Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

crianças saudáveis com baixo risco de contrair a forma mais grave da doença

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cuidados de suporte

O tratamento sintomático com paracetamol, emolientes cutâneos e anti-histamínicos pode ser o suficiente para as crianças com baixo risco de evoluir para a forma mais grave da doença. A hidratação é importante, principalmente em crianças pequenas e crianças com febre.

A aspirina é contraindicada devido à sua associação com a síndrome de Reye.[77] Também há preocupações quanto ao uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) para a varicela e um aumento do risco de superinfecção por estreptococos do grupo A (GAS).[78][79] Em virtude do potencial aumento de infecções cutâneas e dos tecidos moles, os AINEs devem ser evitados.

A loção de calamina é frequentemente usada para ajudar a aliviar o prurido;[75] porém, não existem evidências publicadas que deem suporte a seu uso na infecção por varicela.[76]

O tratamento contra a varicela com anti-histamínicos em crianças foi associado à ataxia, à retenção urinária e a outros efeitos adversos. Além disso, um alerta foi emitido contra o uso de alguns medicamentos para tosse e resfriado (muitos deles anti-histamínicos) em crianças de até 2 anos de idade.[81] Os riscos podem superar os benefícios em crianças mais novas.

Opções primárias

paracetamol: crianças com <12 anos de idade: 15 mg/kg por via oral/retal a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 75 mg/kg/dia; crianças >12 anos de idade: 500-1000 mg por via oral/retal a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

--E--

difenidramina: crianças de 2-5 anos de idade: 6.25 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 37.5 mg/dia; crianças com 6-12 anos de idade: 12.5 a 25 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 150 mg/dia; crianças >12 anos de idade: 25-50 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 300 mg/dia

Mais

--E--

difenidramina tópica: (1-2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) três a quatro vezes ao dia quando necessário por até 7 dias

ou

emoliente de uso tópico: aplicar na(s) área(s) afetada(s) quando necessário

aumento do risco de doença moderada a grave

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terapia antiviral oral

A terapia antiviral oral é recomendada pela American Academy of Pediatrics para pacientes considerados de risco elevado para varicela moderada a grave, e isso inclui: pacientes saudáveis com 13 anos ou mais; pacientes com doença de pele crônica (por exemplo, dermatite atópica); pacientes com doença pulmonar subjacente; pacientes que recebem terapia com salicilatos de longo prazo; pacientes que recebem corticosteroide oral em ciclos curtos ou de maneira intermitente.[41]​​

A terapia antiviral oral realizada dentro de 72 horas melhora o tempo de cicatrização das lesões cutâneas e diminui a duração da febre em adolescentes e adultos.[82][83][84][85]

Opções primárias

aciclovir: crianças >2 anos de idade: 20 mg/kg por via oral quatro vezes ao dia por 5 dias; crianças com peso corporal >40 kg e adultos: 800 mg por via oral cinco vezes ao dia por 5 dias

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento sintomático com paracetamol, emolientes para a pele e anti-histamínicos pode ser usado nesses pacientes.

Os pacientes internados por varicela precisam ser isolados (contato e ar) de pessoas potencialmente suscetíveis por um mínimo de 5 dias após o início da erupção cutânea, e até que todas as lesões se tornem crostosas.

A hidratação é importante, principalmente em crianças pequenas e crianças com febre.

A aspirina é contraindicada devido à sua associação com a síndrome de Reye.[77] Também há preocupações quanto ao uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) para a varicela e um aumento do risco de superinfecção por estreptococos do grupo A (GAS).[78][79] Em virtude do potencial aumento de infecções cutâneas e dos tecidos moles, os AINEs devem ser evitados.

