Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

≤72 horas desde a agressão: pré-adolescente

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1ª linha – 

avaliação da segurança e aconselhamento psicológico

Em todos os casos de abuso ou agressão sexual, a segurança da criança deve ser garantida através de denúncia (que pode ser compulsória) e encaminhamento as agências adequadas (por exemplo, o Serviço de Proteção a Crianças ou autoridades legais). Lesões físicas devem ser tratadas conforme necessário. O aconselhamento psicológico deve ser oferecido a todas as crianças sexualmente abusadas.[61]

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Profilaxia pós-exposição ao HIV

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A profilaxia pós-exposição (PPE) ao HIV deve ser considerada para todos os pacientes.

Uma consulta com um especialista em doenças infecciosas é recomendada para crianças que estejam recebendo PPE.

Ver Profilaxia pós-exposição ao HIV (Abordagem de tratamento).

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vacina contra a hepatite B ± imunoglobulina anti-hepatite B

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Vacinação contra hepatite B: deve ser considerada em todos os pacientes não vacinados contra o vírus da hepatite B.[47][48]​ Consulte os cronogramas de imunização locais para obter orientação sobre doses e datas.

​A vacinação é mais efetiva quando administrada em até 24 horas após a exposição. Há evidências limitadas para orientar o intervalo máximo de vacinação após a exposição, mas é improvável que a vacina seja eficaz >14 dias após a exposição sexual.[64]

Se o agressor for positivo para HBsAg, a imunoglobulina anti-hepatite B deve ser administrada.[64]

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vacina contra o papilomavírus humano

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve ser considerada em homens e mulheres com 9 a 26 anos de idade que sejam vítimas de abuso ou agressão sexual e não iniciaram ou concluíram a imunização.[47]​ Consulte os cronogramas de imunização locais para obter orientação sobre doses e datas.

Embora a vacina não proteja contra a progressão da infecção já adquirida ou promova o desaparecimento da infecção, a vacina protege contra os tipos de vírus ainda não adquiridos.[65]

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Profilaxia ou tratamento de IST

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Como o risco de uma criança adquirir uma IST é geralmente baixo, a decisão de administrar a profilaxia antibiótica para clamídia, gonorreia ou trichomonas depende do tipo de abuso e de outras circunstâncias, como se houve violência e a prevalência local da IST.[48] A coleta de amostras deve ser feita antes do tratamento.[47]

O tratamento da IST depende do organismo causador. Ver infecção do trato genital por clamídia (abordagem de tratamento), Infecção por gonorreia (abordagem de tratamento), Vaginite (abordagem de tratamento), Verrugas genitais (abordagem de tratamento), Infecção pelo vírus do herpes simples (abordagem de tratamento), eInfecção por sífilis (abordagem de tratamento).

≤72 horas desde a agressão: adolescente ou adulto

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1ª linha – 

avaliação da segurança e aconselhamento psicológico

Em todos os casos de abuso ou agressão sexual, a segurança do adolescente ou adulto deve ser garantida através de denúncia (que pode ser compulsória) e encaminhamento as agências adequadas (por exemplo, o Serviço de Proteção a Crianças ou autoridades legais). Lesões físicas devem ser tratadas conforme necessário. A terapia psicológica deve ser oferecida a todos os adolescentes sexualmente abusados e aos adultos sexualmente agredidos.[61]

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associado a – 

profilaxia da infecção sexualmente transmissível (IST; clamídia, gonorreia, tricomonas)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

As mulheres devem receber um esquema terapêutico antimicrobiano empírico para clamídia, gonorreia e tricomoníase; os homens devem receber um esquema terapêutico antimicrobiano empírico para clamídia e gonorreia.[47] Ver Infecção do trato genital por clamídia, Infecção por gonorreia, e Vaginite.

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Profilaxia pós-exposição ao HIV

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A profilaxia pós-exposição (PPE) ao HIV deve ser considerada para todos os pacientes. Ver Profilaxia pós-exposição ao HIV (Abordagem de tratamento).

