Discussões com os pacientes

Discuta com o paciente como a dor crônica afeta sua vida, incluindo atividades diárias, trabalho, sono, interação social e relacionamentos. Seja sensível a como a origem socioeconômica, cultural e étnica pode influenciar o impacto da dor sobre eles e seus cuidados. Forneça informações sobre o prognóstico, incluindo a probabilidade de exacerbações e/ou que a dor pode não melhorar ou se agravar com o tempo.[51]

A dor crônica é tem um melhor manejo com o uso de técnicas de autotratamento. Após o treinamento inicial com um terapeuta, os pacientes devem manter uma prática regular das habilidades:

  • Exercícios de alongamento duas vezes ao dia

  • Práticas diárias de relaxamento a serem realizadas pela manhã, no decorrer do dia e ao deitar

  • Incorporação de um ritmo e de uma programação diária adequados, a fim de evitar a programação de atividades em excesso ou a restrição excessiva de atividades

  • Exercícios aeróbicos diários (andar de bicicleta, caminhar ou nadar)

  • Nutrição adequada para evitar excesso de peso

  • Técnicas de higiene do sono.

Caso o tratamento com opioide seja considerado para dor crônica intratável que não apresentou resposta a terapias não farmacológicas e terapias farmacológicas sem opioides, discuta com o paciente os reais benefícios e os riscos conhecidos da terapia com opioide, trabalhe com ele para estabelecer as metas do tratamento para dor e função, e explique que a terapia com opioide será descontinuada se os benefícios não superarem os riscos.[42]

As mulheres e garotas em idade fértil devem ser informadas de que devem seguir um programa de prevenção da gravidez durante o tratamento com medicamentos com valproato. Para os países da UE, a European Medicines Agency declara que tal programa deve incluir:[92]

  • Uma avaliação do potencial da paciente para engravidar

  • Testes de gravidez antes de iniciar e durante o tratamento, conforme necessário

  • Aconselhamento sobre os riscos do tratamento com valproato e a necessidade de contracepção eficaz durante todo o tratamento

  • Uma revisão do tratamento em curso por um especialista pelo menos uma vez ao ano

  • Um formulário de reconhecimento dos riscos ao qual pacientes e prescritores terão acesso em cada uma dessas revisões anuais para confirmar que o aconselhamento apropriado foi dado e compreendido.

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