Prevenção primária
Certas condições cardíacas, como bloqueio atrioventricular total intermitente, miocardite, bloqueio atrioventricular de segundo grau, arritmias supraventriculares associadas a vias de condução acessórias e taquicardia ou fibrilação ventricular, são contraindicações à prescrição de digoxina. A digoxina deve ser usada com cautela em alguns pacientes, como aqueles com insuficiência renal.
Pacientes que tomam digoxina necessitam de monitoramento periódico da função renal e de ajuste da dose de digoxina se o clearance da creatinina estiver alterado.
O monitoramento de rotina da concentração sérica de digoxina não é recomendada. A concentração sérica de digoxina é medida 2-3 semanas após qualquer alteração no tratamento ou depois da adição de um novo medicamento. As concentrações séricas de digoxina não são confiáveis se medidas menos de 6 horas após a administração de uma dose de digoxina.[23] A concentração sérica de digoxina terapêutica atual é de 0.6 a 1.2 nanomol/L (0.5 a 0.9 nanograma/mL) em pacientes com insuficiência cardíaca.[24] Deve-se observar que a toxicidade pode ocorrer mesmo quando a concentração sérica de digoxina está dentro da faixa terapêutica, embora isso seja extremamente raro. Portanto, os resultados precisam ser interpretados dentro do contexto clínico.
Pacientes com insuficiência renal, hipocalemia, hipomagnesemia e hipotireoidismo podem apresentar maior risco de intoxicação por digoxina do que outros.[23]
Prevenção secundária
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