Câncer de testículo
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
massa testicular suspeita
orquiectomia inguinal (radical)
Uma biópsia geralmente não é aconselhada na avaliação de uma massa testicular; o diagnóstico é estabelecido removendo e examinando o testículo envolvido.
Pacientes com lesão testicular com suspeita de neoplasia maligna e um testículo contralateral normal devem ser submetidos a uma orquiectomia inguinal radical.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com A cirurgia com preservação dos testículos não é recomendada em caso de um testículo contralateral normal.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
Deve ser realizada no início da avaliação. Na doença em estágio inicial, uma orquiectomia geralmente é curativa.
As complicações incluem fertilidade reduzida ou infertilidade total dependendo da função do testículo restante e de quaisquer tratamentos futuros.
Os riscos procedimentais de uma orquiectomia geralmente são considerados baixos e estão bastante limitados à hemorragia pós-operatória.[102]Incrocci L, Hop WC, Wijnmaalen A, et al. Treatment outcome, body image and sexual functioning after orchiectomy and radiotherapy for stage I-II testicular seminoma. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2002 Aug 1;53(5):1165-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12128117?tool=bestpractice.com
Os marcadores tumorais séricos do nadir devem ser repetidos após a orquiectomia nos intervalos aproximados de meia-vida de T, por marcador, para estadiamento e estratificação de risco.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com
Pacientes com história de tumor de células germinativas ou neoplasia de células germinativas in situ devem ser informados do aumento do risco de câncer no testículo contralateral.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com
cirurgia com preservação dos testículos
A cirurgia com preservação dos testículos através de uma incisão inguinal pode ser oferecida como alternativa à orquiectomia radical em pacientes altamente selecionados se forem atendidos os seguintes critérios: 1) pacientes que desejam preservar a função gonadal com massas <2 cm; 2) achados de ultrassonografia/exame físico equívocos e marcadores tumorais negativos (gonadotrofina coriônica humana e alfafetoproteína); 3) testículo congênito, adquirido ou funcionalmente solitário; 4) tumores síncronos bilaterais.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com
Na cirurgia com preservação dos testículos, são obtidas várias biópsias do parênquima normal do testículo ipsilateral além da massa suspeita para avaliação simultânea.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com
Os pacientes que consideram a cirurgia com preservação dos testículos devem ser informados do maior risco de recorrência local e da importância da vigilância com exame físico e ultrassonografia após a cirurgia com preservação dos testículos. O papel da radiação adjuvante para reduzir a recorrência local, o impacto da radioterapia na produção de testosterona e espermatozoides, e o risco de atrofia testicular, hipogonadismo e subfertilidade/infertilidade devem ser explicados.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
Pacientes com história de tumor de células germinativas ou neoplasia de células germinativas in situ devem ser informados do aumento do risco de câncer no testículo contralateral.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com
seminoma em estádio inicial
vigilância pós-orquiectomia
O seminoma em estádio I inclui o estádio IA (tumor confinado ao testículo) e o estádio IB (tumor localmente invasivo com disseminação além da túnica albugínea, mas sem doença linfonodal ou metastática).
A vigilância é a estratégia de primeira linha preferencial para pacientes com seminoma em estádio I, nos quais o acompanhamento é garantido, minimizando os potenciais efeitos adversos da radiação ou da quimioterapia.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [69]Aydin AM, Zemp L, Cheriyan SK, et al. Contemporary management of early stage testicular seminoma. Transl Androl Urol. 2020 Jan;9(suppl 1):S36-44. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6995845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32055484?tool=bestpractice.com [71]Chung P, Mayhew LA, Warde P, et al. Management of stage I seminomatous testicular cancer: a systematic review. Clin Oncol (R Coll Radiol). 2010 Feb;22(1):6-16. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19775876?tool=bestpractice.com
Vigilância é recomendada para todos os pacientes e especialmente para aqueles com risco elevado de toxicidade por radiação, incluindo aqueles com história de radiação prévia, rim em ferradura/pélvico ou doença inflamatória intestinal.
Aproximadamente 15% a 20% dos pacientes com seminoma em estádio I que são observados após orquiectomia e não recebem terapia adjuvante terão recidiva, mas o prognóstico após quimioterapia para doença recidivante é excelente.[72]Warde PR, Chung P, Sturgeon J, et al. Should surveillance be considered the standard of care in stage I seminoma? J Clin Oncol (Meeting Abstracts). 2005;23(suppl 16):abstr 4520. Desfechos de sobrevida semelhantes são observados no seminoma em estádio inicial, independentemente do tratamento pós-orquiectomia (incluindo vigilância cuidadosa e recidiva adequadamente tratada).[73]Cohn-Cedermark G, Stahl O, Tandstad T, et al. Surveillance vs. adjuvant therapy of clinical stage I testicular tumors - a review and the SWENOTECA experience. Andrology. 2015 Jan;3(1):102-10. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/andr.280 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25270123?tool=bestpractice.com [74]Tyrrell HEJ, Church DN, Joseph J, et al. Changing practice evaluation-stage 1 seminoma: outcomes with adjuvant treatment versus surveillance: risk factors for recurrence and optimizing follow-up protocols-experience from a supraregional center. Clin Genitourin Cancer. 2018 Jun;16(3):240-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29336917?tool=bestpractice.com
Informações sobre toxicidade relacionada ao tratamento adjuvante de curto e longo prazo, como infertilidade, eventos cardíacos graves e segunda neoplasia maligna, devem ser fornecidas aos pacientes para informar a tomada de decisão compartilhada.[69]Aydin AM, Zemp L, Cheriyan SK, et al. Contemporary management of early stage testicular seminoma. Transl Androl Urol. 2020 Jan;9(suppl 1):S36-44. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6995845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32055484?tool=bestpractice.com
quimioterapia com carboplatina pós-orquiectomia
O seminoma em estádio I inclui o estádio IA (tumor confinado ao testículo) e o estádio IB (tumor localmente invasivo com disseminação além da túnica albugínea, mas sem doença nodal ou metastática).