A loção de calamina é frequentemente usada para ajudar a aliviar o prurido;[75] porém, não existem evidências publicadas que deem suporte a seu uso na infecção por varicela.[76]

O tratamento contra a varicela com anti-histamínicos em crianças foi associado à ataxia, à retenção urinária e a outros efeitos adversos. Além disso, um alerta foi emitido contra o uso de alguns medicamentos para tosse e resfriado (muitos deles anti-histamínicos) em crianças de até 2 anos de idade.[81] Os riscos podem superar os benefícios em crianças mais novas.

Opções primárias

paracetamol: crianças com <12 anos de idade: 15 mg/kg por via oral/retal a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 75 mg/kg/dia; crianças >12 anos de idade e adultos: 500-1000 mg por via oral/retal a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

--E--

difenidramina: crianças de 2-5 anos de idade: 6.25 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 37.5 mg/dia; crianças com 6-12 anos de idade: 12.5 a 25 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 150 mg/dia; crianças >12 anos de idade e adultos: 25-50 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 300 mg/dia

Mais

--E--

difenidramina tópica: (1-2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) três a quatro vezes ao dia quando necessário por até 7 dias

ou

emoliente de uso tópico: aplicar na(s) área(s) afetada(s) quando necessário

alto risco de contrair a forma mais grave da doença

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terapia antiviral por via intravenosa

A terapia antiviral intravenosa imediata é recomendada para pacientes com alto risco de doença grave e complicações, e isso inclui: indivíduos imunocomprometidos, como aqueles com leucemia, linfoma ou imunodeficiência celular; indivíduos que fazem uso de medicamentos imunossupressores, como corticosteroide sistêmico em altas doses ou agentes quimioterápicos; neonatos cujas mães têm varicela de 5 dias antes do parto até 2 dias após o parto; bebês prematuros (principalmente bebês prematuros hospitalizados nascidos com 28 semanas de gestação ou mais cujas mães não têm evidência de imunidade, e bebês prematuros hospitalizados nascidos com menos de 28 semanas de gestação ou com peso de 1000 gramas ou menos no nascimento, independente do estado de imunidade da mãe para varicela); gestantes.[41]​​​​[60]

O atraso no tratamento pode ter consequências graves para esses pacientes.

Estudos prospectivos que avaliaram o uso do aciclovir em crianças imunossuprimidas demonstraram menos risco de disseminação e uma redução na duração da hospitalização.[86][87][88][89][90]

As dosagens alternadas podem ser necessárias para neonatos prematuros.

Opções primárias

aciclovir: neonatos e crianças de 1-3 meses: 10-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas por 7-10 dias; crianças de 3 meses a 12 anos de idade: 250-500 mg/metro quadrado de área de superfície corporal por via intravenosa a cada 8 horas por 5-10 dias; adultos: 10 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas por 5-10 dias

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento sintomático com paracetamol, emolientes para a pele e anti-histamínicos pode ser usado nesses pacientes.

Os pacientes internados por varicela precisam ser isolados (contato e ar) de pessoas potencialmente suscetíveis por um mínimo de 5 dias após o início da erupção cutânea, e até que todas as lesões se tornem crostosas.

A hidratação é importante, principalmente em crianças pequenas e crianças com febre.

A aspirina é contraindicada devido à sua associação com a síndrome de Reye.[77] Também há preocupações quanto ao uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) para a varicela e um aumento do risco de superinfecção por estreptococos do grupo A (GAS).[78][79] Em virtude do potencial aumento de infecções cutâneas e dos tecidos moles, os AINEs devem ser evitados.

A loção de calamina é frequentemente usada para ajudar a aliviar o prurido;[75] porém, não existem evidências publicadas que deem suporte a seu uso na infecção por varicela.[76]

O tratamento contra a varicela com anti-histamínicos em crianças foi associado à ataxia, à retenção urinária e a outros efeitos adversos. Além disso, um alerta foi emitido contra o uso de alguns medicamentos para tosse e resfriado (muitos deles anti-histamínicos) em crianças de até 2 anos de idade.[81] Os riscos podem superar os benefícios em crianças mais novas.

Opções primárias

paracetamol: neonatos: 10-15 mg/kg por via oral/retal a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 60 mg/kg/dia; crianças <12 anos de idade: 15 mg/kg por via oral/retal a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 75 mg/kg/dia; crianças >12 anos de idade e adultos: 500-1000 mg por via oral/retal a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

--E--

difenidramina: crianças de 2-5 anos de idade: 6.25 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 37.5 mg/dia; crianças com 6-12 anos de idade: 12.5 a 25 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 150 mg/dia; crianças >12 anos de idade e adultos: 25-50 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 300 mg/dia

Mais

--E--

difenidramina tópica: (1-2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) três a quatro vezes ao dia quando necessário por até 7 dias

ou

emoliente de uso tópico: aplicar na(s) área(s) afetada(s) quando necessário

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Considerar – 

aconselhamento e encaminhamento de gestantes

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

As gestantes devem ser aconselhadas sobre o risco de possíveis sequelas adversas maternas e fetais, sobre opções de diagnósticos pré-natais e sobre o risco de transmissão fetal. Recomenda-se a consulta com um neonatologista e com um infectologista se houver exposição à varicela no período periparto, para otimizar a prevenção e as estratégias de tratamento.[50]

doença grave

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terapia antiviral por via intravenosa

Os pacientes que desenvolvem complicações graves em decorrência da varicela devem receber aciclovir por via intravenosa. O tratamento deve começar empiricamente em pacientes com sintomas clínicos sugestivos de complicações.[21]​​[64][91][92][93][94][95] Se houver complicações neurológicas ou a forma mais grave da doença, talvez os pacientes precisem de um tratamento mais longo que 7-10 dias com aciclovir.

Opções primárias

aciclovir: crianças de 1-3 meses: 10-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas por 7-10 dias; crianças de 3 meses a 12 anos de idade: 250-500 mg/metro quadrado de área de superfície corporal por via intravenosa a cada 8 horas por 5-10 dias; adultos: 10 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas por 5-10 dias

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes internados por varicela precisam ser colocados em isolamento, por um mínimo de 5 dias após o início da erupção cutânea, e até que todas as lesões se tornem crostosas.

O tratamento sintomático com paracetamol, emolientes para a pele e anti-histamínicos pode ser usado nesses pacientes.

A hidratação é importante, principalmente em crianças pequenas e crianças com febre.

A aspirina é contraindicada devido à sua associação com a síndrome de Reye.[77] Também há preocupações quanto ao uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) para a varicela e um aumento do risco de superinfecção por estreptococos do grupo A (GAS).[78][79] Em virtude do potencial aumento de infecções cutâneas e dos tecidos moles, os AINEs devem ser evitados.

A loção de calamina é frequentemente usada para ajudar a aliviar o prurido;[75] porém, não existem evidências publicadas que deem suporte a seu uso na infecção por varicela.[76]

O tratamento contra a varicela com anti-histamínicos em crianças foi associado à ataxia, à retenção urinária e a outros efeitos adversos. Além disso, um alerta foi emitido contra o uso de alguns medicamentos para tosse e resfriado (muitos deles anti-histamínicos) em crianças de até 2 anos de idade.[81] Os riscos podem superar os benefícios em crianças mais novas.

Opções primárias

paracetamol: crianças com <12 anos de idade: 15 mg/kg por via oral/retal a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 75 mg/kg/dia; crianças >12 anos de idade e adultos: 500-1000 mg por via oral/retal a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

--E--

difenidramina: crianças de 2-5 anos de idade: 6.25 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 37.5 mg/dia; crianças com 6-12 anos de idade: 12.5 a 25 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 150 mg/dia; crianças >12 anos de idade e adultos: 25-50 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 300 mg/dia

Mais

--E--

difenidramina tópica: (1-2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) três a quatro vezes ao dia quando necessário por até 7 dias

ou

emoliente de uso tópico: aplicar na(s) área(s) afetada(s) quando necessário

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