História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
ansiedade antecipatória
A antecipação do contato com estímulos fóbicos pode estar associada a pensamentos catastróficos e a medos da incapacidade de enfrentamento.
comportamento de evitação
Maiores níveis de evitação são tipicamente associados a níveis aumentados de comprometimento funcional. Os pacientes podem enfrentar as situações com sofrimento acentuado.
Outros fatores diagnósticos
comuns
início na infância
início na fase adulta jovem
As fobias situacionais costumam aparecer na adolescência ou início da idade adulta.
náuseas
As náuseas podem ser provocadas pela exposição a certos estímulos fóbicos, especialmente os que envolvem sangue-ferimentos.
tontura
Podem ocorrer tonturas com a exposição real ou prevista a estímulos fóbicos.
nojo
O nojo de objetos ou situações, isolado ou combinado com medos, pode estar envolvido no início e na manutenção de várias fobias de animais e de sangue-injeção-ferimentos.[16]
desmaios
Até 80% das pessoas com fobia de sangue-injeção-ferimentos podem ter episódios de desmaios.[25]
taquicardia
A frequência cardíaca pode aumentar diante da exposição, real ou prevista, a estímulos fóbicos. No entanto, as respostas fisiológicas variam. Embora os indivíduos com fobias situacionais, ambientais naturais e animais provavelmente apresentem estimulação do sistema nervoso simpático, aqueles com fobia de sangue-injeção-ferimentos frequentemente demonstram uma resposta de síncope vasovagal marcada por aceleração breve inicial na frequência cardíaca e na pressão arterial, seguida por desaceleração na frequência cardíaca e queda na pressão arterial.[46]
hiperventilação
A hiperventilação pode ocorrer diante da exposição, real ou antecipada, a estímulos fóbicos.
resposta de sobressalto exagerada
Podem ocorrer sobressaltos exagerados diante da exposição, real ou prevista, a estímulos fóbicos.
Incomuns
perturbações do sono
As perturbações do sono podem se desenvolver em função de altos níveis de ansiedade antecipatória e preocupação: por exemplo, a previsão de uma viagem de avião.
Fatores de risco
Fortes
transtorno de somatização
O início de uma fobia é >10 vezes mais provável em indivíduos com diagnóstico de transtorno de somatização, comparados a indivíduos sem nenhum outro transtorno psiquiátrico.[29]
transtornos de ansiedade
transtornos de humor
parente de primeiro grau com fobia
Parentes de primeiro grau de indivíduos com fobias específicas têm uma probabilidade 3.9 vezes maior de desenvolver uma fobia específica, comparados a parentes de primeiro grau de indivíduos não afetados.[31]
gêmeos com fobia
Os gêmeos monozigóticos têm maior probabilidade de compartilhar um diagnóstico de fobia específica que os gêmeos dizigóticos, o que indica que a genética pode contribuir para a vulnerabilidade ao início de sintomas. Com base em estudos com gêmeos, constatou-se que as fobias a sangue-injeção-ferimentos e animais são as fobias mais herdadas, com índices de herdabilidade de cerca de 33% e 32%, respectivamente.[32]
Fracos
experiências aversivas
O início das fobias pode ser precipitado por experiências prévias com objetos ou situações específicas. Experiências traumáticas de aprendizado, diretas e indiretas, são comuns.[15] Ao mesmo tempo, a maioria dos indivíduos com fobias de ameaças evolucionárias (como altura ou aranhas) não se lembra de experiências negativas ou aversivas no início de suas fobias.[17]
estresse e eventos de vida negativos
O início das fobias pode ser precipitado por eventos de vida negativos ou estressantes, como dificuldades em relacionamentos, mudanças de localidade e dificuldades econômicas.[33]
sexo feminino
Fobias são aproximadamente 2 a 3 vezes mais comuns em mulheres que em homens.
etnia branca
As fobias são mais comuns em pessoas brancas que em pessoas hispânicas ou asiáticas.
ansiedade e superproteção parentais
Os comportamentos de ansiedade e superproteção parentais podem desempenhar um importante papel no desenvolvimento e manutenção de transtornos de ansiedade e fobias específicas em particular.[34]
afetividade negativa e inibição comportamental
viés cognitivo/de atenção
Um volume crescente de literatura sustenta que vieses de atenção em relação a ameaças estão associados ao desenvolvimento e à manutenção de fobias específicas.[37]
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