Prognóstico

Nos EUA, cerca de 5000 mortes por ano são atribuídas à asma, e a maioria dessas mortes seria evitável com tratamento.[63] O prognóstico para uma exacerbação é bom se houver reconhecimento imediato dos sintomas e acesso ao atendimento.

Os pacientes com asma mal controlada têm risco de desenvolverem alterações de longo prazo nas vias aéreas que podem se tornar irreversíveis. As exacerbações graves estão associadas a um maior declínio em longo prazo na função pulmonar nos pacientes que não recebem corticosteroides inalatórios (CI) em comparação com aqueles que usam CI.[1]​ Entretanto, não há evidências claras de que o tratamento com CI previna o desenvolvimento de uma limitação do fluxo aéreo persistente.[1]

Entre os fatores de risco para morte associada à asma estão:[1]

  • História de asma quase fatal com necessidade de intubação e ventilação mecânica.

  • Hospitalização ou atendimento emergencial em decorrência de asma no último ano

  • Uso atual ou interrupção recente de corticosteroides orais

  • Não fazer uso de CI no presente

  • Uso excessivo de beta-2 agonistas de ação curta, especialmente uso de um ou mais inaladores de salbutamol (ou equivalente) por mês, em média, ou uso de beta-2 agonista de curta ação nebulizado

  • Baixa adesão aos medicamentos que contêm CI e/ou baixa adesão a (ou ausência de) um plano de ação por escrito para a asma

  • História de doença psiquiátrica ou problemas psicossociais

  • Alergia alimentar (ou anafilaxia) em paciente com asma

  • Comorbidades, incluindo pneumonia, diabetes e arritmia

Diversos estudos demonstraram que a utilização de corticosteroides inalatórios reduz as taxas de hospitalização e mortalidade.[88][89]

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