Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

recidiva aguda que afeta a função

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1ª linha – 

metilprednisolona

Pacientes com EM que apresentam recidiva aguda com sintomas que afetam o funcionamento (por exemplo, caminhar, visão) podem beneficiar da metilprednisolona em doses elevadas.[53] A via de administração padrão é a intravenosa; no entanto, se ela não for possível, a administração de altas doses por via oral também pode ser considerada e é não inferior à administração intravenosa.[54] Existem vários esquemas orais; portanto, um especialista deve ser consultado ao se escolher um esquema oral.

Deve-se rastrear se o paciente tem alguma infecção, e a glicose sérica deve ser monitorada em pacientes com diabetes.

Geralmente, um tratamento com altas doses é administrado por 3 dias, mas em caso de recidiva grave, o tratamento pode ser administrado por 5 dias.

Em casos de distúrbios do espectro da neuromielite óptica, um esquema de retirada gradual mais longo pode ser necessário para prevenir a recidiva, especialmente para pacientes soropositivos para autoanticorpos anti-glicoproteína mielina-oligodendrócito.

Opções primárias

metilprednisolona: 1000 mg por via intravenosa uma vez ao dia por 3 dias; vários esquemas orais foram relatados, consulte um especialista para obter orientação quanto a dosagens orais

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Considerar – 

plasmaférese

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com recidiva aguda grave ou incapacidade com rápida progressão podem se beneficiar de plasmaférese ou plasmaférese associada a corticosteroides. intravenosos.[55]

CONTÍNUA

esclerose múltipla (EM) remitente recidivante

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1ª linha – 

imunomoduladores

A terapia modificadora da doença deve ser oferecida a todos os pacientes com esclerose múltipla (EM) remitente recidivante.[15][57] No entanto, alguns pacientes podem ter um curso benigno ou estar em uma faixa etária em que os benefícios da terapia modificadora da doença possam ser menos claros.

Preparações com betainterferona, glatirâmer, fumarato de dimetila, fumarato de diroximel e teriflunomida são geralmente consideradas agentes de primeira linha.[58][59][60][61][62] [ Cochrane Clinical Answers logo ] [ Cochrane Clinical Answers logo ] [Evidência B] Em alguns países, o fingolimode e o siponimode também podem ser usados como um agente de primeira linha. No entanto, o fingolimode, o siponimode, o natalizumabe, o ocrelizumabe, o cladribine e o alentuzumabe são comumente reservados para os pacientes que apresentarem doença mais agressiva e/ou não tiverem tolerado ou respondido a agentes modificadores da doença prévios.[58][59][63][64][65][66][67]

Casos clinicamente significativos de lesão hepática em pacientes tratados com fumarato de dimetila foram relatados.[85] O início variou de poucos dias a vários meses após o começo do tratamento. Os testes da função hepática devem ser obtidos em uma linha basal e considerados em intervalos de 6 a 12 meses. Foram relatados casos de leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP) em pacientes que fazem uso de fumarato de dimetila; a linfopenia persistente parece ser um fator de risco.[84] Recomenda-se monitoramento de contagens de linfócitos a cada 6 meses durante a terapia.

O fumarato de duroximel é similar ao fumarato de dimetila (ambos os medicamentos têm o mesmo metabólito ativo, fumarato de monometil). Tem eficácia comparável, mas taxas mais baixas de eventos adversos gastrointestinais.[86][87] O risco de casos clinicamente significativos de lesão hepática deve ser considerado em pacientes que fazem uso do fumarato de diroximel; os testes da função hepática devem ser monitorados durante o tratamento.

A teriflunomida é um teratogênio potencial; deve-se descartar a gravidez antes de iniciar o tratamento, devendo-se usar contracepção durante o tratamento. Deve-se realizar um procedimento de eliminação do medicamento antes de tentar conceber.

O fingolimode pode causar bradicardia persistente, o que pode aumentar o risco de arritmias cardíacas graves. A Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido estipula várias contraindicações relativas ao uso do fingolimode em pacientes com distúrbios cardíacos preexistentes.[91] Há relatos de agravamento intenso da EM depois de interromper o uso de fingolimode, o que, embora raro, pode resultar em incapacidade permanente.[93] Casos de LEMP e casos de carcinoma basocelular também foram relatados em pacientes que receberam fingolimode. A European Medicines Agency (EMA) recomenda que, devido ao risco de malformações congênitas importantes, fingolimode não deve ser usado em gestantes ou em mulheres em idade fértil que não fazem uso de contracepção eficaz. Caso a mulher engravide durante o uso de fingolimode, o medicamento deve ser interrompido, e a gravidez deve ser monitorada rigorosamente.[119]

O siponimode está associado ao risco mais baixo de eventos adversos que o fingolimode.

O natalizumabe está associado ao aumento do risco de LEMP. O teste do vírus John Cunningham (VJC) deve ser realizado para a estratificação de risco, e o tratamento com natalizumabe deve ser mantido apenas se os benefícios superarem os riscos em pacientes com alto risco de LEMP.[98][99][166] Já foram publicadas recomendações de painéis de especialistas sobre a estratificação e o monitoramento contínuo do risco de LEMP associado ao natalizumabe.[100]

O ocrelizumabe está aprovado pela EMA e pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para o tratamento de formas recidivantes de EM.[102][103] O ocrelizumabe pode causar reações relativas à infusão, que podem ser graves e aumentar o risco de infecção. Também pode aumentar o risco de malignidades, principalmente câncer de mama.

Rituximabe é usado off-label para o tratamento da EM em alguns países.[106] Há evidências em favor da eficácia e segurança do rituximabe em pacientes com EMRR.[107][108]

Cladribine oral está aprovado pela FDA para o tratamento de formas recidivantes de EM em adultos, inclusive EMRR. É licenciado pela EMA para o tratamento de pacientes adultos com EM recidiva altamente ativa. O cladribine pode aumentar o risco de malignidade e dano fetal; não pode ser usado por pacientes com malignidade atual ou por mulheres e homens com potencial reprodutivo que não planejem usar um tipo de contracepção eficaz.

Alentuzumabe foi associado a efeitos adversos raros e graves, alguns fatais, até 3 dias após a infusão, inclusive isquemia miocárdica, infarto do miocárdio, hemorragia cerebral, dissecção arterial cérvico-cefálica, hemorragia alveolar pulmonar e trombocitopenia.[113] As doenças mediadas imunologicamente podem ocorrer muitos meses após o tratamento. Também foram relatados riscos de reações graves e com risco de vida à infusão, infecções e um aumento do risco de neoplasias malignas, incluindo câncer de tireoide, melanoma e distúrbios linfoproliferativos.[112] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​​ Casos graves de AVC e rupturas no revestimento interno das artérias da cabeça e do pescoço (dissecção arterial cérvico-cefálica) foram relatados em pacientes logo após o tratamento com alentuzumabe (geralmente dentro de 1 dia). Esta intercorrência pode causar incapacidade permanente e até mesmo morte.[114] Os profissionais de saúde devem considerar a interrupção do alentuzumabe nos pacientes que desenvolverem sinais dessas condições.

O alentuzumabe deve ser administrado em um hospital com acesso imediato a instalações de terapia intensiva e especialistas que possam gerenciar reações adversas graves. Os sinais vitais devem ser monitorados antes e durante cada infusão, os testes de função hepática devem ser realizados antes e durante o tratamento e os pacientes devem ser monitorados quanto a sinais de ativação imune patológica. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais e sintomas dessas condições a cada infusão e aconselhados a procurar atendimento médico imediato caso apresentem sintomas.[115] Por causa do seu perfil de segurança, o alentuzumabe é aprovado pela FDA para pacientes que tiverem apresentado resposta inadequada a dois ou mais medicamentos indicados para o tratamento da EM. Na Europa, o uso de alentuzumabe é restrito aos pacientes com EMRR que é altamente ativa apesar de tratamento adequado com pelo menos uma terapia modificadora da doença, ou se a doença apresentar agravamento rápido, com um mínimo de duas recidivas incapacitantes em 1 ano e imagens cerebrais mostrando novo dano. O alentuzumabe não deve ser usado em pacientes com certas doenças hemorrágicas, cardíacas ou circulatórias.[115]

