Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

CONTÍNUA

adultos com sintomas subclínicos que raramente interferem nas atividades cotidianas

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1ª linha – 

educação e monitoramento

Explique aos pais que o medo é uma parte inevitável e normal da vida, mas que os comportamentos evitativos podem alimentar um medo em particular até que ele interfira na vida cotidiana e se forme um transtorno fóbico.

Estimule os pacientes a enfrentarem seus medos em vez de evitá-los.

Em geral as metanálises respaldam a efetividade das intervenções de exposição assistidas por internet, comparadas às condições de controle em listas de espera.[91][92][93][94] Os tratamentos suportados por aplicativos de dispositivos móveis são um novo desenvolvimento, e estudos iniciais apoiam a sua eficácia, em comparação com as condições de controle em listas de espera.[94] As evidências disponíveis sugerem que as intervenções assistidas por terapeuta e baseadas em internet e em dispositivos móveis têm maior probabilidade de se provarem efetivas, em comparação com intervenções sem suporte de um terapeuta, mas isso pode mudar à medida que essas intervenções são testadas e refinadas para melhorar sua eficácia.[94]

Conscientize os pacientes sobre os manuais de autoajuda ou recursos baseados na internet, como aqueles disponibilizados pelo NHS, MIND e Living Life to the Full. NHS: self-help therapies Opens in new window MIND: self-care tips for phobias Opens in new window LLttF: courses to tackle low mood and stress Opens in new window

Além disso, marque uma consulta de retorno ou uma ligação telefônica para monitorar a evolução.

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Considerar – 

terapia cognitivo-comportamental com terapia de exposição

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Essa intervenção envolve a educação sobre os comportamentos que mantêm a fobia (comportamentos evitativos e de segurança); automonitoramento; e exposições repetidas, frequentes, controláveis e previsíveis aos objetos ou situações temidos na forma de palavras, imagens, vídeos, realidade virtual, situações reais, cenários imaginários ou sensações físicas.

Há evidências de que a eficácia da terapia de exposição é reduzida se for combinada com relaxamento ou com o uso de farmacoterapia redutora da ansiedade.[62]

A terapia de exposição requer que os indivíduos com fobia enfrentem voluntariamente o estímulo fóbico sem usar comportamentos de segurança (por exemplo, distração ou busca por tranquilização). Quando a resposta do paciente a estímulos fóbicos envolve nojo, o tratamento será mais eficaz se, além de uma resposta de medo, uma resposta de nojo for induzida durante a exposição.[62]

Uma intervenção de sessão única pode ser efetiva e realizada por profissionais de saúde mental treinados; por meio de manuais de autoajuda; ou por meio de programas de tratamento assistido por internet.

O tratamento de fobias específicas com terapia de realidade virtual tem potencial de economizar tempo e dinheiro aos pacientes e médicos, em comparação com a exposição in vivo (por exemplo, realizar vários voos de avião), e é visto como uma opção de tratamento viável para a ansiedade fóbica, quando disponível.[77][51][63][78][79][80] No entanto, pode haver necessidade de complementá-la com a terapia de exposição in vivo em alguns casos, como em fobias a aranha ou a sangue-injeção-ferimentos, para se alcançarem resultados mais robustos.[71][81]

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associado a – 

técnica da tensão aplicada

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendada para pacientes com desmaios vasovagais durante a exposição a estímulos relacionados a sangue-injeção-ferimentos.

Envolve o tensionamento e relaxamento repetidos de grandes grupos musculares a fim de aumentar a pressão arterial e promover a circulação sanguínea durante a exposição ao estímulo fóbico (por exemplo, sangue, agulhas, hospitais).

Os pacientes aprendem a aplicar esse procedimento ao primeiro sinal de desmaio.

Consulte um profissional de saúde mental especializado em terapia cognitivo-comportamental para tratar a fobia de sangue-injeção-ferimentos.

adultos com sintomas frequentes que interferem em atividades cotidianas

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1ª linha – 

terapia cognitivo-comportamental com terapia de exposição

Essa intervenção envolve a educação sobre os comportamentos que mantêm a fobia (comportamentos evitativos e de segurança); automonitoramento; e exposições repetidas, frequentes, controláveis e previsíveis aos objetos ou situações temidos na forma de palavras, imagens, vídeos, realidade virtual, situações reais, cenários imaginários ou sensações físicas.

Há evidências de que a eficácia da terapia de exposição é reduzida se for combinada com relaxamento ou com o uso de farmacoterapia redutora da ansiedade.[62]

A terapia de exposição requer que os indivíduos com fobia enfrentem voluntariamente o estímulo fóbico sem usar comportamentos de segurança (por exemplo, distração ou busca por tranquilização). Quando a resposta do paciente a estímulos fóbicos envolve nojo, o tratamento será mais eficaz se, além de uma resposta de medo, uma resposta de nojo for induzida durante a exposição.[62]

Uma intervenção de sessão única pode ser efetiva e realizada por profissionais de saúde mental treinados; por meio de manuais de autoajuda; ou por meio de programas de tratamento assistido por internet.

O tratamento de fobias específicas com terapia de realidade virtual tem potencial de economizar tempo e dinheiro aos pacientes e médicos, em comparação com a exposição in vivo (por exemplo, realizar vários voos de avião), e é visto como uma opção de tratamento viável para a ansiedade fóbica, quando disponível.[77][51][63][78][79][80] No entanto, pode haver necessidade de complementá-la com a terapia de exposição in vivo em alguns casos, como em fobias a aranha ou a sangue-injeção-ferimentos, para se alcançarem resultados mais robustos.[71][81]

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2ª linha – 

benzodiazepínico

Considere o uso em curto prazo em circunstâncias emergentes, incluindo a fobia de agulhas que interfira com uma quimioterapia; a claustrofobia que interfira com a obtenção de imagens diagnósticas; e as fobias relacionadas a viagens que interferem nas ocupações profissionais ou em eventos familiares importantes.

Podem afetar negativamente a eficácia da terapia de exposição gradual. Embora esses medicamentos sejam indicados para ansiedade, não há estudos focados exclusivamente no paciente com fobia específica que mostrem eficácia nesses pacientes.

É necessário cautela com o uso de longo prazo, devido aos riscos de dependência, abstinência e interferência com a terapia de exposição.

O encaminhamento a um especialista pode ser indicado.

Opções primárias

alprazolam: 0.25 a 0.5 mg por via oral (liberação imediata) a cada 6-8 horas até que o estressor de curto prazo tenha passado

ou

clonazepam: 0.25 a 0.5 mg por via oral a cada 8-12 horas até que o estressor de curto prazo tenha passado

ou

lorazepam: 1-2 mg por via oral a cada 8-12 horas até que o estressor de curto prazo tenha passado

ou

diazepam: 2-10 mg por via oral duas a quatro vezes ao dia até que o estressor de curto prazo tenha passado

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associado a – 

técnica da tensão aplicada

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendada para pacientes com desmaios vasovagais durante a exposição a estímulos relacionados a sangue-injeção-ferimentos.

Envolve o tensionamento e relaxamento repetidos de grandes grupos musculares a fim de aumentar a pressão arterial e promover a circulação sanguínea durante a exposição ao estímulo fóbico (por exemplo, sangue, agulhas, hospitais). Os pacientes aprendem a aplicar esse procedimento ao primeiro sinal de desmaio.

Consulte um profissional de saúde mental especializado em terapia cognitivo-comportamental para tratar a fobia de sangue-injeção-ferimentos.

crianças com sintomas contínuos que interferem nas atividades cotidianas

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1ª linha – 

terapia cognitivo-comportamental

Essa intervenção envolve a educação sobre os comportamentos que mantêm a fobia (comportamentos evitativos e de segurança); automonitoramento; e exposições repetidas, frequentes, controláveis e previsíveis aos objetos ou situações temidos na forma de palavras, imagens, vídeos, realidade virtual, situações reais, cenários imaginários ou sensações físicas.

Em crianças pequenas, o tratamento de contingência (recompensar a criança por abordar um estímulo fóbico) costuma ser usado para aumentar a motivação.

O envolvimento dos pais é útil para implementar o tratamento de contingência, orientar as exposições em casa e reduzir a acomodação da família aos comportamentos evitativos.

Uma intervenção em sessão única pode ser efetiva. O tratamento deve ser oferecido por profissionais de saúde mental pediátrica com treinamento em terapia de exposição.

O tratamento de fobias específicas com terapia de realidade virtual tem potencial de economizar tempo e dinheiro aos pacientes e médicos, em comparação com a exposição in vivo (por exemplo, realizar vários voos de avião), e é visto como uma opção de tratamento viável para a ansiedade fóbica, quando disponível.[77][51][63][78][79][80] No entanto, pode haver necessidade de complementá-la com a terapia de exposição in vivo em alguns casos, como em fobias a aranha ou a sangue-injeção-ferimentos, para se alcançarem resultados mais robustos.[71][81]

Em crianças, o tratamento em grupo para transtornos de ansiedade, inclusive fobias específicas, demonstrou ser tão efetivo quanto o tratamento individual.[105][106] As intervenções em grupo são maneiras custo-efetivas e eficientes de oferecer tratamento.

Há dados limitados sobre a eficácia da farmacoterapia no tratamento de fobias específicas em crianças e adolescentes.

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