Depósito de pirofosfato de cálcio

Critérios de diagnóstico e categorias da artrite por pirofosfato de cálcio (PFC)[14]Rosenthal AK, Ryan LM. Calcium Pyrophosphate Deposition Disease. N Engl J Med. 2016 Jun 30;374(26):2575-84. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6240444 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27355536?tool=bestpractice.com [15]McCarthy GM, Dunne A. Calcium crystal deposition diseases - beyond gout. Nat Rev Rheumatol. 2018 Oct;14(10):592-602. https://www.nature.com/articles/s41584-018-0078-5 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30190520?tool=bestpractice.com

1. Demonstração de cristais de PFC em tecidos ou líquido sinovial por meio definitivos, como difração de raios-x ou análise química.

2A. Identificação de cristais de PFC por análise morfológica usando microscopia óptica polarizante compensada.

2B. Calcificações características em radiografias (calcificação de cartilagem); calcificações lineares intensamente pontilhadas em fibrocartilagem, cartilagem articular (hialina) ou nas cápsulas das articulações.

3A. Artrite aguda, particularmente no joelho ou outras grandes articulações.

3B. Artrite crônica do joelho, quadril, punho, cotovelo, ombro ou metacarpofalângica, sobretudo se acompanhada de exacerbações agudas e se caracterizada por:

• Comprometimento de locais incomuns para osteoartrite primária

• Aparecimento radiográfico, incluindo comprometimento patelofemoral grave

• Formação de cisto subcondral

• Degeneração progressiva grave da articulação com colapso ósseo

• Formação de osteófitos variáveis e irregulares

• Calcificações do tendão, particularmente do tendão de Aquiles, tríceps e obturador

• Comprometimento axial esquelético com cistos subcondrais, calcificação do disco e fenômenos de disco a vácuo, além de comprometimento da articulação sacroilíaca.

Categorias

• Definitivo: critério 1 ou 2A e 2B

• Provável: critério 2A ou 2B

• Possível: critério 3A ou 3B.