Há incertezas em relação aos possíveis riscos a neonatos em decorrência do uso de medicamentos modificadores da doença antes da concepção e durante a gravidez. Para todos os medicamentos, o risco de possíveis danos ao neonato deve ser ponderado em relação ao risco de recidiva em cada paciente.[57] As diretrizes da Association of British Neurologists descrevem considerações com medicamentos e circunstâncias específicos.[116]

Opções primárias

betainterferona 1a: 30 microgramas por via intramuscular uma vez por semana; ou 44 microgramas por via subcutânea três vezes por semana

Mais

ou

betainterferona 1b: 250 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia em dias alternados

ou

betapeginterferona 1a: 63 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia inicialmente no dia 1, aumentar para 94 microgramas uma vez ao dia no dia 15, em seguida 125 microgramas a cada 2 semanas daí em diante

ou

glatirâmer: (solução de 20 mg/ml) 20 mg por via subcutânea uma vez ao dia; (solução de 40 mg/ml): 40 mg por via subcutânea três vezes por semana

ou

teriflunomida: 7-14 mg por via oral uma vez ao dia

ou

fumarato de dimetila: 120-240 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

fumarato de diroximel: 231 mg por via oral inicialmente por 7 dias, depois aumentar para 462 mg duas vezes ao dia; pode reduzir a dose temporariamente para a dose inicial, se o paciente não tolerar a dose de manutenção, e depois aumentar novamente após 4 semanas

Opções secundárias

fingolimode: 0.5 mg por via oral uma vez ao dia

ou

siponimode: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; a dose depende do genótipo CYP2C9

ou

natalizumabe: 300 mg por via intravenosa uma vez a cada 4 semanas

ou

ocrelizumabe: 300 mg por via intravenosa em dose única inicialmente, seguidos por 300 mg em dose única 2 semanas depois e, em seguida, 600 mg a cada 6 meses

ou

rituximabe: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Opções terciárias

cladribina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose oral

ou

alentuzumabe: 12 mg por via intravenosa uma vez ao dia por 5 dias consecutivos no primeiro ciclo de tratamento, depois 12 mg por via intravenosa diariamente por 3 dias consecutivos administrados 12 meses mais tarde

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associado a – 

modificação do estilo de vida e/ou terapia não farmacológica

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A maioria dos pacientes com EM se beneficia de programas de exercícios regulares.[130][131] [ Cochrane Clinical Answers logo ] Práticas de boa higiene do sono devem ser incentivadas.

O treinamento progressivo de resistência é uma ferramenta de reabilitação que também pode ajudar a reduzir a fadiga.[132]

Alguns pacientes podem se beneficiar de terapias de mente-corpo, como ioga e relaxamento, ou da terapia cognitivo-comportamental. Embora as evidências que dão suporte ao uso dessas terapias em pacientes com EM sejam limitadas, elas são relativamente seguras e podem ser usadas em conjunto com o tratamento farmacológico.[133][134][135]

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Considerar – 

farmacoterapia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se o paciente continuar a relatar fadiga após as abordagens não farmacológicas, pode-se experimentar amantadina, modafinila ou armodafinila.[136][137]

Opções primárias

amantadina: 100 mg por via oral pela manhã e 100 mg à tarde no máximo até as 14-15 horas

ou

modafinila: 100-200 mg por via oral pela manhã, repetir quando necessário à tarde

ou

armodafinila: 150-250 mg por via oral pela manhã

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associado a – 

modificação do estilo de vida ± terapias mente-corpo ± farmacoterapia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Cafeína e "águas vitaminadas" devem ser evitadas.

A presença de infecção do trato urinário deve ser descartada.

Pode ser necessário fazer uma avaliação completa com um urologista e excluir a retenção urinária. Não há consenso atualmente sobre o manejo da disfunção urinária ("bexiga neurogênica") em pacientes com EM, e este tópico permanece controverso.[159]

A oxibutinina e outros agentes, como solifenacina, darifenacina, fesoterodina e tolterodina, podem ser utilizados para sintomas de polaciúria se não houver retenção.

Injeções de toxina botulínica e autocateterismo intermitente são opções adicionais de tratamento.

Alguns pacientes podem se beneficiar de terapias de mente-corpo, como ioga e relaxamento.[160] Eles são relativamente seguros, embora com evidências de suporte limitadas, e podem ser usados em conjunto com o manejo farmacológico.[133][134]

Opções primárias

oxibutinina: 5 mg por via oral (liberação imediata) duas a três vezes ao dia

ou

tolterodina: 1-2 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 2-4 mg (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

solifenacina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

darifenacina: 7.5 a 15 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

fesoterodina: 4-8 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

anticonvulsivante ou antidepressivo em baixas doses

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Esses sintomas nem sempre requerem tratamento. Contudo, se incomodarem o paciente ou se interferirem em suas funções, pode-se usar uma dose baixa de anticonvulsivantes e antidepressivos.

Podem ocorrer vários tipos de dor em pacientes com EM: neuralgia do trigêmeo, disestesias dolorosas, espasmos tônicos dolorosos e outras dores relacionadas à espasticidade, e dor musculoesquelética. A dor central ou neuropática pode ser tratada com anticonvulsivantes (por exemplo, gabapentina, pregabalina, carbamazepina, oxcarbazepina) e antidepressivos (por exemplo, duloxetina, amitriptilina).[147]

Opções primárias

gabapentina: 100 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 100 mg/dia até 300 mg uma vez ao dia ao deitar; ou 100-300 mg três vezes ao dia

ou

pregabalina: 150 mg/dia por via oral administrados em 3 doses fracionadas inicialmente, aumentar após 2-3 dias para 300 mg/dia administrados em 3 doses fracionadas

ou

carbamazepina: 200-400 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

oxcarbazepina: 150-300 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

duloxetina: 60 mg por via oral uma vez ao dia

ou

amitriptilina: 25-100 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

fisioterapia ± farmacoterapia antiespasmódica

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A primeira linha de manejo é procurar um fisioterapeuta, que é a pessoa mais indicada para recomendar exercícios de alongamento leves.

Os efeitos colaterais do baclofeno incluem fadiga, confusão mental e manifestação de fraqueza muscular subjacente, o que resulta em pacientes que relatam aumento da fraqueza.

A tizanidina é mais sedativa que o baclofeno. Não deve ser usada com ciprofloxacino, que potencializa sua ação.

O tratamento da espasticidade com toxina botulínica deve levar em conta o potencial benefício do tratamento sintoma em relação a uma possível diminuição da força funcional.[150][151][152]

Canabinoides podem ser eficazes no tratamento dos sintomas de espasticidade na EM.[153][154][155][156] O College of Family Physicians of Canada recomenda que os médicos considerem o uso de canabinoides medicinais para espasticidade refratária na EM e especifica o spray de aplicação oromucosa delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol (também conhecidos como nabiximóis) como o canabinoide medicinal de escolha.[157] O National Institute of Health and Care Excellence na Inglaterra recomenda o spray de aplicação oromucosa delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol para tratar a espasticidade moderada a grave em adultos com EM nos quais outros tratamentos farmacológicos para espasticidade não tenham sido eficazes.[158]

Opções primárias

baclofeno: 5 mg por via oral três vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 5 mg/dose a cada 3 dias, máximo de 80 mg/dia

ou

tizanidina: 2-4 mg por via oral três vezes ao dia

ou

clonazepam: 0.5 a 1 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar

ou

gabapentina: 100-300 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar

ou

toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Opções secundárias

baclofeno intratecal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Opções terciárias

delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol: (2.7 mg/2.5 mg em spray de aplicação oromucosa) consulte um especialista para orientações sobre a dose bucal

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associado a – 

farmacoterapia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

É necessária cautela com cada uma dessas terapias. O propranolol pode produzir efeitos adversos de hipotensão e depressão. A primidona e o clonazepam podem ser sedativos, e o clonazepam também pode causar dependência.

Os medicamentos devem ser sempre iniciados com uma dose baixa, a qual pode ser aumentada de acordo com a resposta clínica.

