Os principais objetivos do tratamento são aliviar a obstrução do fluxo aéreo (e hipoxemia) e tratar a inflamação subjacente, além de prevenir futuras recidivas.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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O tratamento precoce é o ideal.[54]Hasegawa K, Craig SS, Teach SJ, et al. Management of asthma exacerbations in the emergency department. J Allergy Clin Immunol Pract. 2021 Jul;9(7):2599-610.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33387672?tool=bestpractice.com
Instrução do paciente e autocuidado (inclusive o uso de um plano de ação para asma), reconhecer os primeiros sinais de deterioração, intensificar a terapia de forma apropriada (isto é, aumento da frequência do uso de beta-2 agonista de curta ação, aumento da dose de corticosteroide inalatório [CI] ou inclusão de corticosteroide oral), remover qualquer fator ambiental que possa contribuir para a exacerbação e comunicar-se imediatamente com o médico sobre uma deterioração intensa são estratégias importantes que podem ser instituídas no cenário domiciliar. Iniciar o tratamento em casa evita que as exacerbações se tornem graves e evita atrasos no tratamento.[55]Zaidan MF, Ameredes BT, Calhoun WJ. Management of acute asthma in adults in 2020. JAMA. 2020 Feb 11;323(6):563-4.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32044931?tool=bestpractice.com
Isso será possível dependendo da capacidade e experiência do paciente.
Se o tratamento em casa não for apropriado, a administração repetida (ou, se clinicamente indicado, contínua) de um beta-2 agonista de curta ação por via inalatória deve ser iniciada imediatamente. Um ciclo breve de terapia com corticosteroide sistêmico e oxigênio suplementar pode também ser necessário nas exacerbações mais graves. Tratamentos adicionais devem ser considerados para os pacientes sem resposta clínica aos broncodilatadores. Os tratamentos necessários geralmente são administrados de maneira simultânea para uma melhora rápida.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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As exacerbações graves e com risco à vida necessitam de transferência urgente para um cenário de cuidados agudos, e o tratamento adequado deve ser iniciado enquanto isso é providenciado.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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As exacerbações mais leves podem ser tratadas na atenção primária (se houver recursos e expertise adequados disponíveis), embora qualquer falha na resposta ao tratamento ou deterioração adicional na condição do paciente deva levar a uma transferência imediata para um cenário de cuidados agudos.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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As exacerbações agudas na gestação devem ser tratadas agressivamente com terapia com beta-2 agonista de curta ação, oxigênio e administração imediata de corticosteroides sistêmicos, para evitar a hipóxia fetal.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Este tópico aborda o tratamento de adultos. Para as crianças até 11 anos de idade, consulte Exacerbação aguda da asma em crianças. Geralmente, as crianças a partir de 12 anos são tratadas da mesma forma que os adultos. No entanto, consulte as orientações pediátricas locais, pois pode haver diferenças na abordagem do tratamento, e uma dosagem calculada de acordo com o peso pode ser recomendada para alguns adolescentes.
Administração de medicamentos
Broncodilatadores de curta ação podem ser administrados com um inalador dosimetrado ou com um nebulizador.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Os IDs possuem a vantagem de serem portáteis e fornecerem o medicamento rapidamente. O modo de administração mais custo-efetivo e eficiente na asma aguda, e que não representa risco à vida, é o ID associado a um espaçador.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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[56]Cates CJ, Welsh EJ, Rowe BH. Holding chambers (spacers) versus nebulisers for beta-agonist treatment of acute asthma. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Sep 13;(9):CD000052.
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As evidências para esse método são menos robustas para a asma grave e quase fatal.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Os nebulizadores são úteis caso o paciente não seja capaz de coordenar o uso de um ID. Ambos são igualmente efetivos para as exacerbações leves a moderadas. Os inaladores de hidrofluoralcano que não agridem a camada de ozônio são obrigatórios.
Estudos que comparam a administração de nebulização intermitente versus contínua de salbutamol fornecem resultados controversos.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Uma conduta razoável para o tratamento das exacerbações consiste no uso inicial de uma terapia contínua seguido por terapia intermitente quando necessária para os pacientes hospitalizados.
