Caso clínico

Caso clínico

Um homem de 65 anos de idade com história de 4 horas de cefaleia progressiva, vômitos e tontura é trazido ao pronto-socorro por sua esposa, que também tem tido sintomas similares. Antes de levá-lo ao pronto-socorro, ela o encontrou em estado de confusão. Durante o exame físico, o homem está acordado, parece confuso e tem dificuldade em andar decorrente de fraqueza generalizada e equilíbrio prejudicado.

Outras apresentações

Outros quadros clínicos mais graves de intoxicação por CO incluem coma, choque cardiogênico e morte. Um terço a metade dos pacientes com intoxicação grave por CO apresentarão lesão do miocárdio ou disfunção ventricular. Pacientes inconscientes e encontrados numa posição fixa podem sofrer de rabdomiólise e insuficiência renal aguda. A intoxicação intencional pode estar associada à síndrome tóxica concomitante por superdosagem.[3] As outras apresentações incluem sintomas inespecíficos, como náuseas e vômitos, que mimetizam doenças virais, mas a febre e outros sintomas de infecção geralmente estão ausentes. O CO relacionado a um incêndio pode estar associado a lesões inalatórias significativas, queimaduras e intoxicação por cianeto.[4][5]

Efeitos tardios podem ser observados até 6 semanas após a exposição e incluem confusão, ataxia, alucinações e distúrbios motores e da marcha.[4] A exposição em longo prazo a baixos níveis de CO pode causar anorexia, transtornos de personalidade e aceleração da aterosclerose, bem como policitemia e cardiomegalia decorrentes de hipóxia crônica.[6] Mesmo sintomas leves em uma gestante podem ter efeitos devastadores no feto, como retardo de crescimento, malformações congênitas, morte fetal e morte súbita infantil.[7]

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