Epidemiologia

O vírus da varicela-zóster (VZV) é encontrado em todo o mundo e é muito contagioso.[1]​ Mais de 90% das pessoas não imunizadas são infectadas, mas a infecção ocorre a idades diferentes nas diferentes partes do mundo; mais de 80% das pessoas já terão sido infectadas até os 10 anos de idade nos EUA, no Reino Unido e no Japão, e até a idade entre 20 e 30 anos na Índia, no Sudeste Asiático e no Caribe.[2]​​[3][4]​​ O vírus é mais prevalente em climas temperados e os surtos são mais comuns no fim do inverno e na primavera.[5] A estimativa das taxas de internações hospitalares em decorrência da varicela em países desenvolvidos é de 2 a 6 pessoas a cada 100,000 habitantes e parece ser mais alta entre afro-americanos e hispânicos não brancos.[6][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Paciente africano com varicelaImagem fornecida pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Public Health Image Library [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@68904f9d

Uma pesquisa sorológica nos EUA, antes da introdução da imunização, mostrou que mais de 90% dos indivíduos tinham anticorpos contra o VZV na adolescência, e quase 100% tinham esses anticorpos ao atingir a vida adulta.[7]​ A maior incidência da varicela ocorre em crianças de 1 a 9 anos de idade, mas em climas tropicais, principalmente em áreas rurais com densidades populacionais mais baixas, a doença é geralmente adquirida na vida adulta.[1][8]​​[9]​​​​​ Os pacientes imunocomprometidos apresentam maior risco de complicações e mortalidade. A taxa de mortalidade por varicela é baixa. Em 2012-2016, a taxa média anual de mortalidade ajustada à idade para varicela foi de 0.03 por milhão da população, o que representa uma redução de 94% em comparação com o período pré-vacina e uma redução de 47% em comparação com o período 2005-2007.[10]

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