Caso clínico
Caso clínico #1
Um estudante universitário de 20 anos se apresenta no pronto-socorro com febre e confusão mental. Na noite anterior ele se sentiu mal e se queixou de cefaleia. Nesta manhã, ele teve dificuldade para se levantar, parecia confuso e estava quente ao toque. O exame físico mostra que ele está agudamente doente com febre, taquicardia e hipotensão leve. Ele abre os olhos e se retrai em resposta a estímulos dolorosos. Estão presentes rigidez da nuca e algumas petéquias tronculares.
Caso clínico #2
Uma menina de 9 meses é levada ao pronto-socorro com história de febre e erupção cutânea. Ela apresentava boa saúde até esta manhã, quando desenvolveu febre, irritabilidade e baixa aceitação alimentar. À tarde, seus pais perceberam hematomas roxos nas suas pernas e no tronco. Ao exame físico, ela está alerta, mas parece agudamente doente com febre, taquicardia, membros frios, tempo de enchimento capilar lentificado de 5 segundos e múltiplas equimoses nas pernas e no tronco.
Outras apresentações
Ocasionalmente, a Neisseria meningitidis causa infecções focais, como pneumonia, conjuntivite, pericardite, miocardite, artrite séptica, endoftalmite, peritonite e salpingite.[4] Embora a maioria dos pacientes com meningococcemia apresente sinais evidentes de doença grave, aproximadamente 5% das crianças febris com bacteremia oculta têm bacteremia meningocócica (meningococcemia).[5] A maioria dos pacientes apresenta meningite sem bacteremia, ou com bacteremia e infecção do sistema nervoso central concomitantes. A meningococcemia crônica é uma síndrome incomum caracterizada por várias semanas a meses de febre recorrente ou contínua, cefaleia, artrite ou artralgia migratória e erupção cutânea maculopapular ou petequial.[6]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal