Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

teste do inibidor da bomba de prótons (IBP)

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Novos exames são indicados se os sintomas não melhorarem com uma curta tentativa terapêutica (cerca de 8 semanas) de um IBP, ou se o paciente tiver sintomas de alarme.[1][6]​​​​[37]

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melhora dos sintomas

Investigações a serem consideradas

endoscopia digestiva alta (EDA)

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É indicada na presença de sintomas de alarme ou que sugiram doença complicada (sintomas atípicos, persistentes ou recidivantes).[1][5][37][38]​​​[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Esofagite moderada a grave com várias úlceras esofágicas lineares limpasDo acervo do Dr. Douglas G. Adler; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@75e10373

Considere a avaliação para causas não gastrointestinais antes da endoscopia nos pacientes com características extraesofágicas isoladas (por exemplo, laringite, globus (nó na garganta), erosão do esmalte dentário, halitose).[6]

Os IBPs devem ser interrompidos 2-4 semanas antes do procedimento.[1]

Mucosa normal é o achado mais comum nos pacientes com sintomas típicos de DRGE.[1] As biópsias de rotina não são recomendadas se não houver características clínicas e/ou endoscópicas sugestivas de esofagite eosinofílica ou esôfago de Barrett.[38][46]​​ Devem ser realizadas biópsias caso seja realizada uma endoscopia para a DRGE refratária, mesmo que a mucosa aparente estar normal.[1]

As evidências são conflitantes sobre se a frequência e a gravidade dos sintomas podem ou não predizer o esôfago de Barrett, a gravidade da esofagite ou outras complicações. A cura de graus mais elevados de esofagite erosiva pode estar associada ao achado de esôfago de Barrett. Assim, se a endoscopia for realizada devido à preocupação com o esôfago de Barrett (por exemplo, sintomas de longa duração), pode ser melhor realizar o procedimento após um ciclo de tratamento de 8 semanas com inibidor da bomba de prótons.[38]

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normal ou pode mostrar esofagite (erosão, ulcerações, estenoses) ou esôfago de Barrett

pH-metria (monitoramento do potencial hidrogeniônico [pH]) ambulatorial

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O monitoramento ambulatorial do pH pode demonstrar exposição anormal ao ácido esofágico na ausência de esofagite.[47]

Há dois tipos de monitoramento de pH: o cateter nasoesofágico e o monitoramento com cápsula de radiotelemetria sem fio. A radiotelemetria sem fio permite realizar o monitoramento por 48 horas sem um cateter nasoesofágico, o que resulta em menos desconforto e menos interrupções das atividades diárias.

Recomenda-se o pH ambulatorial ou a pHmetria com impedância para avaliar os pacientes com suspeita de síndrome de DRGE esofágica que não responderam a um teste empírico da terapia com IBP, que têm achados normais na endoscopia e não têm nenhuma grande anormalidade motora na manometria.[1][3]

Existe controvérsia sobre a realização do monitoramento do pH durante ou após interrupção da terapia com IBP. As orientações da AGA recomendam o monitoramento ambulatorial do pH ou o monitoramento do pH com impedância durante interrupção da terapia com IBP por 7 dias.[3][37]​​ O Lyon Consensus recomenda o teste do pH durante a interrupção da terapia com IBP para os pacientes sem esofagite (ou com esofagite de baixo grau) à endoscopia e sem testes do pH positivos prévios.[48]

Para medir o refluxo não ácido, as diretrizes do ACG recomendam o monitoramento do pH por pHmetria com impedância durante a terapia com IBP.[1]

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pH <4 mais de 4% do tempo é anormal

manometria esofágica

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A manometria avalia as contrações esofágicas e a função do esfíncter esofágico inferior. Ela pode detectar manifestações sutis de distúrbios de motilidade esofágicos, como acalasia ou espasmo esofágico difuso.

De acordo com as diretrizes da American Gastroenterological Association, anormalidades da motilidade associadas com a DRGE podem ser detectadas com o uso de manometria esofágica de alta resolução; no entanto, a manometria não deve ser usada como único teste diagnóstico.[1]

As diretrizes do Reino Unido recomendam que a manometria seja realizada antes da cirurgia anti-refluxo.[49]

O American College of Gastroenterology recomenda que a manometria seja realizada antes da cirurgia antirrefluxo, em pacientes sem resposta clínica a IBPs em quem o monitoramento do pH com impedância não tiver determinado a etiologia, e nos pacientes com dor torácica não cardíaca, principalmente aqueles que não tiverem apresentado resposta a uma tentativa com IBPs.[1]

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pode sugerir acalasia, espasmo esofágico ou outros distúrbios motores

teste combinado de pHmetria com impedância

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O teste de impedância esofágica detecta o trânsito do bolo anterógrado e retrógrado de líquido e gás. O monitoramento da impedância não consegue detectar o conteúdo ácido nem o volume do conteúdo intraluminal. Desse modo, uma sonda de pH geralmente é incorporada no conjunto.

O monitoramento combinado de impedância e pH pode, assim, detectar refluxo ácido e não ácido, para avaliar a correlação com os sintomas.[3][50]

Recomenda-se o pH ambulatorial ou a pHmetria com impedância para avaliar os pacientes com suspeita de síndrome de DRGE esofágica que não responderam a um teste empírico da terapia com IBP, que têm achados normais na endoscopia e não têm nenhuma grande anormalidade motora na manometria.[1][3]

Existe controvérsia sobre a realização do monitoramento do pH durante ou após interrupção da terapia com IBP. As orientações da AGA recomendam o monitoramento ambulatorial do pH ou o monitoramento do pH com impedância durante interrupção da terapia com IBP por 7 dias.[3][37]

Para medir o refluxo não ácido, as diretrizes do ACG recomendam o monitoramento do pH por pHmetria com impedância durante a terapia com IBP.[1]

São necessários estudos conclusivos que avaliem a utilidade da impedâncio-pH-metria na investigação dos sintomas de refluxo refratários.[51][52]

Para os pacientes que sofrem de pirose ou regurgitação que não responderam aos IBPs duas vezes ao dia, as diretrizes do Reino Unido recomendam testes combinados de pHmetria com impedância, durante uma interrupção da terapia de supressão ácida.[49]

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pode detectar eventos de refluxo ácido ou não-ácido

esofagografia baritada

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A esofagografia baritada pode ser útil nos pacientes com disfagia para os quais a endoscopia for contraindicada ou não estiver disponível.[42][43]

O exame de imagem com bário não deve ser usado como único teste diagnóstico para a DRGE.[1] A presença de refluxo em um esofagograma com bário tem baixa sensibilidade e especificidade para a DRGE, em comparação com a testagem do pH.[1]

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pode descartar outras causas de disfagia

endoscopia por cápsula esofágica

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Envolve a ingestão de uma cápsula endoscópica para visualizar o esôfago. A endoscopia por cápsula não requer sedação.

Uma alternativa menos invasiva que a endoscopia digestiva alta e como uma possível ferramenta de rastreamento e diagnóstico para avaliar a patologia esofágica. Os estudos têm mostrado apenas sensibilidade e especificidade moderadas para o diagnóstico de distúrbios esofágicos, e isso reflete função e aceitação limitadas no rastreamento de doença da mucosa (esofagite erosiva e esôfago de Barrett).[39][40][41]

Em determinadas circunstâncias, a endoscopia por cápsula é usada para conforto do paciente. Ela é contraindicada na presença de estenose suspeitada (por exemplo, presença de disfagia) ou confirmada ou aderências.

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pode mostrar esofagite ou esôfago de Barrett

Novos exames

sonda de imagem do lúmen funcional endoluminal

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A FDA aprovou a avaliação baseada em cateter que mede simultaneamente a área transversal, a distensibilidade e a pressão intraluminal do esôfago. Realizada durante a endoscopia digestiva alta.

Devido às evidências limitadas, a sonda de imagem do lúmen funcional endoluminal não é atualmente recomendada no tratamento de rotina da DRGE.[53]

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