Lesão do ligamento colateral medial

Calcificação que se desenvolve adjacente ao tubérculo adutor. Essa complicação é resultante da não cicatrização de uma lesão de ligamento colateral (geralmente ocorrida há >6 semanas) A doença de Pellegrini-Stieda é visível em radiografias anteroposteriores.

A incidência de osteoartrite do joelho depois de lesões isoladas do ligamento colateral medial é bastante baixa. Existe uma incidência mais elevada depois de lesões multiligamentares e de lesão crônica do ligamento colateral medial.[41]Lundberg M, Messner K. Ten-year prognosis of isolated and combined medial collateral ligament ruptures: a matched comparison in 40 patients using clinical and radiographic evaluations. Am J Sports Med. 1997 Jan-Feb;25(1):2-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9006684?tool=bestpractice.com [42]Lundberg M, Messner K. Long-term prognosis of isolated partial medial collateral ligament ruptures: a ten-year clinical and radiographic evaluation of a prospectively observed group of patients. Am J Sports Med. 1996 Mar-Apr;24(2):160-3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8775113?tool=bestpractice.com

Osteoartrite

A probabilidade de desenvolvimento de rigidez na articulação do joelho depois de lesão aguda é muito mais elevada se não for realizada fisioterapia. Exercícios de amplitude de movimentos reduzem drasticamente a incidência.

Pode ocorrer instabilidade em valgo persistente depois de lesão aguda do ligamento colateral medial se este não estiver adequadamente cicatrizado. A incidência de lesão crônica do ligamento colateral medial é mais elevada depois de lesões multiligamentares e de lesões combinadas do ligamento colateral medial e do ligamento cruzado anterior. Lesões crônicas do ligamento colateral medial geralmente necessitam de reparo cirúrgico. Recomenda-se o encaminhamento a um ortopedista.