Epidemiologia

A estenose da artéria renal (EAR) tem uma prevalência de 0.2% a 5% em todos os pacientes hipertensos.[7]

A epidemiologia depende da causa subjacente:

  • A EAR aterosclerótica é responsável por 90% de todos os casos de EAR.[1][8][9] A prevalência chega a 25% em pacientes com doença arterial coronariana submetidos a cateterismo cardíaco.[2]

    Dois por cento dos casos de doença renal em estágio terminal (DRET) são decorrentes de nefropatia isquêmica.[10][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Angiografia por ressonância magnética (reconstrução renderizada do volume tridimensional) em um paciente com estenose da artéria renal aterosclerótica bilateral significativa. As setas indicam estenoses bilaterais proximaisCortesia de David J. Sheehan, DO; Radiology Department, University of Massachusetts Medical Center and Medical School [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@714e6bfc

  • A displasia fibromuscular é responsável por 10% dos casos de EAR clínica.[11] Mulheres têm 2 a 10 mais chances que homens de serem diagnosticadas com essa forma de EAR.[2][11] Tem início geralmente antes dos 30 anos de idade.[2][11][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Angiografia por ressonância magnética (projeção de intensidade máxima) em paciente com displasia fibromuscular das artérias renais. As setas indicam o contorno irregular característico na artéria renal direitaCortesia de Raul Galvez, MD, MPH e Hale Ersoy, MD; Department of Radiology, Brigham and Women’s Hospital, Harvard Medical School [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@64793c52

    A EAR é incomum em crianças. Um estudo retrospectivo dos EUA revelou que a maioria dos casos de EAR pediátrica é idiopática (60.5%), com síndrome da aorta média e displasia fibromuscular representando as etiologias não idiopáticas mais comuns.[12]

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal