007?tool=bestpractice.com [98]Nancollas GH, Tang R, Phipps RJ, et al. Novel insights into actions of bisphosphonates on bone: differences in interactions with hydroxyapatite. Bone. 2006 May;38(5):617-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16046206?tool=bestpractice.com [99]MacLean C, Newberry S, Maglione M, et al. Systematic review: comparative effectiveness of treatments to prevent fractures in men and women with low bone density or osteoporosis. Ann Intern Med. 2008 Feb 5;148(3):197-213. http://annals.org/article.aspx?articleid=739219 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18087050?tool=bestpractice.com
Resultados controversos foram relatados sobre o risco de fibrilação atrial grave em mulheres tratadas com ácido zoledrônico. Uma revisão de um grande número de pacientes de ensaios clínicos randomizados e controlados e estudos observacionais demonstrou um aumento significativo do risco de novo episódio de fibrilação atrial com bifosfonatos tanto intravenosos quanto orais.[100]Sharma A, Einstein AJ, Vallakati A, et al. Risk of atrial fibrillation with use of oral and intravenous bisphosphonates. Am J Cardiol. 2014 Jun 1;113(11):1815-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24837258?tool=bestpractice.com No entanto, os estudos não mostram evidências de aumento de comorbidades, como acidente vascular cerebral (AVC) ou morte. Em geral, a relação risco-benefício compensa tais complicações nessa população.[101]Pazianas M, Compston J, Huang CL. Atrial fibrillation and bisphosphonate therapy. J Bone Miner Res. 2010 Jan;25(1):2-10. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1359/jbmr.091201 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20091928?tool=bestpractice.com
Uma interrupção temporária do medicamento para pacientes com risco baixo a moderado de fratura deve ser considerada para pacientes estáveis após 5 anos de tratamento com bifosfonatos orais, ou após 3 anos de tratamento com ácido zoledrônico.[51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com
Para pacientes com alto risco de fratura, sugere-se o tratamento prolongado por até 10 anos com bifosfonatos orais ou até 6 anos com ácido zoledrônico.[51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos dos bifosfonatos orais referem-se principalmente ao trato gastrointestinal superior e incluem dificuldade de deglutição, esofagite e úlceras gástricas. Dor articular e muscular, osteonecrose da mandíbula e fraturas atípicas do fêmur também foram relatadas.[86]Shane E, Burr D, Abrahamsen B, et al. Atypical subtrochanteric and diaphyseal femoral fractures: second report of a task force of the American Society for Bone and Mineral Research. J Bone Miner Res. 2014 Jan;29(1):1-23. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/jbmr.1998 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23712442?tool=bestpractice.com [87]Abrahamsen B. Adverse effects of bisphosphonates. Calcif Tissue Int. 2010 Jun;86(6):421-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20407762?tool=bestpractice.com [88]Lee S, Yin RV, Hirpara H, et al. Increased risk for atypical fractures associated with bisphosphonate use. Fam Pract. 2015 Jun;32(3):276-81. http://fampra.oxfordjournals.org/content/32/3/276.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25846215?tool=bestpractice.com [89]Wysowski DK, Chang JT. Alendronate and risedronate: reports of severe bone, joint and muscle pain. Arch Intern Med. 2005 Feb 14;165(3):346-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15710802?tool=bestpractice.com [90]Khan AA, Sándor GK, Dore E, et al. Bisphosphonate associated osteonecrosis of the jaw. J Rheumatol. 2009 Mar;36(3):478-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19286860?tool=bestpractice.com [91]Woo SB, Hellstein JW, Kalmar JR. Narrative [corrected] review: bisphosphonates and osteonecrosis of the jaws. Ann Intern Med. 2006 May 16;144(10):753-61. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16702591?tool=bestpractice.com Uma grande revisão sistemática e metanálise de mais de 650,000 pacientes mostrou um aumento do risco de fraturas atípicas com bifosfonatos.[88]Lee S, Yin RV, Hirpara H, et al. Increased risk for atypical fractures associated with bisphosphonate use. Fam Pract. 2015 Jun;32(3):276-81. http://fampra.oxfordjournals.org/content/32/3/276.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25846215?tool=bestpractice.com Uma pesquisa adicional concluiu que os benefícios do tratamento com bifosfonato superam o risco de fratura de fêmur atípica, principalmente em pacientes tratados por 3-5 anos.[92]Black DM, Abrahamsen B, Bouxsein ML, et al. Atypical femur fractures: review of epidemiology, relationship to bisphosphonates, prevention, and clinical management. Endocr Rev. 2019 Apr 1;40(2):333-68. https://academic.oup.com/edrv/article/40/2/333/5082430 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30169557?tool=bestpractice.com Está surgindo um consenso sobre estratégias para prevenir a fratura de fêmur atípica em pacientes tratados com bifosfonatos, inclusive a interrupção temporária do medicamento após o uso por 5 anos em alguns pacientes.[92]Black DM, Abrahamsen B, Bouxsein ML, et al. Atypical femur fractures: review of epidemiology, relationship to bisphosphonates, prevention, and clinical management. Endocr Rev. 2019 Apr 1;40(2):333-68. https://academic.oup.com/edrv/article/40/2/333/5082430 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30169557?tool=bestpractice.com
Medicamentos por via oral devem ser tomados pela manhã com o estômago vazio com pelo menos 240 mL (8 oz) de água e no mínimo 30 minutos antes das refeições, uma vez que alimentos diminuem a absorção. O paciente deve permanecer na posição vertical enquanto toma o medicamento.
Opções primárias
ácido alendrônico: 10 mg por via oral uma vez ao dia; ou 70 mg por via oral uma vez por semana
ou
risedronato de sódio: 5 mg por via oral uma vez ao dia; ou 35 mg por via oral uma vez por semana; ou 75 mg por via oral em 2 dias consecutivos uma vez ao mês; ou 150 mg por via oral uma vez por mês
ou
ibandronato: 150 mg por via oral uma vez ao mês; ou 3 mg por via intravenosa a cada 3 meses
ou
ácido zoledrônico: 5 mg por via intravenosa uma vez ao ano
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com osteoporose devem ser orientados a consumir a quantidade diária recomendada de cálcio e vitamina D por meio de dieta, suplementação ou ambos.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com A ingestão adequada de cálcio é necessária para manter a saúde óssea, e a vitamina D facilita a absorção de cálcio na dieta.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
As evidências do efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no risco de fraturas são mistas. Uma revisão sistemática demonstrou que os produtos lácteos fortificados com cálcio e vitamina D aumentam significativamente a densidade mineral óssea da coluna lombar, braços e colo do fêmur e reduzem o risco de fratura do quadril para mulheres menopausadas com osteoporose.[68]Liu C , Kuang X , Li K , et al. Effects of combined calcium and vitamin D supplementation on osteoporosis in postmenopausal women: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Food Funct. 2020 Dec 1;11(12):10817-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33237064?tool=bestpractice.com Outra revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados e estudos observacionais de ingestão de cálcio tendo fraturas como desfecho mostrou que a ingestão de cálcio alimentar não está associada a risco de fraturas, e faltam evidências baseadas em ensaios clínicos de que aumentar a ingestão de cálcio proveniente de fontes alimentares previna fraturas. Além disso, a evidência de que os suplementos de cálcio previnem fraturas era fraca e inconsistente.[69]Bolland MJ, Leung W, Tai V, et al. Calcium intake and risk of fracture: systematic review. BMJ. 2015 Sep 29;351:h4580. http://www.bmj.com/content/351/bmj.h4580.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26420387?tool=bestpractice.com Em cartas subsequentes aos editores, argumenta-se que os resultados desses ensaios clínicos não podem ser aplicados em uma população especificamente direcionada, frágil e idosa que pode beneficiar de suplementação de cálcio.
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos entre 51-70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
denosumabe
Denosumabe está aprovado para o tratamento de mulheres menopausadas com osteoporose que apresentam alto risco de fratura e para a profilaxia da osteoporose em mulheres com alto risco de fratura após receberem terapia adjuvante com inibidor da aromatase para câncer de mama.
O denosumabe deve ser utilizado com precaução em pacientes com hipocalcemia preexistente ou com alto risco de hipocalcemia (deficientes em vitamina D) e em pacientes com doença renal grave, incluindo a doença renal em estágio terminal.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA está investigando o risco de hipocalcemia grave nos pacientes em diálise que recebem denosumabe (Prolia® 60 mg/mL).[102]US Food and Drug Administration. FDA investigating risk of severe hypocalcemia in patients on dialysis receiving osteoporosis medicine Prolia (denosumab). Nov 2022 [internet publication]. https://www.fda.gov/drugs/drug-safety-and-availability/fda-investigating-risk-severe-hypocalcemia-patients-dialysis-receiving-osteoporosis-medicine-prolia
Resultados provisórios de dois estudos de segurança do denosumabe sugerem um aumento no risco de hipocalcemia em pacientes com doença renal avançada, com desfechos graves (hospitalização e morte) nos pacientes em diálise. Enquanto a investigação continua, os profissionais da saúde devem: considerar o risco de hipocalcemia com o denosumabe nos pacientes em diálise; fornecer a suplementação adequada de cálcio e vitamina D; realizar o monitoramento frequente do cálcio no sangue; e relatar efeitos adversos.
The Endocrine Society recomenda denosumabe como tratamento inicial alternativo em mulheres menopausadas com osteoporose que apresentam alto risco de fraturas osteoporóticas.[78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com Os efeitos do denosumabe na remodelação óssea, refletidos nos marcadores de renovação óssea, revertem após 6 meses se o medicamento não for tomado como recomendado; portanto, uma paragem temporária do medicamento ou interrupção do tratamento não é recomendada com este agente.[78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com
O American College of Obstetrics and Gynecology recomenda denosumabe como terapia inicial para pacientes menopausadas com aumento do risco de fratura que preferem a administração subcutânea a cada 6 meses.[51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com
O American College of Physicians recomenda denosumabe como tratamento de segunda linha para reduzir o risco de fratura em mulheres menopausadas com osteoporose primária que apresentam contraindicações ou efeitos adversos com bifosfonatos.[83]Qaseem A, Hicks LA, Etxeandia-Ikobaltzeta I, et al. Pharmacologic treatment of primary osteoporosis or low bone mass to prevent fractures in adults: a living clinical guideline from the American College of Physicians. Ann Intern Med. 2023 Feb;176(2):224-38. https://www.acpjournals.org/doi/full/10.7326/M22-1034 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36592456?tool=bestpractice.com
O risco de fratura deve ser reavaliado após 5 a 10 anos de tratamento e as mulheres com alto risco de fratura devem continuar o tratamento com denosumabe ou ser tratadas com outro tratamento osteoporótico.[78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com
O ensaio clínico FREEDOM demonstrou que denosumabe administrado por 36 meses está associado a redução no risco de fraturas vertebrais, não vertebrais e do quadril em mulheres com osteoporose que apresentaram um T-score de densidade mineral óssea (DMO) de -2.5 mas não inferior a -4.0 na coluna lombar ou em todo o quadril, em comparação com o placebo.[103]Cummings SR, San Martin J, McClung MR, et al; FREEDOM Trial. Denosumab for prevention of fractures in postmenopausal women with osteoporosis. N Engl J Med. 2009 Aug 20;361(8):756-65. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa0809493#t=article http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19671655?tool=bestpractice.com
Estudos de extensão do ensaio clínico FREEDOM relataram que o tratamento com denosumabe para osteoporose pós-menopausa por até 8 anos foi associado com a redução persistente da renovação óssea, o aumento contínuo da DMO, baixa incidência de fraturas e alto perfil de risco-benefício; o tratamento com denosumabe por até 10 anos foi associado com baixos índices de eventos adversos, baixa incidência de fratura em comparação com o observado durante o ensaio clínico original e aumento contínuo da DMO sem platô; a descontinuação de denosumabe é seguida pela elevação rápida dos marcadores de renovação, redução da densidade óssea e aumento do risco de fratura vertebral, o que sugere que os pacientes que descontinuam denosumabe devem fazer uma rápida transição para um tratamento antirreabsorção alternativo.[104]Papapoulos S, Lippuner K, Roux C, et al. The effect of 8 or 5 years of denosumab treatment in postmenopausal women with osteoporosis: results from the FREEDOM Extension study. Osteoporos Int. 2015 Dec;26(12):2773-83. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4656716 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26202488?tool=bestpractice.com [105]Bone HG, Wagman RB, Brandi ML, et al. 10 years of denosumab treatment in postmenopausal women with osteoporosis: results from the phase 3 randomised FREEDOM trial and open-label extension. Lancet Diabetes Endocrinol. 2017 Jul;5(7):513-23. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28546097?tool=bestpractice.com [106]Cummings SR, Ferrari S, Eastell R, et al. Vertebral fractures after discontinuation of denosumab: a post hoc analysis of the randomized placebo-controlled FREEDOM trial and its extension. J Bone Miner Res. 2018 Feb;33(2):190-8. https://asbmr.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/jbmr.3337 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29105841?tool=bestpractice.com
Há evidências que sugerem que o ácido zoledrônico administrado após denosumabe é mais eficaz 7-8 meses após a descontinuação de denosumabe, e que teriparatida administrada antes ou em conjunto com denosumabe aumenta a DMO.[107]Horne AM, Mihov B, Reid IR. Bone loss after romosozumab/denosumab: effects of bisphosphonates. Calcif Tissue Int. 2018 Jul;103(1):55-61. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29445836?tool=bestpractice.com [108]Leder BZ, Tsai JN, Uihlein AV, et al. Denosumab and teriparatide transitions in postmenopausal osteoporosis (the DATA-Switch study): extension of a randomised controlled trial. Lancet. 2015 Sep 19;386(9999):1147-55. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4620731 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26144908?tool=bestpractice.com [109]Zhang C, Song C. Combination therapy of PTH and antiresorptive drugs on osteoporosis: a review of treatment alternatives. Front Pharmacol. 2020 Jan 27;11:607017. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7874063 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33584284?tool=bestpractice.com No entanto, são necessárias pesquisas adicionais.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Foi relatado que denosumabe é significativamente mais eficaz para aumentar a DMO em mulheres menopausadas tratadas previamente com bifosfonatos, e demonstrou melhora significativa da DMO na coluna lombar, quadril total e colo do fêmur em 12 e 24 meses em pacientes com baixa DMO ou osteoporose, em comparação com os bifosfonatos.[110]Zhu Y, Huang Z, Wang Y, et al. The efficacy and safety of denosumab in postmenopausal women with osteoporosis previously treated with bisphosphonates: a review. J Orthop Translat. 2020 May;22:7-13. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7231967 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32440494?tool=bestpractice.com [111]Lyu H, Jundi B, Xu C, et al. Comparison of denosumab and bisphosphonates in patients with osteoporosis: a meta-analysis of randomized controlled trials. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1753-65. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6447951 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30535289?tool=bestpractice.com Em pacientes com 50 anos ou mais com osteoporose, denosumabe comprovou ser tão eficaz quanto o ácido zoledrônico para reduzir o risco de fraturas induzidas por medicamentos.[112]Li W, Ning Z, Yang Z, et al. Safety of denosumab versus zoledronic acid in the older adults with osteoporosis: a meta-analysis of cohort studies. Arch Osteoporos. 2022 Jun 17;17(1):84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35715524?tool=bestpractice.com
Foi relatado aumento do risco de infecção grave em pacientes tratados com denosumabe, em comparação com placebo.[113]Diker-Cohen T, Rosenberg D, Avni T, et al. Risk for infections during treatment with denosumab for osteoporosis: a systematic review and meta-analysis. J Clin Endocrinol Metab. 2020 May 1;105(5):dgz322. https://academic.oup.com/jcem/article/105/5/1641/5695688 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31899506?tool=bestpractice.com [114]Catton B, Surangiwala S, Towheed T. Is denosumab associated with an increased risk for infection in patients with low bone mineral density? A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Int J Rheum Dis. 2021 Jul;24(7):869-79. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33793076?tool=bestpractice.com No entanto, o risco geral de infecção é comparável com outros tratamentos para osteoporose, inclusive bifosfonatos.[113]Diker-Cohen T, Rosenberg D, Avni T, et al. Risk for infections during treatment with denosumab for osteoporosis: a systematic review and meta-analysis. J Clin Endocrinol Metab. 2020 May 1;105(5):dgz322. https://academic.oup.com/jcem/article/105/5/1641/5695688 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31899506?tool=bestpractice.com [114]Catton B, Surangiwala S, Towheed T. Is denosumab associated with an increased risk for infection in patients with low bone mineral density? A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Int J Rheum Dis. 2021 Jul;24(7):869-79. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33793076?tool=bestpractice.com Denosumabe foi associado com osteonecrose da mandíbula, deficit de cicatrização de fraturas e fraturas atípicas de fêmur.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [83]Qaseem A, Hicks LA, Etxeandia-Ikobaltzeta I, et al. Pharmacologic treatment of primary osteoporosis or low bone mass to prevent fractures in adults: a living clinical guideline from the American College of Physicians. Ann Intern Med. 2023 Feb;176(2):224-38. https://www.acpjournals.org/doi/full/10.7326/M22-1034 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36592456?tool=bestpractice.com
Denosumabe não está associado ao aumento do risco de desfechos cardiovasculares, em comparação com placebo ou comparadores ativos.[112]Li W, Ning Z, Yang Z, et al. Safety of denosumab versus zoledronic acid in the older adults with osteoporosis: a meta-analysis of cohort studies. Arch Osteoporos. 2022 Jun 17;17(1):84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35715524?tool=bestpractice.com [115]Lv F, Cai X, Yang W, et al. Denosumab or romosozumab therapy and risk of cardiovascular events in patients with primary osteoporosis: systematic review and meta-analysis. Bone. 2020 Jan;130:115121. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31678488?tool=bestpractice.com
Opções primárias
denosumabe: 60 mg por via subcutânea a cada 6 meses
terapia sequencial
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Em mulheres menopausadas com osteoporose em uso de denosumabe, a administração não deve ser protelada ou interrompida sem terapia antirreabsorção subsequente (por exemplo, bifosfonato, terapia hormonal ou modulador seletivo de receptor estrogênico [MSRE]) ou outra terapia administrada para evitar um efeito rebote na renovação óssea e diminuir o risco de perda rápida de densidade mineral óssea e um aumento do risco de fratura.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com osteoporose devem ser orientados a consumir a quantidade diária recomendada de cálcio e vitamina D por meio de dieta, suplementação ou ambos.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com A ingestão adequada de cálcio é necessária para manter a saúde óssea, e a vitamina D facilita a absorção de cálcio na dieta.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
As evidências do efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no risco de fraturas são mistas. Uma revisão sistemática demonstrou que os produtos lácteos fortificados com cálcio e vitamina D aumentam significativamente a densidade mineral óssea da coluna lombar, braços e colo do fêmur e reduzem o risco de fratura do quadril para mulheres menopausadas com osteoporose.[68]Liu C , Kuang X , Li K , et al. Effects of combined calcium and vitamin D supplementation on osteoporosis in postmenopausal women: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Food Funct. 2020 Dec 1;11(12):10817-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33237064?tool=bestpractice.com Outra revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados e estudos observacionais de ingestão de cálcio tendo fraturas como desfecho mostrou que a ingestão de cálcio alimentar não está associada a risco de fraturas, e faltam evidências baseadas em ensaios clínicos de que aumentar a ingestão de cálcio proveniente de fontes alimentares previna fraturas. Além disso, a evidência de que os suplementos de cálcio previnem fraturas era fraca e inconsistente.[69]Bolland MJ, Leung W, Tai V, et al. Calcium intake and risk of fracture: systematic review. BMJ. 2015 Sep 29;351:h4580. http://www.bmj.com/content/351/bmj.h4580.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26420387?tool=bestpractice.com Em cartas subsequentes aos editores, argumenta-se que os resultados desses ensaios clínicos não podem ser aplicados em uma população especificamente direcionada, frágil e idosa que pode beneficiar de suplementação de cálcio.
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos entre 51-70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
agonista do receptor de paratormônio
Teriparatida e abaloparatida estão aprovados para tratar a osteoporose em mulheres menopausadas. A teriparatida é uma forma recombinante do paratormônio, enquanto a abaloparatida é um análogo do peptídeo relacionado ao paratormônio humano.
O American College of Obstetrics and Gynecology recomenda teriparatida e abaloparatida para o tratamento da osteoporose em mulheres menopausadas por até 2 anos, em pacientes com risco muito alto de fratura o que continuam a sofrer fraturas ou têm perda óssea significativa durante a terapia atirreabsorção.[51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com
A The Endocrine Society e a Bone Health and Osteoporosis Foundation (BHOF) recomendam seu uso em mulheres menopausadas com risco muito alto de fratura, como aquelas com fraturas graves ou múltiplas, por até 2 anos para a redução de fraturas vertebrais e não vertebrais.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com O tratamento teriparatida por mais de 2 anos pode ser considerado se o paciente continuar ou voltar a apresentar alto risco de fratura.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
A BHOF sugere que teriparatida e abaloparatida devem ser evitadas em pacientes com aumento do risco de osteossarcoma (doença de Paget dos ossos, antes de radioterapia que envolve o esqueleto, história de metástase óssea ou neoplasia maligna, fosfatase alcalina inexplicavelmente elevada e doenças hereditárias que predispõem ao osteossarcoma).[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
As diretrizes do American College of Physicians (ACP) recomendam teriparatida apenas para reduzir o risco de fratura em mulheres com osteoporose primária com risco muito alto de fratura.[83]Qaseem A, Hicks LA, Etxeandia-Ikobaltzeta I, et al. Pharmacologic treatment of primary osteoporosis or low bone mass to prevent fractures in adults: a living clinical guideline from the American College of Physicians. Ann Intern Med. 2023 Feb;176(2):224-38. https://www.acpjournals.org/doi/full/10.7326/M22-1034 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36592456?tool=bestpractice.com O ACP sugere que as mulheres menopausadas com fraturas vertebrais prevalentes se beneficiam mais do tratamento com teriparatida do que aquelas sem fraturas prevalentes.[83]Qaseem A, Hicks LA, Etxeandia-Ikobaltzeta I, et al. Pharmacologic treatment of primary osteoporosis or low bone mass to prevent fractures in adults: a living clinical guideline from the American College of Physicians. Ann Intern Med. 2023 Feb;176(2):224-38. https://www.acpjournals.org/doi/full/10.7326/M22-1034 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36592456?tool=bestpractice.com
Ensaios clínicos demonstraram que a teriparatida aumenta a densidade mineral óssea (DMO), em comparação com placebo.[116]Neer RM, Arnaud CD, Zanchetta JR, et al. Effect of parathyroid hormone (1-34) on fractures and bone mineral density in postmenopausal women with osteoporosis. N Engl J Med. 2001 May 10;344(19):1434-41. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM200105103441904 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11346808?tool=bestpractice.com As evidências de eficácia da teriparatida em comparação com outros tratamentos para osteoporose variam. Uma revisão sistemática demonstrou que a teriparatida melhora a DMO da coluna lombar, colo do fêmur e quadril total e reduz a incidência de fratura clínica, novas fraturas vertebrais e fraturas não vertebrais, em comparação com risedronato.[117]Yang C, Le G, Lu C, et al. Effects of teriparatide compared with risedronate in the treatment of osteoporosis: a meta-analysis of randomized controlled trials. Medicine (Baltimore). 2020 Feb;99(7):e19042. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7035098 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32049802?tool=bestpractice.com Por outro lado, outra revisão sistemática sugere que a teriparatida é menos eficaz, em comparação com outros medicamentos como bifosfonatos, denosumabe, romosozumabe ou ranelato de estrôncio para reduzir o risco de fraturas em pacientes com osteoporose.[118]Shen J, Ke Z, Dong S, et al. Pharmacological therapies for osteoporosis: a Bayesian network meta-analysis. Med Sci Monit. 2022 Apr 17;28:e935491. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9022483 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35430576?tool=bestpractice.com
Ficou comprovado que a teriparatida é menos eficaz que romosozumabe para melhorar a DMO da coluna lombar, quadril total e colo do fêmur para pacientes com osteoporose pós-menopausa em 6 e 12 meses.[119]Tian A, Jia H, Zhu S, et al. Romosozumab versus teriparatide for the treatment of postmenopausal osteoporosis: a systematic review and meta-analysis through a grade analysis of evidence. Orthop Surg. 2021 Oct;13(7):1941-50. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8528978 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34643048?tool=bestpractice.com [120]Poutoglidou F, Samoladas E, Raikos N, et al. Efficacy and safety of anti-sclerostin antibodies in the treatment of osteoporosis: a meta-analysis and systematic review. J Clin Densitom. 2022 Jul-Sep;25(3):401-15. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34920938?tool=bestpractice.com
O ensaio clínico controlado, duplo cego, de fase 3 ACTIVE e ensaios de extensão subsequentes demonstraram que abaloparatida reduziu o risco de novas fraturas vertebrais e não vertebrais em 18 meses, em comparação com placebo, e que o uso sequencial de ácido alendrônico por 6 ou 24 meses após o tratamento com abaloparatida reduziu o risco de fraturas vertebrais, não vertebrais, clínicas e osteoporóticas maiores e aumentou a DMO, em comparação com placebo em mulheres menopausadas.[121]Miller PD, Hattersley G, Riis BJ, et al. Effect of abaloparatide vs placebo on new vertebral fractures in postmenopausal women with osteoporosis: a randomized clinical trial. JAMA. 2016 Aug 16;316(7):722-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27533157?tool=bestpractice.com [122]Cosman F, Miller PD, Williams GC, et al. Eighteen months of treatment with subcutaneous abaloparatide followed by 6 months of treatment with alendronate in postmenopausal women with osteoporosis: results of the ACTIVExtend trial. Mayo Clin Proc. 2017 Feb;92(2):200-10. https://www.mayoclinicproceedings.org/article/S0025-6196(16)30630-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28160873?tool=bestpractice.com [123]Bone HG, Cosman F, Miller PD, et al. ACTIVExtend: 24 months of alendronate after 18 months of abaloparatide or placebo for postmenopausal osteoporosis. J Clin Endocrinol Metab. 2018 Aug 1;103(8):2949-57. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6097601 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29800372?tool=bestpractice.com [124]Miller PD, Bilezikian JP, Fitzpatrick LA, et al. Abaloparatide: an anabolic treatment to reduce fracture risk in postmenopausal women with osteoporosis. Curr Med Res Opin. 2020 Nov;36(11):1861-72. https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/03007995.2020.1824897 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32969719?tool=bestpractice.com
Os resultados de uma metanálise em rede indicam que abaloparatida reduz o risco de fratura vertebral, fratura não vertebral e fratura de punho, em comparação com outros tratamentos para osteoporose como teriparatida, romosozumabe, ibandronato e ranelato de estrôncio em pacientes com osteoporose, inclusive em mulheres menopausadas.[118]Shen J, Ke Z, Dong S, et al. Pharmacological therapies for osteoporosis: a Bayesian network meta-analysis. Med Sci Monit. 2022 Apr 17;28:e935491. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9022483 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35430576?tool=bestpractice.com [125]Reginster J-Y, Bianic F, Campbell R, et al. Abaloparatide for risk reduction of nonvertebral and vertebral fractures in postmenopausal women with osteoporosis: a network meta-analysis. Osteoporos Int. 2019 Jul;30(7):1465-73. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6614166 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30953114?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos do teriparatida incluem cãibras nos membros inferiores, náuseas e tontura e, para o abaloparatida, incluem náuseas, hipotensão postural, tontura, cefaleia e palpitações.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com
Opções primárias
teriparatida: 20 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia
ou
Abaloparatida: 80 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia
terapia sequencial
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Quando o tratamento com teriparatida ou abaloparatida é interrompido, a perda óssea pode ser rápida e agentes alternativos devem ser considerados para manter a densidade mineral óssea (DMO).[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com A Bone Health and Osteoporosis Foundation e a Endocrine Society recomendam que o tratamento com teriparatida ou abaloparatida seja seguido com um agente antirreabsorção, geralmente um bifosfonato, para manter ou aumentar ainda mais a DMO.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com osteoporose devem ser orientados a consumir a quantidade diária recomendada de cálcio e vitamina D por meio de dieta, suplementação ou ambos.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com A ingestão adequada de cálcio é necessária para manter a saúde óssea, e a vitamina D facilita a absorção de cálcio na dieta.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
As evidências do efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no risco de fraturas são mistas. Uma revisão sistemática demonstrou que os produtos lácteos fortificados com cálcio e vitamina D aumentam significativamente a densidade mineral óssea da coluna lombar, braços e colo do fêmur e reduzem o risco de fratura do quadril para mulheres menopausadas com osteoporose.[68]Liu C , Kuang X , Li K , et al. Effects of combined calcium and vitamin D supplementation on osteoporosis in postmenopausal women: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Food Funct. 2020 Dec 1;11(12):10817-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33237064?tool=bestpractice.com Outra revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados e estudos observacionais de ingestão de cálcio tendo fraturas como desfecho mostrou que a ingestão de cálcio alimentar não está associada a risco de fraturas, e faltam evidências baseadas em ensaios clínicos de que aumentar a ingestão de cálcio proveniente de fontes alimentares previna fraturas. Além disso, a evidência de que os suplementos de cálcio previnem fraturas era fraca e inconsistente.[69]Bolland MJ, Leung W, Tai V, et al. Calcium intake and risk of fracture: systematic review. BMJ. 2015 Sep 29;351:h4580. http://www.bmj.com/content/351/bmj.h4580.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26420387?tool=bestpractice.com Em cartas subsequentes aos editores, argumenta-se que os resultados desses ensaios clínicos não podem ser aplicados em uma população especificamente direcionada, frágil e idosa que pode beneficiar de suplementação de cálcio.
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos entre 51-70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
modulador seletivo de receptor estrogênico (MSRE)
Raloxifeno e bazedoxifeno estão licenciados na Europa para o tratamento da osteoporose, mas o bazedoxifeno só está disponível como formulação de combinação com estrogênios conjugados nos EUA.
O raloxifeno é aprovado para o tratamento e a prevenção da osteoporose em mulheres menopausadas. Ele reduz o risco de fraturas vertebrais em mulheres menopausadas com osteoporose.[127]Ettinger B, Black DM, Mitlak BH, et al. Reduction of vertebral fracture risk in postmenopausal women with osteoporosis treated with raloxifene: results from a 3-year randomized clinical trial. Multiple Outcomes of Raloxifene Evaluation (MORE) Investigators. JAMA. 1999 Aug 18;282(7):637-45. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/191242 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10517716?tool=bestpractice.com Não há nenhuma evidência para a redução de fraturas não vertebrais. No entanto, seu uso está associado ao aumento do risco de trombose venosa e AVC.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com A possibilidade de efeitos adversos é ponderada contra os benefícios potenciais de redução do risco de fratura vertebral e do câncer da mama positivo para o receptor estrogênico.
O American College of Obstetrics and Gynecology sugere raloxifeno para pacientes menopausadas com aumento do risco de fratura vertebral e câncer de mama, que apresentam baixo risco de tromboembolismo venoso e não têm sintomas vasomotores significativos.[51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com
O American College of Physicians não recomenda raloxifeno para o tratamento da osteoporose em mulheres.[48]Qaseem A, Forciea MA, McLean RM, et al. Treatment of low bone density or osteoporosis to prevent fractures in men and women: a clinical practice guideline update from the American College of Physicians. Ann Intern Med. 2017 Jun 6;166(11):818-39. http://annals.org/aim/fullarticle/2625385/treatment-low-bone-density-osteoporosis-prevent-fractures-men-women-clinical http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28492856?tool=bestpractice.com
A Endocrine Society recomenda raloxifeno ou bazedoxifeno (não disponível como formulação de ingrediente único nos EUA) para reduzir o risco de fratura vertebral em mulheres menopausadas sem sintomas vasomotores, com osteoporose e alto risco de fratura e baixo risco de trombose venosa profunda, para quem bifosfonato ou denosumabe não são adequados, ou que apresentem alto risco de câncer de mama.[78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com
A Endocrine Society também recomenda terapia de primeira linha com MSRE para mulheres com mais de 60 anos de idade.[78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com
Uma revisão sistemática demonstrou que raloxifeno é eficaz para melhorar a densidade mineral óssea da coluna lombar em mulheres menopausadas com doença renal em estágio terminal, em comparação com placebo, com uma duração média do tratamento de 12 meses.[128]Ma HY, Chen S, Lu LL, et al. Raloxifene in the treatment of osteoporosis in postmenopausal women with end-stage renal disease: a systematic review and meta-analysis. Horm Metab Res. 2021 Nov;53(11):730-7. https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/a-1655-4362 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34740274?tool=bestpractice.com Nenhum efeito adverso foi relatado no grupo de pacientes que receberam raloxifeno, mas são necessários ensaios clínicos randomizados e controlados adicionais de grande porte para avaliar a segurança em longo prazo de raloxifeno nesses pacientes.[128]Ma HY, Chen S, Lu LL, et al. Raloxifene in the treatment of osteoporosis in postmenopausal women with end-stage renal disease: a systematic review and meta-analysis. Horm Metab Res. 2021 Nov;53(11):730-7. https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/a-1655-4362 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34740274?tool=bestpractice.com
Opções primárias
raloxifeno: 60 mg por via oral uma vez ao dia
ou
bazedoxifeno: 20 mg por via oral uma vez ao dia
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com osteoporose devem ser orientados a consumir a quantidade diária recomendada de cálcio e vitamina D por meio de dieta, suplementação ou ambos.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com A ingestão adequada de cálcio é necessária para manter a saúde óssea, e a vitamina D facilita a absorção de cálcio na dieta.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
As evidências do efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no risco de fraturas são mistas. Uma revisão sistemática demonstrou que os produtos lácteos fortificados com cálcio e vitamina D aumentam significativamente a densidade mineral óssea da coluna lombar, braços e colo do fêmur e reduzem o risco de fratura do quadril para mulheres menopausadas com osteoporose.[68]Liu C , Kuang X , Li K , et al. Effects of combined calcium and vitamin D supplementation on osteoporosis in postmenopausal women: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Food Funct. 2020 Dec 1;11(12):10817-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33237064?tool=bestpractice.com Outra revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados e estudos observacionais de ingestão de cálcio tendo fraturas como desfecho mostrou que a ingestão de cálcio alimentar não está associada a risco de fraturas, e faltam evidências baseadas em ensaios clínicos de que aumentar a ingestão de cálcio proveniente de fontes alimentares previna fraturas. Além disso, a evidência de que os suplementos de cálcio previnem fraturas era fraca e inconsistente.[69]Bolland MJ, Leung W, Tai V, et al. Calcium intake and risk of fracture: systematic review. BMJ. 2015 Sep 29;351:h4580. http://www.bmj.com/content/351/bmj.h4580.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26420387?tool=bestpractice.com Em cartas subsequentes aos editores, argumenta-se que os resultados desses ensaios clínicos não podem ser aplicados em uma população especificamente direcionada, frágil e idosa que pode beneficiar de suplementação de cálcio.
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos entre 51-70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
terapia de reposição hormonal (TRH)
A queda de estrogênio na menopausa está fortemente associada à diminuição da densidade mineral óssea.[2]NIH Consensus Development Panel on Osteoporosis Prevention, Diagnosis, and Therapy. Osteoporosis prevention, diagnosis, and therapy. JAMA. 2001 Feb 14;285(6):785-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11176917?tool=bestpractice.com [3]WHO Scientific Group on the Prevention and Management of Osteoporosis. Prevention and management of osteoporosis: report of a WHO scientific group. (WHO technical report series: 921.) Geneva, Switzerland: WHO; 2000. https://apps.who.int/iris/handle/10665/42841 Existem várias formas de TRH. O estrogênio, isoladamente ou em combinação com progesterona, é considerado apenas para mulheres com alto risco de fraturas osteoporóticas para quem a terapia não hormonal é inadequada.
A Endocrine Society recomenda estrogênio como tratamento de primeira linha para prevenir todos os tipos de fraturas em mulheres com menos de 60 anos de idade (<10 anos após a menopausa) com histerectomia, alto risco de fratura osteoporótica e baixo risco de trombose venosa profunda, para quem bifosfonato ou denosumabe não é adequado, que apresentam sintomas vasomotores, que não apresentam contraindicações, infarto do miocárdio, AVC ou câncer de mama prévios e que estejam dispostas a fazer terapia hormonal para menopausa.[78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com
As mulheres que têm útero devem usar estrogênio somente em combinação com progesterona porque o uso isolado de estrogênio aumenta a incidência de câncer de endométrio.[134]Sjögren LL, Mørch LS, Løkkegaard E. Hormone replacement therapy and the risk of endometrial cancer: a systematic review. Maturitas. 2016 Sep;91:25-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27451318?tool=bestpractice.com
A TRH reduz a incidência de fraturas. No entanto, há um aumento no risco de doenças coronarianas, câncer de mama, trombose venosa e acidente vascular cerebral (AVC).[133]Anderson GL, Limacher M, Assaf AR, et al. Effects of conjugated equine estrogen in postmenopausal women with hysterectomy: the Women's Health Initiative randomized controlled trial. JAMA. 2004 Apr 14;291(14):1701-12. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15082697?tool=bestpractice.com
A Endocrine Society recomenda estrogênio associado a progestina ou tibolona (não disponível nos EUA) como tratamento de primeira linha para prevenir fraturas vertebrais e não vertebrais em mulheres com útero, com menos de 60 anos de idade (ou <10 anos após a menopausa), com alto risco de fratura osteoporótica e baixo risco de trombose venosa profunda, para quem bifosfonato ou denosumabe não é adequado, que apresentam sintomas vasomotores, que não apresentam contraindicações, infarto do miocárdio, AVC ou câncer de mama prévios e que estejam dispostas a fazer terapia para menopausa com tibolona.[78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com
A Endocrine Society recomenda estrogênio associado a progestina ou tibolona como tratamento de segunda linha para prevenir fraturas vertebrais e não vertebrais em mulheres com mais de 60 anos para quem bifosfonatos, denosumabe e teriparatida/abaloparatida não são adequados.[78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com
O American College of Physicians não recomenda o uso de estrogênio isolado na menopausa, ou associado à terapia com progestina, para o tratamento de osteoporose em mulheres.[48]Qaseem A, Forciea MA, McLean RM, et al. Treatment of low bone density or osteoporosis to prevent fractures in men and women: a clinical practice guideline update from the American College of Physicians. Ann Intern Med. 2017 Jun 6;166(11):818-39. http://annals.org/aim/fullarticle/2625385/treatment-low-bone-density-osteoporosis-prevent-fractures-men-women-clinical http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28492856?tool=bestpractice.com
Os esquemas de TRH e as formulações variam; consulte as diretrizes locais para obter orientações sobre como selecionar o esquema adequado.
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com osteoporose devem ser orientados a consumir a quantidade diária recomendada de cálcio e vitamina D por meio de dieta, suplementação ou ambos.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com A ingestão adequada de cálcio é necessária para manter a saúde óssea, e a vitamina D facilita a absorção de cálcio na dieta.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
As evidências do efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no risco de fraturas são mistas. Uma revisão sistemática demonstrou que os produtos lácteos fortificados com cálcio e vitamina D aumentam significativamente a densidade mineral óssea da coluna lombar, braços e colo do fêmur e reduzem o risco de fratura do quadril para mulheres menopausadas com osteoporose.[68]Liu C , Kuang X , Li K , et al. Effects of combined calcium and vitamin D supplementation on osteoporosis in postmenopausal women: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Food Funct. 2020 Dec 1;11(12):10817-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33237064?tool=bestpractice.com Outra revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados e estudos observacionais de ingestão de cálcio tendo fraturas como desfecho mostrou que a ingestão de cálcio alimentar não está associada a risco de fraturas, e faltam evidências baseadas em ensaios clínicos de que aumentar a ingestão de cálcio proveniente de fontes alimentares previna fraturas. Além disso, a evidência de que os suplementos de cálcio previnem fraturas era fraca e inconsistente.[69]Bolland MJ, Leung W, Tai V, et al. Calcium intake and risk of fracture: systematic review. BMJ. 2015 Sep 29;351:h4580. http://www.bmj.com/content/351/bmj.h4580.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26420387?tool=bestpractice.com Em cartas subsequentes aos editores, argumenta-se que os resultados desses ensaios clínicos não podem ser aplicados em uma população especificamente direcionada, frágil e idosa que pode beneficiar de suplementação de cálcio.
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos entre 51-70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
calcitonina intranasal
A calcitonina é um peptídeo que ocorre naturalmente, produzido pela tireoide, que age por meio de receptores específicos para inibir fortemente a taxa na qual os osteoclastos absorvem o osso. Quando administrada em pacientes com osteoporose, a calcitonina produz um aumento modesto na massa óssea.[135]Muñoz-Torres M, Alonso G, Raya MP. Calcitonin therapy in osteoporosis. Treat Endocrinol. 2004;3(2):117-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15743107?tool=bestpractice.com Pode aliviar a dor da fratura vertebral aguda e reduzir a incidência de fratura vertebral recorrente, mas não é tão eficaz quanto os bifosfonatos orais.[136]Chesnut CH 3rd, Silverman S, Andriano K, et al; PROOF Study Group. A randomized trial of nasal spray salmon calcitonin in postmenopausal women with established osteoporosis: the Prevent Recurrence of Osteoporotic Fractures study. Am J Med. 2000 Sep;109(4):267-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10996576?tool=bestpractice.com
A Endocrine Society sugere que a calcitonina intranasal seja prescrita apenas para mulheres menopausadas com alto risco de fratura com osteoporose, que sejam intolerantes a raloxifeno, bifosfonato, estrogênio, denosumabe, tibolona, teriparatida/abaloparatida ou para quem essas terapias não sejam consideradas adequadas.[78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com
A European Medicines Agency recomenda que a calcitonina não deve ser utilizada para o tratamento da osteoporose dada a sua constatação de que uma maior proporção de pacientes tratados com calcitonina por longos períodos de tempo desenvolvem vários tipos de câncer em comparação com aqueles que tomaram placebo.[137]European Medicines Agency. European Medicines Agency recommends limiting long-term use of calcitonin medicines. Jul 2012 [internet publication]. https://www.ema.europa.eu/documents/press-release/european-medicines-agency-recommends-limiting-long-term-use-calcitonin-medicines_en.pdf Como o medicamento tem um benefício limitado no tratamento da osteoporose, a agência determinou que os benefícios no tratamento desta condição não ultrapassam o risco maior de câncer. No entanto, a relação benefício-risco permanece positiva para outras indicações (por exemplo, hipercalcemia de câncer, doença de Paget, prevenção da perda de massa óssea em decorrência da imobilização súbita, como em pacientes com fraturas osteoporóticas recentes). Portanto, recomenda-se que o medicamento seja administrado na menor dose efetiva possível pelo menor tempo possível.[137]European Medicines Agency. European Medicines Agency recommends limiting long-term use of calcitonin medicines. Jul 2012 [internet publication]. https://www.ema.europa.eu/documents/press-release/european-medicines-agency-recommends-limiting-long-term-use-calcitonin-medicines_en.pdf
A Food and Drug Administration dos EUA declarou que o tratamento com calcitonina deve ser usado em pacientes com osteoporose para os quais tratamentos alternativos não são viáveis. Também declarou que a segurança quanto ao uso do medicamento deve ser reavaliada periodicamente.[138]US Food and Drug Administration. Questions and answers: changes to the indicated population for Miacalcin (calcitonin-salmon). Sep 2015 [internet publication]. http://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/PostmarketDrugSafetyInformationforPatientsandProviders/ucm388641.htm
Opções primárias
calcitonina de salmão: 200 unidades em uma narina uma vez ao dia
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com osteoporose devem ser orientados a consumir a quantidade diária recomendada de cálcio e vitamina D por meio de dieta, suplementação ou ambos.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com A ingestão adequada de cálcio é necessária para manter a saúde óssea, e a vitamina D facilita a absorção de cálcio na dieta.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
As evidências do efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no risco de fraturas são mistas. Uma revisão sistemática demonstrou que os produtos lácteos fortificados com cálcio e vitamina D aumentam significativamente a densidade mineral óssea da coluna lombar, braços e colo do fêmur e reduzem o risco de fratura do quadril para mulheres menopausadas com osteoporose.[68]Liu C , Kuang X , Li K , et al. Effects of combined calcium and vitamin D supplementation on osteoporosis in postmenopausal women: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Food Funct. 2020 Dec 1;11(12):10817-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33237064?tool=bestpractice.com Outra revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados e estudos observacionais de ingestão de cálcio tendo fraturas como desfecho mostrou que a ingestão de cálcio alimentar não está associada a risco de fraturas, e faltam evidências baseadas em ensaios clínicos de que aumentar a ingestão de cálcio proveniente de fontes alimentares previna fraturas. Além disso, a evidência de que os suplementos de cálcio previnem fraturas era fraca e inconsistente.[69]Bolland MJ, Leung W, Tai V, et al. Calcium intake and risk of fracture: systematic review. BMJ. 2015 Sep 29;351:h4580. http://www.bmj.com/content/351/bmj.h4580.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26420387?tool=bestpractice.com Em cartas subsequentes aos editores, argumenta-se que os resultados desses ensaios clínicos não podem ser aplicados em uma população especificamente direcionada, frágil e idosa que pode beneficiar de suplementação de cálcio.
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos entre 51-70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
estrogênios conjugados/bazedoxifeno
Estrogênios conjugados/bazedoxifeno são recomendados apenas para mulheres menopausadas que ainda têm útero.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [48]Qaseem A, Forciea MA, McLean RM, et al. Treatment of low bone density or osteoporosis to prevent fractures in men and women: a clinical practice guideline update from the American College of Physicians. Ann Intern Med. 2017 Jun 6;166(11):818-39. http://annals.org/aim/fullarticle/2625385/treatment-low-bone-density-osteoporosis-prevent-fractures-men-women-clinical http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28492856?tool=bestpractice.com
A Bone Health and Osteoporosis Foundation recomenda estrogênios conjugados/bazedoxifeno para a prevenção da osteoporose em mulheres com risco considerável de osteoporose, e somente após a consideração cautelosa de tratamentos alternativos que não contenham estrogênio.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Esse tratamento deve ser usado apenas pelo período mais curto consistente com os objetivos do tratamento e com os riscos para a mulher em questão.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos incluem espasmo muscular, náuseas, diarreia, dispepsia, dor na parte superior do abdome, dor orofaríngea, tontura e dor cervical.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Opções primárias
estrogênios, conjugados/bazedoxifeno: 0.45 mg/20 mg (1 comprimido) por via oral uma vez ao dia
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com osteoporose devem ser orientados a consumir a quantidade diária recomendada de cálcio e vitamina D por meio de dieta, suplementação ou ambos.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com A ingestão adequada de cálcio é necessária para manter a saúde óssea, e a vitamina D facilita a absorção de cálcio na dieta.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
As evidências do efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no risco de fraturas são mistas. Uma revisão sistemática demonstrou que os produtos lácteos fortificados com cálcio e vitamina D aumentam significativamente a densidade mineral óssea da coluna lombar, braços e colo do fêmur e reduzem o risco de fratura do quadril para mulheres menopausadas com osteoporose.[68]Liu C , Kuang X , Li K , et al. Effects of combined calcium and vitamin D supplementation on osteoporosis in postmenopausal women: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Food Funct. 2020 Dec 1;11(12):10817-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33237064?tool=bestpractice.com Outra revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados e estudos observacionais de ingestão de cálcio tendo fraturas como desfecho mostrou que a ingestão de cálcio alimentar não está associada a risco de fraturas, e faltam evidências baseadas em ensaios clínicos de que aumentar a ingestão de cálcio proveniente de fontes alimentares previna fraturas. Além disso, a evidência de que os suplementos de cálcio previnem fraturas era fraca e inconsistente.[69]Bolland MJ, Leung W, Tai V, et al. Calcium intake and risk of fracture: systematic review. BMJ. 2015 Sep 29;351:h4580. http://www.bmj.com/content/351/bmj.h4580.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26420387?tool=bestpractice.com Em cartas subsequentes aos editores, argumenta-se que os resultados desses ensaios clínicos não podem ser aplicados em uma população especificamente direcionada, frágil e idosa que pode beneficiar de suplementação de cálcio.
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos entre 51-70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
Romosozumabe
Romosozumabe está aprovado para o tratamento de osteoporose em mulheres menopausadas que apresentam alto risco de fraturas (definido como história de fratura osteoporótica ou múltiplos fatores de risco para fraturas) ou pacientes que não tiveram êxito ou são intolerantes a outros tratamentos disponíveis para osteoporose.
Romosozumabe é recomendado para o tratamento da osteoporose pós-menopausa por até 1 ano em pacientes sem aumento do risco de doença cardiovascular ou AVC e com risco muito alto de fratura, ou para quem outros tratamentos não foram eficazes.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com [78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com [139]Shoback D, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society guideline update. J Clin Endocrinol Metab. 2020 Mar 1;105(3):dgaa048. https://academic.oup.com/jcem/article/105/3/587/5739968 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32068863?tool=bestpractice.com
Romosozumabe demonstrou reduções significativas em novas fraturas vertebrais, novas fraturas não vertebrais e fratura do quadril, em comparação com outras terapias para osteoporose, e aumento da densidade mineral óssea (DMO) na coluna lombar, quadril total e colo do fêmur, em comparação com placebo em mulheres menopausadas e outros pacientes com osteoporose e DMO baixa.[140]Cosman F, Crittenden DB, Adachi JD, et al. Romosozumab treatment in postmenopausal women with osteoporosis. N Engl J Med. 2016 Oct 20;375(16):1532-43. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1607948 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27641143?tool=bestpractice.com [141]Saag KG, Petersen J, Brandi ML, et al. Romosozumab or alendronate for fracture prevention in women with osteoporosis. N Engl J Med. 2017 Oct 12;377(15):1417-27. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1708322 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28892457?tool=bestpractice.com [142]Liu Y, Cao Y, Zhang S, et al. Romosozumab treatment in postmenopausal women with osteoporosis: a meta-analysis of randomized controlled trials. Climacteric. 2018 Apr;21(2):189-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29424257?tool=bestpractice.com [143]Prather C, Adams E, Zentgraf W. Romosozumab: a first-in-class sclerostin inhibitor for osteoporosis. Am J Health Syst Pharm. 2020 Nov 16;77(23):1949-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32880646?tool=bestpractice.com [144]Kaveh S, Hosseinifard H, Ghadimi N, et al. Efficacy and safety of romosozumab in treatment for low bone mineral density: a systematic review and meta-analysis. Clin Rheumatol. 2020 Nov;39(11):3261-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32385757?tool=bestpractice.com
Uma revisão sistemática subsequente relatou que romosozumabe aumentou a DMO na coluna lombar e quadril total, em comparação com teriparatida em 12 meses em pacientes com osteoporose. Em mulheres menopausadas com risco elevado de fratura, 1 ano de romosozumabe seguido por 1 ano de ácido alendrônico reduziu o risco de fratura vertebral, não vertebral, clínica e do quadril, em comparação com o ácido alendrônico isolado em 24 meses. Eventos cardiovasculares e cerebrovasculares foram maiores no grupo de romosozumabe, em comparação com ácido alendrônico.[145]Nealy KL, Harris KB. Romosozumab: a novel injectable sclerostin inhibitor with anabolic and antiresorptive effects for osteoporosis. Ann Pharmacother. 2021 May;55(5):677-86. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32862655?tool=bestpractice.com
Algumas evidências sugerem que romosozumabe pode ter uma taxa mais baixa de efeitos adversos, em comparação com o ácido alendrônico, e um perfil de segurança similar aos bifosfonatos; no entanto, a maioria dos estudos concorda que são necessárias pesquisas adicionais para estabelecer o risco de doença cardiovascular com o tratamento com romosozumabe.[143]Prather C, Adams E, Zentgraf W. Romosozumab: a first-in-class sclerostin inhibitor for osteoporosis. Am J Health Syst Pharm. 2020 Nov 16;77(23):1949-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32880646?tool=bestpractice.com [144]Kaveh S, Hosseinifard H, Ghadimi N, et al. Efficacy and safety of romosozumab in treatment for low bone mineral density: a systematic review and meta-analysis. Clin Rheumatol. 2020 Nov;39(11):3261-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32385757?tool=bestpractice.com [146]Lim SY. Romosozumab for the treatment of osteoporosis in women: efficacy, safety, and cardiovascular risk. Womens Health (Lond). 2022 Jan-Dec;18:17455057221125577. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9511529 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36154750?tool=bestpractice.com [147]Bovijn J, Krebs K, Chen CY, et al. Evaluating the cardiovascular safety of sclerostin inhibition using evidence from meta-analysis of clinical trials and human genetics. Sci Transl Med. 2020 Jun 24;12(549):eaay6570. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7116615 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32581134?tool=bestpractice.com [148]Mariscal G, Nuñez JH, Bhatia S, et al. Safety of romosozumab in osteoporotic men and postmenopausal women: a meta-analysis and systematic review. Monoclon Antib Immunodiagn Immunother. 2020 Apr;39(2):29-36. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32195618?tool=bestpractice.com
Opções primárias
Romosozumabe: 210 mg por via subcutânea uma vez ao mês por 12 meses
terapia sequencial
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia sequencial para mulheres menopausadas que concluíram o ciclo de romosozumabe é recomendada com terapias antirreabsorção para osteoporose, para manter os ganhos de densidade mineral óssea e reduzir o risco de fratura.[78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com [139]Shoback D, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society guideline update. J Clin Endocrinol Metab. 2020 Mar 1;105(3):dgaa048. https://academic.oup.com/jcem/article/105/3/587/5739968 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32068863?tool=bestpractice.com
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com osteoporose devem ser orientados a consumir a quantidade diária recomendada de cálcio e vitamina D por meio de dieta, suplementação ou ambos.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com A ingestão adequada de cálcio é necessária para manter a saúde óssea, e a vitamina D facilita a absorção de cálcio na dieta.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
As evidências do efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no risco de fraturas são mistas. Uma revisão sistemática demonstrou que os produtos lácteos fortificados com cálcio e vitamina D aumentam significativamente a densidade mineral óssea da coluna lombar, braços e colo do fêmur e reduzem o risco de fratura do quadril para mulheres menopausadas com osteoporose.[68]Liu C , Kuang X , Li K , et al. Effects of combined calcium and vitamin D supplementation on osteoporosis in postmenopausal women: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Food Funct. 2020 Dec 1;11(12):10817-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33237064?tool=bestpractice.com Outra revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados e estudos observacionais de ingestão de cálcio tendo fraturas como desfecho mostrou que a ingestão de cálcio alimentar não está associada a risco de fraturas, e faltam evidências baseadas em ensaios clínicos de que aumentar a ingestão de cálcio proveniente de fontes alimentares previna fraturas. Além disso, a evidência de que os suplementos de cálcio previnem fraturas era fraca e inconsistente.[69]Bolland MJ, Leung W, Tai V, et al. Calcium intake and risk of fracture: systematic review. BMJ. 2015 Sep 29;351:h4580. http://www.bmj.com/content/351/bmj.h4580.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26420387?tool=bestpractice.com Em cartas subsequentes aos editores, argumenta-se que os resultados desses ensaios clínicos não podem ser aplicados em uma população especificamente direcionada, frágil e idosa que pode beneficiar de suplementação de cálcio.
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos entre 51-70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
não induzida por glicocorticoides: homens
bifosfonato
Homens com 50 anos ou mais que apresentam qualquer um dos seguintes sintomas devem ser considerados para o tratamento de osteoporose: fratura do quadril ou vertebral (clinicamente aparente ou encontrada no exame de imagem vertebral), independente do T-score; fratura da pelve, úmero proximal ou antebraço distal em um indivíduo com baixa massa óssea ou osteopenia; T-score ≤-2.5 no colo do fêmur, quadril total, coluna lombar ou 33% do raio; alto risco de fratura e necessidade de intervenção farmacológica, conforme indicado pelo T-score entre -1.0 e -2.5 no colo do fêmur ou quadril total e uma probabilidade de 10 anos de fratura do quadril ≥3% ou uma probabilidade de 10 anos de uma importante fratura relacionada com a osteoporose ≥20% (com base na Ferramenta de Avaliação do Risco de Fraturas [FRAX]).[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Bifosfonatos orais são o tratamento de primeira linha preferido para homens com osteoporose, com ou sem fratura vertebral prévia. Ácido alendrônico, risedronato e o ácido zoledrônico são aprovados para o tratamento da osteoporose em homens.[61]Royal Australian College of General Practitioners. Osteoporosis prevention, diagnosis and management in postmenopausal women and men over 50 years of age: 2nd edition. 2017 [internet publication]. https://cdpc.sydney.edu.au/wp-content/uploads/2019/06/RACGP-osteoporosis-guidelines_2017.pdf No entanto, apesar da compreensão significativa da patogênese e manejo da osteoporose masculina, várias questões importantes permanecem sem solução. Deve-se observar que a Food and Drug Administration dos EUA não aprovou o uso do ácido zoledrônico para homens com osteoporose e deficiência de testosterona.
As diretrizes do American College of Physicians indicam que a resposta ao tratamento com bifosfonato e denosumabe é similar em homens e mulheres.[83]Qaseem A, Hicks LA, Etxeandia-Ikobaltzeta I, et al. Pharmacologic treatment of primary osteoporosis or low bone mass to prevent fractures in adults: a living clinical guideline from the American College of Physicians. Ann Intern Med. 2023 Feb;176(2):224-38. https://www.acpjournals.org/doi/full/10.7326/M22-1034 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36592456?tool=bestpractice.com
Um estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado por placebo de homens com hipogonadismo primário e hipogonadismo associado à osteoporose com idades entre 50-85 anos descobriu que uma infusão intravenosa de ácido zoledrônico administrado na linha basal do estudo e após 12 meses reduz o risco de novas fraturas vertebrais morfométricas em 67% ao longo de um período de 24 meses, em comparação com placebo.[149]Boonen S, Reginster JY, Kaufman JM, et al. Fracture risk and zoledronic acid therapy in men with osteoporosis. N Engl J Med. 2012 Nov 1;367(18):1714-23. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1204061 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23113482?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos dos bifosfonatos orais referem-se principalmente ao trato gastrointestinal superior e incluem dificuldade de deglutição, esofagite e úlceras gástricas. Dor articular e muscular, osteonecrose da mandíbula e fraturas atípicas do fêmur também foram relatadas.[86]Shane E, Burr D, Abrahamsen B, et al. Atypical subtrochanteric and diaphyseal femoral fractures: second report of a task force of the American Society for Bone and Mineral Research. J Bone Miner Res. 2014 Jan;29(1):1-23. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/jbmr.1998 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23712442?tool=bestpractice.com [87]Abrahamsen B. Adverse effects of bisphosphonates. Calcif Tissue Int. 2010 Jun;86(6):421-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20407762?tool=bestpractice.com [88]Lee S, Yin RV, Hirpara H, et al. Increased risk for atypical fractures associated with bisphosphonate use. Fam Pract. 2015 Jun;32(3):276-81. http://fampra.oxfordjournals.org/content/32/3/276.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25846215?tool=bestpractice.com [89]Wysowski DK, Chang JT. Alendronate and risedronate: reports of severe bone, joint and muscle pain. Arch Intern Med. 2005 Feb 14;165(3):346-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15710802?tool=bestpractice.com [90]Khan AA, Sándor GK, Dore E, et al. Bisphosphonate associated osteonecrosis of the jaw. J Rheumatol. 2009 Mar;36(3):478-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19286860?tool=bestpractice.com [91]Woo SB, Hellstein JW, Kalmar JR. Narrative [corrected] review: bisphosphonates and osteonecrosis of the jaws. Ann Intern Med. 2006 May 16;144(10):753-61. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16702591?tool=bestpractice.com
Medicamentos por via oral devem ser tomados pela manhã com o estômago vazio com pelo menos 240 mL (8 oz) de água e no mínimo 30 minutos antes das refeições, uma vez que alimentos diminuem a absorção. O paciente deve permanecer na posição vertical enquanto toma o medicamento.
Opções primárias
ácido alendrônico: 10 mg por via oral uma vez ao dia; ou 70 mg por via oral uma vez por semana
ou
risedronato de sódio: 35 mg por via oral uma vez por semana
ou
ácido zoledrônico: 5 mg por via intravenosa uma vez ao ano
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com osteoporose devem ser orientados a consumir a quantidade diária recomendada de cálcio e vitamina D por meio de dieta, suplementação ou ambos.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com A ingestão adequada de cálcio é necessária para manter a saúde óssea, e a vitamina D facilita a absorção de cálcio na dieta.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
As evidências do efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no risco de fraturas são mistas. Uma revisão sistemática demonstrou que os produtos lácteos fortificados com cálcio e vitamina D aumentam significativamente a densidade mineral óssea da coluna lombar, braços e colo do fêmur e reduzem o risco de fratura do quadril para mulheres menopausadas com osteoporose.[68]Liu C , Kuang X , Li K , et al. Effects of combined calcium and vitamin D supplementation on osteoporosis in postmenopausal women: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Food Funct. 2020 Dec 1;11(12):10817-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33237064?tool=bestpractice.com Outra revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados e estudos observacionais de ingestão de cálcio tendo fraturas como desfecho mostrou que a ingestão de cálcio alimentar não está associada a risco de fraturas, e faltam evidências baseadas em ensaios clínicos de que aumentar a ingestão de cálcio proveniente de fontes alimentares previna fraturas. Além disso, a evidência de que os suplementos de cálcio previnem fraturas era fraca e inconsistente.[69]Bolland MJ, Leung W, Tai V, et al. Calcium intake and risk of fracture: systematic review. BMJ. 2015 Sep 29;351:h4580. http://www.bmj.com/content/351/bmj.h4580.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26420387?tool=bestpractice.com Em cartas subsequentes aos editores, argumenta-se que os resultados desses ensaios clínicos não podem ser aplicados em uma população especificamente direcionada, frágil e idosa que pode beneficiar de suplementação de cálcio.
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
testosterona
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A deficiência de testosterona foi associada à redução da densidade mineral óssea em homens. A reposição de testosterona pode não reduzir a incidência de fraturas por fragilidade, mas pode ser considerada como uma opção de tratamento para quem precisar.[3]WHO Scientific Group on the Prevention and Management of Osteoporosis. Prevention and management of osteoporosis: report of a WHO scientific group. (WHO technical report series: 921.) Geneva, Switzerland: WHO; 2000. https://apps.who.int/iris/handle/10665/42841
Uma revisão sistemática concluiu que a terapia com testosterona não aumentou a densidade mineral óssea da coluna, do colo do fêmur, do triângulo de Ward e de todo o corpo, com exceção do trocânter e do quadril total em homens com idade avançada.[150]Junjie W, Dongsheng H, Lei S, et al. Testosterone replacement therapy has limited effect on increasing bone mass density in older men: a meta-analysis. Curr Pharm Des. 2019;25(1):73-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30727867?tool=bestpractice.com
Há várias formas de terapia de reposição de testosterona disponíveis; alguns exemplos foram dados acima.
Opções primárias
cipionato de testosterona: 50-400 mg por via intramuscular a cada 2-4 semanas
ou
testosterona por via transdérmica: 2 a 6 mg uma vez ao dia
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
teriparatida
A teriparatida foi aprovada para uso em homens com alto risco de fraturas.[152]Khosla S, Amin S, Orwoll E. Osteoporosis in men. Endocr Rev. 2008 Jun;29(4):441-64. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2528848 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18451258?tool=bestpractice.com
No Reino Unido, a teriparatida é recomendada como tratamento alternativo para a prevenção secundária de fraturas osteoporóticas em homens.[153]NHS England. Interim clinical commissioning policy statement: teriparatide for osteoporosis in men (adults). Jan 2021 [internet publication]. https://www.england.nhs.uk/publication/interim-clinical-commissioning-policy-statement-teriparatide-for-osteoporosis-in-men-adults-2
Ensaios clínicos randomizados e controlados realizados com homens com osteoporose relatam que a teriparatida aumenta a densidade mineral óssea (DMO) da coluna e do colo do fêmur.[154]Orwoll ES, Scheele WH, Paul S, et al. The effect of teriparatide [human parathyroid hormone (1-34)] therapy on bone density in men with osteoporosis. J Bone Miner Res. 2003 Jan;18(1):9-17. https://asbmr.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1359/jbmr.2003.18.1.9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12510800?tool=bestpractice.com Embora a DMO diminua gradualmente após a descontinuação do tratamento, quando seguida de um tratamento antirreabsorção, a teriparatida reduz o risco de fratura vertebral moderada e grave.[155]Kaufman JM, Orwoll E, Goemaere S, et al. Teriparatide effects on vertebral fractures and bone mineral density in men with osteoporosis: treatment and discontinuation of therapy. Osteoporos Int. 2005 May;16(5):510-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15322742?tool=bestpractice.com
As evidências também sugerem que a teriparatida é eficaz para tratar osteoporose tanto em homens como em mulheres menopausadas.[156]Niimi R, Kono T, Nishihara A, et al. Analysis of daily teriparatide treatment for osteoporosis in men. Osteoporos Int. 2015 Apr;26(4):1303-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25567777?tool=bestpractice.com
Opções primárias
teriparatida: 20 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia
terapia sequencial
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Quando o tratamento com teriparatida é interrompido, a perda óssea pode ser rápida e agentes alternativos devem ser considerados para manter a densidade mineral óssea.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com Quando seguida do tratamento antirreabsorção, a teriparatida reduz o risco de fratura vertebral moderada e grave em homens com osteoporose.[155]Kaufman JM, Orwoll E, Goemaere S, et al. Teriparatide effects on vertebral fractures and bone mineral density in men with osteoporosis: treatment and discontinuation of therapy. Osteoporos Int. 2005 May;16(5):510-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15322742?tool=bestpractice.com
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com osteoporose devem ser orientados a consumir a quantidade diária recomendada de cálcio e vitamina D por meio de dieta, suplementação ou ambos.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com A ingestão adequada de cálcio é necessária para manter a saúde óssea, e a vitamina D facilita a absorção de cálcio na dieta.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
As evidências do efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no risco de fraturas são mistas. Uma revisão sistemática demonstrou que os produtos lácteos fortificados com cálcio e vitamina D aumentam significativamente a densidade mineral óssea da coluna lombar, braços e colo do fêmur e reduzem o risco de fratura do quadril para mulheres menopausadas com osteoporose.[68]Liu C , Kuang X , Li K , et al. Effects of combined calcium and vitamin D supplementation on osteoporosis in postmenopausal women: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Food Funct. 2020 Dec 1;11(12):10817-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33237064?tool=bestpractice.com Outra revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados e estudos observacionais de ingestão de cálcio tendo fraturas como desfecho mostrou que a ingestão de cálcio alimentar não está associada a risco de fraturas, e faltam evidências baseadas em ensaios clínicos de que aumentar a ingestão de cálcio proveniente de fontes alimentares previna fraturas. Além disso, a evidência de que os suplementos de cálcio previnem fraturas era fraca e inconsistente.[69]Bolland MJ, Leung W, Tai V, et al. Calcium intake and risk of fracture: systematic review. BMJ. 2015 Sep 29;351:h4580. http://www.bmj.com/content/351/bmj.h4580.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26420387?tool=bestpractice.com Em cartas subsequentes aos editores, argumenta-se que os resultados desses ensaios clínicos não podem ser aplicados em uma população especificamente direcionada, frágil e idosa que pode beneficiar de suplementação de cálcio.
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
denosumabe
O denosumabe está aprovado para o tratamento de homens com osteoporose que apresentam alto risco de fraturas, definido como história de fatores de fragilidade ou múltiplos fatores de risco para fraturas; ou aqueles que não tiveram êxito ou são intolerantes a outros esquemas medicamentosos disponíveis para tratamento de osteoporose.
A Food and Drug Administration dos EUA está investigando o risco de hipocalcemia grave nos pacientes em diálise que recebem denosumabe (Prolia® 60 mg/mL).[102]US Food and Drug Administration. FDA investigating risk of severe hypocalcemia in patients on dialysis receiving osteoporosis medicine Prolia (denosumab). Nov 2022 [internet publication]. https://www.fda.gov/drugs/drug-safety-and-availability/fda-investigating-risk-severe-hypocalcemia-patients-dialysis-receiving-osteoporosis-medicine-prolia
Resultados provisórios de dois estudos de segurança do denosumabe sugerem um aumento no risco de hipocalcemia em pacientes com doença renal avançada, com desfechos graves (hospitalização e morte) nos pacientes em diálise. Enquanto a investigação continua, os profissionais da saúde devem: considerar o risco de hipocalcemia com o denosumabe nos pacientes em diálise; fornecer a suplementação adequada de cálcio e vitamina D; realizar o monitoramento frequente do cálcio no sangue; e relatar efeitos adversos.
Também está aprovado para a profilaxia da osteoporose em homens com alto risco de fraturas após o tratamento de privação androgênica para câncer de próstata não metastático. Em homens com câncer de próstata não metastático, o denosumabe também reduziu a incidência de fratura vertebral.[157]Smith MR, Egerdie B, Hernández Toriz N, et al. Denosumab in men receiving androgen-deprivation therapy for prostate cancer. N Engl J Med. 2009 Aug 20;361(8):745-55. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa0809003 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19671656?tool=bestpractice.com
Opções primárias
denosumabe: 60 mg por via subcutânea a cada 6 meses
terapia sequencial
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O tratamento com denosumabe não deve ser protelado ou interrompido sem terapia antirreabsorção subsequente ou outra terapia administrada para evitar um efeito rebote na renovação óssea e diminuir o risco de perda rápida de densidade mineral óssea e um aumento do risco de fratura.[51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com [78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com osteoporose devem ser orientados a consumir a quantidade diária recomendada de cálcio e vitamina D por meio de dieta, suplementação ou ambos.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com A ingestão adequada de cálcio é necessária para manter a saúde óssea, e a vitamina D facilita a absorção de cálcio na dieta.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
As evidências do efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no risco de fraturas são mistas. Uma revisão sistemática demonstrou que os produtos lácteos fortificados com cálcio e vitamina D aumentam significativamente a densidade mineral óssea da coluna lombar, braços e colo do fêmur e reduzem o risco de fratura do quadril para mulheres menopausadas com osteoporose.[68]Liu C , Kuang X , Li K , et al. Effects of combined calcium and vitamin D supplementation on osteoporosis in postmenopausal women: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Food Funct. 2020 Dec 1;11(12):10817-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33237064?tool=bestpractice.com Outra revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados e estudos observacionais de ingestão de cálcio tendo fraturas como desfecho mostrou que a ingestão de cálcio alimentar não está associada a risco de fraturas, e faltam evidências baseadas em ensaios clínicos de que aumentar a ingestão de cálcio proveniente de fontes alimentares previna fraturas. Além disso, a evidência de que os suplementos de cálcio previnem fraturas era fraca e inconsistente.[69]Bolland MJ, Leung W, Tai V, et al. Calcium intake and risk of fracture: systematic review. BMJ. 2015 Sep 29;351:h4580. http://www.bmj.com/content/351/bmj.h4580.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26420387?tool=bestpractice.com Em cartas subsequentes aos editores, argumenta-se que os resultados desses ensaios clínicos não podem ser aplicados em uma população especificamente direcionada, frágil e idosa que pode beneficiar de suplementação de cálcio.
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
Romosozumabe
O uso de romosozumabe não está aprovado em homens com osteoporose nos EUA ou na Europa, mas está aprovado em outros países para tratar homens com osteoporose que apresentam alto risco de fratura.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Romosozumabe demonstrou reduções significativas em novas fraturas vertebrais, novas fraturas não vertebrais e fratura do quadril, em comparação com outras terapias para osteoporose, e aumento da densidade mineral óssea (DMO) na coluna lombar, quadril total e colo do fêmur, em comparação com placebo em mulheres menopausadas e outros pacientes com osteoporose e DMO baixa.[140]Cosman F, Crittenden DB, Adachi JD, et al. Romosozumab treatment in postmenopausal women with osteoporosis. N Engl J Med. 2016 Oct 20;375(16):1532-43. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1607948 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27641143?tool=bestpractice.com [141]Saag KG, Petersen J, Brandi ML, et al. Romosozumab or alendronate for fracture prevention in women with osteoporosis. N Engl J Med. 2017 Oct 12;377(15):1417-27. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1708322 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28892457?tool=bestpractice.com [142]Liu Y, Cao Y, Zhang S, et al. Romosozumab treatment in postmenopausal women with osteoporosis: a meta-analysis of randomized controlled trials. Climacteric. 2018 Apr;21(2):189-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29424257?tool=bestpractice.com [143]Prather C, Adams E, Zentgraf W. Romosozumab: a first-in-class sclerostin inhibitor for osteoporosis. Am J Health Syst Pharm. 2020 Nov 16;77(23):1949-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32880646?tool=bestpractice.com [144]Kaveh S, Hosseinifard H, Ghadimi N, et al. Efficacy and safety of romosozumab in treatment for low bone mineral density: a systematic review and meta-analysis. Clin Rheumatol. 2020 Nov;39(11):3261-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32385757?tool=bestpractice.com
O tratamento com romosozumabe por 12 meses resultou em DMO significativamente maior na coluna, colo do fêmur e quadril total, em comparação com placebo, e esse medicamento demonstrou ser bem tolerado em homens com osteoporose.[158]Lewiecki EM, Blicharski T, Goemaere S, et al. A phase III randomized placebo-controlled trial to evaluate efficacy and safety of romosozumab in men with osteoporosis. J Clin Endocrinol Metab. 2018 Sep 1;103(9):3183-93. https://academic.oup.com/jcem/article/103/9/3183/5040365 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29931216?tool=bestpractice.com
Opções primárias
Romosozumabe: 210 mg por via subcutânea uma vez ao mês por 12 meses
terapia sequencial
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia sequencial com tratamento para osteoporose antirreabsorção é recomendada para pacientes que concluíram o ciclo de romosozumabe para manter os ganhos de densidade mineral óssea e resgatar o risco de fratura.[78]Eastell R, Rosen CJ, Black DM, et al. Pharmacological management of osteoporosis in postmenopausal women: an Endocrine Society* clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019 May 1;104(5):1595-622. https://www.endocrine.org/clinical-practice-guidelines/osteoporosis-in-postmenopausal-women http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30907953?tool=bestpractice.com
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com osteoporose devem ser orientados a consumir a quantidade diária recomendada de cálcio e vitamina D por meio de dieta, suplementação ou ambos.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com [51]ACOG Committee on Clinical Practice Guidelines–Gynecology. Management of postmenopausal osteoporosis: ACOG clinical practice guideline no. 2. Obstet Gynecol. 2022 Apr 1;139(4):698-717. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35594133?tool=bestpractice.com A ingestão adequada de cálcio é necessária para manter a saúde óssea, e a vitamina D facilita a absorção de cálcio na dieta.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
As evidências do efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no risco de fraturas são mistas. Uma revisão sistemática demonstrou que os produtos lácteos fortificados com cálcio e vitamina D aumentam significativamente a densidade mineral óssea da coluna lombar, braços e colo do fêmur e reduzem o risco de fratura do quadril para mulheres menopausadas com osteoporose.[68]Liu C , Kuang X , Li K , et al. Effects of combined calcium and vitamin D supplementation on osteoporosis in postmenopausal women: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Food Funct. 2020 Dec 1;11(12):10817-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33237064?tool=bestpractice.com Outra revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados e estudos observacionais de ingestão de cálcio tendo fraturas como desfecho mostrou que a ingestão de cálcio alimentar não está associada a risco de fraturas, e faltam evidências baseadas em ensaios clínicos de que aumentar a ingestão de cálcio proveniente de fontes alimentares previna fraturas. Além disso, a evidência de que os suplementos de cálcio previnem fraturas era fraca e inconsistente.[69]Bolland MJ, Leung W, Tai V, et al. Calcium intake and risk of fracture: systematic review. BMJ. 2015 Sep 29;351:h4580. http://www.bmj.com/content/351/bmj.h4580.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26420387?tool=bestpractice.com Em cartas subsequentes aos editores, argumenta-se que os resultados desses ensaios clínicos não podem ser aplicados em uma população especificamente direcionada, frágil e idosa que pode beneficiar de suplementação de cálcio.
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
induzida por glicocorticoides
suplementação de cálcio e vitamina D
O American College of Rheumatology (ACR) recomenda que todos os adultos que tomam prednisolona em doses ≥2.5 mg/dia por ≥3 meses otimizem a ingestão de cálcio e vitamina D (com suplementação, caso necessário) e façam modificações em seu estilo de vida (por exemplo, dieta balanceada, manutenção do peso na faixa recomendada, abandono do hábito de fumar, prática regular de exercícios de resistência ou com carga, limitação do consumo a 1-2 bebidas alcoólicas/dia).[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Para os adultos com baixo risco de fratura, nenhum tratamento adicional é recomendado.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Também pode ocorrer nefrolitíase.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
bifosfonato ou denosumabe ou análogo do PTH
Os bifosfonatos devem ser considerados para a maioria dos pacientes em tratamento contínuo com corticosteroides por >3 meses, que recebem de 2.5 a ≥7.5 mg/dia de prednisolona, e naqueles com história prévia de fratura.[46]Gregson CL, Armstrong DJ, Bowden J, et al. UK clinical guideline for the prevention and treatment of osteoporosis. Arch Osteoporos. 2022 Apr 5;17(1):58.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8979902
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35378630?tool=bestpractice.com
[47]Hsu E, Nanes M. Advances in treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Curr Opin Endocrinol Diabetes Obes. 2017 Dec;24(6):411-7.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5836323
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28857847?tool=bestpractice.com
O ACR recomenda bifosfonatos orais ou intravenosos para o tratamento de adultos com risco de fratura moderado, alto ou muito alto que recebem corticosteroides em longo prazo.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102.
https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Geralmente os pacientes com doença renal crônica (TFGe <35 mL/minuto) não devem ser tratados com bifosfonatos.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102.
https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Para mulheres em idade fértil que não planejam engravidar durante o tratamento para osteoporose, é recomendado um bifosfonato oral ou intravenoso, mas deve ser usado com precaução devido aos potenciais efeitos adversos aos ossos do feto.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102.
https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Os bifosfonatos ácido alendrônico e risedronato demonstraram reduzir efetivamente as fraturas ósseas para pacientes com osteoporose induzida por corticosteroide.[159]van Brussel MS, Bultink IE, Lems WF. Prevention of glucocorticoid-induced osteoporosis. Expert Opin Pharmacother. 2009 Apr;10(6):997-1005.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19351276?tool=bestpractice.com
[ ]
How do bisphosphonates compare with placebo for improving outcomes in people with steroid-induced osteoporosis?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1617/fullMostre-me a resposta[Evidência A]afadd294-f705-412a-b6d4-04a1a35a927cccaAComo os bifosfonatos se comparam ao placebo para melhorar os desfechos em pessoas com osteoporose induzida por corticosteroides?
O tratamento com denosumabe é condicionalmente recomendado para pacientes <40 anos com risco moderado de fratura quando os bifosfonatos não forem adequados.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com O denosumabe deve ser usado com cautela nas mulheres em idade fértil devido aos potenciais efeitos adversos para o feto, e a gravidez deve ser evitada até 5 meses após a última dose.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com O tratamento com denosumabe deve ser evitado no tratamento de adultos jovens com placa epifisária aberta.
Um análogo do PTH (por exemplo, teriparatida, abaloparatida) é condicionalmente recomendado quando os bifosfonatos ou o denosumabe não forem adequados.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Os análogos do PTH devem ser evitados para o tratamento de adultos jovens com placa epifisária aberta. O tratamento com teriparatida demonstrou aumentar a DMO das vértebras lombares, em comparação com o denosumabe, e reduz o risco de fratura vertebral em comparação com os bifosfonatos para pacientes com osteoporose induzida por corticosteroides.[160]Yuan C, Liang Y, Zhu K, et al. Clinical efficacy of denosumab, teriparatide, and oral bisphosphonates in the prevention of glucocorticoid-induced osteoporosis: a systematic review and meta-analysis. J Orthop Surg Res. 2023 Jun 22;18(1):447. https://josr-online.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13018-023-03920-4 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37349750?tool=bestpractice.com Estudos pré-clínicos e com animais sugerem que a abaloparatida pode mitigar ou prevenir a perda óssea derivada de glicocorticoides e melhorar a consolidação de fraturas.[161]Brent MB. Abaloparatide: a review of preclinical and clinical studies. Eur J Pharmacol. 2021 Oct 15;909:174409. https://www.doi.org/10.1016/j.ejphar.2021.174409 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34364879?tool=bestpractice.com Não há dados disponíveis de ensaios clínicos sobre a avaliação da abaloparatida para o tratamento da osteoporose induzida por corticosteroides.
Opções primárias
ácido alendrônico: 10 mg por via oral uma vez ao dia; ou 70 mg por via oral uma vez por semana
ou
risedronato de sódio: 5 mg por via oral uma vez ao dia
ou
ácido zoledrônico: 5 mg por via intravenosa uma vez ao ano
Opções secundárias
denosumabe: 60 mg por via subcutânea, uma vez a cada 6 meses
Opções terciárias
teriparatida: 20 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia
ou
Abaloparatida: 80 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O American College of Rheumatology recomenda que todos os adultos que tomam prednisolona em doses ≥2.5 mg/dia por ≥3 meses otimizem a ingestão de cálcio e vitamina D (com suplementação, caso necessário) e façam modificações em seu estilo de vida (por exemplo, dieta balanceada, manutenção do peso na faixa recomendada, abandono do hábito de fumar, prática regular de exercícios de resistência ou com carga, limitação do consumo de bebidas alcoólicas a 1-2/dia).[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Também pode ocorrer nefrolitíase.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
terapia sequencial
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Nenhuma terapia sequencial é necessária para os pacientes tratados com bifosfonatos orais ou intravenosos. Os pacientes tratados com análogo do PTH ou denosumabe precisarão de terapia sequencial para prevenir a perda óssea.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Os pacientes tratados com um análogo do PTH que apresentam risco baixo a moderado de fratura quando o tratamento com análogo do PTH e corticosteroides é descontinuado devem receber terapia sequencial com bifosfonatos orais ou intravenosos.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Se ocorrer fratura quando o paciente tiver sido tratado com um análogo do PTH por ≥12 meses, a terapia sequencial pode incluir bifosfonatos orais ou intravenosos, ou denosumabe.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Se tratados com terapia sequencial com denosumabe, os pacientes precisarão de terapia adicional com bifosfonatos por 6-7 meses após a última dose de denosumabe, pois a descontinuação de denosumabe após duas ou mais doses foi associada com a perda óssea rápida e o desenvolvimento de novas fraturas por compressão vertebral em 7-9 meses após a última dose.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Os pacientes tratados com denosumabe com risco baixo a moderado de fratura quando o denosumabe e a corticoterapia são interrompidos devem receber 1-2 anos de terapia sequencial com um bifosfonato.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Se ocorrer uma fratura quando o paciente tiver sido tratado com denosumabe por ≥12 meses, a terapia sequencial pode incluir bifosfonatos orais ou intravenosos ou romosozumabe.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
bifosfonato ou denosumabe ou análogo do PTH
Os bifosfonatos devem ser administrados para a maioria dos pacientes em tratamento contínuo com corticosteroides por >3 meses, que recebem de 2.5 a ≥7.5 mg/dia de prednisolona, e naqueles com história prévia de fratura.[46]Gregson CL, Armstrong DJ, Bowden J, et al. UK clinical guideline for the prevention and treatment of osteoporosis. Arch Osteoporos. 2022 Apr 5;17(1):58.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8979902
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35378630?tool=bestpractice.com
[47]Hsu E, Nanes M. Advances in treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Curr Opin Endocrinol Diabetes Obes. 2017 Dec;24(6):411-7.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5836323
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28857847?tool=bestpractice.com
O ACR recomenda bifosfonatos orais ou intravenosos como tratamento de primeira linha para adultos com risco moderado de fratura que recebem corticosteroides em longo prazo.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102.
https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Geralmente os pacientes com doença renal crônica (TFGe <35 mL/minuto) não devem ser tratados com bifosfonatos.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102.
https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Para mulheres em idade fértil que não planejam engravidar durante o tratamento para osteoporose, é recomendado um bifosfonato oral ou intravenoso, mas deve ser usado com precaução devido aos potenciais efeitos adversos aos ossos do feto.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102.
https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Os bifosfonatos ácido alendrônico e risedronato demonstraram reduzir efetivamente as fraturas ósseas para pacientes com osteoporose induzida por corticosteroide.[159]van Brussel MS, Bultink IE, Lems WF. Prevention of glucocorticoid-induced osteoporosis. Expert Opin Pharmacother. 2009 Apr;10(6):997-1005.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19351276?tool=bestpractice.com
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How do bisphosphonates compare with placebo for improving outcomes in people with steroid-induced osteoporosis?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1617/fullMostre-me a resposta[Evidência A]afadd294-f705-412a-b6d4-04a1a35a927cccaAComo os bifosfonatos se comparam ao placebo para melhorar os desfechos em pessoas com osteoporose induzida por corticosteroides?
