Algoritmo de tratamento

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alto risco ou população sintomática

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reposição da vitamina C

Não existe um consenso aparente na literatura clínica para a quantidade exata de suplementação de vitamina C para o tratamento ideal do escorbuto. Várias séries de casos com desfechos bem-sucedidos foram relatadas com <10 mg/dia. As doses mais altas parecem melhorar os sinais e sintomas de escorbuto mais rapidamente, pois os depósitos do corpo são repostos mais rapidamente.[2]

Dado o risco de agravamento dos sintomas ou eventos com risco de vida, o tratamento de reposição da vitamina C deve começar o mais cedo possível depois que os sinais e sintomas forem identificados.

Portanto, a melhor evidência sugere pelo menos 300-500 mg/dia de vitamina C (ácido ascórbico) para adultos. A dose ideal para crianças não é determinada, mas deve ser pelo menos a ingestão diária recomendada. As doses máximas diárias para subgrupos são descritas na tabela anexa, com a ingestão diária recomendada para prevenir a deficiência de vitamina C, e são baseadas em riscos adversos reais e teóricos identificados em modelos experimentais e ensaios clínicos em seres humanos com megadose de vitamina C para várias afecções.

[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Quantidade diária recomendada de vitamina C para prevenir a deficiência. A ingestão diária recomendada (IDR) apropriada foi debatida em várias análises de grande porte. Essas diretrizes são retiradas do mais recente consenso de grande porte publicado sobre a ingestão adequada, com base em dados de estudos históricos, biológicos, epidemiológicos e intervencionistasDe: Panel on Dietary Antioxidants and Related Compounds, Subcommittees on Upper Reference Levels of Nutrients and Interpretation and Uses of DRIs, Standing Committee on the Scientific Evaluation of Dietary Reference Intakes, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Chapter 5: vitamin C. In: Food and Nutrition Board, Institute of Medicine's Dietary reference intakes for vitamin C, vitamin E, selenium, and carotenoids. Washington DC: National Academy Press; 2000: 95-185 [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@630018f2

Para os pacientes hospitalizados e gravemente doentes, não há consenso aparente na literatura médica sobre a quantidade exata de suplementação de vitamina C para prevenir e tratar a deficiência de vitamina C. No entanto, a European Society for Clinical Nutrition and Metabolism recomenda o seguinte como orientação: a dose diária recomendada para adultos que recebem nutrição parenteral é 100-200 mg/dia; a dose diária recomendada para adultos com estresse oxidativo crônico é 200-500 mg/dia; a dose diária recomendada para adultos durante doença grave ou terapia renal substitutiva contínua é 2-3 g/dia (administrados por via intravenosa).[62]​ No entanto, estudos recentes mostraram que a terapia adjuvante com vitamina C não demonstrou melhorar os desfechos e pode até agravar os desfechos em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo ou sepse, respectivamente.[51][71]​ Portanto, a suplementação de vitamina C não deve ultrapassar a dose diária recomendada nos casos de doença crítica.

Depois de pelo menos 2 semanas de tratamento de reposição de vitamina C, a abordagem geral para a prevenção da deficiência de vitamina C deve ser assumida. A suplementação crônica com vitamina C pode ser indicada em algumas pessoas.

As doses sugeridas são as prováveis quantidades necessárias para prevenir diversas doenças crônicas potencialmente influenciadas pelos níveis de vitamina C. Pesquisas de base populacional sugerem que as dietas da maioria das pessoas nos EUA e Canadá cumprem a ingestão diária recomendada de vitamina C, sem a necessidade de suplementação diária.

Áreas com baixa ingestão conhecida de vitamina C incluem populações com dietas à base de cereais, painço ou arroz, especialmente na África, Índia, leste do Paquistão, Afeganistão, algumas áreas da América Latina e Oriente Próximo.[1] Nessas e em outras populações suscetíveis, uma maior atenção à história alimentar pode ser exigida para atender as necessidades nutricionais diárias.

Opções primárias

ácido ascórbico: crianças e adultos: individualize a dose de acordo com o quadro clínico e os fatores do paciente

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