Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

CONTÍNUA

0 a 5 anos de idade

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1ª linha – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

A terapia apenas com BACD ainda é recomendada para crianças com idade ≤5 anos com asma leve.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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corticosteroide inalatório intermitente em altas doses

Crianças com sibilo intermitente induzido por vírus e nenhum ou poucos sintomas no intervalo podem se beneficiar de um corticosteroide inalatório (CI) em altas doses intermitente, especialmente se houver atopia subjacente.

Prescreva apenas quando tiver certeza de que o CI será usado adequadamente e a criança poderá ser monitorada em relação aos efeitos adversos.[1]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa que proporcione um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]​ A terapia com CI em altas doses também deve ser limitada ao uso em curto prazo, no máximo de 3 a 6 meses.

O benefício atribuível ao uso de CI pode exceder o risco potencial de uma supressão relativamente pequena no crescimento linear em crianças com asma.[155][167]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Não há evidências suficientes para o uso de um agente de controle de uso diário na etapa 1.[1]

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.[1][8][147][148]

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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corticosteroide inalatório em dose baixa

Os corticosteroides inalatórios (CIs) em doses baixas, de uso diário, são o tratamento de controle inicial de primeira escolha em crianças asmáticas com ≤5 anos.[1]​ As diretrizes da GINA recomendam que esse tratamento inicial seja aplicado por pelo menos 3 meses, para estabelecer sua efetividade.[1]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155]​​ [ Cochrane Clinical Answers logo ] Os efeitos adversos podem ser reduzidos com o uso das menores doses para atingir um bom controle, com o uso de um espaçador (limitando a deposição orofaríngea), e o enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Ao iniciar a terapia com CI, a dose baixa inicial é tão eficaz quanto a dose alta inicial com subsequente titulação decrescente.[161]

Se não for obtido o bom controle da asma com uma opção de tratamento inicial, a GINA recomenda experimentar os tratamentos alternativos da etapa 2 antes de passar para a etapa 3 da terapia.[1]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções.

Opções primárias

budesonida por via inalatória: crianças ≥1 ano de idade: 500 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: crianças ≥4 anos de idade: 50 microgramas/dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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antagonista do receptor do leucotrieno

Recomendado como alternativa aos corticosteroides inalatórios (CI) na etapa 2.[1]

Uma revisão sistemática revelou que a monoterapia com ARLT, em comparação com placebo, reduziu as exacerbações e aumentou a função pulmonar, enquanto outra relatou que a adição de ARLT ao CI de uso diário em adolescentes e adultos com asma persistente e controle abaixo do ideal levou à melhora da função pulmonar e do controle da asma.[187][188] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ No entanto, outras revisões relataram a superioridade do CI de uso diário sobre o ARLT como monoterapia, tanto em crianças em idade pré-escolar com asma ou sibilância recorrente, quanto em adultos e crianças com asma persistente.[189][190]​​ Uma revisão sistemática concluiu que o ARLT adicionado ao CI não reduz a necessidade de dose de resgate de corticosteroides orais em crianças e adolescentes com asma leve a moderada.[191]

ARLTs são de particular interesse na asma crônica pediátrica, em razão da sua disponibilidade como formulação oral uma vez ao dia, com os potenciais benefícios da adesão terapêutica.[186]

O montelucaste como monoterapia na asma induzida por exercícios é uma opção quando o exercício não é previsível e um medicamento regular é indicado.[147]

Distúrbios gastrointestinais e neuropsiquiátricos são comuns com o uso de ARLT em crianças e jovens.[194]​​ A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e a Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido alertaram sobre efeitos adversos potencialmente graves relacionados ao comportamento e ao humor associados ao montelucaste.[195][196]​ Isso inclui novo episódio de pesadelos, problemas comportamentais (por exemplo, agitação, hiperatividade, irritabilidade, nervosismo, agressividade e cefaleia) e ideação suicida. Os profissionais da saúde são aconselhados a considerar os benefícios e riscos do montelucaste antes da prescrição, a ter uma discussão aberta com os pais sobre potenciais efeitos adversos e a monitorar o aparecimento de efeitos adversos durante o tratamento.[195][197]

Se não for obtido o bom controle da asma com uma opção de tratamento inicial, a GINA recomenda experimentar os tratamentos alternativos da etapa 2 antes de passar para a etapa 3 da terapia.[1]

Opções primárias

montelucaste: crianças ≥1 ano de idade: 4 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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2ª linha – 

corticosteroide inalatório intermitente em altas doses

Outra opção para crianças em idade pré-escolar com sintomas frequentes de sibilância induzida por vírus e sintomas de asma nos intervalos.[1]​​[140][142][218]​​​ Isso geralmente consistiria em ciclos curtos e intermitentes de corticosteroides inalatórios (CI) em altas doses no início da doença respiratória.[1]​ Deve-se primeiro fazer a tentativa de um CI em doses baixas diariamente.[1][140][141][142]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa que proporcione um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]​ A terapia com CI em altas doses também deve ser limitada ao uso em curto prazo, no máximo de 3 a 6 meses.

O benefício atribuível ao uso de CI pode exceder o risco potencial de uma supressão relativamente pequena no crescimento linear em crianças com asma.[155][167]​​

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Se não for obtido o bom controle da asma com uma opção de tratamento inicial, a GINA recomenda experimentar os tratamentos alternativos da etapa 2 antes de passar para a etapa 3 da terapia.[1]

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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1ª linha – 

corticosteroide inalatório em dose mediana (ou o dobro da dose baixa)

A opção de controlador de primeira escolha na etapa 3 é um corticosteroide inalatório (CI) em dose mediana (o dobro da dose baixa) de uso diário.[1]

A GINA recomenda tentar um mínimo de 3 meses de CI em dose baixa antes de iniciar o tratamento. Caso este tratamento não consiga controlar os sintomas, ou se ainda ocorrerem exacerbações, confirme se os sintomas são devidos à asma, verifique a técnica e adesão do inalador e descarte os fatores de risco (por exemplo, exposição a alérgenos ou a fumaça de tabaco) antes de aumentar o tratamento.[1]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa que proporcione um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

Em doses medianas, os principais efeitos adversos são locais (por exemplo, candidíase) ou envolvem uma desaceleração transitória do crescimento. Os benefícios dos CI para o controle da asma são geralmente considerados superiores aos potenciais efeitos adversos no crescimento.[155]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

A resposta da criança ao CI em doses medianas deve ser avaliada após 3 meses de tratamento.[1] A criança deve ser encaminhada a um especialista se o controle dos sintomas permanecer insuficiente ou se persistirem as exacerbações, ou se a criança apresentar efeitos adversos, ou se houver suspeita de efeitos adversos.[1]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções.

Opções primárias

budesonida por via inalatória: crianças ≥1 ano de idade: 1000 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: crianças ≥4 anos de idade: 100 microgramas/dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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2ª linha – 

corticosteroide inalatório em doses baixas associado a antagonista do receptor de leucotrieno

Uma opção alternativa na etapa 3 é a adição de um antagonista do receptor de leucotrienos (ARLT) ao corticosteroide inalatório (CI) em doses baixas diariamente. Isso se baseia em dados de crianças mais velhas.[1]

Distúrbios gastrointestinais e neuropsiquiátricos são comuns com o uso de ARLT em crianças e jovens.[194]​​ A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e a Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido alertaram sobre efeitos adversos potencialmente graves relacionados ao comportamento e ao humor associados ao montelucaste.[195][196]​ Isso inclui novo episódio de pesadelos, problemas comportamentais (por exemplo, agitação, hiperatividade, irritabilidade, nervosismo, agressividade e cefaleia) e ideação suicida. Os profissionais da saúde são aconselhados a considerar os benefícios e riscos do montelucaste antes da prescrição, a ter uma discussão aberta com os pais sobre potenciais efeitos adversos e a monitorar o aparecimento de efeitos adversos durante o tratamento.[195][197]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa para proporcionar um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Ao iniciar a terapia com CI, a dose baixa inicial é tão eficaz quanto a dose alta inicial com subsequente titulação decrescente.[161]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções.

Opções primárias

budesonida por via inalatória: crianças ≥1 ano de idade: 500 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: crianças ≥4 anos de idade: 50 microgramas/dia

--E--

montelucaste: crianças ≥1 ano de idade: 4 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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continuação do tratamento com controlador e encaminhamento a um especialista para avaliação

A resposta da criança ao corticosteroide inalatório em doses medianas (etapa 3 da terapia) deve ser avaliada após 3 meses de tratamento.[1]

A criança deve ser encaminhada a um especialista se o controle dos sintomas permanecer insuficiente ou se persistirem as exacerbações, ou se a criança apresentar efeitos adversos do tratamento, ou se houver suspeita de efeitos adversos.[1]

Antes do encaminhamento, verifique o diagnóstico de asma, verifique a técnica e adesão do inalador e descarte os fatores de risco (por exemplo, exposição a alérgenos ou a fumaça de tabaco).[1]

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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corticosteroide inalatório em doses altas

O melhor tratamento para esse grupo de pacientes na etapa 4 ainda não foi estabelecido.[1]​ As diretrizes da GINA listam várias opções que podem ser consideradas nessa etapa, contanto que o diagnóstico de asma tenha sido confirmado e um especialista tenha sido consultado.[1]

Uma opção é aumentar ainda mais a dose do corticosteroide inalatório (CI) por algumas semanas até que a asma da criança esteja mais controlada, ao mesmo tempo em que monitora os efeitos adversos.[1]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa que proporcione um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

A insuficiência adrenal é uma complicação potencial com altas doses cumulativas de CI.[168][169]​ Uma avaliação pulmonar especializada deve ser procurada antes de iniciar esta terapia.

Estudos de coorte prospectivos demonstraram que a exposição precoce aos CI antes dos 6 anos de idade foi associada à redução da altura, mas nenhuma alteração na densidade óssea durante a continuação da terapia.[166] O benefício atribuível ao uso de CI pode exceder o risco potencial de uma supressão relativamente pequena no crescimento linear em crianças com asma.[155][167]​​

O monitoramento da função adrenal e do crescimento é essencial.

Outros efeitos adversos que podem ser evidentes em altas doses incluem características cushingoides (fácies de lua cheia, corcunda, estrias e obesidade central), problemas de comportamento, ganho de peso, diabetes, osteoporose, catarata e hipertensão.

Não foram estabelecidas doses máximas para a terapia de alta dose de CI relatada nas diretrizes. Assim, a dose deve ser aumentada de forma gradual e cautelosa de acordo com a resposta do paciente e os efeitos adversos. É importante ressaltar que a dose máxima recomendada pelo fabricante é mais baixa que as doses sugeridas nas diretrizes.

A terapia com CI em altas doses também deve ser limitada ao uso em curto prazo, no máximo de 3 a 6 meses.

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beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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corticosteroide inalatório em dose mediana associado a antagonista do receptor de leucotrieno

O tratamento de escolha para esse grupo de pacientes na etapa 4 ainda não foi estabelecido.[1]​ As diretrizes da GINA listam várias opções que podem ser consideradas nessa etapa, contanto que o diagnóstico de asma tenha sido confirmado e um especialista tenha sido consultado.[1]

Uma opção é acrescentar um antagonista do receptor de leucotrieno (ARLT) ao tratamento de controle ao qual a criança já é submetida. Isso se baseia em evidências de crianças mais velhas.[1]

Distúrbios gastrointestinais e neuropsiquiátricos são comuns com o uso de ARLT em crianças e jovens.[194]​​ A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e a Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido alertaram sobre efeitos adversos potencialmente graves relacionados ao comportamento e ao humor associados ao montelucaste.[195][196]​ Isso inclui novo episódio de pesadelos, problemas comportamentais (por exemplo, agitação, hiperatividade, irritabilidade, nervosismo, agressividade e cefaleia) e ideação suicida. Os profissionais da saúde são aconselhados a considerar os benefícios e riscos do montelucaste antes da prescrição, a ter uma discussão aberta com os pais sobre potenciais efeitos adversos e a monitorar o aparecimento de efeitos adversos durante o tratamento.[195][197]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa para proporcionar um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

Em doses medianas, os principais efeitos adversos são locais (por exemplo, candidíase) ou envolvem uma desaceleração transitória do crescimento. Os benefícios dos CI para o controle da asma são geralmente considerados superiores aos potenciais efeitos adversos no crescimento.[155]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções.

Opções primárias

budesonida por via inalatória: crianças ≥1 ano de idade: 1000 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: crianças ≥4 anos de idade: 100 microgramas/dia

--E--

montelucaste: crianças ≥1 ano de idade: 4 mg por via oral uma vez ao dia

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beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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2ª linha – 

corticosteroide inalatório em doses médias associado a beta-agonistas de longa duração

O melhor tratamento para esse grupo de pacientes na etapa 4 ainda não foi estabelecido.[1]​ As diretrizes da GINA listam várias opções que podem ser consideradas nessa etapa, contanto que o diagnóstico de asma tenha sido confirmado e um especialista tenha sido consultado.[1]

Uma opção é acrescentar um beta-agonista de longa duração (BALD) ao corticosteroide inalatório (CI) que a criança já usa. Isso baseia-se em dados de crianças com 4 anos ou mais.[1]

A resposta ao BALD em crianças é diferente daquela relatada em adultos e não deve ser extrapolada.[143][144] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ Faltam evidências sobre a eficácia e segurança do CI-BALD disponíveis para a faixa etária de 0 a 4 anos.[143]

Preocupações sobre o aumento das taxas de exacerbação com BALDs em crianças foram destacadas.​[143][180]​​ As recomendações pediátricas devem ser rigorosamente respeitadas. A terapia combinada de uma vez ao dia é menos eficaz que os esquemas duas vezes ao dia.[219]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa para proporcionar um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1]​​[156][157]​​

Em doses medianas, os principais efeitos adversos são locais (por exemplo, candidíase) ou envolvem uma desaceleração transitória do crescimento. Os benefícios dos CI para o controle da asma são geralmente considerados superiores aos potenciais efeitos adversos no crescimento.[155]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções. Formulações de combinação exclusivas para inalação podem estar disponíveis.

Opções primárias

budesonida por via inalatória: crianças ≥1 ano de idade: 1000 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: crianças ≥4 anos de idade: 100 microgramas/dia

--E--

salmeterol por via inalatória: crianças ≥4 anos de idade: 50 microgramas duas vezes ao dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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2ª linha – 

corticosteroide inalatório em dose mediana associado a corticosteroide oral em doses baixas

O melhor tratamento para esse grupo de pacientes na etapa 4 ainda não foi estabelecido.[1]​ As diretrizes da GINA listam várias opções que podem ser consideradas nessa etapa, contanto que o diagnóstico de asma tenha sido confirmado e um especialista tenha sido consultado.[1]

Uma opção é acrescentar uma dose baixa de corticosteroide oral, por algumas semanas apenas, ao corticosteroide inalatório (CI) que a criança já usa, até que a asma esteja mais controlada.[1]​ As crianças devem ser monitoradas quanto a efeitos adversos.

Existem preocupações sobre os efeitos adversos sistêmicos de corticosteroides orais e inalatórios, particularmente em doses mais elevadas.​[167][171][220]​​ Altas taxas de liberação de corticosteroide oral, conhecidas como "burst", têm demonstrado diminuir a deposição mineral óssea e aumentar o risco de osteopenia.[172]

Em uma revisão sistemática, os eventos adversos agudos comuns relacionados ao uso de corticosteroides orais com duração ≤14 dias incluíram vômitos, mudança de comportamento e perturbação do sono (incidências de 5.4%, 4.7% e 4.3%, respectivamente).[173] Outros eventos adversos menos comuns, mas graves, foram infecção (incidência de 0.9%), aumento da pressão arterial (39%), supressão do eixo hipotálamo-hipofisário (81%) e ganho de peso (28%).

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa para proporcionar um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

Em doses medianas, os principais efeitos adversos são locais (por exemplo, candidíase) ou envolvem uma desaceleração transitória do crescimento. Os benefícios dos CI para o controle da asma são geralmente considerados superiores aos potenciais efeitos adversos no crescimento.[155]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções.

Opções primárias

budesonida por via inalatória: crianças ≥1 ano de idade: 1000 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: crianças ≥4 anos de idade: 100 microgramas/dia

--E--

prednisolona: 1-2 mg/kg por via oral uma vez ao dia, máximo de 40 mg/dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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2ª linha – 

corticosteroide inalatório em dose mediana associado a corticosteroide inalatório intermitente em altas doses

O melhor tratamento para esse grupo de pacientes na etapa 4 ainda não foi estabelecido.[1]​ As diretrizes da GINA listam várias opções que podem ser consideradas nessa etapa, contanto que o diagnóstico de asma tenha sido confirmado e um especialista tenha sido consultado.[1]

Caso as exacerbações da asma sejam o principal problema, uma opção é acrescentar um corticosteroide inalatório (CI) intermitente em altas doses no início da doença respiratória ao CI em doses moderadas diário.[1]​ As crianças devem ser monitoradas quanto a efeitos colaterais.

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​​​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa para proporcionar um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1]​​[156][157]​ A terapia com CI em altas doses também deve ser limitada ao uso em curto prazo, no máximo de 3 a 6 meses.

Em doses medianas, os principais efeitos adversos são locais (por exemplo, candidíase) ou envolvem uma desaceleração transitória do crescimento. Os benefícios dos CI para o controle da asma são geralmente considerados superiores aos potenciais efeitos adversos no crescimento.[155]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Existem preocupações sobre os efeitos adversos sistêmicos, particularmente em doses mais elevadas de CI.[167][220]

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

idade entre 6 e 11 anos

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1ª linha – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O tratamento de escolha é BACD conforme necessário com corticosteroide inalatório (CI) em dose baixa administrados ao mesmo tempo (em combinação ou em inaladores separados). CI em baixas doses de uso diário de manutenção, associado a um BACD conforme necessário, é uma alternativa, mas há risco de baixa adesão devido aos sintomas pouco frequentes.

A terapia apenas com BACD não é mais recomendada para crianças com idade ≥6 anos com asma leve.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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associado a – 

corticosteroide inalatório em doses baixas sempre que se fizer uso de um beta-agonista de curta duração

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A opção de escolha é a administração de um corticosteroide inalatório (CI) em dose baixa sempre que um beta-agonista de curta duração (BACD) for administrado.[1] Isso baseia-se em evidências indiretas de estudos de etapa 2 com inaladores separados.[221][222]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa para proporcionar um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções.

