Discussões com os pacientes
Os pacientes com pneumotórax espontâneo primário devem compreender que correm maior risco de pneumotórax ipsilateral e contralateral do que a população geral no futuro. Eles também devem saber que cada recorrência aumenta o risco de pneumotórax ipsilateral subsequente e que o tratamento com pleurodese pode fracassar. Portanto, esses pacientes devem ser instruídos a procurarem avaliação médica imediata caso haja recorrência dos sintomas.
Os pacientes com pneumotórax espontâneo secundário devem ser informados que cada recorrência aumenta o risco de pneumotórax ipsilateral subsequente. O paciente também deve saber que sua doença pulmonar subjacente pode resultar em um pneumotórax contralateral e que o tratamento de pleurodese pode fracassar. O paciente deve ser instruído a procurar atendimento médico imediato caso haja recorrência dos sintomas.
O tabagismo influencia negativamente o risco de recorrência. Portanto, recomenda-se o abandono do hábito de fumar.
Os pacientes devem ser aconselhados sobre os perigos de alterações súbitas da pressão barométrica que podem ocorrer com atividades em grandes altitudes ou em mergulhos. Os pacientes que já tiverem tido pneumotórax devem ser encorajados a abandonarem a prática do mergulho permanentemente, a não ser que um procedimento preventivo definitivo tenha sido estabelecido. Os pacientes devem ser instruídos a não voar por pelo menos 1 semana após a resolução completa de um pneumotórax.[92] No entanto, o risco de recorrência em um paciente que já tiver tido pneumotórax espontâneo secundário diminui significativamente somente depois de 1 ano. Na falta de um procedimento preventivo definitivo, os pacientes devem ser aconselhados a minimizarem seu risco evitando viagens aéreas o quanto possível.
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