História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

ansiedade antecipatória

A antecipação do contato com estímulos fóbicos pode estar associada a pensamentos catastróficos e a medos da incapacidade de enfrentamento.

comportamento de evitação

Maiores níveis de evitação são tipicamente associados a níveis aumentados de comprometimento funcional. Os pacientes podem enfrentar as situações com sofrimento acentuado.

Outros fatores diagnósticos

comuns

início na infância

A faixa etária média para o início das fobias é dos 7 aos 11 anos.[1][3][4] A maioria das fobias a animais se desenvolve antes dos 6 anos de idade.[39]

início na fase adulta jovem

As fobias situacionais costumam aparecer na adolescência ou início da idade adulta.

náuseas

As náuseas podem ser provocadas pela exposição a certos estímulos fóbicos, especialmente os que envolvem sangue-ferimentos.

tontura

Podem ocorrer tonturas com a exposição real ou prevista a estímulos fóbicos.

nojo

O nojo de objetos ou situações, isolado ou combinado com medos, pode estar envolvido no início e na manutenção de várias fobias de animais e de sangue-injeção-ferimentos.[16]

desmaios

Até 80% das pessoas com fobia de sangue-injeção-ferimentos podem ter episódios de desmaios.[25]

taquicardia

A frequência cardíaca pode aumentar diante da exposição, real ou prevista, a estímulos fóbicos. No entanto, as respostas fisiológicas variam. Embora os indivíduos com fobias situacionais, ambientais naturais e animais provavelmente apresentem estimulação do sistema nervoso simpático, aqueles com fobia de sangue-injeção-ferimentos frequentemente demonstram uma resposta de síncope vasovagal marcada por aceleração breve inicial na frequência cardíaca e na pressão arterial, seguida por desaceleração na frequência cardíaca e queda na pressão arterial.[46]

hiperventilação

A hiperventilação pode ocorrer diante da exposição, real ou antecipada, a estímulos fóbicos.

resposta de sobressalto exagerada

Podem ocorrer sobressaltos exagerados diante da exposição, real ou prevista, a estímulos fóbicos.

Incomuns

perturbações do sono

As perturbações do sono podem se desenvolver em função de altos níveis de ansiedade antecipatória e preocupação: por exemplo, a previsão de uma viagem de avião.

Fatores de risco

Fortes

transtorno de somatização

O início de uma fobia é >10 vezes mais provável em indivíduos com diagnóstico de transtorno de somatização, comparados a indivíduos sem nenhum outro transtorno psiquiátrico.[29]

transtornos de ansiedade

Os indivíduos com outro transtorno de ansiedade, principalmente transtorno de pânico, têm maior risco de desenvolver uma fobia específica.[3][29]

transtornos de humor

Os indivíduos com transtornos depressivos ou mania têm maior risco de desenvolver uma fobia específica.[3][29][30]

parente de primeiro grau com fobia

Parentes de primeiro grau de indivíduos com fobias específicas têm uma probabilidade 3.9 vezes maior de desenvolver uma fobia específica, comparados a parentes de primeiro grau de indivíduos não afetados.[31]

gêmeos com fobia

Os gêmeos monozigóticos têm maior probabilidade de compartilhar um diagnóstico de fobia específica que os gêmeos dizigóticos, o que indica que a genética pode contribuir para a vulnerabilidade ao início de sintomas. Com base em estudos com gêmeos, constatou-se que as fobias a sangue-injeção-ferimentos e animais são as fobias mais herdadas, com índices de herdabilidade de cerca de 33% e 32%, respectivamente.[32]

Fracos

experiências aversivas

O início das fobias pode ser precipitado por experiências prévias com objetos ou situações específicas. Experiências traumáticas de aprendizado, diretas e indiretas, são comuns.[15] Ao mesmo tempo, a maioria dos indivíduos com fobias de ameaças evolucionárias (como altura ou aranhas) não se lembra de experiências negativas ou aversivas no início de suas fobias.[17]

estresse e eventos de vida negativos

O início das fobias pode ser precipitado por eventos de vida negativos ou estressantes, como dificuldades em relacionamentos, mudanças de localidade e dificuldades econômicas.[33]

sexo feminino

Fobias são aproximadamente 2 a 3 vezes mais comuns em mulheres que em homens.

etnia branca

As fobias são mais comuns em pessoas brancas que em pessoas hispânicas ou asiáticas.

ansiedade e superproteção parentais

Os comportamentos de ansiedade e superproteção parentais podem desempenhar um importante papel no desenvolvimento e manutenção de transtornos de ansiedade e fobias específicas em particular.[34]

afetividade negativa e inibição comportamental

As pessoas com afetividade negativa e inibição comportamental apresentam risco mais elevado de desenvolvimento de fobias específicas.[35][36]

viés cognitivo/de atenção

Um volume crescente de literatura sustenta que vieses de atenção em relação a ameaças estão associados ao desenvolvimento e à manutenção de fobias específicas.[37]

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