Rastreamento

A Organização Mundial da Saúde desaconselha o rastreamento universal para violência de mulheres atendidas em serviços de saúde, mas incentiva os profissionais da saúde a conversar sobre isso com uma mulher que apresenta lesões ou condições que possam estar relacionadas à violência.[56]​A US Preventive Services Task Force (USPSTF) recomenda que os médicos realizem rastreamento de violência de parceiro íntimo nas mulheres em idade fértil e forneçam ou encaminhem as mulheres com resultado positivo para serviços de suporte continuado.[57]​ A USPSTF identifica vários instrumentos de rastreamento breves e validados que podem ser incorporados à prática: Humiliation, Afraid, Rape, Kick (HARK); Hurt, Insult, Threaten, Scream (HITS); Extended-Hurt, Insult, Threaten, Scream (E-HITS); Partner Violence Screen (PVS); e Woman Abuse Screening Tool (WAST).[57]

Uma abordagem alternativa à identificação e manejo iniciais da violência por parte do parceiro íntimo em adultos é a "educação universal", que difere de uma abordagem mais tradicional ao rastreamento. O foco é fornecer educação e informação sobre a violência do parceiro íntimo, acompanhadas de suporte e encaminhamento aos serviços adequados após a revelação.[58]​ Um exemplo é o modelo PEARR (Provide Privacy, Educate, Ask, Respect, and Respond).[59]​ A educação universal e o oferecimento de recursos podem ocorrer em vários cenários médicos diferentes (por exemplo, durante hospitalização para o parto, na atenção primária, em um pronto-socorro ou durante uma consulta com a paciente hospitalizada ou em ambulatório).[58]

Nas crianças, podem ser realizados exames genitais de rotina durante as consultas de puericultura. No entanto, já que os resultados da maioria dos exames de crianças sexualmente abusadas são normais, o exame genital não é considerado um rastreamento sensível para o abuso sexual.[60]

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