Opções primárias

beclometasona por via inalatória: 50-100 microgramas/dia (partícula extrafina); 100-200 microgramas/dia (partícula padrão)

ou

budesonida por via inalatória: 100-200 microgramas/dia via inalador; 250-500 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: 50-100 microgramas/dia

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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2ª linha – 

corticosteroide inalatório em dose baixa

Uma opção alternativa na etapa 1 é o corticosteroide inalatório (CI) em baixas doses de uso diário associado a um beta-agonista de curta duração (BACD), conforme necessário.[1]​ No entanto, pode haver um risco de baixa adesão nas crianças com sintomas pouco frequentes.[1]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa para proporcionar um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Ao iniciar a terapia com CI, a dose baixa inicial é tão eficaz quanto a dose alta inicial com subsequente titulação decrescente.[161]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções.

Opções primárias

beclometasona por via inalatória: 50-100 microgramas/dia (partícula extrafina); 100-200 microgramas/dia (partícula padrão)

ou

budesonida por via inalatória: 100-200 microgramas/dia via inalador; 250-500 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: 50-100 microgramas/dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O tratamento de escolha é BACD conforme necessário com CI em dose baixa administrados ao mesmo tempo (em combinação ou em inaladores separados). CI em baixas doses de uso diário de manutenção, associado a um BACD conforme necessário, é uma alternativa, mas há risco de baixa adesão devido aos sintomas pouco frequentes.

A terapia apenas com BACD não é mais recomendada para crianças com idade ≥6 anos com asma leve.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.​[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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1ª linha – 

corticosteroide inalatório em dose baixa

Os corticosteroides inalatórios (CIs) em doses baixas, de uso diário, são o tratamento de controle inicial e contínuo de primeira escolha, na etapa 2, para crianças desse grupo de pacientes.[1]​ Geralmente, são recomendados para crianças com sintomas de asma ou necessidade de medicamento de alívio duas vezes ao mês ou mais.[1]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa para proporcionar um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Ao iniciar a terapia com CI, a dose baixa inicial é tão eficaz quanto a dose alta inicial com subsequente titulação decrescente.[161]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções.

Opções primárias

beclometasona por via inalatória: 50-100 microgramas/dia (partícula extrafina); 100-200 microgramas/dia (partícula padrão)

ou

budesonida por via inalatória: 100-200 microgramas/dia via inalador; 250-500 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: 50-100 microgramas/dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber um inalador com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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2ª linha – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

​​Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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associado a – 

corticosteroide inalatório em doses baixas sempre que se fizer uso de um beta-agonista de curta duração

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma opção alternativa de controle na etapa 2 para crianças com sintomas ou necessidade de um agente de alívio pelo menos duas vezes por mês (mas não diariamente) é o corticosteroide inalatório (CI) em baixas doses sempre que um beta-agonistas de curta duração (BACD) for administrado.[1]​ Isso se baseia em evidências indiretas de estudos da etapa 2 com inaladores separados.[221][222]

A administração de um CI em baixas doses sempre que um BACD for administrado também é uma alternativa de tratamento inicial para esse grupo de pacientes.[1]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa para proporcionar um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções.

Opções primárias

beclometasona por via inalatória: 50-100 microgramas/dia (partícula extrafina); 100-200 microgramas/dia (partícula padrão)

ou

budesonida por via inalatória: 100-200 microgramas/dia via inalador; 250-500 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: 50-100 microgramas/dia

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manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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antagonista do receptor do leucotrieno

Recomendado como opção de controle alternativa na etapa 2 para crianças com sintomas ou necessidade de uso de um agente de alívio pelo menos duas vezes por mês (mas não diariamente).[1]O antagonista do receptor de leucotrieno (ARLT) de uso diário também é uma alternativa de tratamento inicial para este grupo de pacientes.[1]

Uma revisão sistemática revelou que a monoterapia com ARLT, em comparação com placebo, reduziu as exacerbações e aumentou a função pulmonar, enquanto outra relatou que a adição de ARLT ao CI de uso diário em adolescentes e adultos com asma persistente e controle abaixo do ideal levou à melhora da função pulmonar e do controle da asma.[187][188] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​​ No entanto, outras revisões relataram a superioridade do CI de uso diário sobre o ARLT como monoterapia, tanto em crianças em idade pré-escolar com asma ou sibilância recorrente, quanto em adultos e crianças com asma persistente.[189][190]​​​ Uma revisão sistemática concluiu que o ARLT adicionado ao CI não reduz a necessidade de dose de resgate de corticosteroides orais em crianças e adolescentes com asma leve a moderada.[191]

ARLTs são de particular interesse na asma crônica pediátrica, em razão da sua disponibilidade como formulação oral uma vez ao dia, com os potenciais benefícios da adesão terapêutica.[186]

O montelucaste como monoterapia na asma induzida por exercícios é uma opção quando o exercício não é previsível e um medicamento regular é indicado.[147]

Distúrbios gastrointestinais e neuropsiquiátricos são comuns com o uso de ARLT em crianças e jovens.[194]​ A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e a Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido alertaram sobre efeitos adversos potencialmente graves relacionados ao comportamento e ao humor associados ao montelucaste.[195][196]​ Isso inclui novos pesadelos, problemas comportamentais (por exemplo, agitação, hiperatividade, irritabilidade, nervosismo, agressividade e cefaleia) e ideação suicida. Os profissionais da saúde são aconselhados a considerar os benefícios e riscos do montelucaste antes da prescrição, a ter uma discussão aberta com os pais sobre potenciais efeitos adversos e a monitorar o aparecimento de efeitos adversos durante o tratamento.[195][197]

Opções primárias

montelucaste: crianças <6 anos de idade: 4 mg por via oral uma vez por dia; crianças ≥6 anos de idade: 5 mg por via oral uma vez por dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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corticosteroide inalatório em dose moderada

Corticosteroide inalatório (CI) em dose mediana, após verificação da técnica de inalação, adesão ao tratamento e abordagem de quaisquer fatores de risco, é uma das três opções de controle de escolha para crianças com sintomas incômodos na maioria dos dias ou que acordam devido à asma pelo menos uma vez por semana.[1]

A administração de um CI em dose mediana de uso diário, com BACD conforme necessário, também é um tratamento inicial de escolha para esse grupo de pacientes, especialmente se a criança apresentar fatores de risco.[1]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] Os efeitos adversos podem ser reduzidos com o uso das menores doses para atingir um bom controle, com o uso de um espaçador (limitando a deposição orofaríngea), e o enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

Em doses medianas, os principais efeitos adversos são locais (por exemplo, candidíase) ou envolvem uma desaceleração transitória do crescimento. Os benefícios dos CI para o controle da asma são geralmente considerados superiores aos potenciais efeitos adversos no crescimento.[155]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Existem preocupações sobre os efeitos adversos sistêmicos, particularmente em doses mais elevadas de CI.[167][220]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções.