O tratamento com denosumabe é condicionalmente recomendado para pacientes ≥40 anos com risco moderado de fratura quando os bifosfonatos não forem adequados.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com O denosumabe deve ser usado com cautela nas mulheres em idade fértil devido aos potenciais efeitos adversos para o feto, e a gravidez deve ser evitada até 5 meses após a última dose.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com O tratamento com denosumabe deve ser evitado no tratamento de adultos jovens com placa epifisária aberta.
Um análogo do PTH (por exemplo, teriparatida, abaloparatida) é condicionalmente recomendado quando os bifosfonatos ou o denosumabe não forem adequados.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com O tratamento com teriparatida demonstrou aumentar a DMO das vértebras lombares, em comparação com o denosumabe, e reduz o risco de fratura vertebral em comparação com os bifosfonatos para pacientes com osteoporose induzida por corticosteroides.[160]Yuan C, Liang Y, Zhu K, et al. Clinical efficacy of denosumab, teriparatide, and oral bisphosphonates in the prevention of glucocorticoid-induced osteoporosis: a systematic review and meta-analysis. J Orthop Surg Res. 2023 Jun 22;18(1):447. https://josr-online.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13018-023-03920-4 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37349750?tool=bestpractice.com Estudos pré-clínicos e com animais sugerem que a abaloparatida pode mitigar ou prevenir a perda óssea derivada de glicocorticoides e melhorar a consolidação de fraturas.[161]Brent MB. Abaloparatide: a review of preclinical and clinical studies. Eur J Pharmacol. 2021 Oct 15;909:174409. https://www.doi.org/10.1016/j.ejphar.2021.174409 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34364879?tool=bestpractice.com Não há dados disponíveis de ensaios clínicos sobre a avaliação da abaloparatida para o tratamento da osteoporose induzida por corticosteroides.
Opções primárias
ácido alendrônico: 10 mg por via oral uma vez ao dia; ou 70 mg por via oral uma vez por semana
ou
risedronato de sódio: 5 mg por via oral uma vez ao dia
ou
ácido zoledrônico: 5 mg por via intravenosa uma vez ao ano
Opções secundárias
denosumabe: 60 mg por via subcutânea, uma vez a cada 6 meses
Opções terciárias
teriparatida: 20 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia
ou
Abaloparatida: 80 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O American College of Rheumatology recomenda que todos os adultos que tomam prednisolona em doses ≥2.5 mg/dia por ≥3 meses otimizem a ingestão de cálcio e vitamina D (com suplementação, caso necessário) e façam modificações em seu estilo de vida (por exemplo, dieta balanceada, manutenção do peso na faixa recomendada, abandono do hábito de fumar, prática regular de exercícios de resistência ou com carga, limitação do consumo de bebidas alcoólicas a 1-2/dia).[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Também pode ocorrer nefrolitíase.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
terapia sequencial
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Nenhuma terapia sequencial é necessária para os pacientes tratados com bifosfonatos orais ou intravenosos. Os pacientes tratados com análogo do PTH ou denosumabe precisarão de terapia sequencial para prevenir a perda óssea.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Os pacientes tratados com um análogo do PTH que apresentam risco baixo a moderado de fratura quando o tratamento com análogo do PTH e corticosteroides é descontinuado devem receber terapia sequencial com bifosfonatos orais ou intravenosos.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Se ocorrer fratura quando o paciente tiver sido tratado com um análogo do PTH por ≥12 meses, a terapia sequencial pode incluir bifosfonatos orais ou intravenosos, ou denosumabe.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Se tratados com terapia sequencial com denosumabe, os pacientes precisarão de terapia adicional com bifosfonatos por 6-7 meses após a última dose de denosumabe, pois a descontinuação de denosumabe após duas ou mais doses foi associada com a perda óssea rápida e o desenvolvimento de novas fraturas por compressão vertebral em 7-9 meses após a última dose.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Os pacientes tratados com denosumabe com risco baixo a moderado de fratura quando o denosumabe e a corticoterapia são interrompidos devem receber 1-2 anos de terapia sequencial com um bifosfonato.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Se ocorrer uma fratura quando o paciente tiver sido tratado com denosumabe por ≥12 meses, a terapia sequencial pode incluir bifosfonatos orais ou intravenosos ou romosozumabe.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
raloxifeno ou romosozumabe
Apesar da ausência de evidências sobre a eficácia do raloxifeno ou do romosozumabe para pacientes com osteoporose induzida por corticosteroide, o ACR recomenda condicionalmente o raloxifeno ou o romosozumabe como tratamento para adultos ≥40 anos de idade com risco moderado de fratura, inclusive aqueles que tomam altas doses de corticosteroides (dose inicial de prednisolona ≥30 mg/dia ou dose cumulativa de prednisolona ≥5 g em 1 ano) apenas se forem intolerantes a todos os outros tratamentos.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com [163]Taylor AD, Saag KG. Anabolics in the management of glucocorticoid-induced osteoporosis: an evidence-based review of long-term safety, efficacy and place in therapy. Core Evid. 2019 Aug 23;14:41-50. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6711555 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31692480?tool=bestpractice.com [164]Popp AW, Isenegger J, Buergi EM, et al. Glucocorticosteroid-induced spinal osteoporosis: scientific update on pathophysiology and treatment. Eur Spine J. 2006 Jul;15(7):1035-49. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16474946?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos podem incluir aumento do risco de tromboembolismo venoso, infarto do miocárdio, AVC ou morte.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Opções primárias
raloxifeno: 60 mg por via oral uma vez ao dia
ou
Romosozumabe: 210 mg por via subcutânea uma vez ao mês por 12 meses
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O American College of Rheumatology recomenda que todos os adultos que tomam prednisolona em doses ≥2.5 mg/dia por ≥3 meses otimizem a ingestão de cálcio e vitamina D (com suplementação, caso necessário) e façam modificações em seu estilo de vida (por exemplo, dieta balanceada, manutenção do peso na faixa recomendada, abandono do hábito de fumar, prática regular de exercícios de resistência ou com carga, limitação do consumo de bebidas alcoólicas a 1-2/dia).[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
terapia sequencial
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes tratados com raloxifeno que apresentam risco baixo ou moderado de fratura quando o tratamento com raloxifeno e corticosteroide é interrompido não precisarão de terapia sequencial.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Se ocorrer uma nova fratura nos pacientes tratados com raloxifeno por ≥12 meses, a terapia sequencial com bifosfonato oral ou intravenoso é necessária.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Os pacientes tratados com romosozumabe que apresentam risco baixo ou moderado de fratura quando o tratamento com romosozumabe e corticosteroide é interrompido precisarão de terapia sequencial com bifosfonato oral ou intravenoso; para aqueles que apresentam nova fratura após ≥12 meses de tratamento com romosozumabe, um bifosfonato oral ou intravenoso ou o denosumabe podem ser usados para a terapia sequencial.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com No entanto, os pacientes tratados com denosumabe para terapia sequencial precisarão de 6-7 meses adicionais de terapia com um bifosfonato para prevenir a perda óssea rápida e o desenvolvimento de novas fraturas por compressão vertebral.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
Análogo do PTH ou denosumabe
O ACR recomenda um análogo do PTH (por exemplo, teriparatida, abaloparatida) para o tratamento de adultos ≥40 anos de idade com alto risco de fratura, inclusive pacientes que fazem tratamento com corticosteroide em doses muito altas (dose inicial de prednisolona ≥30 mg/dia ou dose cumulativa de prednisolona ≥5 g em 1 ano).[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com O tratamento com teriparatida demonstrou aumentar a DMO das vértebras lombares, em comparação com o denosumabe, e reduz o risco de fratura vertebral em comparação com os bifosfonatos para pacientes com osteoporose induzida por corticosteroides.[160]Yuan C, Liang Y, Zhu K, et al. Clinical efficacy of denosumab, teriparatide, and oral bisphosphonates in the prevention of glucocorticoid-induced osteoporosis: a systematic review and meta-analysis. J Orthop Surg Res. 2023 Jun 22;18(1):447. https://josr-online.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13018-023-03920-4 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37349750?tool=bestpractice.com Estudos pré-clínicos e com animais sugerem que a abaloparatida pode mitigar ou prevenir a perda óssea derivada de glicocorticoides e melhorar a consolidação de fraturas.[161]Brent MB. Abaloparatide: a review of preclinical and clinical studies. Eur J Pharmacol. 2021 Oct 15;909:174409. https://www.doi.org/10.1016/j.ejphar.2021.174409 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34364879?tool=bestpractice.com Não há dados disponíveis de ensaios clínicos sobre a avaliação da abaloparatida para o tratamento da osteoporose induzida por corticosteroides.
O ACR recomenda o denosumabe para o tratamento de adultos ≥40 anos com alto risco de fratura quando um análogo do PTH não for adequado.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com O denosumabe deve ser usado com cautela nas mulheres em idade fértil devido aos potenciais efeitos adversos para o feto, e a gravidez deve ser evitada até 5 meses após a última dose.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Uma revisão sistemática relatou que denosumabe aumentou consideravelmente a DMO na coluna lombar em 6 meses, e na coluna lombar e no colo do fêmur em 12 meses, em comparação com a terapia com bifosfonato em pacientes com osteoporose induzida por corticosteroide.[162]Yamaguchi Y, Morita T, Kumanogoh A. The therapeutic efficacy of denosumab for the loss of bone mineral density in glucocorticoid-induced osteoporosis: a meta-analysis. Rheumatol Adv Pract. 2020;4(1):rkaa008. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7197806 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32373775?tool=bestpractice.com
Opções primárias
teriparatida: 20 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia
ou
Abaloparatida: 80 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia
Opções secundárias
denosumabe: 60 mg por via subcutânea, uma vez a cada 6 meses
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O American College of Rheumatology (ACR) recomenda que todos os adultos que tomam prednisolona em doses ≥2.5 mg/dia por ≥3 meses otimizem a ingestão de cálcio e vitamina D (com suplementação, caso necessário) e façam modificações em seu estilo de vida (por exemplo, dieta balanceada, manutenção do peso na faixa recomendada, abandono do hábito de fumar, prática regular de exercícios de resistência ou com carga, limitação do consumo a 1-2 bebidas alcoólicas/dia).[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
terapia sequencial
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes tratados com um análogo do PTH devem receber terapia sequencial com bifosfonatos orais ou intravenosos se tiverem risco baixo a moderado de fratura quando o análogo do PTH e os corticosteroides forem descontinuados.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Se ocorrer fratura quando o paciente tiver sido tratado com um análogo do PTH por ≥12 meses, a terapia sequencial pode incluir bifosfonatos orais ou intravenosos, ou denosumabe.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Se tratados com terapia sequencial com denosumabe, os pacientes precisarão de terapia adicional com bifosfonatos por 6-7 meses após a última dose de denosumabe, pois a descontinuação de denosumabe após duas ou mais doses foi associada com a perda óssea rápida e o desenvolvimento de novas fraturas por compressão vertebral em 7-9 meses após a última dose.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Os pacientes inicialmente tratados com denosumabe com risco baixo a moderado de fratura quando o denosumabe e a corticoterapia forem interrompidos devem receber 1-2 anos de terapia sequencial com um bifosfonato para prevenir a perda óssea rápida.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Se ocorrer uma fratura quando o paciente tiver sido tratado com denosumabe por ≥12 meses, a terapia sequencial pode incluir bifosfonatos orais ou intravenosos ou romosozumabe.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
bifosfonato
Um bifosfonato oral ou intravenoso é recomendado como tratamento alternativo para os pacientes ≥40 anos com alto risco de fratura.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Geralmente, os pacientes com doença renal crônica (TFGe <35 mL/minuto) não devem ser tratados com bifosfonatos.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Para mulheres em idade fértil que não planejam engravidar durante o tratamento para osteoporose, é recomendado um bifosfonato oral ou intravenoso, mas deve ser usado com precaução devido aos potenciais efeitos adversos aos ossos do feto.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Os bifosfonatos ácido alendrônico e risedronato demonstraram reduzir efetivamente as fraturas ósseas para pacientes com osteoporose induzida por corticosteroide.[159]van Brussel MS, Bultink IE, Lems WF. Prevention of glucocorticoid-induced osteoporosis. Expert Opin Pharmacother. 2009 Apr;10(6):997-1005.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19351276?tool=bestpractice.com
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How do bisphosphonates compare with placebo for improving outcomes in people with steroid-induced osteoporosis?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1617/fullMostre-me a resposta[Evidência A]afadd294-f705-412a-b6d4-04a1a35a927cccaAComo os bifosfonatos se comparam ao placebo para melhorar os desfechos em pessoas com osteoporose induzida por corticosteroides?
Opções primárias
ácido alendrônico: 10 mg por via oral uma vez ao dia; ou 70 mg por via oral uma vez por semana
ou
risedronato de sódio: 5 mg por via oral uma vez ao dia
ou
ácido zoledrônico: 5 mg por via intravenosa uma vez ao ano
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O American College of Rheumatology (ACR) recomenda que todos os adultos que tomam prednisolona em doses ≥2.5 mg/dia por ≥3 meses otimizem a ingestão de cálcio e vitamina D (com suplementação, caso necessário) e façam modificações em seu estilo de vida (por exemplo, dieta balanceada, manutenção do peso na faixa recomendada, abandono do hábito de fumar, prática regular de exercícios de resistência ou com carga, limitação do consumo a 1-2 bebidas alcoólicas/dia).[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
terapia sequencial
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes tratados com bifosfonatos orais ou intravenosos que apresentam risco baixo a moderado de fratura e cujo tratamento com corticosteroide é descontinuado não precisam de terapia sequencial.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com No entanto, se ocorrer uma nova fratura após ≥12 meses da terapia inicial com bifosfonato, a terapia sequencial pode incluir o denosumabe, um análogo do PTH ou romosozumabe.
Se tratados com terapia sequencial com denosumabe, os pacientes precisarão de terapia adicional com bifosfonatos por 6-7 meses após a última dose de denosumabe para prevenir a perda óssea rápida e o desenvolvimento de novas fraturas por compressão vertebral.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
raloxifeno ou romosozumabe
Apesar da ausência de evidências sobre a efetividade do raloxifeno ou do romosozumabe para pacientes com osteoporose induzida por corticosteroide, o ACR recomenda condicionalmente o raloxifeno ou o romosozumabe como tratamento para adultos ≥40 anos de idade com alto risco de fratura, inclusive aqueles que tomam altas doses de corticosteroides (dose inicial de prednisolona ≥30 mg/dia ou dose cumulativa de prednisolona ≥5 g em 1 ano) apenas se forem intolerantes a todos os outros tratamentos.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com [163]Taylor AD, Saag KG. Anabolics in the management of glucocorticoid-induced osteoporosis: an evidence-based review of long-term safety, efficacy and place in therapy. Core Evid. 2019 Aug 23;14:41-50. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6711555 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31692480?tool=bestpractice.com [164]Popp AW, Isenegger J, Buergi EM, et al. Glucocorticosteroid-induced spinal osteoporosis: scientific update on pathophysiology and treatment. Eur Spine J. 2006 Jul;15(7):1035-49. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16474946?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos podem incluir aumento do risco de tromboembolismo venoso, infarto do miocárdio, AVC ou morte.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Opções primárias
raloxifeno: 60 mg por via oral uma vez ao dia
ou
Romosozumabe: 210 mg por via subcutânea uma vez ao mês por 12 meses
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O American College of Rheumatology (ACR) recomenda que todos os adultos que tomam prednisolona em doses ≥2.5 mg/dia por ≥3 meses otimizem a ingestão de cálcio e vitamina D (com suplementação, caso necessário) e façam modificações em seu estilo de vida (por exemplo, dieta balanceada, manutenção do peso na faixa recomendada, abandono do hábito de fumar, prática regular de exercícios de resistência ou com carga, limitação do consumo a 1-2 bebidas alcoólicas/dia).[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Nefrolitíase também pode ocorrer.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
terapia sequencial
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes tratados com raloxifeno que apresentam risco baixo ou moderado de fratura quando o tratamento com raloxifeno e corticosteroide é interrompido não precisarão de terapia sequencial.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Se ocorrer uma nova fratura em pacientes tratados com raloxifeno por ≥12 meses, a terapia sequencial com bifosfonato oral ou intravenoso é necessária.
Os pacientes tratados com romosozumabe que apresentam risco baixo ou moderado de fratura quando o tratamento com romosozumabe e corticosteroide é interrompido precisarão de terapia sequencial com bifosfonato oral ou intravenoso; para aqueles que apresentam nova fratura após ≥12 meses de tratamento com romosozumabe, um bifosfonato oral ou intravenoso ou o denosumabe podem ser usados para a terapia sequencial. [64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Os pacientes tratados com denosumabe para terapia sequencial precisarão de 6-7 meses adicionais de terapia com bifosfonato para prevenir a perda óssea rápida e o desenvolvimento de novas fraturas vertebrais por compressão.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
Análogo do PTH
Um análogo do PTH é recomendado para os adultos ≥40 anos de idade com risco muito alto de fratura, inclusive pacientes que fazem tratamento com corticosteroide em doses muito altas (dose inicial de prednisolona ≥30 mg/dia ou dose cumulativa de prednisolona ≥5 g em 1 ano).[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
O tratamento com teriparatida demonstrou aumentar a DMO das vértebras lombares, em comparação com o denosumabe, e reduz o risco de fratura vertebral em comparação com os bifosfonatos para pacientes com osteoporose induzida por corticosteroides.[160]Yuan C, Liang Y, Zhu K, et al. Clinical efficacy of denosumab, teriparatide, and oral bisphosphonates in the prevention of glucocorticoid-induced osteoporosis: a systematic review and meta-analysis. J Orthop Surg Res. 2023 Jun 22;18(1):447. https://josr-online.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13018-023-03920-4 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37349750?tool=bestpractice.com Estudos pré-clínicos e com animais sugerem que a abaloparatida pode mitigar ou prevenir a perda óssea derivada de glicocorticoides e melhorar a consolidação de fraturas.[161]Brent MB. Abaloparatide: a review of preclinical and clinical studies. Eur J Pharmacol. 2021 Oct 15;909:174409. https://www.doi.org/10.1016/j.ejphar.2021.174409 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34364879?tool=bestpractice.com
Não há dados disponíveis de ensaios clínicos sobre a avaliação da abaloparatida para o tratamento da osteoporose induzida por corticosteroides.
Opções primárias
teriparatida: 20 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia
ou
Abaloparatida: 80 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O American College of Rheumatology (ACR) recomenda que todos os adultos que tomam prednisolona em doses ≥2.5 mg/dia por ≥3 meses otimizem a ingestão de cálcio e vitamina D (com suplementação, caso necessário) e façam modificações em seu estilo de vida (por exemplo, dieta balanceada, manutenção do peso na faixa recomendada, abandono do hábito de fumar, prática regular de exercícios de resistência ou com carga, limitação do consumo a 1-2 bebidas alcoólicas/dia).[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Também pode ocorrer nefrolitíase.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
terapia sequencial
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes tratados com um análogo do PTH devem receber terapia sequencial com bifosfonatos orais ou intravenosos se tiverem risco baixo a moderado de fratura quando o análogo do PTH e os corticosteroides forem descontinuados.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Se ocorrer uma nova fratura quando o paciente tiver sido tratado com um análogo do PTH por ≥12 meses, a terapia sequencial pode incluir bifosfonatos orais ou intravenosos, ou denosumabe.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Se tratados com terapia sequencial com denosumabe, os pacientes precisarão de terapia adicional com bifosfonatos por 6-7 meses após a última dose de denosumabe para prevenir a perda óssea rápida e o desenvolvimento de novas fraturas por compressão vertebral.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
denosumabe ou bifosfonato
O ACR recomenda denosumabe ou um bifosfonato para o tratamento de adultos ≥40 anos com risco muito alto de fratura, quando um análogo do PTH não for adequado.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
O denosumabe e os bifosfonatos devem ser usados com cautela nas mulheres em idade fértil devido aos potenciais efeitos adversos para o feto, e a gravidez deve ser evitada até 5 meses após a última dose de denosumabe.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Uma revisão sistemática relatou que denosumabe aumentou consideravelmente a DMO na coluna lombar em 6 meses, e na coluna lombar e no colo do fêmur em 12 meses, em comparação com a terapia com bifosfonato em pacientes com osteoporose induzida por corticosteroide.[162]Yamaguchi Y, Morita T, Kumanogoh A. The therapeutic efficacy of denosumab for the loss of bone mineral density in glucocorticoid-induced osteoporosis: a meta-analysis. Rheumatol Adv Pract. 2020;4(1):rkaa008. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7197806 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32373775?tool=bestpractice.com
Os bifosfonatos ácido alendrônico e risedronato demonstraram reduzir efetivamente as fraturas ósseas para pacientes com osteoporose induzida por corticosteroide.[159]van Brussel MS, Bultink IE, Lems WF. Prevention of glucocorticoid-induced osteoporosis. Expert Opin Pharmacother. 2009 Apr;10(6):997-1005.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19351276?tool=bestpractice.com
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How do bisphosphonates compare with placebo for improving outcomes in people with steroid-induced osteoporosis?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1617/fullMostre-me a resposta[Evidência A]afadd294-f705-412a-b6d4-04a1a35a927cccaAComo os bifosfonatos se comparam ao placebo para melhorar os desfechos em pessoas com osteoporose induzida por corticosteroides?
Opções primárias
denosumabe: 60 mg por via subcutânea, uma vez a cada 6 meses
ou
ácido alendrônico: 10 mg por via oral uma vez ao dia; ou 70 mg por via oral uma vez por semana
ou
risedronato de sódio: 5 mg por via oral uma vez ao dia
ou
ácido zoledrônico: 5 mg por via intravenosa uma vez ao ano
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O American College of Rheumatology (ACR) recomenda que todos os adultos que tomam prednisolona em doses ≥2.5 mg/dia por ≥3 meses otimizem a ingestão de cálcio e vitamina D (com suplementação, caso necessário) e façam modificações em seu estilo de vida (por exemplo, dieta balanceada, manutenção do peso na faixa recomendada, abandono do hábito de fumar, prática regular de exercícios de resistência ou com carga, limitação do consumo a 1-2 bebidas alcoólicas/dia).[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Também pode ocorrer nefrolitíase.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
terapia sequencial
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes tratados com denosumabe com risco baixo a moderado de fratura quando o denosumabe e a corticoterapia forem interrompidos devem receber 1-2 anos de terapia sequencial com bifosfonatos. Se ocorrer uma nova fratura quando o paciente tiver sido tratado com denosumabe por ≥12 meses, a terapia sequencial pode incluir bifosfonatos orais ou intravenosos ou romosozumabe.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Os pacientes tratados com bifosfonatos orais ou intravenosos que apresentam risco baixo a moderado de fratura e cujo tratamento com corticosteroide é descontinuado não precisam de terapia sequencial.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com No entanto, se ocorrer uma nova fratura após ≥12 meses da terapia inicial com bifosfonato, a terapia sequencial pode incluir denosumabe, análogo do PTH ou romosozumabe.
Se tratados com terapia sequencial com denosumabe, os pacientes precisarão de terapia adicional com bifosfonatos por 6-7 meses após a última dose de denosumabe para prevenir a perda óssea rápida e o desenvolvimento de novas fraturas por compressão vertebral.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
raloxifeno ou romosozumabe
Apesar da ausência de evidências sobre a eficácia de raloxifeno ou romosozumabe para os pacientes com osteoporose induzida por corticosteroide, o ACR recomenda condicionalmente o raloxifeno ou o romosozumabe como tratamentos para adultos ≥40 anos de idade com risco muito alto de fratura, inclusive aqueles que tomam altas doses de corticosteroides (dose inicial de prednisolona ≥30 mg/dia ou dose cumulativa de prednisolona ≥5 g em 1 ano) apenas se forem intolerantes a todos os outros tratamentos.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com [163]Taylor AD, Saag KG. Anabolics in the management of glucocorticoid-induced osteoporosis: an evidence-based review of long-term safety, efficacy and place in therapy. Core Evid. 2019 Aug 23;14:41-50. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6711555 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31692480?tool=bestpractice.com [164]Popp AW, Isenegger J, Buergi EM, et al. Glucocorticosteroid-induced spinal osteoporosis: scientific update on pathophysiology and treatment. Eur Spine J. 2006 Jul;15(7):1035-49. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16474946?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos podem incluir aumento do risco de tromboembolismo venoso, infarto do miocárdio, AVC ou morte.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Opções primárias
raloxifeno: 60 mg por via oral uma vez ao dia
ou
Romosozumabe: 210 mg por via subcutânea uma vez ao mês por 12 meses
suplementação de cálcio e vitamina D
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O American College of Rheumatology (ACR) recomenda que todos os adultos que tomam prednisolona em doses ≥2.5 mg/dia por ≥3 meses otimizem a ingestão de cálcio e vitamina D (com suplementação, caso necessário) e façam modificações em seu estilo de vida (por exemplo, dieta balanceada, manutenção do peso na faixa recomendada, abandono do hábito de fumar, prática regular de exercícios de resistência ou com carga, limitação do consumo a 1-2 bebidas alcoólicas/dia).[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
A tolerância do paciente determina a formulação de cálcio a ser administrada.
Os efeitos adversos de suplementos de cálcio são principalmente gastrointestinais e incluem o aumento moderado a grave da constipação, distensão abdominal e flatulência.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com Também pode ocorrer nefrolitíase.[27]Jackson RD, LaCroix AZ, Gass M, et al; Women's Health Initiative Investigators. Calcium plus vitamin D supplementation and the risk of fractures. N Engl J Med. 2006 Feb 16;354(7):669-83. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055218 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16481635?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ergocalciferol: 700-800 unidades por via oral uma vez ao dia
e
cálcio: adultos ≤70 anos de idade: 1000 mg/dia por via oral; adultos >70 anos de idade: 1200 mg/dia por via oral
Mais cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
terapia sequencial
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes tratados com raloxifeno que apresentam risco baixo ou moderado de fratura quando o tratamento com raloxifeno e corticosteroide é interrompido não precisarão de terapia sequencial.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com Se ocorrer uma nova fratura nos pacientes que tiverem recebido tratamento com raloxifeno por ≥12 meses, a terapia sequencial com bifosfonato oral ou intravenoso é necessária.
Os pacientes tratados com romosozumabe que apresentam risco baixo ou moderado de fratura quando o tratamento com romosozumabe e corticosteroide é interrompido precisarão de terapia sequencial com bifosfonato oral ou intravenoso; para aqueles que apresentam nova fratura após ≥12 meses de tratamento com romosozumabe, um bifosfonato oral ou intravenoso ou o denosumabe podem ser usados para a terapia sequencial.[64]Humphrey MB, Russell L, Danila MI, et al. 2022 American College of Rheumatology guideline for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheumatol. 2023 Dec;75(12):2088-102. https://acrjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.42646 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37845798?tool=bestpractice.com
Os pacientes tratados com denosumabe para terapia sequencial precisarão de 6-7 meses adicionais de terapia com bifosfonato para prevenir a perda óssea rápida e o desenvolvimento de novas fraturas vertebrais por compressão.
exercício físico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para quem é capaz, recomenda-se o exercício regular com pesos para manter a resistência dos ossos, mas exercícios que melhoram o equilíbrio podem ajudar a evitar quedas.[42]LeBoff MS, Greenspan SL, Insogna KL, et al. The clinician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Osteoporos Int. 2022 Oct;33(10):2049-102. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9546973 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35478046?tool=bestpractice.com
Evidências de revisões sistemáticas demonstraram que os pacientes com osteoporose podem participar de maneira segura de programas de exercícios, e que o exercício pode melhorar a densidade mineral óssea, principalmente na coluna lombar.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com No entanto, o tipo exato de atividade e sua intensidade, duração e frequência ainda não estão claros.[74]Kitsuda Y, Wada T, Noma H, et al. Impact of high-load resistance training on bone mineral density in osteoporosis and osteopenia: a meta-analysis. J Bone Miner Metab. 2021 Sep;39(5):787-803. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33851269?tool=bestpractice.com [75]Kunutsor SK, Leyland S, Skelton DA, et al. Adverse events and safety issues associated with physical activity and exercise for adults with osteoporosis and osteopenia: a systematic review of observational studies and an updated review of interventional studies. J Frailty Sarcopenia Falls. 2018 Dec;3(4):155-178. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7155356 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32300705?tool=bestpractice.com [76]Kistler-Fischbacher M, Weeks BK, Beck BR. The effect of exercise intensity on bone in postmenopausal women (part 2): a meta-analysis. Bone. 2021 Feb;143:115697. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33357834?tool=bestpractice.com [77]Segev D, Hellerstein D, Dunsky A. Physical activity: does it really increase bone density in postmenopausal women? A review of articles published between 2001-2016. Curr Aging Sci. 2018;11(1):4-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925889?tool=bestpractice.com
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