Novos tratamentos

Acetil-L-carnitina e amissulprida

Acetil-L-carnitina versus amissulprida (um antipsicótico atípico) têm sido estudadas em transtorno distímico, e os resultados constataram que ambas foram igualmente eficazes no alívio da depressão.[110] Em pacientes idosos com distimia, a acetil-L-carnitina foi tão eficaz quanto a fluoxetina, com possíveis benefícios em sintomas cognitivos subjetivos.[111] É importante notar que nenhum destes estudos incluiu um comparador de placebo, limitando as conclusões que podem ser tiradas sobre a eficácia.

Desidroepiandrosterona (DHEA)

O DHEA, um androgênio adrenal, foi avaliado no tratamento de pacientes com início da distimia em uma idade mediana, e evidências foram encontradas para o alívio dos sintomas depressivos, sugerindo que a distimia iniciada nessa faixa etária às vezes pode resultar de mudanças hormonais.[112][113][114]

Cetamina

A cetamina é um novo tratamento para a depressão, em particular para a depressão resistente a tratamento, uma síndrome que, provavelmente, inclui muitos indivíduos com TDP.[115][116][117] No entanto, não foi estudada especificamente para TDP. A cetamina está disponível em formulação intravenosa, que, às vezes, é usada off-label para o tratamento da depressão. É sabido que a cetamina tem um significativo potencial de dependência. Ela também está disponível como o isômero ativo escetamina, disponível em formulação de spray nasal. A Food and Drug Administration aprovou o spray nasal de escetamina para a depressão resistente ao tratamento em adultos. Ela deve ser usada em conjunto com um antidepressivo oral e só está disponível por meio de um sistema de distribuição restrito e uma estratégia de avaliação e mitigação de riscos. No momento, a European Medicines Agency está analisando uma solicitação de aprovação do spray nasal de uso único da escetamina. A categoria de TDM resistente a tratamento, para a qual a escetamina foi aprovada, provavelmente inclui muitos indivíduos com transtorno depressivo persistente; embora a eficácia relativa da escetamina em comparação com o uso off-label da cetamina racêmica ainda não esteja clara, há dados de segurança de longo prazo mais rigorosos para a escetamina.[118]

Estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr)

Várias formas de estimulação magnética transcraniana já foram estudadas para o tratamento da depressão e da depressão resistente ao tratamento (DRT), mas não especificamente para o transtorno depressivo persistente. Uma análise dos estudos de EMTr versus tratamento simulado para DRT mostrou um efeito estatisticamente significativo favorável à EMTr, com uma diferença de 10% entre EMTr e o tratamento simulado em relação às taxas de remissão ou resposta, com número necessário para tratar de 10; o efeito foi pequeno e em curto prazo; além disso, a EMTr foi menos eficaz para a DRT que a ECT.[119]

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