Prevenção primária
Não há prevenção primária para o desenvolvimento de adenomas ou câncer colorretal em uma pessoa nascida com uma mutação do gene da polipose adenomatosa do cólon (APC) causadora de polipose adenomatosa familiar (PAF).
O teste genético pré-natal pode ser oferecido a pacientes com PAF que tenham uma mutação do gene APC conhecida.[24] A biópsia da vilosidade coriônica e a amniocentese são duas estratégias para determinar o estado da mutação do APC de um feto.
O teste genético pré-implantação está disponível para pacientes com uma mutação do gene APC conhecida como meio de diminuir a probabilidade de que os filhos herdem a mutação do gene APC dos pais afetados. No Reino Unido, na Austrália e nos EUA, foram implantados embriões fertilizados por fertilização in vitro, com teste negativo para a mutação do APC conhecida dos pais, e, como resultado, ocorreu o nascimento de crianças saudáveis.[25][26][27]
Prevenção secundária
O teste genético preditivo associado ao rastreamento endoscópico cuidadoso é a principal forma de prevenir o câncer colorretal de estádio avançado e o câncer duodenal/periampular em pacientes com PAF, pois facilita a vigilância e o tratamento oportuno. A proctocolectomia ou a colectomia com manejo endoscópico vigilante de pólipos retais são as únicas formas de prevenir o câncer colorretal nesses pacientes.[9]
A endoscopia digestiva alta pode ser usada para tratar pólipos duodenais/periampulares, mas a ampulectomia, a duodenectomia com preservação do pâncreas ou o procedimento de Whipple pode ser necessário para prevenir ou controlar o câncer duodenal associado à PAF.[36][48][85]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal