Pericardite
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
na apresentação inicial
triagem e considerar internação hospitalar
Qualquer paciente com quadro clínico que sugira uma etiologia subjacente deve ser internado no hospital para investigação e tratamento adicionais.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Pacientes com pelo menos um preditor de prognóstico desfavorável (fatores de risco importantes e menos importantes abaixo) também devem ser internados.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com Pacientes com qualquer um desses fatores de risco justificam observação cuidadosa e acompanhamento.
Os fatores de risco importantes incluem: febre alta (isto é, >38 °C [>100.4 °F]); evolução subaguda (isto é, sintomas ao longo de vários dias sem um início agudo bem definido); evidência de um derrame pericárdico extenso (isto é, espaço diastólico sem eco >20 mm); tamponamento cardíaco; fracasso na resposta a um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) nos primeiros 7 dias.
Os fatores de risco menos importantes incluem: pericardite associada à miocardite (miopericardite); imunossupressão; trauma; terapia anticoagulante oral.
Pacientes com qualquer um desses fatores de risco justificam observação cuidadosa e acompanhamento.
Pacientes que não apresentam nenhuma dessas características podem ser tratados como pacientes ambulatoriais se tal for adequado. Nesses casos, o paciente deve começar o tratamento (isto é, anti-inflamatórios empíricos) com acompanhamento após 1 semana para avaliar a resposta ao tratamento.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
tamponamento ou derrame sintomático
pericardiocentese
A pericardiocentese é indicada para o tamponamento clínico, para suspeita elevada de pericardite purulenta ou neoplásica ou se o derrame for intenso ou sintomático.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [37]Imazio M, Brucato A, Trinchero R, et al. Diagnosis and management of pericardial diseases. Nat Rev Cardiol. 2009 Dec;6(12):743-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859068?tool=bestpractice.com
purulenta
pericardiocentese + antibióticos intravenosos
A pericardite purulenta oferece risco de vida imediato e requer confirmação imediata do diagnóstico por pericardiocentese urgente. O líquido pericárdico deve ser testado quanto a causas bacterianas, fúngicas e tuberculosas e deve ser colhido sangue para cultura.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
A lavagem urgente da cavidade pericárdica e a administração de antibióticos intravenosos são obrigatórias.[36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [37]Imazio M, Brucato A, Trinchero R, et al. Diagnosis and management of pericardial diseases. Nat Rev Cardiol. 2009 Dec;6(12):743-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859068?tool=bestpractice.com
A antibioticoterapia intravenosa empírica é recomendada até que os resultados microbiológicos estejam disponíveis.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com Há limitação nos dados disponíveis para orientar a seleção do melhor esquema empírico, mas os especialistas geralmente recomendam um esquema que contenha um antibiótico antiestafilocócico. A escolha dos antibióticos dependerá de vários fatores, incluindo os padrões de resistência local e a prevalência de MRSA. Siga os protocolos locais para escolha dos antibióticos e procure orientação de um especialista em microbiologia ou em doenças infecciosas. A terapia empírica deve ser alterada para uma terapia personalizada a depender dos patógenos subjacentes identificados no líquido pericárdico e nas hemoculturas.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
A terapia com antibióticos sistêmicos deve ser mantida até que a febre e os sinais clínicos de infecção, incluindo a leucocitose, tenham remitido.
anti-inflamatório não esteroidal (AINE)
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para manejo dos sintomas, deve-se administrar um AINE imediatamente no momento do diagnóstico.[16]Khandaker MH, Espinosa RE, Nishimura RA, et al. Pericardial disease: diagnosis and management. Mayo Clin Proc. 2010 Jun;85(6):572-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20511488?tool=bestpractice.com [20]Imazio M, Gaita F, LeWinter M. Evaluation and treatment of pericarditis: a systematic review. JAMA. 2015 Oct 13;314(14):1498-506. https://iris.unito.it/handle/2318/1576078#.XAFHbdv7S70 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26461998?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [53]Galluzzo A, Imazio M. Advances in medical therapy for pericardial diseases. Expert Rev Cardiovasc Ther. 2018 Sep;16(9):635-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30103638?tool=bestpractice.com Considere reduzir gradualmente a dose após 1-2 semanas de acordo com os sintomas.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com Os AINEs reduzem a febre, a dor torácica e a inflamação, mas não impedem o tamponamento, a constrição ou a recorrência da pericardite.[36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [37]Imazio M, Brucato A, Trinchero R, et al. Diagnosis and management of pericardial diseases. Nat Rev Cardiol. 2009 Dec;6(12):743-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859068?tool=bestpractice.com
A escolha do medicamento é baseada nas características do paciente (por exemplo, contraindicações, eficácia anterior ou efeitos colaterais), na presença de doenças concomitantes (por exemplo, é preferível aspirina em vez de outros AINEs se a terapia antiagregante plaquetária for necessária) e na experiência do médico.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ibuprofeno: 600 mg por via oral a cada 8 horas por 1-2 semanas, em seguida reduzir a dose em 200-400 mg a cada 1-2 semanas
ou
aspirina: 750-1000 mg por via oral a cada 8 horas por 1-2 semanas, em seguida reduzir a dose em 250-500 mg a cada 1-2 semanas
inibidor da bomba de prótons
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Em virtude das altas doses de AINEs usadas, deve-se administrar um inibidor da bomba de prótons juntamente com a terapia com AINE, para proteger contra a formação de úlcera gastrointestinal.[12]Lange RA, Hillis LD. Clinical practice. Acute pericarditis. N Engl J Med. 2004 Nov 18;351(21):2195-202. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15548780?tool=bestpractice.com [14]Little WC, Freeman GL. Pericardial disease. Circulation. 2006 Mar 28;113(12):1622-32. http://circ.ahajournals.org/cgi/content/full/113/12/1622 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16567581?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [37]Imazio M, Brucato A, Trinchero R, et al. Diagnosis and management of pericardial diseases. Nat Rev Cardiol. 2009 Dec;6(12):743-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859068?tool=bestpractice.com
Opções primárias
omeprazol: 20 mg por via oral uma vez ao dia
ou
pantoprazol: 40 mg por via oral uma vez ao dia
restrição de exercícios
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os exercícios devem ser restritos até a dor torácica se resolver e os marcadores inflamatórios se normalizarem. Um mínimo de 3 meses é frequentemente considerado apropriado (e recomendado para os pacientes envolvidos em esportes competitivos), mas períodos mais curtos de restrição de exercícios podem ser considerados a depender das características do paciente e da doença (por exemplo, não atletas e/ou quadro clínico leve).[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [14]Little WC, Freeman GL. Pericardial disease. Circulation. 2006 Mar 28;113(12):1622-32. http://circ.ahajournals.org/cgi/content/full/113/12/1622 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16567581?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [52]Pelliccia A, Solberg EE, Papadakis M, et al. Recommendations for participation in competitive and leisure time sport in athletes with cardiomyopathies, myocarditis, and pericarditis: position statement of the Sport Cardiology Section of the European Association of Preventive Cardiology (EAPC). Eur Heart J. 2019 Jan 1;40(1):19-33. https://academic.oup.com/eurheartj/article/40/1/19/5248228 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30561613?tool=bestpractice.com
pericardiotomia/pericardiectomia
Deve-se considerar a drenagem cirúrgica aberta via pericardiotomia subxifoide.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
A pericardiectomia é necessária na presença de aderências ou loculações densas, bacteremia persistente, tamponamento recorrente ou progressão para uma fisiologia constritiva.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64.
http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
[36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Cirurgia por via aberta em um bebê com pericardite purulenta; o abscesso é indicado pela setaKaruppaswamy V, Shauq A, Alphonso N. BMJ Case Reports 2009; doi:10.1136/bcr.2007.136564 [Citation ends].
não purulenta
anti-inflamatório não esteroidal (AINE)
Para manejo dos sintomas, deve-se administrar um AINE imediatamente no momento do diagnóstico.[16]Khandaker MH, Espinosa RE, Nishimura RA, et al. Pericardial disease: diagnosis and management. Mayo Clin Proc. 2010 Jun;85(6):572-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20511488?tool=bestpractice.com [20]Imazio M, Gaita F, LeWinter M. Evaluation and treatment of pericarditis: a systematic review. JAMA. 2015 Oct 13;314(14):1498-506. https://iris.unito.it/handle/2318/1576078#.XAFHbdv7S70 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26461998?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [53]Galluzzo A, Imazio M. Advances in medical therapy for pericardial diseases. Expert Rev Cardiovasc Ther. 2018 Sep;16(9):635-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30103638?tool=bestpractice.com Considere reduzir gradualmente a dose após 1-2 semanas de acordo com os sintomas.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com Os AINEs reduzem a febre, a dor torácica e a inflamação, mas não impedem o tamponamento, a constrição ou a recorrência da pericardite.[36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [37]Imazio M, Brucato A, Trinchero R, et al. Diagnosis and management of pericardial diseases. Nat Rev Cardiol. 2009 Dec;6(12):743-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859068?tool=bestpractice.com
A escolha do medicamento é baseada nas características do paciente (por exemplo, contraindicações, eficácia anterior ou efeitos colaterais), na presença de doenças concomitantes (por exemplo, é preferível aspirina em vez de outros AINEs se a terapia antiagregante plaquetária for necessária) e na experiência do médico.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ibuprofeno: 600 mg por via oral a cada 8 horas por 1-2 semanas, em seguida reduzir a dose em 200-400 mg a cada 1-2 semanas
ou
aspirina: 750-1000 mg por via oral a cada 8 horas por 1-2 semanas, em seguida reduzir a dose em 250-500 mg a cada 1-2 semanas
inibidor da bomba de prótons
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Em virtude das altas doses de AINEs usadas, deve-se administrar um inibidor da bomba de prótons juntamente com a terapia com AINE, para proteger contra a formação de úlcera gastrointestinal.[14]Little WC, Freeman GL. Pericardial disease. Circulation. 2006 Mar 28;113(12):1622-32. http://circ.ahajournals.org/cgi/content/full/113/12/1622 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16567581?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [37]Imazio M, Brucato A, Trinchero R, et al. Diagnosis and management of pericardial diseases. Nat Rev Cardiol. 2009 Dec;6(12):743-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859068?tool=bestpractice.com
Opções primárias
omeprazol: 20 mg por via oral uma vez ao dia
ou
pantoprazol: 40 mg por via oral uma vez ao dia
colchicina
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Melhora a resposta, diminui a recorrência e aumenta as taxas de remissão.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [55]Andreis A, Imazio M, Casula M, et al. Colchicine efficacy and safety for the treatment of cardiovascular diseases. Intern Emerg Med. 2021 Sep;16(6):1691-1700. https://link.springer.com/article/10.1007/s11739-021-02654-7 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33704674?tool=bestpractice.com Ela é administrada por 3 meses nesse contexto.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [20]Imazio M, Gaita F, LeWinter M. Evaluation and treatment of pericarditis: a systematic review. JAMA. 2015 Oct 13;314(14):1498-506. https://iris.unito.it/handle/2318/1576078#.XAFHbdv7S70 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26461998?tool=bestpractice.com [53]Galluzzo A, Imazio M. Advances in medical therapy for pericardial diseases. Expert Rev Cardiovasc Ther. 2018 Sep;16(9):635-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30103638?tool=bestpractice.com [56]Bayes-Genis A, Adler Y, de Luna AB, et al. Colchicine in pericarditis. Eur Heart J. 2017 Jun 7;38(22):1706-9. https://www.doi.org/10.1093/eurheartj/ehx246 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30052886?tool=bestpractice.com
Embora não seja obrigatório reduzir a dose gradualmente, isso pode ser considerado nas últimas semanas do tratamento para prevenir a persistência dos sintomas e recorrência.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Antes do início do tratamento, sugere-se a realização de um hemograma completo inicial, uma vez que a colchicina pode causar neutropenia e supressão da medula óssea. É importante ter cautela com pacientes com comprometimento renal e hepático, pois seu uso pode ser contraindicado em pacientes que tomam determinados medicamentos.
Opções primárias
colchicina: peso corporal <70 kg: 0.5 mg por via oral uma vez ao dia por 3 meses, podendo reduzir gradualmente para 0.5 mg uma vez ao dia em dias alternados nas últimas semanas do tratamento; peso corporal ≥70 kg: 0.5 mg por via oral duas vezes ao dia por 3 meses, podendo reduzir gradualmente para 0.5 mg uma vez ao dia nas últimas semanas do tratamento
restrição de exercícios
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os exercícios devem ser restritos até a dor torácica se resolver e os marcadores inflamatórios se normalizarem. Um mínimo de 3 meses é frequentemente considerado apropriado (e recomendado para os pacientes envolvidos em esportes competitivos), mas períodos mais curtos de restrição de exercícios podem ser considerados a depender das características do paciente e da doença (por exemplo, não atletas e/ou quadro clínico leve).[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [14]Little WC, Freeman GL. Pericardial disease. Circulation. 2006 Mar 28;113(12):1622-32. http://circ.ahajournals.org/cgi/content/full/113/12/1622 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16567581?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [52]Pelliccia A, Solberg EE, Papadakis M, et al. Recommendations for participation in competitive and leisure time sport in athletes with cardiomyopathies, myocarditis, and pericarditis: position statement of the Sport Cardiology Section of the European Association of Preventive Cardiology (EAPC). Eur Heart J. 2019 Jan 1;40(1):19-33. https://academic.oup.com/eurheartj/article/40/1/19/5248228 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30561613?tool=bestpractice.com
corticosteroides
Um corticosteroide pode ser considerado nos pacientes que não responderem à terapia anti-inflamatória ou nos quais um AINE for contraindicado quando uma causa infecciosa tiver sido descartada. Os corticosteroides não são recomendados nos pacientes com pericardite viral por conta do risco de reativação da infecção viral e de continuação da inflamação. Os corticosteroides também podem ser usados quando houver uma indicação específica para seu uso (por exemplo, a presença de uma doença autoimune).[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Eles são usados em combinação com colchicina para essa indicação.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Os corticosteroides são menos favorecidos em comparação com os AINEs devido aos riscos de promover doenças crônicas e/ou recorrentes e aos efeitos colaterais.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Se usados, dá-se preferência a doses baixas a moderadas em relação a doses altas.[18]Chiabrando JG, Bonaventura A, Vecchié A, et al. Management of acute and recurrent pericarditis: JACC State-of-the-Art Review. J Am Coll Cardiol. 2020 Jan 7;75(1):76-92. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0735109719384840?via%3Dihub http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31918837?tool=bestpractice.com A dose inicial deve ser mantida até a resolução dos sintomas e a normalização do nível de proteína C-reativa. Quando isso for atingido, a dose poderá ser reduzida gradualmente.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Opções primárias
prednisolona: 0.25 a 0.5 mg/kg/dia por via oral, reduzir a dose gradualmente após a resolução dos sintomas e normalização da proteína C-reativa
Mais prednisolonaO regime de redução gradual depende da dose inicial. Dose inicial >50 mg/dia (reduzir a dose gradualmente em 10 mg/dia a cada 1-2 semanas); dose inicial 25-50 mg/dia (reduzir a dose gradualmente em 5-10 mg/dia a cada 1-2 semanas); dose inicial 15-25 mg/dia (reduzir a dose gradualmente em 2.5 mg/dia a cada 2-4 semanas); dose inicial <15 mg/dia (reduzir a dose gradualmente em 1.25 a 2.5 mg/dia a cada 2-6 semanas).