O uso dos nebulizadores pode transmitir partículas virais respiratórias e potencialmente contribuir para a disseminação de infecções virais respiratórias, como a COVID-19.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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As orientações locais sobre o nível apropriado de equipamento de proteção individual (EPI) devem ser consultadas. A Global Initiative for Asthma (GINA) recomenda que, se o risco local de infecção por COVID-19 for moderado ou alto, o uso de nebulizadores seja restrito principalmente ao tratamento de asma com risco à vida em cenários de cuidados intensivos.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Para a asma aguda, a GINA recomenda que um ID pressurizado e espaçador com bocal ou uma máscara facial bem ajustada sejam usados como opções para fornecer um beta-2 agonista de ação curta.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Atualmente, fora dos EUA há diferenças de opinião entre as organizações de diferentes países quanto a se o uso de um nebulizador é realmente um procedimento gerador de aerossol.
As evidências de que os tratamentos com nebulizador aumentam o risco de transmissão de coronavírus semelhantes ao SARS-CoV-2 são inconclusivas e há evidências diretas mínimas sobre o risco de transmissão do SARS-CoV-2.[57]Goldstein KM, Ghadimi K, Mystakelis H, et al. Risk of transmitting coronavirus disease 2019 during nebulizer treatment: a systematic review. J Aerosol Med Pulm Drug Deliv. 2021 Jun;34(3):155-70.
https://www.liebertpub.com/doi/10.1089/jamp.2020.1659?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori%3Arid%3Acrossref.org&rfr_dat=cr_pub++0pubmed
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33887156?tool=bestpractice.com
Os corticosteroides orais são tão efetivos quanto aqueles administrados por via parenteral, e a administração oral é a via preferencial, pois é mais rápida e menos invasiva.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Os corticosteroides intravenosos podem ser administrados nos pacientes que estiverem dispneicos demais para deglutir, que apresentem vômitos ou que necessitarem de ventilação não invasiva ou intubação.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Quando indicado, os corticosteroides sistêmicos devem ser administrados idealmente até 1 hora após a apresentação.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Exacerbação com risco de vida ou insuficiência respiratória iminente
Pacientes que apresentam sinais de asma com risco de vida (por exemplo, sonolência, confusão, tórax silencioso) são internados na unidade de terapia intensiva (UTI) e avaliados para tratamento que pode incluir intubação e ventilação mecânica.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Além disso, eles recebem um beta-2 agonista de curta ação por via inalatória, um anticolinérgico inalado, oxigênio controlado e um corticosteroide intravenoso ou oral. Alguns pacientes também podem receber magnésio intravenoso e/ou uma dose alta de CI.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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[46]British Thoracic Society; Scottish Intercollegiate Guidelines Network. BTS/SIGN British guideline on the management of asthma. Jul 2019 [internet publication].
https://www.sign.ac.uk/our-guidelines/british-guideline-on-the-management-of-asthma
Pacientes que inicialmente apresentam exacerbação sem risco de vida, mas que não respondem adequadamente ao tratamento, ou que posteriormente desenvolvam sinais de asma com risco de vida, podem também necessitar de internação em UTI para avaliar a necessidade de intubação e ventilação mecânica.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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A coadministração de broncodilatadores e uma mistura de hélio e oxigênio (heliox) é controversa, não sendo recomendada no tratamento de rotina, mas pode ajudar alguns pacientes com insuficiência respiratória.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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[46]British Thoracic Society; Scottish Intercollegiate Guidelines Network. BTS/SIGN British guideline on the management of asthma. Jul 2019 [internet publication].
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[58]Colebourn CL, Barber V, Young JD. Use of helium-oxygen mixture in adult patients presenting with exacerbations of asthma and chronic obstructive pulmonary disease: a systematic review. Anaesthesia. 2007 Jan;62(1):34-42.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17156225?tool=bestpractice.com
[59]Rodrigo G, Pollack C, Rodrigo C, et al. Heliox for nonintubated acute asthma patients. Cochrane Database Syst Rev. 2006 Oct 18;(4):CD002884.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD002884.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17054154?tool=bestpractice.com
exacerbação grave
O tratamento começa com a administração repetitiva de um beta2-agonista inalatório de curta ação, a introdução precoce de corticosteroides sistêmicos e oxigênio suplementar por cânula nasal para alcançar uma saturação de oxigênio no sangue arterial de 93% a 95%[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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[63]National Heart, Lung, and Blood Institute. National Asthma Education and Prevention Program expert panel report 3: guidelines for the diagnosis and management of asthma. Jul 2007 [internet publication].
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[64]Rodrigo GJ, Nannini LJ. Comparison between nebulized adrenaline and beta2 agonists for the treatment of acute asthma: a meta-analysis of randomized trials. Am J Emerg Med. 2006 Mar;24(2):217-22.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16490653?tool=bestpractice.com
A resposta à terapia deve ser reavaliada pelo menos a cada hora.
A GINA aconselha que o uso de oxigênio de baixo fluxo ajustado para atingir uma saturação de oxigênio de 93% a 95% está associado a melhores desfechos nas exacerbações graves (comparado ao uso de oxigênio em alta concentração [100%], que tem sido associado a um aumento da retenção de CO₂).[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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O ipratrópio (um agente anticolinérgico de curta ação) por via inalatória deve ser adicionado a um beta-2 agonista de curta ação nos adultos com exacerbações de asma graves ou com risco à vida.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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[46]British Thoracic Society; Scottish Intercollegiate Guidelines Network. BTS/SIGN British guideline on the management of asthma. Jul 2019 [internet publication].
https://www.sign.ac.uk/our-guidelines/british-guideline-on-the-management-of-asthma
A terapia por via inalatória combinada com beta-2 agonistas e anticolinérgicos de curta ação pode reduzir as hospitalizações e melhorar a função pulmonar em adultos que procuram o pronto-socorro com exacerbações agudas da asma, principalmente nas exacerbações graves.[65]Kirkland SW, Vandenberghe C, Voaklander B, et al. Combined inhaled beta-agonist and anticholinergic agents for emergency management in adults with asthma. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Jan 11;(1):CD001284.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001284.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28076656?tool=bestpractice.com
No entanto, a probabilidade de eventos adversos é maior com a terapia combinada.[65]Kirkland SW, Vandenberghe C, Voaklander B, et al. Combined inhaled beta-agonist and anticholinergic agents for emergency management in adults with asthma. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Jan 11;(1):CD001284.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001284.pub2/full
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Sulfato de magnésio intravenoso não é recomendado para uso de rotina em exacerbações da asma.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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No entanto, demonstrou-se que uma única infusão reduz as taxas de internação hospitalar em certos pacientes, incluindo adultos com um volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF₁) predito de <25% a 30% e aqueles com falha do tratamento inicial.[66]Rowe BH, Bretzlaff JA, Bourdon C, et al. Magnesium sulfate for treating exacerbations of acute asthma in the emergency department. Cochrane Database Syst Rev. 2000 Jan 24;(2):CD001490.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001490/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10796650?tool=bestpractice.com
Acredita-se que o magnésio iniba o influxo de cálcio na musculatura lisa das vias aéreas, agindo como um broncodilatador.[67]Skobeloff EM, Spivey WH, McNamara RM, et al. Intravenous magnesium sulfate for the treatment of acute asthma in the emergency department. JAMA. 1989 Sep 1;262(9):1210-3.
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[68]Kew KM, Kirtchuk L, Michell CI. Intravenous magnesium sulfate for treating adults with acute asthma in the emergency department. Cochrane Database Syst Rev. 2014 May 28;(5):CD010909.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24865567?tool=bestpractice.com
[
]
What are the effects of intravenous (IV) magnesium sulfate (MgSO4) for people with acute exacerbation of asthma attending the emergency department?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2319/fullMostre-me a resposta[Evidência A]6a218009-cef3-455e-8eeb-a844d5007d5fccaAQuais são os efeitos do sulfato de magnésio intravenoso para indivíduos com exacerbação aguda de asma que comparecem ao pronto-socorro? A GINA recomenda que o sulfato de magnésio intravenoso seja considerado para as exacerbações graves que não responderem ao tratamento inicial.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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No pronto-socorro, uma dose elevada de corticosteroides inalatórios (CIs) administrada na primeira hora após a apresentação reduz a necessidade de hospitalização em pacientes que não estejam recebendo corticosteroides sistêmicos.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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[69]Edmonds ML, Milan SJ, Camargo CA Jr, et al. Early use of inhaled corticosteroids in the emergency department treatment of acute asthma. Cochrane Database Syst Rev. 2012 Dec 12;(12):CD002308.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD002308.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23235589?tool=bestpractice.com
Quando administrado em associação com corticosteroides sistêmicos, as evidências são conflitantes nos adultos.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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[69]Edmonds ML, Milan SJ, Camargo CA Jr, et al. Early use of inhaled corticosteroids in the emergency department treatment of acute asthma. Cochrane Database Syst Rev. 2012 Dec 12;(12):CD002308.
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A resposta ao tratamento deve ser atentamente monitorada, avaliando-se tanto os sintomas quanto as medidas objetivas (incluindo a saturação de oxigênio), com o tratamento ajustado de acordo com a resposta.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Testes repetidos/seriados da função pulmonar (usando a taxa de pico do fluxo expiratório ou VEF₁) são fortemente recomendados pela GINA como uma medida objetiva de resposta, quando disponíveis e praticáveis: devem ser registrados uma hora após o início do tratamento e, então, repetidos em intervalos até que haja uma resposta clara ou um platô nas medições.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Se não houver resposta ao tratamento ou se ocorrer agravamento dos sintomas, como torpor, confusão ou tórax silencioso, são indicadas internação na UTI e ventilação mecânica urgentes.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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exacerbação leve a moderada
A administração repetida de um inalador com um beta-2 agonista de curta ação é a terapia de primeira linha utilizada para reverter rapidamente a limitação do fluxo aéreo. Os beta-2 agonistas agem na musculatura lisa das vias aéreas e propiciam um efeito broncodilatador. O tratamento deve ser iniciado imediatamente e ajustado com base na resposta do paciente. Para pacientes com exacerbações leves a moderadas, a administração de um beta-2 agonista de curta ação por meio de um inalador dosimetrado pressurizado e espaçador ou de um inalador de pó seco produz melhoras na função pulmonar semelhantes às obtidas com o nebulizador.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Deve-se administrar um ciclo curto de corticosteroides orais.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Isso pode ser feito dentro ou fora do ambiente hospitalar. Alguns pacientes podem já ter iniciado um ciclo de corticosteroides orais, se eles fizerem parte do plano de autocuidado.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Pode levar até 4 horas após a administração de um corticosteroide para que se observe melhora clínica.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Demonstrou-se que a utilização de corticosteroides sistêmicos acelera a resolução das exacerbações e previne a recidiva.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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[53]Greenberger PA. Clinical aspects of allergic bronchopulmonary aspergillosis. Front Biosci. 2003 Jan 1;8:s119-27.
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Em cenários de cuidados intensivos, como prontos-socorros, a GINA recomenda que os corticosteroides sistêmicos devem ser administrados em todas as exacerbações (exceto nas mais leves); seu uso é especialmente importante se o tratamento com beta-2 agonista de curta ação não proporcionar melhora duradoura dos sintomas, ou se o paciente tiver história de exacerbações que exijam corticosteroides orais ou os estivesse usando quando a exacerbação presente ocorreu.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Um ensaio clínico randomizado e controlado comparando os efeitos de 2 dias de dexametasona oral e de 5 dias de prednisolona oral em pacientes entre 18 e 45 anos com exacerbações agudas da asma (taxa de pico do fluxo expiratório <80% do ideal) mostrou que a primeira é, no mínimo, tão efetiva quanto a segunda para que os pacientes retornem aos seus níveis normais de atividade e na prevenção de recidivas.[70]Kravitz J, Dominici P, Ufberg J, et al. Two days of dexamethasone versus 5 days of prednisone in the treatment of acute asthma: a randomized controlled trial. Ann Emerg Med. 2011 Aug;58(2):200-4.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21334098?tool=bestpractice.com
A GINA recomenda que, se usada, a dexametasona oral não deve ser mantida por mais de 2 dias devido a preocupações com efeitos adversos metabólicos: se for necessário tratamento adicional com corticosteroides sistêmicos, deve-se considerar uma mudança para a prednisolona.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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O ipratrópio por via inalatória deve ser adicionado a um beta-2 agonista de curta ação em adultos com exacerbações de asma intensas, sobretudo se a resposta ao tratamento inicial for insatisfatória.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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[46]British Thoracic Society; Scottish Intercollegiate Guidelines Network. BTS/SIGN British guideline on the management of asthma. Jul 2019 [internet publication].
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Essa terapia combinada pode reduzir as hospitalizações e levar a maiores melhoras na função pulmonar em adultos que se apresentam no pronto-socorro com exacerbações agudas de asma.[65]Kirkland SW, Vandenberghe C, Voaklander B, et al. Combined inhaled beta-agonist and anticholinergic agents for emergency management in adults with asthma. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Jan 11;(1):CD001284.
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No entanto, a probabilidade de eventos adversos é maior com a terapia combinada.[65]Kirkland SW, Vandenberghe C, Voaklander B, et al. Combined inhaled beta-agonist and anticholinergic agents for emergency management in adults with asthma. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Jan 11;(1):CD001284.
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Deve-se administrar oxigênio suplementar, se necessário, por meio de cânulas nasais ou máscaras com reservatório de oxigênio para alcançar uma saturação de oxigênio de 93% a 95%.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Monitore o paciente rigorosamente (incluindo o monitoramento da saturação de oxigênio, se disponível) e ajuste o tratamento de acordo com a resposta.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Repita os testes da função pulmonar uma hora após o início do tratamento, e posteriormente a intervalos regulares até que haja uma resposta clara ou as medições apresentem um platô.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Uma resposta inadequada ou deterioração deve levar à intensificação do tratamento (ou seja, tratar como uma exacerbação grave) e transferência urgente para um cenário de assistência aguda (se ainda não se estiver lá), onde o paciente deve ser reavaliado para uma possível internação em UTI.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Pacientes com febre e escarro purulento ou evidências radiográficas de pneumonia
Antibióticos não devem ser administrados rotineiramente em exacerbações de asma, a menos que existam fortes indícios de infecção pulmonar, tais como febre e escarro purulento ou evidências radiográficas de pneumonia.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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[63]National Heart, Lung, and Blood Institute. National Asthma Education and Prevention Program expert panel report 3: guidelines for the diagnosis and management of asthma. Jul 2007 [internet publication].
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[71]Normansell R, Sayer B, Waterson S, et al. Antibiotics for exacerbations of asthma. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Jun 25;(6):CD002741.
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A maioria das exacerbações agudas de asma é desencadeada por infecção viral.[8]Singh AM, Busse WW. Asthma exacerbations. 2: aetiology. Thorax. 2006 Sep;61(9):809-16.
https://thorax.bmj.com/content/61/9/809.long
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[12]Nicholson KG, Kent J, Ireland DC. Respiratory viruses and exacerbations of asthma in adults. BMJ. 1993 Oct 16;307(6910):982-6.
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Deve-se seguir os protocolos locais da instituição para escolha do antibiótico e da dosagem apropriada.
Um estudo de coorte retrospectivo, realizado com 19,811 adultos hospitalizados por exacerbação da asma, revelou que a antibioticoterapia pode estar associada a um período de internação mais longo e risco semelhante de insucesso do tratamento em comparação com a ausência de antibioticoterapia.[72]Stefan MS, Shieh MS, Spitzer KA, et al. Association of antibiotic treatment with outcomes in patients hospitalized for an asthma exacerbation treated with systemic corticosteroids. JAMA Intern Med. 2019 Mar 1;179(3):333-9.
https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/fullarticle/2721036
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30688986?tool=bestpractice.com
Terapia subsequente
Antes da alta, deve-se iniciar a terapia de controle baseada em CI, se não tiver sido previamente prescrita.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Os pacientes que já tomam medicamentos contendo CI geralmente devem ter seu tratamento intensificado por 2 a 4 semanas.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Se a exacerbação tiver ocorrido em um contexto de controle da asma em longo prazo inadequado (apesar de uma boa adesão e uma boa técnica de inalação), uma intensificação em prazo mais longo (por exemplo, 2 a 3 meses) pode ser indicado.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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A GINA recomenda uma intensificação ou mudança para terapia de manutenção e alívio (MART) com CI-formoterol (abordagem "Faixa 1") após uma exacerbação e informa que a Etapa 4 da MART é apropriada se o paciente tiver ido ao pronto-socorro ou sido hospitalizado.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Os pacientes devem retomar o uso do seu inalador de alívio normal antes da alta, caso ele tenha sido substituído por um beta-2 agonista de curta ação durante o tratamento agudo da exacerbação.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Eles devem retornar ao uso conforme necessário, em vez do uso regular dos medicamentos de alívio, com base nas melhoras sintomática e objetiva: o uso regular de um beta-2 agonista de curta ação pode mascarar o agravamento da asma e pode aumentar o risco de novas exacerbações, e o uso regular por até 1-2 semanas aumenta a inflamação das vias aéreas e diminui a resposta aos broncodilatadores.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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A GINA recomenda considerar a mudança para um esquema de tratamento com um medicamento de alívio CI-formoterol para aqueles que estavam usando um medicamento de alívio beta-2 agonista de ação curta antes da exacerbação, para reduzir o risco de exacerbações futuras.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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A adesão e a técnica inalatória devem ser reavaliadas antes da alta.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Os pacientes devem ser acompanhados por um médico de atenção primária ou pneumologista até 2 a 7 dias após uma exacerbação (ou dentro de 1 a 2 semanas se a exacerbação tiver sido autocontrolada em casa) para avaliar e otimizar o tratamento da asma, incluindo medicamentos, revisão de fatores de risco modificáveis e comorbidades, da técnica de inalação e do plano de ação por escrito para a asma.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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As diretrizes recomendam que a gravidade e o controle da asma sejam vistos como uma escada em que o medicamento pode subir ou descer com base na gravidade da doença e na adequação do controle.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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A abordagem gradual destina-se a apoiar, e não substituir, a tomada de decisão clínica necessária para atender às necessidades individuais do paciente. Os pacientes podem iniciar em qualquer nível da escala e os medicamentos podem ser aumentados (intensificados), se necessário. O aumento do uso de beta-agonistas de curta ação ou uso >2 dias por semana para alívio dos sintomas (e não para prevenção do broncoespasmo induzido pelo exercício) geralmente indica controle inadequado e necessidade de intensificar o tratamento.
O controle da asma do paciente deve ser avaliado regularmente para que haja redução do tratamento se a doença tiver estado bem controlada durante, pelo menos, 3 meses. Uma redução pode aumentar o risco de exacerbações, especialmente se o paciente tiver tido uma exacerbação ou ido ao pronto-socorro no ano anterior, ou se tiver um VEF₁ basal baixo ou hiperresponsividade das vias aéreas.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Para reduzir o risco, evite fazer a redução muito rapidamente, ou em momentos de maior risco de exacerbação (por exemplo, durante uma doença viral ou gravidez) ou quando o paciente não estiver disponível para acompanhamento.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Deve haver um plano de ação por escrito detalhando como e quando intensificar o tratamento caso o controle da asma piore (garantindo que os medicamentos necessários estejam disponíveis para o paciente seguir este plano).[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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É aconselhável um monitoramento rigoroso durante a redução (especialmente nos pacientes com fatores de risco para exacerbações) e um acompanhamento programado para avaliar a resposta.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Os medicamentos contendo um CI não devem ser completamente suspensos, e a adesão a eles durante a redução deve ser incentivada.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Não há evidências suficientes para recomendar o uso universal de eosinófilos no escarro ou dos níveis de fração de óxido nítrico exalado (FeNO) para personalizar o tratamento da asma. No entanto, algumas evidências sugerem que essa abordagem pode reduzir a frequência de exacerbações da asma.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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[73]Petsky HL, Li A, Chang AB. Tailored interventions based on sputum eosinophils versus clinical symptoms for asthma in children and adults. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Aug 24;(8):CD005603.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD005603.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28837221?tool=bestpractice.com
[74]Petsky HL, Kew KM, Turner C, Chang AB. Exhaled nitric oxide levels to guide treatment for adults with asthma. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Sep 1;(9):CD011440.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011440.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27580628?tool=bestpractice.com
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What are the effects of using fractional exhaled nitric oxide (FeNO) levels to guide treatment for adults with asthma?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2107/fullMostre-me a resposta A GINA recomenda o tratamento guiado pelo escarro para os adultos com asma moderada ou grave que são tratados (ou podem ser encaminhados) em um centro que ofereça esse tratamento.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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A medição da FeNO pode ser considerada como parte de uma estratégia de manejo e monitoramento contínuos para pacientes selecionados, se houver uma incerteza persistente na escolha, no monitoramento ou no ajuste das terapias.[39]Cloutier MM, Baptist AP, Teach SJ, et al; Expert Panel Working Group of the National Heart, Lung, and Blood Institute (NHLBI) administered and coordinated National Asthma Education and Prevention Program Coordinating Committee (NAEPPCC). 2020 focused updates to the asthma management guidelines: a report from the National Asthma Education and Prevention Program Coordinating Committee Expert Panel Working Group. J Allergy Clin Immunol. 2020 Dec;146(6):1217-70.
https://www.jacionline.org/article/S0091-6749(20)31404-4/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33280709?tool=bestpractice.com
Na prática clínica, a FeNO é usada principalmente para ajudar a orientar as decisões de tratamento nos pacientes com asma grave.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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Um grande estudo em gestantes não demonstrou redução nas exacerbações com o tratamento ajustado pela FeNO em comparação com o tratamento usual.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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A relação entre a FeNO e os níveis de eosinófilos no escarro/sangue é alterada ou perdida na obesidade.[1]Global Initiative for Asthma (GINA). Global strategy for asthma management and prevention. May 2024 [internet publication].
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