Se uma estratégia de vigilância não for aceitável para o paciente (devido à ansiedade ou outros motivos) ou o paciente não for capaz de aderir a um cronograma de vigilância, a quimioterapia adjuvante com carboplatina pode ser usada por um ou dois ciclos no seminoma em estádio I.[67]Mead GM, Fossa SD, Oliver RT, et al. Randomized trials in 2466 patients with stage I seminoma: patterns of relapse and follow-up. J Natl Cancer Inst. 2011 Feb 2;103(3):241-9. http://jnci.oxfordjournals.org/content/103/3/241.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21212385?tool=bestpractice.com [75]Petrelli F, Coinu A, Cabiddu M, et al. Surveillance or adjuvant treatment with chemotherapy or radiotherapy in stage I seminoma: a systematic review and meta-analysis of 13 studies. Clin Genitourin Cancer. 2015 Oct;13(5):428-34. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25959904?tool=bestpractice.com
A quimioterapia com carboplatina é preferencial (se a vigilância for recusada) em pacientes com aumento do risco de toxicidade por radiação, incluindo aqueles com história de radiação anterior, doença renal pélvica/em ferradura ou doença inflamatória intestinal.[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
Informações sobre toxicidade relacionada ao tratamento adjuvante de curto e longo prazo, como infertilidade, eventos cardíacos graves e segunda neoplasia maligna, devem ser fornecidas aos pacientes para informar a tomada de decisão compartilhada.[69]Aydin AM, Zemp L, Cheriyan SK, et al. Contemporary management of early stage testicular seminoma. Transl Androl Urol. 2020 Jan;9(suppl 1):S36-44. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6995845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32055484?tool=bestpractice.com
Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.
Opções primárias
carboplatina
radiação por feixe externo pós-orquiectomia
O seminoma em estádio I inclui o estádio IA (tumor confinado ao testículo) e o estádio IB (tumor localmente invasivo com disseminação além da túnica albugínea, mas sem doença nodal ou metastática).
A radioterapia pode ser considerada em pacientes em estádio I se o paciente recusar ou não for elegível para vigilância ativa e quando a quimioterapia adjuvante com carboplatina for contraindicada ou recusada pelo paciente.[47]Oldenburg J, Berney DM, Bokemeyer C, et al. Testicular seminoma and non-seminoma: ESMO-EURACAN clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Apr;33(4):362-75. https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0923-7534(22)00007-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35065204?tool=bestpractice.com [76]Patel HD, Srivastava A, Alam R, et al. Radiotherapy for stage I and II testicular seminomas: Secondary malignancies and survival. Urol Oncol. 2017 Oct;35(10):606.e1-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28712791?tool=bestpractice.com
Se oferecida, a radioterapia é administrada nos linfonodos para-aórticos em todos os pacientes e nos linfonodos ilíacos ipsilaterais nos pacientes com doença mais avançada.[77]Fossa SD, Horwich A, Russell JM, et al. Optimal planning target volume for stage I testicular seminoma. J Clin Oncol. 1999 Apr;17(4):1146. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10561173?tool=bestpractice.com [78]Chung P, Warde P. Testicular cancer: germ cell tumours. BMJ Clin Evid. 2016 Jan 7;2016. pii: 1807. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4704678 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26741128?tool=bestpractice.com
A radioterapia não é recomendada em pacientes com aumento do risco de toxicidade por radiação, incluindo aqueles com história de radiação anterior, doença renal pélvica/em ferradura ou doença inflamatória intestinal.[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
Informações sobre toxicidade relacionada ao tratamento adjuvante de curto e longo prazo, como infertilidade, eventos cardíacos graves e segunda neoplasia maligna, devem ser fornecidas aos pacientes para informar a tomada de decisão compartilhada.[69]Aydin AM, Zemp L, Cheriyan SK, et al. Contemporary management of early stage testicular seminoma. Transl Androl Urol. 2020 Jan;9(suppl 1):S36-44. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6995845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32055484?tool=bestpractice.com
radiação por feixe externo pós-orquiectomia
Os seminomas em estádio II A/B incluem qualquer tamanho de tumor; linfonodos regionais <5 cm; com ou sem marcadores tumorais levemente elevados. Os linfonodos podem medir até 2 cm no estádio IIA e mais de 2 cm e até 5 cm no estádio IIB.
Pacientes com seminoma em estádio IIA ou IIB com envolvimento de linfonodos retroperitoneais <3 cm na maior dimensão podem receber radioterapia, quimioterapia com múltiplos agentes à base de cisplatina ou dissecção dos linfonodos retroperitoneais.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx [69]Aydin AM, Zemp L, Cheriyan SK, et al. Contemporary management of early stage testicular seminoma. Transl Androl Urol. 2020 Jan;9(suppl 1):S36-44. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6995845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32055484?tool=bestpractice.com
Para os pacientes com seminoma IIB com massa linfonodal ≥3 cm, a quimioterapia é o tratamento de primeira linha preferencial.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
A orientação internacional difere em relação aos limites de tamanho dos linfonodos, que nem sempre são definidos.[46]European Association of Urology. Testicular cancer. 2024 [internet publication]. https://uroweb.org/guideline/testicular-cancer [47]Oldenburg J, Berney DM, Bokemeyer C, et al. Testicular seminoma and non-seminoma: ESMO-EURACAN clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Apr;33(4):362-75. https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0923-7534(22)00007-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35065204?tool=bestpractice.com [79]Hamilton RJ, Canil C, Shrem NS, et al. Canadian Urological Association consensus guideline: Management of testicular germ cell cancer. Can Urol Assoc J. 2022 Jun;16(6):155-73. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9245964 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35623007?tool=bestpractice.com
Em uma metanálise, a radioterapia e a quimioterapia parecem ser igualmente eficazes no estádio IIA, enquanto a quimioterapia tende a ser mais eficaz no seminoma em estádio IIB.[70]Heinzelbecker J, Schmidt S, Lackner J, et al. Therapy of clinical stage IIA and IIB seminoma: a systematic review. World J Urol. 2021 Nov 15 [Epub ahead of print]. https://link.springer.com/article/10.1007/s00345-021-03873-5 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34779882?tool=bestpractice.com
Se oferecida, a radioterapia é administrada nos linfonodos para-aórticos e nos linfonodos ilíacos ipsilaterais em pacientes com doença em estádio II.[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx A radioterapia não é recomendada em pacientes com aumento do risco de toxicidade por radiação, incluindo aqueles com história de radiação anterior, doença renal pélvica/em ferradura ou doença inflamatória intestinal.[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
Informações sobre toxicidade relacionada ao tratamento adjuvante de curto e longo prazo, como infertilidade, eventos cardíacos graves e segunda neoplasia maligna, devem ser fornecidas aos pacientes para informar a tomada de decisão compartilhada.[69]Aydin AM, Zemp L, Cheriyan SK, et al. Contemporary management of early stage testicular seminoma. Transl Androl Urol. 2020 Jan;9(suppl 1):S36-44. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6995845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32055484?tool=bestpractice.com [70]Heinzelbecker J, Schmidt S, Lackner J, et al. Therapy of clinical stage IIA and IIB seminoma: a systematic review. World J Urol. 2021 Nov 15 [Epub ahead of print]. https://link.springer.com/article/10.1007/s00345-021-03873-5 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34779882?tool=bestpractice.com
quimioterapia pós-orquiectomia
Os seminomas em estádio II A/B incluem qualquer tamanho de tumor; nódulos regionais <5 cm; com ou sem marcadores tumorais levemente elevados. Os linfonodos podem medir até 2 cm no estádio IIA e entre 2 cm a 5 cm no estádio IIB.
Pacientes com seminoma em estádio IIA ou IIB com envolvimento de linfonodos retroperitoneais <3 cm na maior dimensão podem receber radioterapia, quimioterapia com múltiplos agentes à base de cisplatina ou dissecção dos linfonodos retroperitoneais.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx [69]Aydin AM, Zemp L, Cheriyan SK, et al. Contemporary management of early stage testicular seminoma. Transl Androl Urol. 2020 Jan;9(suppl 1):S36-44. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6995845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32055484?tool=bestpractice.com
Para os pacientes com seminoma IIB com massa linfonodal ≥3 cm, a quimioterapia é o tratamento de primeira linha preferencial.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
A orientação internacional difere em relação aos limites de tamanho dos linfonodos, que nem sempre são definidos.[46]European Association of Urology. Testicular cancer. 2024 [internet publication]. https://uroweb.org/guideline/testicular-cancer [47]Oldenburg J, Berney DM, Bokemeyer C, et al. Testicular seminoma and non-seminoma: ESMO-EURACAN clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Apr;33(4):362-75. https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0923-7534(22)00007-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35065204?tool=bestpractice.com [79]Hamilton RJ, Canil C, Shrem NS, et al. Canadian Urological Association consensus guideline: Management of testicular germ cell cancer. Can Urol Assoc J. 2022 Jun;16(6):155-73. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9245964 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35623007?tool=bestpractice.com
Em uma metanálise, a radioterapia e a quimioterapia parecem ser igualmente eficazes no estádio IIA, enquanto a quimioterapia tende a ser mais eficaz no seminoma em estádio IIB.[70]Heinzelbecker J, Schmidt S, Lackner J, et al. Therapy of clinical stage IIA and IIB seminoma: a systematic review. World J Urol. 2021 Nov 15 [Epub ahead of print]. https://link.springer.com/article/10.1007/s00345-021-03873-5 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34779882?tool=bestpractice.com
Informações sobre toxicidade relacionada ao tratamento adjuvante de curto e longo prazo, como infertilidade, eventos cardíacos graves e segunda neoplasia maligna, devem ser fornecidas aos pacientes para informar a tomada de decisão compartilhada.[69]Aydin AM, Zemp L, Cheriyan SK, et al. Contemporary management of early stage testicular seminoma. Transl Androl Urol. 2020 Jan;9(suppl 1):S36-44. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6995845 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32055484?tool=bestpractice.com [70]Heinzelbecker J, Schmidt S, Lackner J, et al. Therapy of clinical stage IIA and IIB seminoma: a systematic review. World J Urol. 2021 Nov 15 [Epub ahead of print]. https://link.springer.com/article/10.1007/s00345-021-03873-5 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34779882?tool=bestpractice.com
É usada uma quimioterapia de múltiplos agentes à base de cisplatina, como bleomicina, etoposídeo e cisplatina (BEP [também conhecida como PEB]) ou etoposídeo e cisplatina (EP).[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com
Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.
