Epidemiologia

Estima-se que a incidência anual de herpes-zóster no Reino Unido seja de 1.85 a 3.9 casos por 1000 habitantes.[4] Ela aumenta com a idade: de menos de dois casos por 1000 habitantes entre pessoas com menos de 50 anos para 11 casos por 1000 habitantes entre pessoas com mais de 80 anos.

Foram relatadas taxas de incidência similares nos EUA, onde mais de 90% dos adultos apresentam evidência sorológica de infecção por vírus da varicela-zóster (VZV) e, portanto, estão em risco de herpes-zóster.[5] Nos Países Baixos, a incidência de herpes-zóster é de 3.4 por 1000 habitantes.[6] Na Itália, estima-se que a incidência em pessoas >14 anos de idade seja de 1.4 por 1000 habitantes.[7] Na Espanha, a incidência é de 4.2 por 1000 habitantes.[8] O HZ não tem variação sazonal, e parece não haver diferença na incidência mundial.

A incidência é mais elevada entre mulheres.[9] A incidência também é mais alta em pessoas imunossuprimidas (por exemplo, aquelas com infecção por vírus da imunodeficiência humana [HIV] ou malignidades e aquelas em quimioterapia ou tratamento com corticosteroide).[10][11][12] O risco de herpes-zóster permanece alto entre pessoas com HIV, mesmo que recebam terapia antirretroviral.[9][13][14] Aparentemente, indivíduos negros têm menor probabilidade de ter herpes-zóster (HZ) que indivíduos de outras etnias.[15] Não se sabe se a exposição a crianças não vacinadas oferece proteção.[16]

A incidência de HZ aumentou com o tempo nos EUA, tanto antes como depois do programa de vacinação contra varicela.[17][18] A incidência também aumentou em outros países, como Canadá, Reino Unido e Japão, onde não há programas de vacinação contra varicela.[19][20][21]

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