Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

crise renal

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1ª linha – 

inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) + hidratação

A crise renal esclerodérmica (CRE) é uma emergência médica de hipertensão de início recente com creatinina elevada e hemólise intravascular.

A CRE é rara na esclerose sistêmica cutânea limitada e ocorre mais comumente no início da esclerose sistêmica cutânea difusa.

O tratamento inclui o controle rápido da pressão arterial com uso intensivo de inibidores da ECA ajustados até obter resposta da pressão arterial e hidratação (pois muitos vasos sanguíneos estão em completo espasmo).[42][33] O uso de inibidores da ECA não é profilático de CRE.[44][45] O uso de inibidores da ECA reduziu a mortalidade da CRE de 80% para 20%, provavelmente em virtude da elevação da bradicinina.[42][43]

Nos pacientes com aparente depleção de volume, considere hidratação intravenosa com soro fisiológico. A velocidade e o volume dependerão do quadro clínico e da resposta do paciente, mas uma velocidade de 200 mL por hora com reavaliação depois de 1 litro seria típica.

Consulte um especialista para obter orientação quanto ao aumento da dose nestes pacientes.

Opções primárias

captopril: 12.5 a 25 mg por via oral, duas ou três vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 450 mg/dia

ou

enalapril: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

enalaprilate: 0.625 a 1.25 mg por via intravenosa a cada 6 horas inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia

ou

lisinopril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

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Considerar – 

anti-hipertensivos adicionais

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Quanto mais tempo demorar para a normalização da pressão arterial e quanto mais elevada for a creatinina, maior será a probabilidade da ocorrência de diálise ou óbito. O inibidor da ECA não deve ser suspenso mesmo se a creatinina estiver aumentando. Agentes anti-hipertensivos adicionais podem ser adicionados a um inibidor da ECA para obter um controle rápido da pressão arterial.

Não devem ser administrados diuréticos, a menos que ocorra insuficiência cardíaca congestiva, pois a depleção do volume intravascular pode causar mais vasoespasmo e hemólise.

Opções primárias

nifedipino: 10 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 180 mg/dia

ou

nicardipino: 20 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 120 mg/dia

Opções secundárias

anlodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

felodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

Opções terciárias

diltiazem: 30 mg por via oral (liberação imediata) quatro vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 360 mg/dia

ou

hidralazina: 10 mg por via oral quatro vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 300 mg/dia

ou

nitroprusseto de sódio: 0.3 a 0.5 micrograma/kg/min em infusão intravenosa inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 4 microgramas/kg/minuto

ou

minoxidil: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

labetalol: 200 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 800 mg/dia

ou

prazosina: 1 mg por via oral duas ou três vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia

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2ª linha – 

diálise ou transplante renal

A diálise pode ser necessária. O transplante renal pode ser considerado em caso de insuficiência renal ocorrida depois de uma crise renal esclerodérmica.[42]

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associado a – 

inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) + hidratação

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A diálise pode ser necessária. Caso seja necessária diálise, o inibidor da ECA não deve ser interrompido, pois mesmo 1 ano depois da diálise pode ocorrer recuperação da função renal. Nos pacientes com aparente depleção de volume, considere hidratação intravenosa com soro fisiológico. A velocidade e o volume dependerão do quadro clínico e da resposta do paciente, mas uma velocidade de 200 mL por hora com reavaliação depois de um litro seria típica.

Consulte um especialista para obter orientação quanto ao aumento da dose nestes pacientes.

Opções primárias

captopril: 12.5 a 25 mg por via oral, duas ou três vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 450 mg/dia

ou

enalapril: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

enalaprilate: 0.625 a 1.25 mg por via intravenosa a cada 6 horas inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia

ou

lisinopril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

CONTÍNUA

sem crise renal

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1ª linha – 

abandono do hábito de fumar, exercícios físicos e fisioterapia

O abandono do hábito de fumar é recomendado (especialmente para pacientes com fenômeno de Raynaud e úlceras digitais). O exercício regular e a melhora da amplitude de movimentos (ADM) das áreas em que a pele e os tendões estejam envolvidos pode melhorar ou manter a ADM e a função. Adequados para pacientes com contraturas e ADM diminuída.

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Considerar – 

terapia imunossupressora

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia imunossupressora pode ser considerada em alguns pacientes, como aqueles com envolvimento pulmonar, miosite ou artrite inflamatória.

O metotrexato pode ser usado na artrite inflamatória e miosite.[30][31]

Pacientes com doença pulmonar intersticial podem receber micofenolato, ciclofosfamida, azatioprina ou rituximabe.[32][33][34]

Os imunossupressores podem ser usados para o envolvimento da pele na doença ativa inicial.

Opções primárias

metotrexato: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

ou

micofenolato de mofetila: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

ou

ciclofosfamida: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

ou

azatioprina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

ou

rituximabe: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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associado a – 

vasodilatador

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Úlceras digitais podem ser uma complicação grave e ser tratadas com prostaciclinas (por exemplo, iloprosta) ou inibidores da fosfodiesterase-5 (por exemplo, sildenafila).[33] Antagonistas dos receptores da endotelina (por exemplo, a bosentana) também têm sido utilizados; embora não cicatrizem as úlceras, eles evitam a ocorrência de novas úlceras.[33]

Em geral, a iloprosta intravenosa é considerada a prostaciclina de primeira linha, mas a formulação intravenosa não está disponível nos EUA. O epoprostenol intravenoso pode ser usado como uma alternativa à iloprosta intravenosa

Opções primárias

iloprosta: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

ou

epoprostenol: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

ou

sildenafila: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

ou

bosentana: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

analgesia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O alívio da dor é um componente importante do controle dos sintomas.

Os algoritmos locais de controle da dor devem ser seguidos e o tratamento deve ser adequado à história médica e a todas as contraindicações relativas/absolutas.

Anti-inflamatórios não esteroidais ou paracetamol devem ser considerados.

Opções primárias

celecoxibe: 200 mg por via oral uma vez ao dia quando necessário

ou

naproxeno: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

Opções secundárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

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associado a – 

cuidados de suporte + analgesia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Evitar o frio, usar luvas quentes e chapéu e o uso de aquecedores para as mãos ou pés podem ajudar a evitar as crises de fenômeno de Raynaud (FR). O tratamento farmacológico do FR pode ser realizado em série com o tratamento de outras manifestações.

Os algoritmos locais de controle da dor devem ser seguidos e o tratamento deve ser adequado à história médica e a todas as contraindicações relativas/absolutas.

Anti-inflamatórios não esteroidais ou paracetamol devem ser considerados.

Opções primárias

celecoxibe: 200 mg por via oral uma vez ao dia quando necessário

ou

naproxeno: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

Opções secundárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

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Considerar – 

bloqueador dos canais de cálcio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os agentes de primeira linha recomendados incluem nifedipino e nicardipino.[22][33][34] Esses agentes reduzem a frequência e a gravidade dos ataques de fenômeno de Raynaud (FR) em pessoas com esclerose sistêmica.[35]

Não há consenso sobre que medicamentos devem ser combinados para o tratamento do fenômeno de Raynaud (FR). Se o FR for grave, os medicamentos frequentemente são mudados ou acrescentados, embora a hipotensão possa limitar as opções em virtude dos efeitos aditivos de múltiplos tratamentos que podem, cada um deles, diminuir a pressão arterial.

Opções primárias

nifedipino: 10 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 180 mg/dia

ou

nicardipino: 20 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 120 mg/dia

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Considerar – 

inibidor da fosfodiesterase (PDE)-5 oral

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Quando os bloqueadores dos canais de cálcio di-hidropiridínicos falharam ou não são tolerados, os inibidores orais de PDE-5 podem ser usados.[22][33][36] Os inibidores orais de PDE-5 demonstraram diminuir a frequência, gravidade e duração das crises de fenômeno de Raynaud (FR) em pessoas com FR secundário.[37]

Não há consenso sobre que medicamentos devem ser combinados para o tratamento do fenômeno de Raynaud (FR). Se o FR for grave, os medicamentos frequentemente são mudados ou acrescentados, embora a hipotensão possa limitar as opções em virtude dos efeitos aditivos de múltiplos tratamentos que podem, cada um deles, diminuir a pressão arterial.

