História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
ausência de características suspeitas de neoplasia maligna
As características suspeitas incluem sangramento gastrointestinal (GI), anemia, saciedade precoce, perda de peso inexplicada (>10% do peso corporal), disfagia progressiva, odinofagia ou vômito persistente.[4][34]
Se presentes, elas sugerem neoplasia maligna gastrointestinal em vez de gastrite.
O risco de uma pessoa <60 anos apresentar neoplasia é considerado muito baixo.[33]
Outros fatores diagnósticos
comuns
náusea, vômitos e perda de apetite
Os sintomas gastrointestinais inespecíficos de gastrite incluem náusea, vômitos e perda de apetite.[33]
Incomuns
reflexos alterados ou déficits sensoriais
comprometimento cognitivo
glossite
doença autoimune coexistente
Os pacientes com gastrite autoimune podem apresentar manifestações de doença autoimune associada (por exemplo, doença tireoidiana, insuficiência adrenocortical idiopática, vitiligo, diabetes mellitus do tipo 1 e hipoparatireoidismo).[25]
Fatores de risco
Fortes
infecção por Helicobacter pylori
A gastrite não erosiva aguda é comumente decorrente da infecção por H pylori.[3][4]
A infecção crônica por H pylori é um fator predisponente à gastrite atrófica e à gastrite autoimune.
A infecção por H pylori induz uma resposta inflamatória intensa com a degradação da mucina gástrica e com o aumento da permeabilidade da mucosa, o que é diretamente citotóxico do epitélio gástrico.[3][4]
uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)
Até 10%-20% dos pacientes que tomam AINEs relatam sintomas de dispepsia, embora a prevalência possa variar entre 5% e 50%.[17][18]
Fatores identificados que colocam os pacientes sob aumento do risco de complicações gastrointestinais (GI) relacionadas com os AINEs incluem história de um evento gastrointestinal (úlcera péptica, hemorragia), idade >60 anos, AINEs em doses elevadas e o uso concomitante de corticosteroides ou anticoagulantes.[22][23]
Os AINEs inibem a produção de prostaglandinas. Isso, por sua vez, diminui o fluxo sanguíneo mucosal gástrico com a perda da barreira protetora da mucosa.[3] Os AINEs inibem a produção de prostaglandinas.
uso de álcool/ingestão de produtos tóxicos
O uso de bebidas alcoólicas é um fator de risco para gastrite erosiva. O álcool promove a depleção de compostos de sulfidrila na mucosa gástrica.[3][21] A gastrite supurativa também está associada a ingestão recente de grandes quantidades de álcool.[27]
Uma variante rara, a gastrite enfisematosa causada pela Clostridium welchii, foi associada à ingestão de agentes corrosivos.[28]
cirurgia gástrica prévia
pacientes em estado crítico
Os pacientes em estado crítico têm risco de desenvolver hemorragia gastrointestinal induzida por estresse fisiológico.[9] O mecanismo não é claro, mas envolve a diminuição do fluxo sanguíneo mucosal e a perda da barreira protetora da mucosa.[3] Os principais fatores de risco associados à hemorragia clinicamente significativa são a ventilação mecânica >48 horas e a presença de coagulopatia.
doença autoimune
As doenças autoimunes associadas ao aumento do risco de gastrite autoimune incluem doença tireoidiana, insuficiência adrenocortical idiopática, vitiligo, diabetes mellitus do tipo 1 e hipoparatireoidismo.[24]
Fracos
imunocomprometimento
ancestralidade norte-europeia e escandinava
Fator de risco reconhecido para gastrite autoimune e anemia perniciosa em decorrência de má absorção da vitamina B₁₂.[10]
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