Opções primárias

beclometasona por via inalatória: >100-200 microgramas/dia (partícula extrafina); >200-400 microgramas/dia (partícula padrão)

ou

budesonida por via inalatória: >200-400 microgramas/dia via inalador; >500-1000 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: >100-200 microgramas/dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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1ª linha – 

corticosteroide inalatório em doses baixas associado a beta-agonistas de longa duração

Corticosteroide inalatório (CI) em dose baixa associado a beta agonista de longa duração (BALD), após verificação da técnica de inalação, adesão ao tratamento e abordagem de quaisquer fatores de risco, é uma das três opções de controle de escolha para crianças com sintomas incômodos na maioria dos dias ou que acordam devido à asma pelo menos uma vez por semana.[1]

A administração regular de um CI em dose baixa associado a um BALD, com beta-agonistas de curta duração (BACD), conforme necessário, também é um tratamento inicial de escolha para esse grupo de pacientes, especialmente se a criança apresentar fatores de risco.[1]

A resposta generalizada ao BALD em crianças é diferente daquela relatada em adultos e não deve ser extrapolada.[143][144] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​ Preocupações adicionais sobre o aumento das taxas de exacerbação com BALDs em crianças também foram destacadas.[143][180]​​​ Até que evidências pediátricas mais relevantes existam, as recomendações pediátricas devem ser rigorosamente respeitadas. A terapia combinada de uma vez ao dia é menos eficaz que os esquemas duas vezes ao dia.[219]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa que proporcione um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

​Ao iniciar a terapia com CI, a dose baixa inicial é tão eficaz quanto a dose alta inicial com subsequente titulação decrescente.[161]

​Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções. Formulações de combinação exclusivas para inalação podem estar disponíveis.

Opções primárias

beclometasona por via inalatória: 50-100 microgramas/dia (partícula extrafina); 100-200 microgramas/dia (partícula padrão)

ou

budesonida por via inalatória: 100-200 microgramas/dia via inalador; 250-500 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: 50-100 microgramas/dia

--E--

salmeterol por via inalatória: 50 microgramas duas vezes ao dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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corticosteroide inalatório em doses muito baixas associado a formoterol como terapia de manutenção e alívio

Corticosteroide inalatório (CI) em dose muito baixa associado a formoterol como terapia de manutenção e alívio (MART), após verificação da técnica de inalação, adesão ao tratamento e abordagem de quaisquer fatores de risco, é uma das três opções de controle de escolha para crianças com sintomas incômodos na maioria dos dias ou que acordam devido a asma pelo menos uma vez por semana.[1]

A administração de CI em dose muito baixa-formoterol como MART também é um tratamento inicial de escolha para esse grupo de pacientes, especialmente se a criança apresentar fatores de risco.[1]

No esquema MART, o mesmo inalador é usado como controlador e aliviador.

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa que proporcione um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções. A dose diária total de formoterol não deve exceder 48 μg quando prescrito CI-formoterol como MART.

Opções primárias

budesonida/formoterol por via inalatória: a dose depende da marca e da formulação; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose

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manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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2ª linha – 

corticosteroide inalatório em doses baixas associado a antagonista do receptor de leucotrieno

Uma alternativa, na etapa 3, é um corticosteroide inalatório (CI) em doses baixas de uso diário associado a um antagonista do receptor de leucotrieno (ARLT) associado a beta-agonistas de curta duração (BACD) quando necessário.[1]​ No entanto, há poucas evidências que respaldem a adição de um ARLT a um CI em baixas doses em crianças.[145]

Distúrbios gastrointestinais e neuropsiquiátricos são comuns com o uso de ARLT em crianças e jovens.[194]​​ A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e a Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido alertaram sobre efeitos adversos potencialmente graves relacionados ao comportamento e ao humor associados ao montelucaste.[195][196] Isso inclui novo episódio de pesadelo, problemas comportamentais (por exemplo, agitação, hiperatividade, irritabilidade, nervosismo, agressividade e cefaleia) e ideação suicida. Os profissionais da saúde são aconselhados a considerar os benefícios e riscos do montelucaste antes da prescrição, a ter uma discussão aberta com os pais sobre potenciais efeitos adversos e a monitorar o aparecimento de efeitos adversos durante o tratamento.[195][197]​​

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa que proporcione um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções.

Opções primárias

beclometasona por via inalatória: 50-100 microgramas/dia (partícula extrafina); 100-200 microgramas/dia (partícula padrão)

ou

budesonida por via inalatória: 100-200 microgramas/dia via inalador; 250-500 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: 50-100 microgramas/dia

--E--

montelucaste: crianças <6 anos de idade: 4 mg por via oral uma vez por dia; crianças ≥6 anos de idade: 5 mg por via oral uma vez por dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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1ª linha – 

corticosteroide inalatório em doses médias associado a beta-agonistas de longa duração

Corticosteroide inalatório (CI) em dose mediana associado a um beta-agonista de longa duração (BALD) é uma das duas opções de controle de escolha para crianças com asma gravemente não controlada.[1]

A administração regular de um CI em dose mediana de uso diário associado a um BALD, com um beta-agonistas de curta duração (BACD), conforme necessário, também é um tratamento inicial de escolha para esse grupo de pacientes.[1]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa para proporcionar um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

Em doses medianas, os principais efeitos adversos são locais (por exemplo, candidíase) ou envolvem uma desaceleração transitória do crescimento. Os benefícios dos CI para o controle da asma são geralmente considerados superiores aos potenciais efeitos adversos no crescimento.[155]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Existem preocupações sobre os efeitos adversos sistêmicos, particularmente em doses mais elevadas de CI.[167][220]

​A resposta generalizada ao BALD em crianças é diferente daquela relatada em adultos e não deve ser extrapolada.[143][144] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​​ Preocupações adicionais sobre o aumento das taxas de exacerbação com BALDs em crianças também foram destacadas.[143][180]​​​​ Até que evidências pediátricas mais relevantes existam, as recomendações pediátricas devem ser rigorosamente respeitadas. A terapia combinada de uma vez ao dia é menos eficaz que os esquemas duas vezes ao dia.[219]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções. Formulações de combinação exclusivas para inalação podem estar disponíveis.

Opções primárias

beclometasona por via inalatória: >100-200 microgramas/dia (partícula extrafina); >200-400 microgramas/dia (partícula padrão)

ou

budesonida por via inalatória: >200-400 microgramas/dia via inalador; >500-1000 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: >100-200 microgramas/dia

--E--

salmeterol por via inalatória: 50 microgramas duas vezes ao dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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Considerar – 

encaminhamento a um especialista, para avaliação e orientação

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Caso a asma não seja bem controlada com corticosteroide inalatório em dose moderada, a GINA recomenda o encaminhamento a um especialista, para avaliação e orientação.[1]

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Considerar – 

antagonista do receptor do leucotrieno

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se ainda não tiver sido usado, um antagonista do receptor de leucotrieno (ARLT) pode ser acrescentado à etapa 4.[1]

Observe que é preferível mudar apenas um medicamento por vez no manejo crônico, para observar qual medicamento teve efeito.

ARLTs são de particular interesse na asma crônica pediátrica, em razão da sua disponibilidade como formulação oral uma vez ao dia, com os potenciais benefícios da adesão terapêutica.[186]

Distúrbios gastrointestinais e neuropsiquiátricos são comuns com o uso de ARLT em crianças e jovens.[194]​​ A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e a Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido alertaram sobre efeitos adversos potencialmente graves relacionados ao comportamento e ao humor associados ao montelucaste.[195][196] Isso inclui novo episódio de pesadelo, problemas comportamentais (por exemplo, agitação, hiperatividade, irritabilidade, nervosismo, agressividade e cefaleia) e ideação suicida. Os profissionais da saúde são aconselhados a considerar os benefícios e riscos do montelucaste antes da prescrição, a ter uma discussão aberta com os pais sobre potenciais efeitos adversos e a monitorar o aparecimento de efeitos adversos durante o tratamento.[195][197]

Opções primárias

montelucaste: crianças <6 anos de idade: 4 mg por via oral uma vez por dia; crianças ≥6 anos de idade: 5 mg por via oral uma vez por dia

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Considerar – 

tiotrópio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tiotrópio, um antagonista muscarínico de ação prolongada, pode ser usado como terapia complementar em crianças de 6 anos ou mais.[1]

Observe que é preferível mudar apenas um medicamento por vez no manejo crônico, para observar qual medicamento teve efeito.

Uma revisão sistemática revelou que a adição de tiotrópio reduziu as exacerbações e levou a uma melhora modesta na função pulmonar.[223]

Opções primárias

tiotrópio por via inalatória: 5 microgramas uma vez ao dia

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1ª linha – 

corticosteroide inalatório em doses baixas associado a formoterol como terapia de manutenção e de alívio

Corticosteroide inalatório (CI) em baixas doses associado a formoterol como terapia de manutenção e de alívio (MART) é uma das duas opções de controle de escolha para crianças com asma gravemente não controlada.[1]

A administração de CI em doses baixas de uso diário associado a formoterol como MART também é um tratamento inicial de escolha para esse grupo de pacientes.[1]

No esquema MART, o mesmo inalador é usado como controlador e aliviador.[1]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] Os efeitos adversos podem ser reduzidos com o uso das menores doses para atingir um bom controle, com o uso de um espaçador (limitando a deposição orofaríngea), e o enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]

O crescimento deve ser monitorado em todas as crianças que tomam corticosteroides.[1]

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções. A dose diária total de formoterol não deve exceder 48 μg quando prescrito CI-formoterol como MART.

Opções primárias

budesonida/formoterol por via inalatória: a dose depende da marca e da formulação; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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Considerar – 

encaminhamento a um especialista, para avaliação e orientação

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Caso a asma não seja bem controlada com corticosteroide inalatório em baixa dose associado a formoterol como terapia de manutenção e de alívio, a GINA recomenda o encaminhamento para avaliação e aconselhamento especializado.[1]

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Considerar – 

antagonista do receptor do leucotrieno

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se ainda não tiver sido usado, um antagonista do receptor de leucotrieno (ARLT) pode ser acrescentado à etapa 4.[1]

Observe que é preferível mudar apenas um medicamento por vez no manejo crônico, para observar qual medicamento teve efeito.

ARLTs são de particular interesse na asma crônica pediátrica, em razão da sua disponibilidade como formulação oral uma vez ao dia, com os potenciais benefícios da adesão terapêutica.[186]

Distúrbios gastrointestinais e neuropsiquiátricos são comuns com o uso de ARLT em crianças e jovens.[194]​​ A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e a Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido alertaram sobre efeitos adversos potencialmente graves relacionados ao comportamento e ao humor associados ao montelucaste.[195][196]​ Isso inclui novo episódio de pesadelos, problemas comportamentais (por exemplo, agitação, hiperatividade, irritabilidade, nervosismo, agressividade e cefaleia) e ideação suicida. Os profissionais da saúde são aconselhados a considerar os benefícios e riscos do montelucaste antes da prescrição, a ter uma discussão aberta com os pais sobre potenciais efeitos adversos e a monitorar o aparecimento de efeitos adversos durante o tratamento.[195][197]

Opções primárias

montelucaste: crianças <6 anos de idade: 4 mg por via oral uma vez por dia; crianças ≥6 anos de idade: 5 mg por via oral uma vez por dia

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Considerar – 

tiotrópio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tiotrópio, um antagonista muscarínico de ação prolongada, pode ser usado como terapia complementar em crianças de 6 anos ou mais.[1]

Observe que é preferível mudar apenas um medicamento por vez no manejo crônico, para observar qual medicamento teve efeito.

Uma revisão sistemática revelou que a adição de tiotrópio reduziu as exacerbações e levou a uma melhora modesta na função pulmonar.[223]

Opções primárias

tiotrópio por via inalatória: 5 microgramas uma vez ao dia

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2ª linha – 

corticosteroide inalatório em doses altas associado a beta-agonistas de longa duração

Outra opção de controlador na etapa 4 para esse grupo de pacientes é aumentar a dose do corticosteroide inalatório (CI) para doses altas, associado a um beta-agonista de longa duração (BALD).[1]

A resposta generalizada ao BALD em crianças é diferente daquela relatada em adultos e não deve ser extrapolada.[143][144] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​ Preocupações adicionais sobre o aumento das taxas de exacerbação com BALDs em crianças também foram destacadas.[143][180]​​​ Até que evidências pediátricas mais relevantes existam, as recomendações pediátricas devem ser rigorosamente respeitadas. A terapia combinada de uma vez ao dia é menos eficaz que os esquemas duas vezes ao dia.[219]

O efeito benéfico dos CI está estabelecido e geralmente é considerado superior aos potenciais efeitos adversos.[154][155] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​​ Os efeitos adversos podem ser minimizados com o uso da dose mais baixa que proporcione um bom controle, com o uso de espaçador (limitando a deposição orofaríngea) e com enxágue bucal após a administração do medicamento.[1][156][157]​ A terapia com CI em altas doses também deve ser limitada ao uso em curto prazo, no máximo de 3 a 6 meses.

A insuficiência adrenal é uma complicação potencial com altas doses cumulativas de CI.[168][169]​​ Uma avaliação pulmonar especializada deve ser procurada antes de iniciar essa terapia.

Estudos de coorte prospectivos demonstraram que a exposição precoce aos CI antes dos 6 anos de idade foi associada à redução da altura, mas nenhuma alteração na densidade óssea durante a continuação da terapia.[166] O benefício atribuível ao uso de CI pode exceder o risco potencial de uma supressão relativamente pequena no crescimento linear em crianças com asma.[155][167]​​​

O monitoramento da função adrenal e do crescimento é essencial.

Outros efeitos adversos que podem ser evidentes em altas doses incluem características cushingoides (fácies de lua cheia, corcunda, estrias e obesidade central), problemas de comportamento, ganho de peso, diabetes, osteoporose, catarata e hipertensão.

Não foram estabelecidas doses máximas para a terapia de alta dose de CI relatada nas diretrizes. Assim, a dose deve ser aumentada de forma gradual e cautelosa de acordo com a resposta do paciente e os efeitos adversos. É importante ressaltar que a dose máxima recomendada pelo fabricante é mais baixa que as doses sugeridas nas diretrizes.

Exemplos de esquemas medicamentosos adequados são fornecidos aqui. Consulte um formulário local de medicamentos para obter mais opções. Formulações de combinação exclusivas para inalação podem estar disponíveis.

Opções primárias

beclometasona por via inalatória: >200 microgramas/dia (partícula extrafina); >400 microgramas/dia (partícula padrão)

ou

budesonida por via inalatória: >400 microgramas/dia via inalador; >1000 microgramas/dia nebulizado

ou

propionato de fluticasona inalatório: >200 microgramas/dia

--E--

salmeterol por via inalatória: 50 microgramas duas vezes ao dia

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associado a – 

beta-agonistas de curta duração conforme a necessidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de escalar o tratamento.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

Opções primárias

salbutamol por via inalatória: (100 microgramas/dose no inalador dosimetrado) 100-200 microgramas (1-2 puffs) a cada 4-6 horas quando necessário

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.[1][8][147][148]​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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Considerar – 

antagonista do receptor do leucotrieno

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se ainda não tiver sido usado, um antagonista do receptor de leucotrieno (ARLT) pode ser acrescentado à etapa 4.[1]

Observe que é preferível mudar apenas um medicamento por vez no manejo crônico, para observar qual medicamento teve efeito.

ARLTs são de particular interesse na asma crônica pediátrica, em razão da sua disponibilidade como formulação oral uma vez ao dia, com os potenciais benefícios da adesão terapêutica.[186]

Distúrbios gastrointestinais e neuropsiquiátricos são comuns com o uso de ARLT em crianças e jovens.[194]​​ A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e a Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido alertaram sobre efeitos adversos potencialmente graves relacionados ao comportamento e ao humor associados ao montelucaste.[195][196]​ Isso inclui novo episódio de pesadelos, problemas comportamentais (por exemplo, agitação, hiperatividade, irritabilidade, nervosismo, agressividade e cefaleia) e ideação suicida. Os profissionais da saúde são aconselhados a considerar os benefícios e riscos do montelucaste antes da prescrição, a ter uma discussão aberta com os pais sobre potenciais efeitos adversos e a monitorar o aparecimento de efeitos adversos durante o tratamento.[195][197]

Opções primárias

montelucaste: crianças <6 anos de idade: 4 mg por via oral uma vez por dia; crianças ≥6 anos de idade: 5 mg por via oral uma vez por dia

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Considerar – 

tiotrópio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tiotrópio, um antagonista muscarínico de ação prolongada, pode ser usado como terapia complementar em crianças de 6 anos ou mais.[1]

Observe que é preferível mudar apenas um medicamento por vez no manejo crônico, para observar qual medicamento teve efeito.

Uma revisão sistemática revelou que a adição de tiotrópio reduziu as exacerbações e levou a uma melhora modesta na função pulmonar.[223]

Opções primárias

tiotrópio por via inalatória: 5 microgramas uma vez ao dia

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1ª linha – 

continuação do tratamento com controlador e encaminhamento para avaliação fenotípica

Se a criança apresentar sintomas persistentes e/ou exacerbação apesar da técnica de inalação correta e da adesão ao tratamento da etapa 4, e se outras opções de controle tiverem sido consideradas, a criança deve ser encaminhada a um especialista para investigação e controle da asma grave.[1][146]

A criança deve continuar com o tratamento de controle existente com corticosteroide inalatório (CI), associado a um beta-agonista de curta duração (BACD) quando necessário (se não se estiver usando um esquema de manutenção e de alívio [MART]), até a avaliação com um especialista.[1][146]

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Considerar – 

medicação de alívio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as crianças que apresentam episódios de sibilância devem receber inalação com um beta-agonista de curta duração (BACD) para aliviar os sintomas.[1]

Crianças em esquema de terapia de manutenção e alívio (MART) devem usar um inalador de CI-formoterol, em vez de um BACD, como aliviador.[1]

O uso de inalador com BACD mais de duas vezes por semana, em média, por mais de 1 mês, indica a necessidade de tratamento adicional.[1]

Ansiedade, taquicardia e ectopia supraventricular estão associadas ao uso intermitente.[152]

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Considerar – 

manejo da broncoconstrição induzida pelo exercício

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma apresentação comum na infância, com tratamento eficaz que permite aos pacientes continuar os níveis recomendados de atividade física.[1][8][147][148]​​​​​

Para a maioria das crianças, a broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) refletirá um controle insatisfatório da asma e deverá levar a uma verificação da técnica inalatória e da adesão, seguida de um aumento no tratamento de controle, conforme necessário.​[1][8]​​​​ Dispneia e sibilância induzidas por exercícios também podem resultar de obesidade comórbida, falta de condicionamento físico ou obstrução laríngea induzível.[1][149]​​​​

O principal agente farmacológico para a prevenção da BIE é o BACD, conforme necessário, aproximadamente 5 a 20 minutos antes do exercício. Se essa abordagem não for eficaz, agentes estabilizadores de mastócitos conforme necessário (por exemplo, cromoglicato de sódio) e/ou um anticolinérgico por via inalatória (por exemplo, ipratrópio) podem ser adicionados. Para pacientes cujos sintomas permanecem inadequadamente controlados com a medicação conforme necessário, a terapia de manutenção com controlador deve ser iniciada. As opções incluem CI de uso diário com ou sem BALD (incluindo MART) e/ou um ARLT; se alérgico, um anti-histamínico pode ser adicionado.[147] O tratamento regular com CI e ARLT demonstrou reduzir significativamente a gravidade da broncoconstrição induzida pelo exercício (BIE) em crianças.[150]

As intervenções não farmacológicas também reduzem a incidência e a intensidade da BIE. Isso inclui exercícios de aquecimento suficientes, modificações alimentares e respiração através de uma máscara facial ou lenço para pré-aquecer e umidificar o ar (se estiver praticando exercícios em clima frio).[1][147]​​​​ Não existem evidências suficientes para recomendar a favor ou contra o treinamento para a prevenção da BIE.[151]

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Considerar – 

tiotrópio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tiotrópio, um antagonista muscarínico de ação prolongada, pode ser usado como terapia complementar em crianças de 6 anos ou mais.[1]

Observe que é preferível mudar apenas um medicamento por vez no manejo crônico, para observar qual medicamento teve efeito.

Uma revisão sistemática revelou que a adição de tiotrópio reduziu as exacerbações e levou a uma melhora modesta na função pulmonar.[223]

Opções primárias

tiotrópio por via inalatória: 5 microgramas uma vez ao dia

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Considerar – 

agente biológico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Em pacientes com ≥6 anos, com evidências de sensibilização alérgica e um nível sérico elevado de imunoglobulina E (IgE), o omalizumabe deve ser considerado.[1]

Observe que é preferível mudar apenas um medicamento por vez no manejo crônico, para observar qual medicamento teve efeito.

Omalizumabe é um anticorpo monoclonal (anti-IgE) que interfere na ligação de IgE aos receptores de basófilos e eosinófilos.[211] Dor e hematomas são relatados em 5% a 20% dos pacientes. O risco de anafilaxia é de aproximadamente 0.2%. A dose depende do peso do paciente e do nível sérico de IgE pré-tratamento.

Em pacientes com ≥6 anos com evidência de eosinófilos elevados, o mepolizumabe pode ser considerado.[1][208][224]​​​​ O mepolizumabe é um anticorpo monoclonal antagonista da interleucina (IL)-5 que se liga diretamente à IL-5. Embora sua eficácia na redução das exacerbações da asma (mas não na qualidade de vida ou função pulmonar) tenha sido demonstrada em crianças mais velhas (com idade >12 anos), a eficácia em crianças mais novas não foi documentada. As cefaleias são um evento adverso conhecido comum.[225]

O dupilumabe é aprovado nos EUA para crianças de 6 a 11 anos de idade com asma moderada a grave caracterizada por um fenótipo eosinofílico ou com asma dependente de corticosteroides orais.

Opções primárias

omalizumabe: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

ou

mepolizumabe: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

ou

dupilumab: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

corticosteroide oral em dose baixa

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Alguns pacientes podem se beneficiar de corticosteroides orais em doses baixas, mas os efeitos adversos de longo prazo são comuns e graves.[1]​​

Corticosteroides orais devem ser considerados para crianças com asma grave, que não foi controlada adequadamente com a terapia máxima.

O uso prolongado de corticosteroides orais é menos comum em crianças/adolescentes do que em adultos (9.9% vs. 22.4%).[171]​ Podem ser necessários ciclos curtos de corticosteroides orais para alcançar o controle das exacerbações, enquanto corticosteroides orais em baixas doses de longo prazo podem ser necessários como parte do tratamento da asma crônica em crianças com asma grave não controlada adequadamente com terapia máxima.[1]

Existem preocupações sobre os efeitos adversos sistêmicos de corticosteroides orais e inalatórios, particularmente em doses mais elevadas.​[167][171][220]​​ O uso de corticosteroides orais está mais frequentemente associado à supressão do eixo hipotálamo-hipofisário, retardo de crescimento e ganho de peso.[173][174]​​ A insuficiência adrenal é uma complicação potencial com altas doses cumulativas de CI.[168][169]​​ Altas taxas de liberação de corticosteroide oral, conhecidas como "burst", têm demonstrado diminuir a deposição mineral óssea e aumentar o risco de osteopenia.[172]

Em uma revisão sistemática, os eventos adversos agudos comuns relacionados ao uso de corticosteroides orais com duração ≤14 dias incluíram vômitos, mudança de comportamento e perturbação do sono (incidências de 5.4%, 4.7% e 4.3%, respectivamente).[173] Outros eventos adversos menos comuns, mas graves, foram infecção (incidência de 0.9%), aumento da pressão arterial (39%), supressão do eixo hipotálamo-hipofisário (81%) e ganho de peso (28%).[173] Outra revisão sistemática do tratamento com corticosteroides orais por ≥15 dias relatou taxas de incidência de ganho de peso (22.4%), características cushingoides (20.6%) e retardo de crescimento (18.9%), juntamente com aumento da suscetibilidade a infecções que poderiam levar a óbito.[174]

Cataratas foram relatadas em 15% a 35% das crianças que receberam corticosteroides orais por mais de 1 ano.[165]

Opções primárias

prednisolona: 1-2 mg/kg por via oral uma vez ao dia, máximo de 40 mg/dia

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