Prognóstico
Com tratamento que inclui psicofarmacologia, psicoterapia e mudanças de estilo de vida, o transtorno depressivo persistente pode remitir, e o funcionamento psicossocial pode melhorar consideravelmente. O objetivo do tratamento é cada vez mais alcançar a remissão prolongada, para prevenir episódios de depressão maior recorrente e afetar os sintomas iniciais do paciente, de forma que ele não atenda aos critérios de distimia. No entanto, o transtorno depressivo persistente é, por definição, uma condição crônica que, mesmo nos casos mais leves (por exemplo, distimia), costuma ser complicada por episódios depressivos maiores recorrentes. Em alguns casos, principalmente quando o TDP não é identificado e tratado, os pacientes com transtorno depressivo persistente podem ter depressão maior crônica. A taxa de suicídio entre os pacientes com depressão é alta, mas a taxa de suicídio precisa entre os pacientes com transtorno depressivo persistente é desconhecida. Com frequência, o transtorno depressivo persistente é agravado por doenças psiquiátricas comórbidas, como transtorno de ansiedade e uso indevido de substâncias, que devem ser identificados e tratados de maneira adequada para otimizar o desfecho. Além disso, o TDP está associado a um comprometimento funcional significativo (incluindo desemprego, dificuldade para estabelecer relações íntimas, maior utilização de serviços de saúde e maior utilização de serviços públicos).[22][23][120] Assim, o tratamento do TDP deve incluir a remediação ativa das questões de funcionamento psicossocial. Em um estudo, a idade mais avançada de início da depressão foi associada a desfechos piores, incluindo maior risco de desenvolver transtorno depressivo persistente, depressão maior recorrente e comprometimento funcional.[12]
Efeitos do tratamento
O tratamento demora mais tempo para mostrar um efeito comparável ao efeito para pacientes com formas mais agudas de depressão. Nenhum estudo de tratamento em longo prazo de distimia pura foi relatado. Estudos de depressão maior crônica sugerem que o tratamento em longo prazo (2-3 anos ou mais) provavelmente reduz a recidiva.[41][121]
Suicídio
A taxa de suicídio para pacientes com transtorno depressivo persistente é desconhecida, mas provavelmente deve ser maior que a da população geral porque o transtorno depressivo persistente é um transtorno crônico e, geralmente, debilitante.
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