Rastreamento

A US Preventive Services Task Force concluiu que não há evidências suficientes para avaliar o equilíbrio entre benefícios e malefícios do exame físico visual da pele por um médico com o intuito de pesquisar câncer de pele em adolescentes e adultos assintomáticos (ou seja, sem lesão suspeita na pele e sem vigilância em decorrência do alto risco para câncer de pele).[84]

Embora não existam boas evidências para dar suporte ao rastreamento periódico em indivíduos antes do desenvolvimento do carcinoma de células escamosas (CCE), ou naqueles que não têm risco alto, a maioria dos médicos experientes recomenda a realização de um exame anual da pele do corpo inteiro em todos os pacientes em risco, de preferência por um dermatologista, principalmente naqueles >50 anos de idade.

Após o diagnóstico de um primeiro CCE, o rastreamento para novos cânceres ceratinócitos (CBC ou CCE) e para melanoma deve ser realizado pelo menos uma vez ao ano, com a frequência ajustada de acordo com o risco individual.[85] Os pacientes com história e CCE devem ser orientados sobre o autoexame de pele e a proteção solar.

receptores de transplantes de órgãos sólidos

Todos os receptores de transplante de órgão sólido devem ser avaliados por um dermatologista, com estratificação de risco com base nos principais fatores de risco (por exemplo, transplante de múltiplos órgãos, câncer de pele pré-transplante, fototipagem de Fitzpatrick, informações demográficas, tipo de esquema de imunossupressão), e atribuídos a um cronograma de triagem (a cada 3 ou 6 meses ou anualmente).[86] CCE pré-transplante é o maior preditor de CCE pós-transplante. Ceratoses actínicas e verrugas virais durante/antes do transplante também estão significativamente associadas ao aumento do risco de CCE.

A identificação precoce e o tratamento de CCE levam a melhores resultados, incluindo tumores menores e menos invasivos, e menos metástases.[12][86]

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