Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

Manobra de Dix-Hallpike

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Resultado
Exame

Também conhecida como manobra de Nylen-Barany. Usada para diagnosticar a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) de canal posterior. O paciente está sentado e posicionado na mesa de exame de modo que seus ombros fiquem repousados na borda superior da mesa quando na posição supina, com a cabeça e o pescoço estendendo-se sobre a borda.

A cabeça do paciente é girada 45° em direção à orelha sendo testada.

A cabeça é sustentada e, em seguida, o paciente é rapidamente abaixado para a posição supina, com a cabeça estendendo-se a cerca de 30° abaixo da linha horizontal e permanecendo rotacionada a 45° em direção à orelha sendo testada.

A cabeça é mantida nessa posição e o médico verifica o nistagmo.

Para concluir a manobra, o paciente volta à posição sentada e os olhos são novamente avaliados para verificação do nistagmo reverso.

A manobra de Dix-Hallpike também pode ser usada para diagnosticar a variante rara de VPPB do canal anterior, porém a fase rápida do nistagmo seria para baixo, contrária à VPPB do canal posterior da mesma orelha; o componente torsional seria na direção similar, porém mais sutil. Uma manobra com a cabeça em posição pendente também foi descrita para diagnosticar a VPPB do canal anterior e envolve mudar o paciente da posição sentada para deitada, com a cabeça inclinada (estendida) para trás reta. O componente torsional sugeriria se o canal anterior esquerdo ou direito é afetado, similar à da VPPB do canal posterior da mesma orelha.[37]

[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Manobra de Dix-HallpikeParnes LS, Agrawal SK, Atlas J. Diagnosis and management of benign paroxysmal positional vertigo (BPPV). CMAJ. 2003:169:681-693. Usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@31a9005f

Resultado

vertigem com a resposta de nistagmo provocada pela posição apropriada; o nistagmo e a vertigem ocorrem em 1 a 5 segundos de latência e duram <30 segundos; o nistagmo é de natureza torsional (rotatória), reversível na posição sentada e fatigável com testes repetidos; a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) de orelha esquerda apresenta uma resposta de nistagmo torsional no sentido horário, enquanto a de orelha direita apresenta uma resposta no sentido anti-horário

rotações de cabeça lateral na posição supina

Exame
Resultado
Exame

Usadas para diagnosticar a VPPB de canal lateral (horizontal).

O clínico coloca o paciente em posição supina e, idealmente, flexiona o pescoço em 30° em relação à horizontal para trazer os canais laterais para um plano de gravidade vertical. Entretanto, é suficiente e mais comum simplesmente deitar o paciente de costas.

A cabeça é, em seguida, girada para um lado, mantida nessa posição por 1-2 minutos e, em seguida, girada para lado oposto.

Similar à manobra de Dix-Hallpike, um teste positivo é observado quando o paciente sente vertigem com nistagmo.

Dependendo do processo de fisiopatologia, respostas diferentes podem ser observadas.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) de canal lateral (horizontal)Parnes LS, Agrawal SK, Atlas J. Diagnosis and management of benign paroxysmal positional vertigo (BPPV). CMAJ. 2003:169:681-693; utilizado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@2d608fac

Em geral, a vertigem e o nistagmo da VPPB de canal lateral têm uma latência mais curta, são menos fatigáveis com testes repetidos, podem ser mais graves e são mais frequentemente associados a vômitos, em comparação com o posterior.[1][36]

Resultado

nistagmo horizontal sem componente torsional (rotatório); nistagmo apogeotrópico (afastado do chão) indica cupulolitíase e geotrópico (em direção ao chão) indica canalitíase; o lado com resposta mais intensa corresponde ao canal afetado na canalitíase, e a resposta mais fraca corresponde ao canal afetado na cupulolitíase

Investigações a serem consideradas

audiograma

Exame
Resultado
Exame

Indicado para pacientes com perda auditiva. A VPPB primária não está associada à perda auditiva, mas um audiograma pode ser útil no diagnóstico de outros processos patofisiológicos, da VPPB secundária ou de um distúrbio coexistente.

Resultado

normal na VPPB primária, a menos que haja condição coexistente; pode estar anormal em VPPB secundária; em pacientes com doença de Ménière, um audiograma demonstrará uma perda auditiva sensório-neural, geralmente unilateral e inicialmente agravada em frequências baixas; a labirintite também demonstrará uma perda auditiva sensório-neural no audiograma

ressonância nuclear magnética (RNM) cranioencefálica

Exame
Resultado
Exame

A RNM e a angiografia por RNM podem ser úteis no diagnóstico ou na exclusão de afecções do sistema nervoso central (SNC), como esclerose múltipla, tumores da fossa posterior e processos isquêmicos que possam mimetizar a VPPB.

Resultado

os achados são indicativos de condição central, que pode mimetizar a VPPB

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