Opções primárias
bleomicina, etoposídeo e cisplatina (BEP)
bleomicina
e
etoposídeo
e
cisplatina
ou
etoposídeo e cisplatina (EP)
etoposídeo
e
cisplatina
dissecção dos linfonodos retroperitoneais (DLR) pós-orquiectomia
Os seminomas em estádio II A/B incluem qualquer tamanho de tumor; linfonodos regionais <5 cm; com ou sem marcadores tumorais levemente elevados. Os linfonodos podem medir até 2 cm no estádio IIA e mais de 2 cm e até 5 cm no estádio IIB.
A DLR pode ser considerada uma opção para pacientes com seminoma em estádio II que desejam evitar toxicidades relacionadas à quimioterapia ou radioterapia. É recomendada para pacientes com marcadores tumorais normais pós-orquiectomia e realizada até 2 semanas após teste do marcador tumoral e 4 semanas após TC ou RNM.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx Baixas taxas de recorrência e baixa morbidade em longo prazo foram demonstradas com a DLR, com potencial para evitar a toxicidade em longo prazo e o risco de neoplasia secundária associados à quimioterapia ou radioterapia.[80]Heidenreich A, Paffenholz P, Hartmann F, et al. Retroperitoneal lymph node dissection in clinical stage IIA/B metastatic seminoma: results of the COlogne Trial of Retroperitoneal Lymphadenectomy In Metastatic Seminoma (COTRIMS). Eur Urol Oncol. 2024 Feb;7(1):122-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37438222?tool=bestpractice.com [81]Daneshmand S, Cary C, Masterson T, et al. Surgery in early metastatic seminoma: a phase II trial of retroperitoneal lymph node dissection for testicular seminoma with limited retroperitoneal lymphadenopathy. J Clin Oncol. 2023 Jun 1;41(16):3009-18. https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.22.00624?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36913642?tool=bestpractice.com
A DLR deve ser realizada por um cirurgião experiente em um centro especializado de alto volume, idealmente como parte de um ensaio clínico.[46]European Association of Urology. Testicular cancer. 2024 [internet publication]. https://uroweb.org/guideline/testicular-cancer [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
Uma dissecção padrão ou uma abordagem que preserve os nervos deve ser considerada para reduzir o risco de disfunção ejaculatória.[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
Informações sobre toxicidade relacionada ao tratamento adjuvante de curto e longo prazo, como infertilidade, eventos cardíacos graves e segunda neoplasia maligna, devem ser fornecidas aos pacientes para informar a tomada de decisão compartilhada.
não seminoma em estádio inicial
vigilância pós-orquiectomia
A vigilância é a opção preferencial para pacientes com doença não seminoma em estádio I que ainda não invadiu as estruturas locais (sem envolvimento do cordão espermático ou escrotal), embora haja um risco de recidiva de até 50% naqueles com características de alto risco (evidência de invasão linfovascular, invasão do cordão espermático ou escroto, ou com um componente substancial de carcinoma embrionário).[83]Daugaard G, Gundgaard MG, Mortensen MS, et al. Surveillance for stage I nonseminoma testicular cancer: outcomes and long-term follow-up in a population-based cohort. J Clin Oncol. 2014 Dec 1;32(34):3817-23. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25267754?tool=bestpractice.com A taxa de recidiva para todos os pacientes que apresentam êxito com vigilância está entre 20% e 30%.[84]Daugaard G, Petersen PM, Rorth M. Surveillance in stage I testicular cancer. APMIS. 2003 Jan;111(1):76-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12752240?tool=bestpractice.com A invasão linfovascular aumenta o risco de recidiva, tornando a vigilância menos aconselhável, mas ainda uma opção para aqueles em que o acompanhamento rigoroso pode ser assegurado.[85]Brewster SF. Challenging the EAU 2009 guidelines on testis cancer: the risk-adapted management of stage I nonseminomatous germ cell tumours: surveillance yields equal results with less toxicity. Euro Urol. 2010 Apr;9(3):459-61. http://www.eusupplements.europeanurology.com/article/S1569-9056(10)00046-1/fulltext
Informações sobre toxicidade relacionada ao tratamento adjuvante de curto e longo prazo, como infertilidade, eventos cardíacos graves e neoplasia maligna secundária, devem ser fornecidas aos pacientes para informar a tomada de decisão compartilhada.
dissecção dos linfonodos retroperitoneais (DLR) pós-orquiectomia
A DLR é uma opção alternativa para pacientes com doença não seminoma em estádio I, com ou sem características de alto risco (evidência de invasão linfovascular, invasão do cordão espermático ou escroto, ou com um componente substancial de carcinoma embrionário).[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx Pode ser considerada se uma estratégia de vigilância não for aceitável para o paciente ou se o paciente não for capaz de aderir a um cronograma de vigilância.
As diretrizes europeias favorecem a quimioterapia adjuvante em vez da DLR para a doença não seminoma em estádio I quando a vigilância é inadequada ou recusada.[46]European Association of Urology. Testicular cancer. 2024 [internet publication]. https://uroweb.org/guideline/testicular-cancer [47]Oldenburg J, Berney DM, Bokemeyer C, et al. Testicular seminoma and non-seminoma: ESMO-EURACAN clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Apr;33(4):362-75. https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0923-7534(22)00007-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35065204?tool=bestpractice.com
A DLR é realizada em pacientes com marcadores tumorais normais pós-orquiectomia, até 2 semanas após teste do marcador tumoral e 4 semanas após TC ou RNM.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx A DLR deve ser realizada por um cirurgião experiente em um centro especializado de alto volume.[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
Uma dissecção padrão ou uma abordagem que preserve os nervos deve ser considerada para reduzir o risco de disfunção ejaculatória.[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx [103]Hermans BP, Sweeney CJ, Foster RS, et al. Risk of systemic metastases in clinical stage I nonseminoma germ cell testis tumor managed by retroperitoneal lymph node dissection. J Urol. 2000 Jun;163(6):1721-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10799168?tool=bestpractice.com
Informações sobre toxicidade relacionada ao tratamento adjuvante de curto e longo prazo, como infertilidade, eventos cardíacos graves e neoplasia maligna secundária, devem ser fornecidas aos pacientes para informar a tomada de decisão compartilhada.
Após a DLR, a quimioterapia adjuvante pode ser considerada se qualquer doença não teratomatosa significativa for descoberta nos linfonodos removidos.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [47]Oldenburg J, Berney DM, Bokemeyer C, et al. Testicular seminoma and non-seminoma: ESMO-EURACAN clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Apr;33(4):362-75. https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0923-7534(22)00007-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35065204?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
quimioterapia pós-orquiectomia
Um único ciclo de bleomicina, etoposídeo e cisplatina (BEP) adjuvante pode ser considerado uma alternativa à DLR para pacientes em estádio I, particularmente para aqueles com tumores de alto risco (evidência de invasão linfovascular, invasão do cordão espermático ou escroto, ou com componente substancial de carcinoma embrionário) e aqueles que recusam a vigilância.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [47]Oldenburg J, Berney DM, Bokemeyer C, et al. Testicular seminoma and non-seminoma: ESMO-EURACAN clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Apr;33(4):362-75. https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0923-7534(22)00007-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35065204?tool=bestpractice.com [87]Cullen M, Huddart R, Joffe J, et al. The 111 study: a single-arm, phase 3 trial evaluating one cycle of bleomycin, etoposide, and cisplatin as adjuvant chemotherapy in high-risk, stage 1 nonseminomatous or combined germ cell tumours of the testis. Eur Urol. 2020 Mar;77(3):344-51. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0302283819308954?via%3Dihub http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31901440?tool=bestpractice.com
As diretrizes europeias favorecem a quimioterapia adjuvante em vez da DLR para a doença não seminoma em estádio I quando a vigilância é inadequada ou recusada.[46]European Association of Urology. Testicular cancer. 2024 [internet publication]. https://uroweb.org/guideline/testicular-cancer [47]Oldenburg J, Berney DM, Bokemeyer C, et al. Testicular seminoma and non-seminoma: ESMO-EURACAN clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Apr;33(4):362-75. https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0923-7534(22)00007-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35065204?tool=bestpractice.com
Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.
Opções primárias
bleomicina, etoposídeo e cisplatina (BEP)
bleomicina
e
etoposídeo
e
cisplatina
dissecção dos linfonodos retroperitoneais (DLR) pós-orquiectomia
Os pacientes com doença não seminoma em estádio II A/B devem ser tratados inicialmente com DLR ou quimioterapia.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [47]Oldenburg J, Berney DM, Bokemeyer C, et al. Testicular seminoma and non-seminoma: ESMO-EURACAN clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Apr;33(4):362-75. https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0923-7534(22)00007-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35065204?tool=bestpractice.com
Para estádio IIA com níveis normais de marcadores pós-orquiectomia, o prognóstico é excelente com qualquer opção de tratamento, portanto, a tomada de decisão compartilhada deve ser usada, incorporando a história médica, valores e objetivos do paciente. Para pacientes em estádio IIB com níveis normais de marcadores pós-orquiectomia, a quimioterapia é geralmente preferencial como tratamento inicial, embora a DLR possa ser considerada em pacientes altamente selecionados.
A DLR é realizada em pacientes com marcadores tumorais normais pós-orquiectomia, até 2 semanas após teste do marcador tumoral e 4 semanas após TC ou RNM.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx A DLR deve ser realizada por um cirurgião experiente em um centro especializado de alto volume.[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
Uma dissecção padrão ou uma abordagem que preserve os nervos deve ser considerada para reduzir o risco de disfunção ejaculatória.[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx [86]Stephenson AJ, Sheinfeld J. Management of patients with low-stage nonseminomatous germ cell testicular cancer. Curr Treat Options Oncol. 2005 Sep;6(5):367-77. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16107240?tool=bestpractice.com
Após a DLR, a quimioterapia adjuvante pode ser considerada se qualquer doença não teratomatosa significativa for descoberta nos linfonodos removidos.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [47]Oldenburg J, Berney DM, Bokemeyer C, et al. Testicular seminoma and non-seminoma: ESMO-EURACAN clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Apr;33(4):362-75. https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0923-7534(22)00007-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35065204?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
Informações sobre toxicidade relacionada ao tratamento adjuvante de curto e longo prazo, como infertilidade, eventos cardíacos graves e neoplasia maligna secundária, devem ser fornecidas aos pacientes para informar a tomada de decisão compartilhada.
quimioterapia pós-orquiectomia
Os pacientes com doença não seminoma em estádio II A/B devem ser tratados inicialmente com DLR ou quimioterapia.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [47]Oldenburg J, Berney DM, Bokemeyer C, et al. Testicular seminoma and non-seminoma: ESMO-EURACAN clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Apr;33(4):362-75. https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0923-7534(22)00007-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35065204?tool=bestpractice.com
Para estádio IIA com níveis normais de marcadores pós-orquiectomia, o prognóstico é excelente com qualquer opção de tratamento, portanto, a tomada de decisão compartilhada deve ser usada, incorporando a história médica, valores e objetivos do paciente. Para pacientes em estádio IIB com níveis normais de marcadores pós-orquiectomia, a quimioterapia é geralmente preferencial.
A quimioterapia para pacientes em estádio II A/B geralmente compreende 3 ciclos de bleomicina, etoposídeo e cisplatina (BEP) ou 4 ciclos de etoposídeo e cisplatina (EP).[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [46]European Association of Urology. Testicular cancer. 2024 [internet publication]. https://uroweb.org/guideline/testicular-cancer [47]Oldenburg J, Berney DM, Bokemeyer C, et al. Testicular seminoma and non-seminoma: ESMO-EURACAN clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Apr;33(4):362-75. https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0923-7534(22)00007-2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35065204?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
Para pacientes com doença não seminoma em estádio II e níveis de marcadores pós-orquiectomia persistentemente elevados, a quimioterapia com 3 ciclos de BEP ou 4 ciclos de EP é recomendada devido ao aumento do risco de recidiva da doença micrometastática.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [46]European Association of Urology. Testicular cancer. 2024 [internet publication]. https://uroweb.org/guideline/testicular-cancer [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
Informações sobre toxicidade relacionada ao tratamento adjuvante de curto e longo prazo, como infertilidade, eventos cardíacos graves e neoplasia maligna secundária, devem ser fornecidas aos pacientes para informar a tomada de decisão compartilhada.
Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.
Opções primárias
bleomicina, etoposídeo e cisplatina (BEP)
bleomicina
e
etoposídeo
e
cisplatina
ou
etoposídeo e cisplatina (EP)
etoposídeo
e
cisplatina
seminoma ou não seminoma: doença em estádio IIC ou estádio III
quimioterapia combinada pós-orquiectomia
A quimioterapia combinada é a base do tratamento para doença avançada (estádio IIC [qualquer tamanho de tumor; linfonodos regionais ≥5 cm; com ou sem marcadores tumorais levemente elevados] ou estádio III [metastático ou disseminação para linfonodos regionais com altos níveis de marcadores tumorais]), tanto seminoma quanto não seminoma.
Os esquemas de quimioterapia e o número de ciclos são determinados pela estratificação de risco (usando os critérios de classificação do International Germ Cell Cancer Collaborative Group) com base nos níveis de marcadores tumorais pós-orquiectomia e na extensão da doença a partir de exames de imagem e histologia do tumor.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx [61]International Germ Cell Cancer Collaborative Group. International germ cell consensus classification: a prognostic factor-based staging system for metastatic germ cell cancers. J Clin Oncol. 1997 Feb;15(2):594-603. http://oncologypro.esmo.org/Oncology-in-Practice/Practice-Tools/Germ-Cell-Tumours-Risk-Groups http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9053482?tool=bestpractice.com [62]Gillessen S, Sauvé N, Collette L, et al. Predicting outcomes in men with metastatic nonseminomatous germ cell tumors (NSGCT): results from the IGCCCG update consortium. J Clin Oncol. 2021 May 10;39(14):1563-74. https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.20.03296 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33822655?tool=bestpractice.com Os pacientes são categorizados como: baixo risco (seminoma em estádio IIC e IIIA/B; não seminoma em estádio II e IIIA); risco intermediário (seminoma em estádio IIIC; não seminoma em estádio IIIB); ou risco desfavorável (não seminoma em estádio IIIC).
A quimioterapia combinada com bleomicina, etoposídeo e cisplatina (BEP) é considerada um tratamento de primeira linha padrão para aqueles com doença avançada.[88]Calabrò F, Albers P, Bokemeyer C, et al. The contemporary role of chemotherapy for advanced testis cancer: a systematic review of the literature. Eur Urol. 2012 Jun;61(6):1212-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22464311?tool=bestpractice.com [89]Nichols CR, Catalano PJ, Crawford ED, et al. Randomized comparison of cisplatin and etoposide with either bleomycin or ifosfamide in treatment of advanced disseminated germ cell tumors. J Clin Oncol. 1998 Apr;16(4):1287-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9552027?tool=bestpractice.com Devido ao potencial de toxicidade pulmonar grave com bleomicina, particularmente em pacientes idosos, aqueles com função renal reduzida ou doença pulmonar e aqueles que fumam, esquemas alternativos (como etoposídeo e cisplatina [EP], ou etoposídeo, ifosfamida e cisplatina [VIP]) são usados nesses pacientes.
Para pacientes com doença de baixo risco, são recomendados 3 ciclos de BEP ou 4 ciclos de EP.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx [90]Feldman DR, Bosl GJ, Sheinfeld J, et al. Medical treatment of advanced testicular cancer. JAMA. 2008 Feb 13;299(6):672-84. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/181433 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18270356?tool=bestpractice.com A quimioterapia combinada com EP parece ter eficácia semelhante à BEP em pacientes com baixo risco, embora seja necessário um tratamento mais longo.[61]International Germ Cell Cancer Collaborative Group. International germ cell consensus classification: a prognostic factor-based staging system for metastatic germ cell cancers. J Clin Oncol. 1997 Feb;15(2):594-603. http://oncologypro.esmo.org/Oncology-in-Practice/Practice-Tools/Germ-Cell-Tumours-Risk-Groups http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9053482?tool=bestpractice.com [66]Kondagunta GV, Bacik J, Bajorin D, et al. Etoposide and cisplatin chemotherapy for metastatic good-risk germ cell tumors. J Clin Oncol. 2005 Dec 20;23(36):9290-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16361627?tool=bestpractice.com [90]Feldman DR, Bosl GJ, Sheinfeld J, et al. Medical treatment of advanced testicular cancer. JAMA. 2008 Feb 13;299(6):672-84. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/181433 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18270356?tool=bestpractice.com A escolha do esquema deve levar em consideração o risco de complicações e as preferências do paciente.
Para pacientes com doença de risco intermediário ou alto, o esquema padrão é de 4 ciclos de BEP. Se a bleomicina for contraindicada, o VIP pode ser oferecido aos pacientes como uma opção alternativa, administrado em 4 ciclos.[2]Stephenson A, Bass EB, Bixler BR, et al. Diagnosis and treatment of early-stage testicular cancer: AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):20-5. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003694 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37707243?tool=bestpractice.com [49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx [89]Nichols CR, Catalano PJ, Crawford ED, et al. Randomized comparison of cisplatin and etoposide with either bleomycin or ifosfamide in treatment of advanced disseminated germ cell tumors. J Clin Oncol. 1998 Apr;16(4):1287-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9552027?tool=bestpractice.com [90]Feldman DR, Bosl GJ, Sheinfeld J, et al. Medical treatment of advanced testicular cancer. JAMA. 2008 Feb 13;299(6):672-84. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/181433 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18270356?tool=bestpractice.com Para prevenção de cistite hemorrágica devido à ifosfamida, mesna é administrada com VIP.[91]Bokemeyer C, Schmoll HJ, Ludwig E, et al. The anti-tumour activity of ifosfamide on heterotransplanted testicular cancer cell lines remains unaltered by the uroprotector mesna. Br J Cancer. 1994 May;69(5):863-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1968886 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8180015?tool=bestpractice.com
Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.
Opções primárias
bleomicina, etoposídeo e cisplatina (BEP)
bleomicina
e
etoposídeo
e
cisplatina
ou
etoposídeo e cisplatina (EP)
etoposídeo
e
cisplatina
Opções secundárias
VIP
etoposídeo
e
ifosfamida
e
cisplatina
ressecção de massas residuais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Massas residuais normalmente são observadas em estudos de imagem pós-quimioterapia de pacientes que se apresentam com doença visceral ou volumosa nos linfonodos na linha basal. A ressecção cirúrgica, em vez de quimioterapia adicional, é a primeira consideração apropriada para pacientes com massa residual não seminoma e com marcadores tumorais normais (ou discretamente elevados e sem aumento).[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx [92]Daneshmand S, Albers P, Fosså SD, et al. Contemporary management of postchemotherapy testis cancer. Eur Urol. 2012 Nov;62(5):867-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22938868?tool=bestpractice.com Se os marcadores tumorais estiverem elevados e aumentando, quimioterapia adicional pode ser considerada.
