Caso clínico

Caso clínico

Um menino de 7 anos de idade é trazido à clínica pelos pais, que se queixam de que ele continua a molhar a cama à noite, 2 a 3 vezes por semana. Investigações adicionais determinam que tanto a mãe quanto o pai tiveram enurese noturna, mas relatam que ela desapareceu quando cresceram. A criança e a família estão claramente angustiadas com isso e estão dispostas a fazer o que for preciso para melhorar a situação.

Outras apresentações

A forma mais comum é a enurese noturna monossintomática, que é geralmente referida como enurese noturna. Outros tipos de enurese estão associados a uma disfunção miccional basal. Todas as outras afecções nas quais a disfunção miccional se manifesta com a perda de urina são mais apropriadamente definidas como incontinência. A enurese monossintomática que ocorre apenas à noite é tratada separadamente da incontinência, tanto no diagnóstico quanto no tratamento.

Os pais de crianças pequenas com enurese raramente trazem as crianças ao consultório, já que esse comportamento é socialmente apropriado. A idade em que isso se torna inaceitável varia de cultura para cultura. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição, Texto Revisado (DSM-5-TR) e a comunidade médica geralmente reconhecem 5 anos como o ponto de corte.[1] Além disso, o consenso da International Children's Continence Society é que o número de enureses noturnas aceitáveis é entre 1 e 3 por mês; acima disso, a criança e/ou os pais devem geralmente preocupar-se o suficiente para buscar aconselhamento médico.[2] A maioria dessas crianças se apresentará sem nunca ter estado consistentemente seca. A enurese secundária pode ser associada a um evento estressante ou a uma nova condição clínica, e merece investigação adicional.

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