Opções primárias

propranolol: 5 mg duas vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 5 mg/dose até 20 mg duas vezes ao dia

ou

primidona: 50 mg uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 12.5 mg/dia até 50 mg três vezes ao dia

ou

clonazepam: 0.25 mg três vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 0.25 mg/dose até 1 mg três vezes ao dia

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associado a – 

fisioterapia e/ou treinamento progressivo de resistência (TPR)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Vários esquemas de fisioterapia melhoram a marcha e o equilíbrio em pacientes com EM, em particular naqueles com níveis leves a moderados de incapacidade.[138][139][140]

O TPR pode ajudar a melhorar o equilíbrio.[132]

O treinamento com realidade virtual é uma alternativa ao tratamento convencional.[141]

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Considerar – 

fampridina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A fampridina pode ser usada para melhorar a resistência da marcha, e pode aumentar sua velocidade.[142][144] Ensaios clínicos e vigilância pós-comercialização indicam aumento do risco de convulsões relacionado à dose de fampridina.[143] As doses devem ser administradas com 12 horas de intervalo. Os pacientes devem ter níveis normais de creatinina e não apresentar história de convulsões antes de iniciar a fampridina.[144] Os profissionais de saúde devem monitorar convulsões e fornecer orientação adequada ao paciente.

Opções primárias

fampridina: 10 mg por via oral a cada 12 horas

esclerose múltipla (EM) progressiva secundária

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1ª linha – 

siponimode ou metilprednisolona

O siponimode é aprovado em alguns países para o tratamento de EM progressiva secundária ativa. Em um ensaio clínico duplo-cego, randomizado e controlado realizado com pacientes com EM progressiva secundária, o siponimode reduziu o risco de progressão da deficiência, comparado com placebo (uma porcentagem mais baixa, estatisticamente significativa, de pacientes com progressão confirmada de deficiência em 3 meses no grupo do siponimode).[120]

Metilprednisolona intravenosa (aprovada pela Food and Drug Administration dos EUA para o tratamento de exacerbações agudas da EM) administrada seguindo um protocolo de doses múltiplas, tem sido usada regularmente com alguns benefícios em pacientes com EM progressiva secundária. No entanto, não existe consenso em relação à dosagem ideal. Ela pode ser considerada em pacientes que não têm outras opções de tratamento, mas o benefício deve ser ponderado em relação aos possíveis efeitos adversos.

Opções primárias

siponimode: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; a dose depende do genótipo CYP2C9

Opções secundárias

metilprednisolona: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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2ª linha – 

cladribina

O cladribine oral é aprovado em alguns países para o tratamento de EM progressiva secundária ativa. A cladribina reduziu as recidivas e a atividade da lesão na ressonância nuclear magnética (RNM) em um estudo randomizado de fase 2, com duração de 96 semanas, realizado com pacientes com EM recidivante ativa para os quais a interferona não foi eficaz.[121] No entanto, pacientes com EM progressiva secundária compunham apenas uma pequena porcentagem da população experimental.

O cladribine pode aumentar o risco de malignidade e dano fetal; não pode ser usado por pacientes com malignidade atual ou por mulheres e homens com potencial reprodutivo que não planejem usar um tipo de contracepção eficaz.

Opções primárias

cladribina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose oral

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associado a – 

modificação do estilo de vida ± farmacoterapia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A maioria dos pacientes com EM se beneficia de programas de exercícios regulares.[130][131] [ Cochrane Clinical Answers logo ] Práticas de boa higiene do sono também devem ser incentivadas.

Se o paciente continuar a relatar fadiga após as abordagens não farmacológicas, pode-se experimentar amantadina, modafinila ou armodafinila.[136][137]

Opções primárias

amantadina: 100 mg por via oral pela manhã e 100 mg à tarde no máximo até as 14-15 horas

ou

modafinila: 100-200 mg por via oral pela manhã, repetir quando necessário à tarde

ou

armodafinila: 150-250 mg por via oral pela manhã

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associado a – 

modificação do estilo de vida ± farmacoterapia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Cafeína e "águas vitaminadas" devem ser evitadas.

A presença de infecção do trato urinário deve ser descartada.

Pode ser necessário fazer uma avaliação completa com um urologista e excluir a retenção urinária.

A oxibutinina e outros agentes, como solifenacina, darifenacina, fesoterodina e tolterodina, podem ser utilizados para sintomas de polaciúria se não houver retenção.

Injeções de toxina botulínica e autocateterismo intermitente são opções adicionais de tratamento.

Opções primárias

oxibutinina: 5 mg por via oral (liberação imediata) duas a três vezes ao dia

ou

tolterodina: 1-2 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 2-4 mg (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

solifenacina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

darifenacina: 7.5 a 15 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

fesoterodina: 4-8 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

anticonvulsivante ou antidepressivo em baixas doses

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Esses sintomas nem sempre requerem tratamento. Contudo, se incomodarem o paciente ou se interferirem em suas funções, pode-se usar uma dose baixa de anticonvulsivantes e antidepressivos.

Podem ocorrer vários tipos de dor em pacientes com EM: neuralgia do trigêmeo, disestesias dolorosas, espasmos tônicos dolorosos e outras dores relacionadas à espasticidade, e dor musculoesquelética. A dor central ou neuropática pode ser tratada com anticonvulsivantes (por exemplo, gabapentina, pregabalina, carbamazepina, oxcarbazepina) e antidepressivos (por exemplo, duloxetina, amitriptilina).[147]

Opções primárias

gabapentina: 100 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 100 mg/dia até 300 mg uma vez ao dia ao deitar; ou 100-300 mg três vezes ao dia

ou

pregabalina: 150 mg/dia por via oral administrados em 3 doses fracionadas inicialmente, aumentar após 2-3 dias para 300 mg/dia administrados em 3 doses fracionadas

ou

carbamazepina: 200-400 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

oxcarbazepina: 150-300 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

duloxetina: 60 mg por via oral uma vez ao dia

ou

amitriptilina: 25-100 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

fisioterapia ± farmacoterapia antiespasmódica

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A primeira linha de manejo é procurar um fisioterapeuta, que é a pessoa mais indicada para recomendar exercícios de alongamento leves.

Os efeitos colaterais do baclofeno incluem fadiga, confusão mental e manifestação de fraqueza muscular subjacente, o que resulta em pacientes que relatam aumento da fraqueza.

A tizanidina é mais sedativa que o baclofeno. Não deve ser usada com ciprofloxacino, que potencializa sua ação.

O tratamento da espasticidade com toxina botulínica deve levar em conta o potencial benefício do tratamento sintoma em relação a uma possível diminuição da força funcional.[150][151][152]

Canabinoides podem ser eficazes no tratamento dos sintomas de espasticidade na EM.[153][154][155][156] O College of Family Physicians of Canada recomenda que os médicos considerem o uso de canabinoides medicinais para espasticidade refratária na EM e especifica o spray de aplicação oromucosa delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol (também conhecidos como nabiximóis) como o canabinoide medicinal de escolha.[157] O National Institute of Health and Care Excellence na Inglaterra recomenda o spray de aplicação oromucosa delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol para tratar a espasticidade moderada a grave em adultos com EM nos quais outros tratamentos farmacológicos para espasticidade não tenham sido eficazes.[158]

Opções primárias

baclofeno: 5 mg por via oral três vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 5 mg/dose a cada 3 dias, máximo de 80 mg/dia

ou

tizanidina: 2-4 mg por via oral três vezes ao dia

ou

clonazepam: 0.5 a 1 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar

ou

gabapentina: 100 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 100 mg/dia até 300 mg uma vez ao dia ao deitar; ou 100-300 mg três vezes ao dia

ou

toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Opções secundárias

baclofeno intratecal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Opções terciárias

delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol: (2.7 mg/2.5 mg em spray de aplicação oromucosa) consulte um especialista para orientações sobre a dose bucal

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associado a – 

farmacoterapia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

É necessária cautela com cada uma dessas terapias. O propranolol pode produzir efeitos adversos de hipotensão e depressão. A primidona e o clonazepam podem ser sedativos, e o clonazepam também pode causar dependência.

Os medicamentos devem ser sempre iniciados com uma dose baixa, a qual pode ser aumentada de acordo com a resposta clínica.

Opções primárias

propranolol: 5 mg duas vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 5 mg/dose até 20 mg duas vezes ao dia

ou

primidona: 50 mg uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 12.5 mg/dia até 50 mg três vezes ao dia

ou

clonazepam: 0.25 mg três vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 0.25 mg/dose até 1 mg três vezes ao dia

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associado a – 

fisioterapia ± fampridina

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Vários esquemas de fisioterapia melhoram a marcha e o equilíbrio em pacientes com EM, em particular naqueles com níveis leves a moderados de incapacidade.[132][138][139][140][141]

A fampridina pode ser usada para melhorar a resistência da marcha, e pode aumentar sua velocidade.[142][144]

Ensaios clínicos e vigilância pós-comercialização indicam aumento do risco de convulsões relacionado à dose de fampridina.[143] As doses devem ser administradas com 12 horas de intervalo. Os pacientes devem ter níveis normais de creatinina e não apresentar história de convulsões antes de iniciar a fampridina.[144] Os profissionais de saúde devem monitorar convulsões e fornecer orientação adequada ao paciente.

Opções primárias

fampridina: 10 mg por via oral a cada 12 horas

esclerose múltipla (EM) progressiva primária

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1ª linha – 

consideração para farmacoterapia

O ocrelizumabe, aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para o tratamento da EM progressiva primária, foi associado a menores taxas de progressão clínica e de ressonância nuclear magnética (RNM) do que o placebo em um ensaio de fase 3 realizado com pacientes com EM progressiva primária.[103] No entanto, o ocrelizumabe não foi estudado em pacientes com mais de 55 anos de idade ou naqueles com incapacidade grave (escala expandida do estado de incapacidade >6.5). Assim, na Europa, é aprovado apenas para EM progressiva primária de fase inicial.[128]

Outros medicamentos que têm sido usados incluem a ciclofosfamida, o metotrexato e a azatioprina, mas não há consenso em relação aos benefícios na EM progressiva primária. Esses medicamentos podem ser usados em locais onde o ocrelizumabe não está disponível.

Opções primárias

ocrelizumabe: 300 mg por via intravenosa em dose única inicialmente, seguidos por 300 mg em dose única 2 semanas depois e, em seguida, 600 mg a cada 6 meses

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associado a – 

modificação do estilo de vida ± farmacoterapia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A maioria dos pacientes com EM se beneficia de programas de exercícios regulares.[130][131] [ Cochrane Clinical Answers logo ] Práticas de boa higiene do sono devem ser incentivadas.

Se o paciente continuar a relatar fadiga após as abordagens não farmacológicas, pode-se experimentar amantadina, modafinila ou armodafinila.[136][137]

Opções primárias

amantadina: 100 mg por via oral pela manhã e 100 mg à tarde no máximo até as 14-15 horas

ou

modafinila: 100-200 mg por via oral pela manhã, repetir quando necessário à tarde

ou

armodafinila: 150-250 mg por via oral pela manhã

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modificação do estilo de vida ± farmacoterapia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Cafeína e "águas vitaminadas" devem ser evitadas.

A presença de infecção do trato urinário deve ser descartada.

Pode ser necessário fazer uma avaliação completa com um urologista e excluir a retenção urinária.

A oxibutinina e outros agentes, como solifenacina, darifenacina, fesoterodina e tolterodina, podem ser utilizados para sintomas de polaciúria se não houver retenção.

Injeções de toxina botulínica e autocateterismo intermitente são opções adicionais de tratamento.

Opções primárias

oxibutinina: 5 mg por via oral (liberação imediata) duas a três vezes ao dia

ou

tolterodina: 1-2 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 2-4 mg (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

solifenacina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

darifenacina: 7.5 a 15 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

fesoterodina: 4-8 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

anticonvulsivante ou antidepressivo em baixas doses

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Esses sintomas nem sempre requerem tratamento. Contudo, se incomodarem o paciente ou se interferirem em suas funções, pode-se usar uma dose baixa de anticonvulsivantes e antidepressivos.

Podem ocorrer vários tipos de dor em pacientes com EM: neuralgia do trigêmeo, disestesias dolorosas, espasmos tônicos dolorosos e outras dores relacionadas à espasticidade, e dor musculoesquelética. A dor central ou neuropática pode ser tratada com anticonvulsivantes (por exemplo, gabapentina, pregabalina, carbamazepina, oxcarbazepina) e antidepressivos (por exemplo, duloxetina, amitriptilina).[147]

Opções primárias

gabapentina: 100 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 100 mg/dia até 300 mg uma vez ao dia ao deitar; ou 100-300 mg três vezes ao dia

ou

pregabalina: 150 mg/dia por via oral administrados em 3 doses fracionadas inicialmente, aumentar após 2-3 dias para 300 mg/dia administrados em 3 doses fracionadas

ou

carbamazepina: 200-400 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

oxcarbazepina: 150-300 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

duloxetina: 60 mg por via oral uma vez ao dia

ou

amitriptilina: 25-100 mg por via oral uma vez ao dia

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fisioterapia ± farmacoterapia antiespasmódica

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A primeira linha de terapia é procurar um fisioterapeuta, que é a pessoa mais indicada para recomendar exercícios de alongamento leves.

Os efeitos colaterais do baclofeno incluem fadiga, confusão mental e manifestação de fraqueza muscular subjacente, o que resulta em pacientes que relatam aumento da fraqueza.

A tizanidina é mais sedativa que o baclofeno. Não deve ser usada com ciprofloxacino, que potencializa sua ação.

O tratamento da espasticidade com toxina botulínica deve levar em conta o potencial benefício do tratamento sintoma em relação a uma possível diminuição da força funcional.[150][151][152]

Canabinoides podem ser eficazes no tratamento dos sintomas de espasticidade na EM.[153][154][155][156] O College of Family Physicians of Canada recomenda que os médicos considerem o uso de canabinoides medicinais para espasticidade refratária na EM e especifica o spray de aplicação oromucosa delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol (também conhecidos como nabiximóis) como o canabinoide medicinal de escolha.[157] O National Institute of Health and Care Excellence na Inglaterra recomenda o spray de aplicação oromucosa delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol para tratar a espasticidade moderada a grave em adultos com EM nos quais outros tratamentos farmacológicos para espasticidade não tenham sido eficazes.[158]

Opções primárias

baclofeno: 5 mg por via oral três vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 5 mg/dose a cada 3 dias, máximo de 80 mg/dia

ou

tizanidina: 2-4 mg por via oral três vezes ao dia

ou

clonazepam: 0.5 a 1 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar

ou

gabapentina: 100 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 100 mg/dia até 300 mg uma vez ao dia ao deitar; ou 100-300 mg três vezes ao dia

ou

toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Opções secundárias

baclofeno intratecal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Opções terciárias

delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol: (2.7 mg/2.5 mg em spray de aplicação oromucosa) consulte um especialista para orientações sobre a dose bucal

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farmacoterapia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

É necessária cautela com cada uma dessas terapias. O propranolol pode produzir efeitos adversos de hipotensão e depressão. A primidona e o clonazepam podem ser sedativos, e o clonazepam também pode causar dependência.

Os medicamentos devem ser sempre iniciados com uma dose baixa, a qual pode ser aumentada de acordo com a resposta clínica.

Opções primárias

propranolol: 5 mg duas vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 5 mg/dose até 20 mg duas vezes ao dia

ou

primidona: 50 mg uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 12.5 mg/dia até 50 mg três vezes ao dia

ou

clonazepam: 0.25 mg três vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 0.25 mg/dose até 1 mg três vezes ao dia

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fisioterapia ± fampridina

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Vários esquemas de fisioterapia melhoram a marcha e o equilíbrio em pacientes com EM, em particular naqueles com níveis leves a moderados de incapacidade.[132][138][139][140][141]

A fampridina pode ser usada para melhorar a resistência da marcha, e pode aumentar sua velocidade.[142][144]

Ensaios clínicos e vigilância pós-comercialização indicam aumento do risco de convulsões relacionado à dose de fampridina.[143] As doses devem ser administradas com 12 horas de intervalo. Os pacientes devem ter níveis normais de creatinina e não apresentar história de convulsões antes de iniciar a fampridina.[144] Os profissionais de saúde devem monitorar convulsões e fornecer orientação adequada ao paciente. Os pacientes devem ter níveis normais de creatinina e não apresentar história de convulsões antes de iniciar este medicamento.

Opções primárias

fampridina: 10 mg por via oral a cada 12 horas

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