colchicina
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Melhora a resposta, diminui a recorrência e aumenta as taxas de remissão.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [55]Andreis A, Imazio M, Casula M, et al. Colchicine efficacy and safety for the treatment of cardiovascular diseases. Intern Emerg Med. 2021 Sep;16(6):1691-1700. https://link.springer.com/article/10.1007/s11739-021-02654-7 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33704674?tool=bestpractice.com Ela é administrada por 3 meses nesse contexto.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [20]Imazio M, Gaita F, LeWinter M. Evaluation and treatment of pericarditis: a systematic review. JAMA. 2015 Oct 13;314(14):1498-506. https://iris.unito.it/handle/2318/1576078#.XAFHbdv7S70 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26461998?tool=bestpractice.com [53]Galluzzo A, Imazio M. Advances in medical therapy for pericardial diseases. Expert Rev Cardiovasc Ther. 2018 Sep;16(9):635-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30103638?tool=bestpractice.com [56]Bayes-Genis A, Adler Y, de Luna AB, et al. Colchicine in pericarditis. Eur Heart J. 2017 Jun 7;38(22):1706-9. https://www.doi.org/10.1093/eurheartj/ehx246 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30052886?tool=bestpractice.com
Embora não seja obrigatório reduzir a dose gradualmente, isso pode ser considerado nas últimas semanas do tratamento para prevenir a persistência dos sintomas e recorrência.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Antes do início do tratamento, sugere-se a realização de um hemograma completo inicial, uma vez que a colchicina pode causar neutropenia e supressão da medula óssea. É importante ter cautela com pacientes com comprometimento renal e hepático, pois seu uso pode ser contraindicado em pacientes que tomam determinados medicamentos.
Opções primárias
colchicina: peso corporal <70 kg: 0.5 mg por via oral uma vez ao dia por 3 meses, podendo reduzir gradualmente para 0.5 mg uma vez ao dia em dias alternados nas últimas semanas do tratamento; peso corporal ≥70 kg: 0.5 mg por via oral duas vezes ao dia por 3 meses, podendo reduzir gradualmente para 0.5 mg uma vez ao dia nas últimas semanas do tratamento
restrição de exercícios
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os exercícios devem ser restritos até a dor torácica se resolver e os marcadores inflamatórios se normalizarem. Um mínimo de 3 meses é frequentemente considerado apropriado (e recomendado para os pacientes envolvidos em esportes competitivos), mas períodos mais curtos de restrição de exercícios podem ser considerados a depender das características do paciente e da doença (por exemplo, não atletas e/ou quadro clínico leve).[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [14]Little WC, Freeman GL. Pericardial disease. Circulation. 2006 Mar 28;113(12):1622-32. http://circ.ahajournals.org/cgi/content/full/113/12/1622 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16567581?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [52]Pelliccia A, Solberg EE, Papadakis M, et al. Recommendations for participation in competitive and leisure time sport in athletes with cardiomyopathies, myocarditis, and pericarditis: position statement of the Sport Cardiology Section of the European Association of Preventive Cardiology (EAPC). Eur Heart J. 2019 Jan 1;40(1):19-33. https://academic.oup.com/eurheartj/article/40/1/19/5248228 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30561613?tool=bestpractice.com
tratamento da causa subjacente
As causas subjacentes incluem infecções virais (por exemplo, vírus Coxsackie A9, B1-4, Echo 8, caxumba, EBV, citomegalovírus, varicela, rubéola, HIV, Parvo-19, SARS-CoV-2), tuberculose (uma causa comum no países em desenvolvimento), processos imunes secundários (por exemplo, febre reumática, síndrome pós-cardiotomia, síndrome pós-IAM), distúrbios metabólicos (por exemplo, uremia e mixedema), radioterapia, cirurgia cardíaca, intervenções cardíacas percutâneas, doenças autoimunes sistêmicas (por exemplo, artrite reumatoide, esclerose sistêmica, artrite reativa, febre familiar do Mediterrâneo, vasculite sistêmica, doença inflamatória intestinal), infecções bacterianas/fúngicas/parasitárias, trauma, determinados medicamentos e neoplasias. Os pacientes com pericardite viral podem se beneficiar da terapia antiviral específica; no entanto, um infectologista deve ser envolvido.
Em pacientes com pericardite tuberculosa, o tratamento de primeira linha é de 4 a 6 semanas com terapia antituberculosa.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64.
http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Quando a pericardite tuberculosa é confirmada em uma área não endêmica, um esquema terapêutico adequado de 6 meses é eficaz; não é necessária terapia empírica na ausência de um diagnóstico estabelecido em áreas não endêmicas.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64.
http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
A terapia adjuvante com corticosteroides e imunoterapia não demonstrou ser benéfica.[58]Mayosi BM, Ntsekhe M, Bosch J, et al. Prednisolone and Mycobacterium indicus pranii in tuberculous pericarditis. N Engl J Med. 2014 Sep 18;371(12):1121-30.
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1407380#t=article
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25178809?tool=bestpractice.com
No entanto, os corticosteroides podem ser considerados em pacientes com pericardite tuberculosa HIV-negativos.
[ ]
What are the benefits and harms of steroids for people with tuberculous pericarditis?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1937/fullMostre-me a resposta[60]Wiysonge CS, Ntsekhe M, Thabane L, et al. Interventions for treating tuberculous pericarditis. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Sep 13;9:CD000526.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000526.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28902412?tool=bestpractice.com
Recomenda-se pericardiectomia se o paciente não melhorar ou estiver piorando após 4 a 8 semanas de terapia antituberculose.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64.
http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
[61]Yadav S, Shah S, Iqbal Z, et al. Pericardiectomy for constrictive tuberculous pericarditis: a systematic review and meta-analysis on the etiology, patients' characteristics, and the outcomes. Cureus. 2021 Sep 24;13(9):e18252.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34722042?tool=bestpractice.com
A maioria dos pacientes com pericardite urêmica responde à diálise intensiva dentro de 1 a 2 semanas.
Doenças autoimunes são tratadas com corticosteroides e/ou outra terapia imunossupressora, dependendo do quadro clínico específico.
A pericardite pós-IAM é tratada com altas doses de aspirina. Se a aspirina em altas doses não for eficaz, pode-se considerar paracetamol ou um analgésico opioide. Glicocorticoides e AINEs não são recomendados para pericardite pós-IAM devido ao potencial de dano.[54]American College of Emergency Physicians; Society for Cardiovascular Angiography and Interventions; O'Gara PT, Kushner FG, Ascheim DD, et al. 2013 ACCF/AHA guideline for the management of ST-elevation myocardial infarction: a report of the American College of Cardiology Foundation/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines. J Am Coll Cardiol. 2013 Jan 29;61(4):e78-140. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0735109712055623 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23256914?tool=bestpractice.com
O tratamento de neoplasias pode envolver qualquer combinação de radioterapia, quimioterapia ou cirurgia, dependendo do tipo de tumor identificado.[36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [37]Imazio M, Brucato A, Trinchero R, et al. Diagnosis and management of pericardial diseases. Nat Rev Cardiol. 2009 Dec;6(12):743-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859068?tool=bestpractice.com
anti-inflamatório não esteroidal (AINE)
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para manejo dos sintomas, deve-se administrar um AINE imediatamente no momento do diagnóstico.[16]Khandaker MH, Espinosa RE, Nishimura RA, et al. Pericardial disease: diagnosis and management. Mayo Clin Proc. 2010 Jun;85(6):572-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20511488?tool=bestpractice.com [20]Imazio M, Gaita F, LeWinter M. Evaluation and treatment of pericarditis: a systematic review. JAMA. 2015 Oct 13;314(14):1498-506. https://iris.unito.it/handle/2318/1576078#.XAFHbdv7S70 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26461998?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [53]Galluzzo A, Imazio M. Advances in medical therapy for pericardial diseases. Expert Rev Cardiovasc Ther. 2018 Sep;16(9):635-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30103638?tool=bestpractice.com Considere diminuir a dose após 1-2 semanas de acordo com os sintomas.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com Os AINEs reduzem a febre, a dor torácica e a inflamação, mas não impedem o tamponamento, a constrição ou a recorrência da pericardite.
É preferível usar aspirina que AINEs para pacientes que apresentaram pericardite após um IAM.[36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [37]Imazio M, Brucato A, Trinchero R, et al. Diagnosis and management of pericardial diseases. Nat Rev Cardiol. 2009 Dec;6(12):743-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859068?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ibuprofeno: 600 mg por via oral a cada 8 horas por 1-2 semanas, em seguida reduzir a dose em 200-400 mg a cada 1-2 semanas
ou
aspirina: 750-1000 mg por via oral a cada 8 horas por 1-2 semanas, em seguida reduzir a dose em 250-500 mg a cada 1-2 semanas
inibidor da bomba de prótons
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Em virtude das altas doses de AINEs usadas, deve-se administrar um inibidor da bomba de prótons juntamente com a terapia com AINE, para proteger contra a formação de úlcera gastrointestinal.[14]Little WC, Freeman GL. Pericardial disease. Circulation. 2006 Mar 28;113(12):1622-32. http://circ.ahajournals.org/cgi/content/full/113/12/1622 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16567581?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [37]Imazio M, Brucato A, Trinchero R, et al. Diagnosis and management of pericardial diseases. Nat Rev Cardiol. 2009 Dec;6(12):743-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859068?tool=bestpractice.com
Opções primárias
omeprazol: 20 mg por via oral uma vez ao dia
ou
pantoprazol: 40 mg por via oral uma vez ao dia
colchicina
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Melhora a resposta, diminui a recorrência e aumenta as taxas de remissão.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [55]Andreis A, Imazio M, Casula M, et al. Colchicine efficacy and safety for the treatment of cardiovascular diseases. Intern Emerg Med. 2021 Sep;16(6):1691-1700. https://link.springer.com/article/10.1007/s11739-021-02654-7 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33704674?tool=bestpractice.com Ela é administrada por 3 meses nesse contexto.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [20]Imazio M, Gaita F, LeWinter M. Evaluation and treatment of pericarditis: a systematic review. JAMA. 2015 Oct 13;314(14):1498-506. https://iris.unito.it/handle/2318/1576078#.XAFHbdv7S70 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26461998?tool=bestpractice.com [53]Galluzzo A, Imazio M. Advances in medical therapy for pericardial diseases. Expert Rev Cardiovasc Ther. 2018 Sep;16(9):635-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30103638?tool=bestpractice.com [56]Bayes-Genis A, Adler Y, de Luna AB, et al. Colchicine in pericarditis. Eur Heart J. 2017 Jun 7;38(22):1706-9. https://www.doi.org/10.1093/eurheartj/ehx246 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30052886?tool=bestpractice.com
Não recomendada em pacientes com pericardite tuberculosa.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
A adição da colchicina deve ser considerada em pacientes com síndromes com lesão pós-cardiotomia (por exemplo, síndrome de Dressler, que geralmente ocorre 1-2 semanas após um IAM, ou pós-cirurgia cardíaca), desde que não haja contraindicações e que seja bem tolerada. Recomenda-se a administração preventiva por 1 mês. Deve-se considerar acompanhamento cuidadoso com ecocardiografia a cada 6 a 12 meses de acordo com as características clínicas e sintomas para descartar possível evolução para pericardite constritiva.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Embora não seja obrigatório reduzir a dose gradualmente, isso pode ser considerado nas últimas semanas do tratamento para prevenir a persistência dos sintomas e recorrência.
Antes do início do tratamento, sugere-se a realização de um hemograma completo inicial, uma vez que a colchicina pode causar neutropenia e supressão da medula óssea. É importante ter cautela com pacientes com comprometimento renal e hepático, pois seu uso pode ser contraindicado em pacientes que tomam determinados medicamentos.
Opções primárias
colchicina: peso corporal <70 kg: 0.5 mg por via oral uma vez ao dia por 3 meses, podendo reduzir gradualmente para 0.5 mg uma vez ao dia em dias alternados nas últimas semanas do tratamento; peso corporal ≥70 kg: 0.5 mg por via oral duas vezes ao dia por 3 meses, podendo reduzir gradualmente para 0.5 mg uma vez ao dia nas últimas semanas do tratamento
restrição de exercícios
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Exercícios devem ser restritos até a dor torácica se resolver e os marcadores inflamatórios se normalizarem. Um mínimo de 3 meses é frequentemente considerado apropriado (e recomendado para pacientes envolvidos em esportes competitivos), mas períodos mais curtos de restrição podem ser considerados dependendo das características do paciente e da doença (por exemplo, não atletas e/ou quadro clínico leve).[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [14]Little WC, Freeman GL. Pericardial disease. Circulation. 2006 Mar 28;113(12):1622-32. http://circ.ahajournals.org/cgi/content/full/113/12/1622 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16567581?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [52]Pelliccia A, Solberg EE, Papadakis M, et al. Recommendations for participation in competitive and leisure time sport in athletes with cardiomyopathies, myocarditis, and pericarditis: position statement of the Sport Cardiology Section of the European Association of Preventive Cardiology (EAPC). Eur Heart J. 2019 Jan 1;40(1):19-33. https://academic.oup.com/eurheartj/article/40/1/19/5248228 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30561613?tool=bestpractice.com
doença recorrente
anti-inflamatório não esteroidal (AINE)
Para manejo dos sintomas, deve-se administrar um AINE imediatamente no momento do diagnóstico. AINEs reduzem a febre, a dor torácica e a inflamação, mas não impedem o tamponamento, a constrição ou a pericardite recorrente.[36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [37]Imazio M, Brucato A, Trinchero R, et al. Diagnosis and management of pericardial diseases. Nat Rev Cardiol. 2009 Dec;6(12):743-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859068?tool=bestpractice.com
A escolha do medicamento é baseada nas características do paciente (por exemplo, contraindicações, eficácia anterior ou efeitos colaterais), na presença de doenças concomitantes (por exemplo, é preferível aspirina em vez de outros AINEs se a terapia antiagregante plaquetária for necessária) e na experiência do médico. É preferível usar aspirina que AINEs para pacientes que apresentaram pericardite após um IAM.[36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [37]Imazio M, Brucato A, Trinchero R, et al. Diagnosis and management of pericardial diseases. Nat Rev Cardiol. 2009 Dec;6(12):743-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859068?tool=bestpractice.com
Deve-se continuar o tratamento até a remissão dos sintomas.
Opções primárias
ibuprofeno: 600 mg por via oral a cada 8 horas por 1-2 semanas, em seguida reduzir a dose em 200-400 mg a cada 1-2 semanas
ou
aspirina: 750-1000 mg por via oral a cada 8 horas por 1-2 semanas, em seguida reduzir a dose em 250-500 mg a cada 1-2 semanas
inibidor da bomba de prótons
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Em virtude das altas doses de AINEs usadas, deve-se administrar um inibidor da bomba de prótons juntamente com a terapia com AINE, para proteger contra a formação de úlcera gastrointestinal.[12]Lange RA, Hillis LD. Clinical practice. Acute pericarditis. N Engl J Med. 2004 Nov 18;351(21):2195-202. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15548780?tool=bestpractice.com [14]Little WC, Freeman GL. Pericardial disease. Circulation. 2006 Mar 28;113(12):1622-32. http://circ.ahajournals.org/cgi/content/full/113/12/1622 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16567581?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [37]Imazio M, Brucato A, Trinchero R, et al. Diagnosis and management of pericardial diseases. Nat Rev Cardiol. 2009 Dec;6(12):743-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859068?tool=bestpractice.com
Opções primárias
omeprazol: 20 mg por via oral uma vez ao dia
ou
pantoprazol: 40 mg por via oral uma vez ao dia
colchicina
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Melhora a resposta, diminui a recorrência e aumenta as taxas de remissão.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [55]Andreis A, Imazio M, Casula M, et al. Colchicine efficacy and safety for the treatment of cardiovascular diseases. Intern Emerg Med. 2021 Sep;16(6):1691-1700. https://link.springer.com/article/10.1007/s11739-021-02654-7 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33704674?tool=bestpractice.com
O tratamento deve ser continuado por 6 meses em pacientes com doença recorrente. Pode-se considerar o prolongamento da terapia em casos de resistência. Os níveis de proteína C-reativa devem ser usados para orientar a terapia e a resposta. Quando a proteína C-reativa estiver normalizada, a terapia medicamentosa poderá ser reduzida gradualmente de acordo com os sintomas e o nível de proteína C-reativa.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Embora não seja obrigatório reduzir a dose gradualmente, isso pode ser considerado nas últimas semanas do tratamento para prevenir a persistência dos sintomas e recorrência.
Antes do início do tratamento, sugere-se a realização de um hemograma completo inicial, uma vez que a colchicina pode causar neutropenia e supressão da medula óssea. É importante ter cautela com pacientes com comprometimento renal e hepático, pois seu uso pode ser contraindicado em pacientes que tomam determinados medicamentos.
Opções primárias
colchicina: peso corporal <70 kg: 0.5 mg por via oral uma vez ao dia por 6 meses, pode-se reduzir gradualmente para 0.5 mg uma vez ao dia em dias alternados nas últimas semanas do tratamento; peso corporal ≥70 kg: 0.5 mg por via oral duas vezes ao dia por 6 meses, pode-se reduzir gradualmente para 0.5 mg uma vez ao dia nas últimas semanas do tratamento
restrição de exercícios
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Exercícios devem ser restritos até a dor torácica se resolver e os marcadores inflamatórios se normalizarem.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [14]Little WC, Freeman GL. Pericardial disease. Circulation. 2006 Mar 28;113(12):1622-32. http://circ.ahajournals.org/cgi/content/full/113/12/1622 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16567581?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [52]Pelliccia A, Solberg EE, Papadakis M, et al. Recommendations for participation in competitive and leisure time sport in athletes with cardiomyopathies, myocarditis, and pericarditis: position statement of the Sport Cardiology Section of the European Association of Preventive Cardiology (EAPC). Eur Heart J. 2019 Jan 1;40(1):19-33. https://academic.oup.com/eurheartj/article/40/1/19/5248228 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30561613?tool=bestpractice.com
tratamento da causa subjacente
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Além disso, o tratamento deve ser orientado como em qualquer causa subjacente.[36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [37]Imazio M, Brucato A, Trinchero R, et al. Diagnosis and management of pericardial diseases. Nat Rev Cardiol. 2009 Dec;6(12):743-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859068?tool=bestpractice.com
corticosteroides
Em pacientes que não respondem à associação de um AINE e colchicina, a corticoterapia pode ser considerada quando uma causa infecciosa foi descartada. Também podem ser usados quando há uma indicação específica para seu uso (por exemplo, presença de uma doença autoimune). Devem ser usados em combinação com colchicina para essa indicação.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
São menos favorecidos em comparação com os AINEs devido aos riscos de se promover uma doença crônica e/ou recorrentes, e aos efeitos colaterais.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Se usados, dá-se preferência a doses baixas a moderadas em relação a doses altas.[18]Chiabrando JG, Bonaventura A, Vecchié A, et al. Management of acute and recurrent pericarditis: JACC State-of-the-Art Review. J Am Coll Cardiol. 2020 Jan 7;75(1):76-92. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0735109719384840?via%3Dihub http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31918837?tool=bestpractice.com A dose inicial deve ser mantida até a resolução dos sintomas e a normalização do nível de proteína C-reativa. Quando isso for atingido, a dose poderá ser reduzida gradualmente.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
Opções primárias
prednisolona: 0.25 a 0.5 mg/kg/dia por via oral, reduzir a dose gradualmente após a resolução dos sintomas e normalização da proteína C-reativa
Mais prednisolonaO regime de redução gradual depende da dose inicial. Dose inicial >50 mg/dia (reduzir a dose gradualmente em 10 mg/dia a cada 1-2 semanas); dose inicial 25-50 mg/dia (reduzir a dose gradualmente em 5-10 mg/dia a cada 1-2 semanas); dose inicial 15-25 mg/dia (reduzir a dose gradualmente em 2.5 mg/dia a cada 2-4 semanas); dose inicial <15 mg/dia (reduzir a dose gradualmente em 1.25 a 2.5 mg/dia a cada 2-6 semanas).
restrição de exercícios
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Exercícios devem ser restritos até a dor torácica se resolver e os marcadores inflamatórios se normalizarem. Um mínimo de 3 meses é frequentemente considerado apropriado (e recomendado para pacientes envolvidos em esportes competitivos), mas períodos mais curtos de restrição podem ser considerados dependendo das características do paciente e da doença (por exemplo, não atletas e/ou quadro clínico leve).[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [14]Little WC, Freeman GL. Pericardial disease. Circulation. 2006 Mar 28;113(12):1622-32. http://circ.ahajournals.org/cgi/content/full/113/12/1622 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16567581?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [52]Pelliccia A, Solberg EE, Papadakis M, et al. Recommendations for participation in competitive and leisure time sport in athletes with cardiomyopathies, myocarditis, and pericarditis: position statement of the Sport Cardiology Section of the European Association of Preventive Cardiology (EAPC). Eur Heart J. 2019 Jan 1;40(1):19-33. https://academic.oup.com/eurheartj/article/40/1/19/5248228 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30561613?tool=bestpractice.com
imunossupressor
As terapias de terceira linha na doença recorrente são imunossupressoras, incluindo imunoglobulina intravenosa (IGIV), inibidores da interleucina-1 (por exemplo, anakinra e rilonacept), e a azatioprina. Essas terapias devem ser usadas em consulta com um reumatologista.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [20]Imazio M, Gaita F, LeWinter M. Evaluation and treatment of pericarditis: a systematic review. JAMA. 2015 Oct 13;314(14):1498-506. https://iris.unito.it/handle/2318/1576078#.XAFHbdv7S70 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26461998?tool=bestpractice.com [53]Galluzzo A, Imazio M. Advances in medical therapy for pericardial diseases. Expert Rev Cardiovasc Ther. 2018 Sep;16(9):635-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30103638?tool=bestpractice.com [62]Imazio M, Lazaros G, Gattorno M, et al. Anti-interleukin-1 agents for pericarditis: a primer for cardiologists. Eur Heart J. 2022 Aug 14;43(31):2946-57. https://academic.oup.com/eurheartj/article/43/31/2946/6370991 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34528670?tool=bestpractice.com [63]Vianello F, Cinetto F, Cavraro M, et al. Azathioprine in isolated recurrent pericarditis: a single centre experience. Int J Cardiol. 2011 Mar 17;147(3):477-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296434?tool=bestpractice.com [64]Imazio M, Lazaros G, Picardi E, et al. Intravenous human immunoglobulins for refractory recurrent pericarditis: a systematic review of all published cases. J Cardiovasc Med (Hagerstown). 2016 Apr;17(4):263-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26090917?tool=bestpractice.com [65]Emmi G, Urban ML, Imazio M, et al. Use of interleukin-1 blockers in pericardial and cardiovascular diseases. Curr Cardiol Rep. 2018 Jun 14;20(8):61. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29904899?tool=bestpractice.com
Opções primárias
azatioprina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
rilonacepte: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
anakinra: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
imunoglobulina humana normal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
restrição de exercícios
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Exercícios devem ser restritos até a dor torácica se resolver e os marcadores inflamatórios se normalizarem. Um mínimo de 3 meses é frequentemente considerado apropriado (e recomendado para pacientes envolvidos em esportes competitivos), mas períodos mais curtos de restrição podem ser considerados dependendo das características do paciente e da doença (por exemplo, não atletas e/ou quadro clínico leve).[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [14]Little WC, Freeman GL. Pericardial disease. Circulation. 2006 Mar 28;113(12):1622-32. http://circ.ahajournals.org/cgi/content/full/113/12/1622 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16567581?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [52]Pelliccia A, Solberg EE, Papadakis M, et al. Recommendations for participation in competitive and leisure time sport in athletes with cardiomyopathies, myocarditis, and pericarditis: position statement of the Sport Cardiology Section of the European Association of Preventive Cardiology (EAPC). Eur Heart J. 2019 Jan 1;40(1):19-33. https://academic.oup.com/eurheartj/article/40/1/19/5248228 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30561613?tool=bestpractice.com
pericardiectomia
Os pacientes com recorrência sintomática persistente, refratária a todos os tratamentos clínicos, podem ser considerados para o manejo cirúrgico com pericardiectomia.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64.
http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Pericardiectomia em um paciente do sexo masculino de 56 anos de idade com pericardite constritiva idiopática com calcificações. O pericárdio está espessado e calcificadoPatanwala I, Crilley J, Trewby PN. BMJ Case Reports 2009; doi:10.1136/bcr.06.2008.0015 [Citation ends].
Nos pacientes com pericardite tuberculosa, a pericardiectomia é reservada àqueles que apresentarem derrames recorrentes ou evidências de fisiologia constritiva apesar da terapia medicamentosa.[2]Imazio M, Brucato A, Mayosi BM, et al. Medical therapy of pericardial diseases: part II: noninfectious pericarditis, pericardial effusion and constrictive pericarditis. J Cardiovasc Med (Hagerstown). 2010 Nov;11(11):785-94. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20925146?tool=bestpractice.com Particularmente recomendada se o quadro clínico do paciente não melhorar ou estiver piorando após 4 a 8 semanas de terapia antituberculose.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com A pericardiectomia também pode ser necessária para o tratamento da pericardite recorrente não tuberculosa refratária às terapias padrão, onde houver constrição (por exemplo, após uma cirurgia cardíaca ou radioterapia, ou pericardite constritiva idiopática).[40]Kumar S, Khubber S, Reyaldeen R, et al. Advances in imaging and targeted therapies for recurrent pericarditis: a review. JAMA Cardiol. 2022 Sep 1;7(9):975-85. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35976625?tool=bestpractice.com [67]Tzani A, Doulamis IP, Tzoumas A, et al. Meta-analysis of population characteristics and outcomes of patients undergoing pericardiectomy for constrictive pericarditis. Am J Cardiol. 2021 May 1;146:120-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33539860?tool=bestpractice.com
restrição de exercícios
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Exercícios devem ser restritos até a dor torácica se resolver e os marcadores inflamatórios se normalizarem. Um mínimo de 3 meses é frequentemente considerado apropriado (e recomendado para pacientes envolvidos em esportes competitivos), mas períodos mais curtos de restrição podem ser considerados dependendo das características do paciente e da doença (por exemplo, não atletas e/ou quadro clínico leve).[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC Guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. http://eurheartj.oxfordjournals.org/content/36/42/2921.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com [14]Little WC, Freeman GL. Pericardial disease. Circulation. 2006 Mar 28;113(12):1622-32. http://circ.ahajournals.org/cgi/content/full/113/12/1622 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16567581?tool=bestpractice.com [36]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com [52]Pelliccia A, Solberg EE, Papadakis M, et al. Recommendations for participation in competitive and leisure time sport in athletes with cardiomyopathies, myocarditis, and pericarditis: position statement of the Sport Cardiology Section of the European Association of Preventive Cardiology (EAPC). Eur Heart J. 2019 Jan 1;40(1):19-33. https://academic.oup.com/eurheartj/article/40/1/19/5248228 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30561613?tool=bestpractice.com
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