Investigações
Primeiras investigações a serem solicitadas
RNM da coluna com realce de gadolínio
Exame
Exame de imagem de primeira escolha para a suspeita de MSCC.
A RNM permite a avaliação das estruturas dos tecidos moles, o grau de compressão da medula e detalhes sobre o envolvimento leptomeníngeo. É importante que seja realizada uma RNM de toda a coluna, pois é comum haver múltiplos locais de metástase. As imagens com supressão de gordura pós-contraste permitem a diferenciação das metástases da medula óssea.[7][19][42][43][44][45][46]
Resultado
visualização do tumor extradural, extensão da doença epidural, extensão da compressão da medula, edema da medula espinhal; possível visualização de tumores leptomeníngeos e intramedulares; visualização do envolvimento tumoral/compressão de raiz nervosa espinhal, meninges, musculatura vertebral
RNM da coluna vertebral
mielotomografia
Exame
Deve ser usada para o diagnóstico apenas em pacientes com contraindicação para a RNM (por exemplo, aqueles com marca-passo implantado ou claustrofobia).
A mielografia permite o diagnóstico por imagem do grau da compressão da medula em flexão e extensão.[7][19][33]
Resultado
visualização de estruturas comprimidas (constrição clássica em forma de ampulheta da coluna de corante)
Investigações a serem consideradas
tomografia computadorizada (TC) da coluna vertebral
Exame
Pode ser útil para o planejamento cirúrgico ou de radioterapia, inclusive a avaliação da estabilidade da coluna, mas não deve ser usada para o diagnóstico definitivo de MSCC.[7][19][33][42][43]
Resultado
infiltração óssea ou colapso vertebral por tumor, mas sem sensibilidade para detectar a compressão da medula
radiografia
Exame
Radiografias simples podem ser úteis na avaliação de fraturas vertebrais patológicas.[39] Elas também podem ajudar a determinar se as lesões vertebrais são osteolíticas, osteoblásticas ou mistas. No entanto, as radiografias simples não devem ser usadas para diagnosticar a MSCC.[7]
Resultado
visualização de fratura vertebrais e metástases ósseas
cintilografia óssea
Exame
Útil se o exame de imagem não estiver disponível e em casos selecionados para fins de estadiamento e planejamento do tratamento sistêmico.
Um radioisótopo osteotrópico (um agente que se acumula ao lado da produção óssea ativa), mais comumente tecnécio-99-metilenodifosfonato marcado (99mTc-MDP), é injetado na corrente sanguínea.[49] As imagens são capturadas em filme usando uma câmera gama.
Resultado
visualização de metástases ósseas; identifica áreas de atividade osteoblástica
tomografia por emissão de pósitrons (PET)
Exame
A PET é superior à cintilografia óssea convencional em termos de resolução espacial. 18F-fluordesoxiglucose é usada para detectar a presença de um tumor baseado na atividade metabólica. A PET também pode ser usada como parte de técnicas de imagem híbridas, como PET-CT e PET-RM.[42][49]
Resultado
identifica áreas de atividade osteoblástica ou hipermetabolismo
biópsia do tumor e histopatologia
Exame
A biópsia orientada por TC e a histopatologia confirmam o diagnóstico de tumor da medula espinhal primário ou metastático.[7]
A genotipagem de tumores se tornou um padrão para ajudar na terapia e no prognóstico. Dados do MSK-IMPACT revelaram os papéis cruciais dos genes TP53, KRAS, PIK3CA e BRAF em tumores metastáticos. Uma análise do sequenciamento completo do exoma de aproximadamente 500 pacientes com tumores metastáticos relatou que TP53, CDKN2A, PTEN, PIK3CA e RB1 foram os genes mais prevalentes alterados somaticamente no câncer metastático.[25]
Resultado
diagnóstico tecidual de neoplasia maligna
cálcio sérico
Exame
A hipercalcemia é o desequilíbrio metabólico mais comum observado em pacientes com câncer.
Resultado
pode estar elevado em pacientes com câncer
fosfatase alcalina sérica
exames laboratoriais específicos para câncer
Exame
Exames como antígeno prostático específico, genes 1 e 2 para câncer de mama (BRCA1 e 2), antígeno carcinoembriogênico e eletroforese de proteínas urinárias e séricas devem ser incluídos com base na suspeita clínica.[18]
Resultado
ajudam a identificar o tumor primário
marcadores de células-tronco cancerígenas
Exame
Células-tronco cancerígenas (uma pequena subpopulação de células dentro dos tumores capazes de autorrenovação, diferenciação e tumorigenicidade) foram identificados em tumores sólidos por uma variedade de marcadores, inclusive CD133, ALDH, OCT3/4, SOX2, PROCR, CD24, CD29, CD44 e NESTIN.[52][53] A identificação dos marcadores ajuda a orientar o tratamento, inclusive para prever se o tratamento agressivo é necessário.
Resultado
positivos para marcadores, dependendo do tipo de tumor
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