História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem residência ou visita recente a uma área endêmica, sexo masculino, atividades ocupacionais ou recreativas que causem exposição à poeira, imunossupressão, gestação, etnia e tipos de antígeno leucocitário humano (HLA).
assintomático
Sessenta por cento das infecções são assintomáticas.[39]
febre
Uma característica da coccidioidomicose aguda ou disseminada.
tosse
Geralmente tosse seca e não produtiva.
erupção cutânea
Cerca de 10% a 50% dos pacientes desenvolvem erupção cutânea, a qual geralmente é transitória.[40] Eritema nodoso ou eritema multiforme são comumente observados. Nódulos e lesões na pele são sinais de infecção disseminada.
Outros fatores diagnósticos
comuns
cefaleia
Vinte por cento da pneumonia coccidioidal estão associados à cefaleia significativa.[40]
fadiga
Uma característica da coccidioidomicose aguda.
dor torácica pleurítica
Geralmente desconforto inspiratório pleurítico.
dispneia
Uma característica da coccidioidomicose aguda.
mialgia ou artralgia
Uma característica da coccidioidomicose aguda.
perda de peso
sudorese noturna
Associada com a coccidioidomicose fibrocavitária crônica ou infecção pulmonar aguda.
calafrios
Associados com a coccidioidomicose fibrocavitária crônica ou, com maior probabilidade, a infecção pulmonar aguda.
estertores, roncos, sibilos ou atrito
Associados com a coccidioidomicose fibrocavitária crônica.
sopro tubário
Sinal de condensação pulmonar.
Incomuns
hemoptise
Associada a nódulos e cavidades.
piopneumotórax
Pode se desenvolver se uma cavidade romper.
linfadenopatia
A linfadenopatia extratorácica sugere disseminação.
estado mental ou exame neurológico anormal
Sugere coccidioidomicose disseminada.
Fatores de risco
Fortes
imunossupressão, especialmente supressão da imunidade celular
gestação
Forte fator de risco para a disseminação, provavelmente em decorrência da função imune alterada associada à gestação. De todos os casos de Coccidioides diagnosticados no primeiro trimestre da gestação, 50% eram disseminados.[12]
O risco de doença disseminada aumenta conforme a gestação avança: uma revisão da literatura constatou que 96% de todos os casos de coccidioidomicose diagnosticados no terceiro trimestre eram disseminados. Os números para o primeiro e segundo trimestres foram 50% e 62%, respectivamente.[12]
Entre as gestantes com coccidioidomicose, as mulheres afro-americanas têm um risco 13 vezes maior de disseminação que as mulheres brancas.[11][12]
Fracos
ocupação envolvendo escavação ou construção
Aumenta a probabilidade de infecção por inalação de artroconídios fúngicos transportados pelo ar (esporos).
atividades recreativas que aumentem a probabilidade de inalação de poeira
Aumentam a probabilidade de infecção por inalação de artroconídios fúngicos transportados pelo ar.
extremidades etárias
As crianças pequenas e os idosos podem desenvolver infecções mais graves.[3]
sexo masculino
Em decorrência da elevada exposição ocupacional ou recreacional à poeira.
residente ou visitante de áreas endêmicas
Os desertos do sudoeste dos EUA (Califórnia, Arizona, Novo México e oeste do Texas) e os desertos do norte do México são considerados áreas endêmicas.[3] A infecção também é endêmica em áreas limitadas de Utah, Nevada e leste de Washington, bem como na América do Sul e Central.
ascendência afro-americana ou filipina
A raça é um forte fator de risco para desenvolver a infecção grave e disseminada, mas não para adquirir a infecção.[3]
Os afro-americanos e filipinos têm o risco mais alto de disseminação, aproximadamente 10 a 175 vezes mais frequente que em outras raças.[3][11]
Há poucas evidências sobre a existência de um aumento do risco de disseminação para asiáticos, hispânicos e nativos norte-americanos. É provável que a raça propriamente dita não seja o risco predisponente, mas sim a composição genética associada que determina a resposta imune.
Entre as gestantes com coccidioidomicose, as mulheres afro-americanas têm um risco 13 vezes maior de disseminação que as mulheres brancas.[11][12]
grupo sanguíneo B
Uma associação significativa foi identificada entre o grupo sanguíneo B e a coccidioidomicose disseminada; esse grupo sanguíneo é mais comum entre pessoas de ascendência africana e filipina.[3]
Essa associação é provavelmente um marcador das influências genéticas que determinam a resposta imune (veja fator de risco HLA).
grupos do antígeno leucocitário humano (HLA)
Alelos de classe II do HLA foram identificados como marcadores do risco de disseminação. No entanto, embora essa informação seja útil em um estudo adicional, ela tem uso limitado em situações clínicas.[3]
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