Para pacientes com seminoma, uma tomografia por emissão de pósitrons/TC (PET/CT) pós-quimioterapia pode ser usada para avaliar a atividade de massas residuais maiores que 3 cm.[93]Treglia G, Sadeghi R, Annunziata S, et al. Diagnostic performance of fluorine-18-fluorodeoxyglucose positron emission tomography in the postchemotherapy management of patients with seminoma: systematic review and meta-analysis. Biomed Res Int. 2014;2014:852681. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4052095 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24963486?tool=bestpractice.com Se a PET for positiva, pode ser considerada a repetição da imagem em 6 a 8 semanas, ou a ressecção ou biópsia pode ser realizada para avaliar se há seminoma residual e a necessidade de terapia adicional.[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx Uma vigilância cuidadosa pode então ser usada para acompanhar massas negativas para PET, ou massas menores que 3 cm.
Os pacientes com marcadores a subir ou uma massa crescente devem ser avaliados para verificar a necessidade de quimioterapia adicional ou cirurgia.
seminoma ou não seminoma: doença recidivante
quimioterapia ou cirurgia de resgate
Pacientes com câncer de testículo recidivado geralmente são curados com esquemas de quimioterapia de resgate de segunda linha.
As opções convencionais de quimioterapia de resgate para recidiva após quimioterapia primária incluem esquemas quimioterápicos combinados contendo ifosfamida, como vimblastina, ifosfamida e cisplatina (VeIP) ou paclitaxel, ifosfamida e cisplatina (TIP).[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx [94]Kondagunta GV, Bacik J, Donadio A, et al. Combination of paclitaxel, ifosfamide, and cisplatin is an effective second-line therapy for patients with relapsed testicular germ cell tumors. J Clin Oncol. 2005 Sep 20;23(27):6549-55. https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2005.19.638 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16170162?tool=bestpractice.com [95]Loehrer PJ Sr, Lauer R, Roth BJ, et al. Salvage therapy in recurrent germ cell cancer: ifosfamide and cisplatin plus either vinblastine or etoposide. Ann Intern Med. 1988 Oct 1;109(7):540-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2844110?tool=bestpractice.com De forma alternativa, carboplatina sequencial em altas doses associada a etoposídeo (CE) com suporte de transplante autólogo de células-tronco podem ser usada.[96]Loehrer PJ Sr, Gonin R, Nichols CR, et al. Vinblastine plus ifosfamide plus cisplatin as initial salvage therapy in recurrent germ cell tumor. J Clin Oncol. 1998 Jul;16(7):2500-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9667270?tool=bestpractice.com [97]Bhatia S, Abonour R, Porcu P, et al. High-dose chemotherapy as initial salvage in patients with relapsed testicular cancer. J Clin Oncol. 2000 Oct 1;18(19):3346-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11013274?tool=bestpractice.com [98]Lorch A, Kleinhans A, Kramar A, et al. Sequential versus single high-dose chemotherapy in patients with relapsed or refractory germ cell tumors: long-term results of a prospective randomized trial. J Clin Oncol. 2012 Mar 10;30(8):800-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22291076?tool=bestpractice.com [99]Feldman DR, Sheinfeld J, Bajorin DF, et al. TI-CE high-dose chemotherapy for patients with previously treated germ cell tumors: results and prognostic factor analysis. J Clin Oncol. 2010 Apr 1;28(10):1706-13. https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2009.25.1561 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20194867?tool=bestpractice.com [100]Einhorn LH, Williams SD, Chamness A, et al. High-dose chemotherapy and stem-cell rescue for metastatic germ-cell tumors. N Engl J Med. 2007 Jul 26;357(4):340-8. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa067749 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17652649?tool=bestpractice.com Paclitaxel e ifosfamida podem ser incorporados ao esquema CE de alta dose (paclitaxel, ifosfamida, carboplatina e etoposídeo [TI-CE]).[99]Feldman DR, Sheinfeld J, Bajorin DF, et al. TI-CE high-dose chemotherapy for patients with previously treated germ cell tumors: results and prognostic factor analysis. J Clin Oncol. 2010 Apr 1;28(10):1706-13. https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2009.25.1561 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20194867?tool=bestpractice.com A quimioterapia em doses convencionais também pode ser usada seletivamente para reduzir o volume do tumor ou prevenir a progressão antes de altas doses de carboplatina e etoposídeo.[100]Einhorn LH, Williams SD, Chamness A, et al. High-dose chemotherapy and stem-cell rescue for metastatic germ-cell tumors. N Engl J Med. 2007 Jul 26;357(4):340-8. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa067749 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17652649?tool=bestpractice.com
O salvamento cirúrgico pode ser considerado uma opção para pacientes com doença não seminoma com uma massa recorrente solitária e ressecável, e para aqueles com recidiva tardia (>2 anos após o tratamento primário) se a massa for ressecável.[49]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: testicular cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/default.aspx
Recomenda-se o encaminhamento para um centro de alto volume com experiência no tratamento do câncer de testículo.
Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.
Opções primárias
VeIP
vimblastina
e
ifosfamida
e
cisplatina
ou
TIP
paclitaxel
e
ifosfamida
e
cisplatina
ou
CE em altas doses + suporte de transplante autólogo de células-tronco
carboplatina
e
etoposídeo
ou
TI-CE + suporte de transplante autólogo de células-tronco
paclitaxel
e
ifosfamida
e
carboplatina
e
etoposídeo
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal