Monitoramento
Não há diretrizes específicas para a alta hospitalar dos pacientes. Porém, os pacientes com sintomas leves que se resolvem com oxigenoterapia em sistema de alto fluxo (geralmente pacientes com carboxi-hemoglobina <10%) e sem perda da consciência costumam receber alta do pronto-socorro. No momento da alta, a identificação da fonte é importante para prevenir e eliminar exposições recorrentes. É importante que os médicos do pronto-socorro envolvam a equipe local de controle de intoxicações e a equipe de oxigenoterapia hiperbárica, se necessário. Todos os pacientes devem ser orientados sobre a possibilidade de complicações neurológicas tardias e receber instruções sobre o que fazer se elas ocorrerem.[27] Alguns estudos relatam o uso de testes neuropsicométricos durante o período de recuperação.[16] Todos os pacientes tratados para intoxicação por monóxido de carbono (CO) acidental aguda devem ser observados para acompanhamento de 1 a 2 meses após o evento. Qualquer paciente que não se recuperou de sua função neurocognitiva basal até o momento deve ser encaminhado para uma avaliação neuropsiquiátrica formal e avaliação de tratamento direcionado aos sintomas.[2]
Além disso, existe uma relação entre complicações cardíacas na intoxicação por CO e o agravamento da mortalidade em longo prazo, principalmente mortes devido a causas cardíacas. Assim, os pacientes que demonstrarem comprometimento cardíaco (por exemplo, elevação da troponina) devem ser acompanhados rigorosamente por seu profissional de atenção primária e submetidos a uma avaliação após o acompanhamento.[67][68]
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