Complicações
Até 50% dos pacientes relatam fenômeno de Koebner (ou seja, despigmentação em resposta a trauma), que pode indicar doença progressiva. A prevenção é primária.[60]
A maioria dos pacientes com vitiligo apresenta algum grau de fotossensibilidade. Queimaduras solares na pele sem proteção de melanina podem ser o primeiro sintoma da doença. A proteção solar, incluindo filtro solar de amplo espectro, é eficaz na prevenção de queimaduras solares.
Despigmentação induzida quimicamente está associada à fotossensibilidade permanente no corpo inteiro. Remoção de melanócitos assistida por laser frequentemente é empregada para evitar essa complicação, quando as áreas de envolvimento são pequenas ou esparsas e despigmentação localizada é desejada.
Dermato-heliose é o resultado de alterações cutâneas crônicas induzidas pelo sol, variando de rugas a neoplasias cutâneas em potencial. Embora a falta de pigmentação no albinismo (fototipo cutâneo tipo I) esteja associada à dermato-heliose precoce e acentuada, essa associação não está claramente presente no vitiligo.[61]
Conceitualmente, o risco de câncer de pele deve ser elevado na pele desprovida da proteção de melanina.[62] Houve poucos relatos sobre o desenvolvimento de câncer de pele não melanoma em vitiligo, inclusive em pacientes submetidos à fotoquimioterapia. Também foi relatado risco reduzido de câncer de pele.[63][64][65]
A despigmentação pode afetar o epitélio da retina e da coroide em até 40% dos pacientes. A incidência de uveíte também é elevada em pacientes com vitiligo.
Anormalidades auditivas podem ser medidas em alguns pacientes com vitiligo, mas esse comprometimento geralmente é subclínico, sem afetar suas vidas.[66]
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