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vacina contra a hepatite B ± imunoglobulina anti-hepatite B

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Vacinação contra hepatite B: deve ser considerada em todos os pacientes não vacinados contra o vírus da hepatite B.[47][48]​ Consulte os cronogramas de imunização locais para obter orientação sobre doses e datas.

A vacinação é mais efetiva quando administrada em até 24 horas após a exposição.​ Há evidências limitadas para orientar o intervalo máximo de vacinação após a exposição, mas é improvável que a vacina seja eficaz >14 dias após a exposição sexual.[64]

Se o agressor for positivo para HBsAg, a imunoglobulina anti-hepatite B deve ser administrada.[64]

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vacina contra o papilomavírus humano

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve ser considerada em homens e mulheres com 9 a 26 anos de idade que sejam vítimas de abuso ou agressão sexual e não iniciaram ou concluíram a imunização.[47]​ Consulte os cronogramas de imunização locais para obter orientação sobre doses e datas.

Embora a vacina não proteja contra a progressão da infecção já adquirida ou promova o desaparecimento da infecção, a vacina protege contra os tipos de vírus ainda não adquiridos.[65]

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contracepção de emergência

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

As mulheres devem ser avaliadas quanto a uma possível gravidez e receber contracepção de emergência. O tratamento por via oral com a contracepção de emergência deve ser iniciado o mais breve possível para maximizar a sua eficácia.[66]​O levonorgestrel pode ser usado até 72 horas após o contato sexual, enquanto o ulipristal pode ser usado até 120 horas após o contato sexual.[67]​ Nenhum teste de gravidez é necessário antes que a prescrição para contracepção de emergência seja providenciada.[31][66]​​[68]​​ É improvável que a contracepção oral seja eficaz se tomada após a ovulação.

O dispositivo intrauterino (DIU) de cobre é o contraceptivo de emergência mais eficaz e pode ser inserido até 120 horas após a agressão. Ele mantém sua eficácia elevada ao longo da totalidade da janela de 120 horas,[66] O DIU não deve ser considerado uma opção se a paciente estiver grávida. Ver Contracepção.

Um teste de gravidez deve ser realizado se a menstruação estiver 1 semana ou mais atrasada.[38]

Opções primárias

levonorgestrel: 1.5 mg por via oral em dose única até 72 horas após o contato sexual

ou

ulipristal: 30 mg por via oral em dose única até 120 horas após o contato sexual

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Tratamento de IST

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento depende do organismo causador. Ver infecção do trato genital por clamídia (abordagem de tratamento), Infecção por gonorreia (abordagem de tratamento), Vaginite (abordagem de tratamento), Verrugas genitais (abordagem de tratamento), Infecção pelo vírus do herpes simples (abordagem de tratamento), e Infecção por sífilis (abordagem de tratamento).

>72 horas desde a agressão: pré-adolescente

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avaliação da segurança e aconselhamento psicológico

Em todos os casos de abuso ou agressão sexual, a segurança da criança deve ser garantida através de denúncia (que pode ser compulsória) e encaminhamento as agências adequadas (por exemplo, o Serviço de Proteção a Crianças ou autoridades legais). Lesões físicas devem ser tratadas conforme necessário. O aconselhamento psicológico deve ser oferecido a todas as crianças sexualmente abusadas.[61]

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vacina contra a hepatite B ± imunoglobulina anti-hepatite B

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Vacinação contra hepatite B: deve ser considerada em todos os pacientes não vacinados contra o vírus da hepatite B.[47][48]​ Consulte os cronogramas de imunização locais para obter orientação sobre doses e datas.

Há evidências limitadas para orientar o intervalo máximo de vacinação após a exposição, mas é improvável que a vacina seja eficaz >14 dias após a exposição sexual.[64]

Se o agressor for positivo para HBsAg, a imunoglobulina anti-hepatite B deve ser administrada.[64]

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vacina contra o papilomavírus humano

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve ser considerada em homens e mulheres com 9 a 26 anos de idade que sejam vítimas de abuso ou agressão sexual e não iniciaram ou concluíram a imunização.[47]​ Consulte os cronogramas de imunização locais para obter orientação sobre doses e datas.

Embora a vacina não proteja contra a progressão da infecção já adquirida ou promova o desaparecimento da infecção, a vacina protege contra os tipos de vírus ainda não adquiridos.[65]

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Tratamento de IST

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento depende do organismo causador. Ver infecção do trato genital por clamídia (abordagem de tratamento), Infecção por gonorreia (abordagem de tratamento), Vaginite (abordagem de tratamento), Verrugas genitais (abordagem de tratamento), Infecção pelo vírus do herpes simples (abordagem de tratamento), Infecção por sífilis (abordagem de tratamento), e Infecção por HIV (abordagem de tratamento).

>72 horas desde a agressão: adolescente ou adulto

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avaliação da segurança e aconselhamento psicológico

Em todos os casos de abuso ou agressão sexual, a segurança do adolescente ou adulto deve ser garantida através de denúncia (que pode ser compulsória) e encaminhamento as agências adequadas (por exemplo, o Serviço de Proteção a Crianças ou autoridades legais). Lesões físicas devem ser tratadas conforme necessário. A terapia psicológica deve ser oferecida a todos os adolescentes sexualmente abusados e aos adultos sexualmente agredidos.[61]

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vacina contra a hepatite B ± imunoglobulina anti-hepatite B

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Vacinação contra hepatite B: deve ser considerada em todos os pacientes não vacinados contra o vírus da hepatite B.[47][48]​ Consulte os cronogramas de imunização locais para obter orientação sobre doses e datas.

Há evidências limitadas para orientar o intervalo máximo de vacinação após a exposição, mas é improvável que a vacina seja eficaz >14 dias após a exposição sexual.[64]

Se o agressor for positivo para HBsAg, a imunoglobulina anti-hepatite B deve ser administrada.[64]

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vacina contra o papilomavírus humano

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve ser considerada em homens e mulheres com 9 a 26 anos de idade que sejam vítimas de abuso ou agressão sexual e não iniciaram ou concluíram a imunização.[47]​ Consulte os cronogramas de imunização locais para obter orientação sobre doses e datas.

Embora a vacina não proteja contra a progressão da infecção já adquirida ou promova o desaparecimento da infecção, a vacina protege contra os tipos de vírus ainda não adquiridos.[65]

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contracepção de emergência

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Contracepção de emergência por via oral também deve ser oferecida a mulheres em idade reprodutiva se elas se apresentarem em até 120 horas após a agressão sexual. O tratamento por via oral com a contracepção de emergência deve ser iniciado o mais breve possível para maximizar a sua eficácia.[66]​O levonorgestrel pode ser usado até 72 horas após o contato sexual, enquanto o ulipristal pode ser usado até 120 horas após o contato sexual.[67]​ Nenhum teste de gravidez é necessário antes que a prescrição para contracepção de emergência seja providenciada.[31][66]​​[68]​​​ É improvável que a contracepção oral seja eficaz se tomada após a ovulação.

O dispositivo intrauterino (DIU) de cobre é o contraceptivo de emergência mais eficaz e pode ser inserido até 120 horas após a agressão. Ele mantém sua eficácia elevada ao longo da totalidade da janela de 120 horas,[66] O DIU não deve ser considerado uma opção se a paciente estiver grávida. Ver Contracepção.

Um teste de gravidez deve ser realizado se a menstruação estiver 1 semana ou mais atrasada.[38]

Opções primárias

ulipristal: 30 mg por via oral em dose única até 120 horas após o contato sexual

ou

levonorgestrel: 1.5 mg por via oral em dose única até 72 horas após o contato sexual

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Tratamento de IST

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento depende do organismo causador. Ver infecção do trato genital por clamídia (abordagem de tratamento), Infecção por gonorreia (abordagem de tratamento), Vaginite (abordagem de tratamento), Verrugas genitais (abordagem de tratamento), Infecção pelo vírus do herpes simples (abordagem de tratamento), Infecção por sífilis (abordagem de tratamento), e Infecção por HIV (abordagem de tratamento).

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