Opções primárias

sildenafila: 12.5 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia (administrados em 2-3 doses fracionadas)

ou

tadalafila: 5-40 mg por via oral uma vez ao dia

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Considerar – 

terapia tópica com nitrato ou vasodilatador, ou fluoxetina, ou inibidor da ECA/antagonista do receptor de angiotensina II

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se os bloqueadores dos canais de cálcio e os inibidores de PDE-5 orais não forem eficazes, os agentes alternativos incluem inibidores da ECA (por exemplo, captopril) ou antagonistas dos receptores de angiotensina II (por exemplo, losartana), fluoxetina, nitratos tópicos ou vasodilatadores tópicos (isto é, inibidores tópicos de PDE-5 podem ser usados; no entanto, eles não estão amplamente disponíveis e podem precisar ser especialmente compostos).[22][34]

Não há consenso sobre quais medicamentos combinar para o tratamento do fenômeno de Raynaud (FR). Se o FR for grave, os medicamentos frequentemente são mudados ou acrescentados, embora a hipotensão possa limitar as opções em virtude dos efeitos aditivos de múltiplos tratamentos que podem, cada um deles, diminuir a pressão arterial.

Opções primárias

nitroglicerina tópica: (0.2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

ou

fluoxetina: 20-60 mg por via oral uma vez ao dia

ou

losartana: 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia

ou

captopril: 12.5 a 25 mg por via oral, duas ou três vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 450 mg/dia

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Considerar – 

prostaciclina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

As prostaciclinas intravenosas (especialmente iloprosta), às vezes em combinação com sildenafila oral, são usadas no tratamento das complicações do fenômeno de Raynaud grave (FR), como o risco de perda de dedos devido a isquemia e úlceras digitais.[22][33][34][38] Ficou demonstrado que o tratamento apenas com prostaciclinas reduz a frequência e a gravidade das crises, além de cicatrizar/evitar as úlceras digitais.[39][40] Em geral, a iloprosta IV é considerada a prostaciclina de primeira linha, mas a formulação intravenosa não está disponível em todos os países, e não se costuma recomendar a formulação por via inalatória para esta indicação. O epoprostenol intravenoso pode ser usado como uma alternativa à iloprosta intravenosa.

Em geral, um prostanoide não seria combinado com um inibidor da PDE-5 devido ao potencial para interações medicamentosas, e combinar uma prostaciclina e um inibidor da PDE-5 pode levar a hipotensão significativa. Contudo, se um paciente apresentar FR grave o suficiente para necessitar de tratamento com um prostanoide, ele deverá ser encaminhado a um centro especializado, onde um tratamento combinado poderá ser considerado.

Opções primárias

epoprostenol: 2 nanogramas/kg/min em infusão intravenosa inicialmente, aumentar em 2 nanogramas/kg/minuto a cada 15 minutos ou mais de acordo com a resposta

Mais
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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A disfagia pode ser controlada de forma conservadora com o paciente se alimentando lentamente, mastigando bem e evitando alimentos de difícil deglutição. Os pacientes devem evitar deitar-se depois de comer; isso pode reduzir a disfagia usando a gravidade para ajudar a impulsionar o alimento através do esôfago. Se o peristaltismo anormal for a única causa de disfagia, é improvável que as dilatações esofágicas sejam benéficas.

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Considerar – 

dilatação esofágica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se houver uma estenose, as dilatações poderão ser úteis e precisarão ser repetidas com o tempo.

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Considerar – 

tubo de alimentação jejunal

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se o paciente estiver em alto risco de aspiração, pode ser necessário uma sonda de alimentação jejunal.

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associado a – 

analgesia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A calcinose pode ocorrer em ossos ou tendões. Não existem meios de prevenção e o tratamento é sintomático.

Até onde possível, a dor deve ser tratada convencionalmente com agentes não opioides (por exemplo, anti-inflamatórios não esteroidais e paracetamol).

Opções primárias

celecoxibe: 200 mg por via oral uma vez ao dia quando necessário

Opções secundárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

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Considerar – 

excisão cirúrgica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A ressecção cirúrgica pode alcançar bons resultados, mas a calcinose pode recorrer.[22]

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associado a – 

fisioterapia intensiva

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Contraturas e diminuição da amplitude de movimentos (ADM) dos dedos, punhos e outras áreas (cotovelos, ombros e até mesmo membros inferiores) são importantes complicações que afetam o bem-estar geral.

Uma vez que é difícil reverter contraturas, a prevenção assume importância fundamental no tratamento.

É importante iniciar exercícios de ADM precocemente com um fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional.

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Considerar – 

imobilização

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A imobilização pode ser útil para reduzir as contraturas.[41]

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A DRGE ocorre quando o esfíncter esofágico inferior não se fecha e permite o refluxo do conteúdo do estômago para o esôfago.

O tratamento consiste em evitar a ingestão de alimentos depois do jantar e elevar a cabeceira do leito (por exemplo, usando blocos).

O consumo de álcool, chocolate, cafeína e hortelã (alimentos-gatilho) deve ser evitado.

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associado a – 

inibidores da bomba de prótons

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Tratamento de primeira linha para DRGE.[33]

Opções primárias

omeprazol: 20 mg por via oral uma vez ao dia

ou

esomeprazol: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rabeprazol: 20 mg por via oral uma vez ao dia

ou

pantoprazol: 40 mg por via oral uma vez ao dia

ou

lansoprazol: 15-30 mg por via oral uma vez ao dia

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Considerar – 

antagonista H2 ou agente procinético

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se o refluxo for grave, a adição de um antagonista H2 ou de um agente procinético (por exemplo, domperidona ou metoclopramida) pode ser indicada.[33]

A metoclopramida somente deve ser usada por até 5 dias para minimizar o risco de efeitos neurológicos adversos ou outros efeitos adversos.[46] Seu uso para essa indicação é off-label (não oficial) e ela deve ser usada com cautela; entretanto, alguns especialistas recomendam a metoclopramida para casos de DRGE grave.

Após uma revisão europeia, a Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency e a European Medicines Agency publicaram recomendações sobre o uso de domperidona. A revisão demonstrou que o medicamento está associado a um risco ligeiramente aumentado de efeitos cardíacos com potencial risco de vida. Os riscos e benefícios devem ser levados em consideração antes do uso desse medicamento para essa indicação off-label. Ele deve ser usado na mínima dose eficaz pela menor duração possível, e a duração máxima do tratamento geralmente não deve ultrapassar 1 semana. A nova dose máxima recomendada para adultos é 30 mg/dia. A domperidona é contraindicada em pacientes com comprometimento hepático grave ou doença cardíaca subjacente. Ela não deve ser administrada com outros medicamentos que prolongam o intervalo QT ou que inibem a CYP3A4.[47]

Opções primárias

cimetidina: 800 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

famotidina: 20 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

metoclopramida: 10 mg por via oral três vezes ao dia por um máximo de 5 dias, máximo de 30 mg/dia

ou

domperidona: 10 mg por via oral três vezes ao dia por um máximo de 7 dias, máximo de 30 mg/dia

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associado a – 

imobilização do punho + anti-inflamatório não esteroidal (AINE)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para pacientes com uma inflamação ou artrite significativa, adicionar um AINE pode ajudar a aliviar os sintomas, junto com a imobilização do punho.

Opções primárias

ibuprofeno: 300-400 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

celecoxibe: 200 mg por via oral uma vez ao dia quando necessário

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Considerar – 

injeção de corticosteroide

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pode ser necessária a injeção de um corticosteroide no túnel do carpo.

Opções primárias

acetato de metilprednisolona: foram relatadas doses únicas de 20-40 mg injetadas localmente no túnel do carpo com ou sem anestésico local; no entanto, consulte um especialista para obter orientações adicionais quanto à dose

ou

fosfato sódico de dexametasona: foram reportadas doses únicas de 4 mg injetadas localmente no túnel do carpo com ou sem anestésico local; no entanto, consulte um especialista para obter orientações adicionais quanto à dose

ou

succinato sódico de hidrocortisona: foram relatadas doses únicas de 25-100 mg injetadas localmente no túnel do carpo; no entanto, consulte um especialista para obter orientação adicional quanto à dose

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Considerar – 

liberação cirúrgica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pode ser necessária cirurgia para liberação do nervo mediano.

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associado a – 

medicamento antirreumático modificador de doença (MARMD)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Artralgia frequentemente é tratada com MARMDs.

Se já foi iniciado, o metotrexato pode ser continuado. Outras opções incluem sulfassalazina, leflunomida ou hidroxicloroquina.

Opções primárias

metotrexato: 7.5 a 25 mg por via oral/intramuscular uma vez por semana, sempre no mesmo dia da semana

ou

sulfassalazina: 500-1000 mg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 3000 mg/dia

ou

leflunomida: 100 mg por via oral uma vez ao dia por 3 dias, seguidos por 10-20 mg uma vez ao dia

ou

hidroxicloroquina: 200-400 mg/dia por via oral

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associado a – 

corticosteroide oral

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Corticosteroides são comumente usados em combinação com um MARMD nesses pacientes. Eles podem ser usados como opção de tratamento crônico e também como controle de exacerbações agudas de atividade da doença.

Opções primárias

prednisolona: 1-10 mg por via oral uma vez ao dia

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