Caso clínico
Caso clínico
Um zelador de escola de 46 anos de idade apresenta dorsalgia incapacitante. Ao levantar um balde pesado no trabalho, ele desenvolveu uma dorsalgia excruciante, que se irradiou para a perna. Na manhã seguinte, ele sentiu dormência no artelho do pé e não conseguiu sair da cama. Ele foi diagnosticado com uma radiculopatia aguda L5 e foi submetido a uma cirurgia simples. O exame físico feito um mês após a operação demonstrou boa força, reflexos e sensação boas do membro inferior. A flexão das costas para frente diminuiu moderadamente, os músculos próximos à espinha aumentaram em volume e se apresentaram sensíveis à palpação leve. A repetição dos exames de ressonância nuclear magnética (RNM) e de eletromiografia (EMG) não apresentou nada digno de nota. O paciente foi liberado para voltar ao trabalho. Três meses após a operação, o paciente consultou o médico da família devido a uma dor persistente e à impossibilidade de voltar ao trabalho. O médico prescreveu exercícios e pediu que ele voltasse a trabalhar meio período. Seis meses após a operação, o paciente ficou nervoso e deprimido, e não voltou ao trabalho.
Outras apresentações
Dores persistentes podem ocorrer após uma lesão ou doença, juntamente com doenças degenerativas (por exemplo, artrite) ou espontaneamente (por exemplo, enxaqueca ou fibromialgia).
A gestação está associada ao aumento do risco de diversas condições de dores musculoesqueléticas e neuropáticas. A dor mais comum relacionada à gestação é a lombalgia.[3] As neuropatias compressivas também ocorrem mais comumente durante a gestação, incluindo a síndrome do túnel do carpo e a meralgia parestésica.
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal