Epidemiologia

A prevalência, morbidade, mortalidade e impacto econômico globais atribuídos à asma vêm aumentando progressivamente nas últimas décadas. Atualmente, cerca de 300 milhões de pessoas no mundo têm asma, e a prevalência aumenta em 50% a cada década. Aproximadamente 180,000 mortes por ano são atribuídas à asma no mundo. A maior parte das mortes por asma ocorre na faixa etária ≥45 anos e é evitável. O número de anos de vida perdidos ajustados por incapacidade em decorrência da asma no mundo é de aproximadamente 15 milhões por ano, número similar ao do diabetes.[2]

As exacerbações podem afetar pessoas com asma, independentemente da idade, etnia ou gravidade da doença, e podem ocorrer frequentemente. As pessoas com sintomas pouco frequentes (por exemplo, menos de uma vez por semana ou apenas com exercícios extenuantes) representam até 30% das exacerbações e mortes por asma, e estão super-representadas nos estudos de exacerbações graves e fatais.[1]​ Nos EUA, anualmente, cerca de 11 milhões de pessoas têm uma exacerbação de asma.[3] Os padrões do serviço de saúde utilizados para exacerbações agudas foram consideravelmente alterados nos últimos 20 anos, com aumento das entradas nos prontos-socorros e no tratamento de urgência e redução na taxa de pacientes hospitalizados.[4]

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