Esclerose múltipla
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
recidiva aguda que afeta a função
metilprednisolona
Pacientes com EM que apresentam recidiva aguda com sintomas que afetam o funcionamento (por exemplo, caminhar, visão) podem beneficiar da metilprednisolona em doses elevadas.[53]Burton JM, O'Connor PW, Hohol M, et al. Oral versus intravenous steroids for treatment of relapses in multiple sclerosis. Cochrane Database Syst Rev. 2012 Dec 12;(12):CD006921. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006921.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23235634?tool=bestpractice.com A via de administração padrão é a intravenosa; no entanto, se ela não for possível, a administração de altas doses por via oral também pode ser considerada e é não inferior à administração intravenosa.[54]Le Page E, Veillard D, Laplaud DA, et al; COPOUSEP investigators; West Network for Excellence in Neuroscience. Oral versus intravenous high-dose methylprednisolone for treatment of relapses in patients with multiple sclerosis (COPOUSEP): a randomised, controlled, double-blind, non-inferiority trial. Lancet. 2015 Sep 5;386(9997):974-81. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26135706?tool=bestpractice.com Existem vários esquemas orais; portanto, um especialista deve ser consultado ao se escolher um esquema oral.
Deve-se rastrear se o paciente tem alguma infecção, e a glicose sérica deve ser monitorada em pacientes com diabetes.
Geralmente, um tratamento com altas doses é administrado por 3 dias, mas em caso de recidiva grave, o tratamento pode ser administrado por 5 dias.
Em casos de distúrbios do espectro da neuromielite óptica, um esquema de retirada gradual mais longo pode ser necessário para prevenir a recidiva, especialmente para pacientes soropositivos para autoanticorpos anti-glicoproteína mielina-oligodendrócito.
Opções primárias
metilprednisolona: 1000 mg por via intravenosa uma vez ao dia por 3 dias; vários esquemas orais foram relatados, consulte um especialista para obter orientação quanto a dosagens orais
plasmaférese
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com recidiva aguda grave ou incapacidade com rápida progressão podem se beneficiar de plasmaférese ou plasmaférese associada a corticosteroides. intravenosos.[55]Abboud H, Petrak A, Mealy M, et al. Treatment of acute relapses in neuromyelitis optica: steroids alone versus steroids plus plasma exchange. Mult Scler. 2016 Feb;22(2):185-92. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4795457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25921047?tool=bestpractice.com
esclerose múltipla (EM) remitente recidivante
imunomoduladores
A terapia modificadora da doença deve ser oferecida a todos os pacientes com esclerose múltipla (EM) remitente recidivante.[15]De Angelis F, John NA, Brownlee WJ. Disease-modifying therapies for multiple sclerosis. BMJ. 2018 Nov 27;363:k4674. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30482751?tool=bestpractice.com [57]Montalban X, Gold R, Thompson AJ, et al. ECTRIMS/EAN guideline on the pharmacological treatment of people with multiple sclerosis. Mult Scler. 2018 Feb;24(2):96-120. https://doi.org/10.1177%2F1352458517751049 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29353550?tool=bestpractice.com No entanto, alguns pacientes podem ter um curso benigno ou estar em uma faixa etária em que os benefícios da terapia modificadora da doença possam ser menos claros.
Preparações com betainterferona, glatirâmer, fumarato de dimetila, fumarato de diroximel e teriflunomida são geralmente consideradas agentes de primeira linha.[58]Tramacere I, Del Giovane C, Salanti G, et al. Immunomodulators and immunosuppressants for relapsing-remitting multiple sclerosis: a network meta-analysis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 18;(9):CD011381.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011381.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26384035?tool=bestpractice.com
[59]Scolding N, Barnes D, Cader S, et al. Association of British Neurologists: revised (2015) guidelines for prescribing disease-modifying treatments in multiple sclerosis. Pract Neurol. 2015 Aug;15(4):273-9.
https://pn.bmj.com/content/15/4/273.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26101071?tool=bestpractice.com
[60]National Institute for Health and Care Excellence. Beta interferons and glatiramer acetate for treating multiple sclerosis. Jun 2018 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta527
[61]National Institute for Health and Care Excellence. Dimethyl fumarate for treating relapsing‑remitting multiple sclerosis. Aug 2014 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta320
[62]National Institute for Health and Care Excellence. Teriflunomide for treating relapsing-remitting multiple sclerosis. Jun 2014 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta303
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How do immunomodulators and immunosuppressants compare in people with relapsing-remitting multiple sclerosis?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1292/fullMostre-me a resposta
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How does interferon-beta compare with glatiramer acetate in people with relapsing-remitting multiple sclerosis?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1612/fullMostre-me a resposta[Evidência B]aa9ad306-0455-4268-953c-259285e413c9ccaBComo a betainterferona se compara com o glatirâmer em indivíduos com esclerose múltipla remitente recidivante? Em alguns países, o fingolimode e o siponimode também podem ser usados como um agente de primeira linha. No entanto, o fingolimode, o siponimode, o natalizumabe, o ocrelizumabe, o cladribine e o alentuzumabe são comumente reservados para os pacientes que apresentarem doença mais agressiva e/ou não tiverem tolerado ou respondido a agentes modificadores da doença prévios.[58]Tramacere I, Del Giovane C, Salanti G, et al. Immunomodulators and immunosuppressants for relapsing-remitting multiple sclerosis: a network meta-analysis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 18;(9):CD011381.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011381.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26384035?tool=bestpractice.com
[59]Scolding N, Barnes D, Cader S, et al. Association of British Neurologists: revised (2015) guidelines for prescribing disease-modifying treatments in multiple sclerosis. Pract Neurol. 2015 Aug;15(4):273-9.
https://pn.bmj.com/content/15/4/273.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26101071?tool=bestpractice.com
[63]National Institute for Health and Care Excellence. Fingolimod for the treatment of highly active relapsing-remitting multiple sclerosis. Apr 2012 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/TA254
[64]National Institute for Health and Care Excellence. Natalizumab for the treatment of adults with highly active relapsing-remitting multiple sclerosis. Aug 2007 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/TA127
[65]National Institute for Health and Care Excellence. Ocrelizumab for treating relapsing–remitting multiple sclerosis. Jul 2018 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta533
[66]National Institute for Health and Care Excellence. Alemtuzumab for treating highly active relapsing remitting multiple sclerosis. Mar 2020 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta312
[67]National Institute for Health and Care Excellence. Cladribine for treating relapsing–remitting multiple sclerosis. Dec 2019 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta616
Casos clinicamente significativos de lesão hepática em pacientes tratados com fumarato de dimetila foram relatados.[85]Muñoz MA, Kulick CG, Kortepeter CM, et al. Liver injury associated with dimethyl fumarate in multiple sclerosis patients. Mult Scler. 2017 Dec;23(14):1947-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28086032?tool=bestpractice.com O início variou de poucos dias a vários meses após o começo do tratamento. Os testes da função hepática devem ser obtidos em uma linha basal e considerados em intervalos de 6 a 12 meses. Foram relatados casos de leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP) em pacientes que fazem uso de fumarato de dimetila; a linfopenia persistente parece ser um fator de risco.[84]van Oosten BW, Killestein J, Barkhof F, et al. PML in a patient treated with dimethyl fumarate from a compounding pharmacy. N Engl J Med. 2013 Apr 25;368(17):1658-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23614604?tool=bestpractice.com Recomenda-se monitoramento de contagens de linfócitos a cada 6 meses durante a terapia.
O fumarato de duroximel é similar ao fumarato de dimetila (ambos os medicamentos têm o mesmo metabólito ativo, fumarato de monometil). Tem eficácia comparável, mas taxas mais baixas de eventos adversos gastrointestinais.[86]Derfuss T, Mehling M, Papadopoulou A, et al. Advances in oral immunomodulating therapies in relapsing multiple sclerosis. Lancet Neurol. 2020 Apr;19(4):336-47. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32059809?tool=bestpractice.com [87]Palte MJ, Wehr A, Tawa M, et al. Improving the gastrointestinal tolerability of fumaric acid esters: early findings on gastrointestinal events with diroximel fumarate in patients with relapsing-remitting multiple sclerosis from the phase 3, open-label EVOLVE-MS-1 study. Adv Ther. 2019 Nov;36(11):3154-65. https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs12325-019-01085-3 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31538304?tool=bestpractice.com O risco de casos clinicamente significativos de lesão hepática deve ser considerado em pacientes que fazem uso do fumarato de diroximel; os testes da função hepática devem ser monitorados durante o tratamento.
A teriflunomida é um teratogênio potencial; deve-se descartar a gravidez antes de iniciar o tratamento, devendo-se usar contracepção durante o tratamento. Deve-se realizar um procedimento de eliminação do medicamento antes de tentar conceber.
O fingolimode pode causar bradicardia persistente, o que pode aumentar o risco de arritmias cardíacas graves. A Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido estipula várias contraindicações relativas ao uso do fingolimode em pacientes com distúrbios cardíacos preexistentes.[91]Medicines and Healthcare products Regulatory Agency. Fingolimod (Gilenya): new contraindications in relation to cardiac risk. Dec 2017 [internet publication]. https://www.gov.uk/drug-safety-update/fingolimod-gilenya-new-contraindications-in-relation-to-cardiac-risk Há relatos de agravamento intenso da EM depois de interromper o uso de fingolimode, o que, embora raro, pode resultar em incapacidade permanente.[93]Food and Drug Administration. Safety announcement: FDA warns about severe worsening of multiple sclerosis after stopping the medicine Gilenya (fingolimod). Nov 2018 [internet publication]. https://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/ucm626095.htm Casos de LEMP e casos de carcinoma basocelular também foram relatados em pacientes que receberam fingolimode. A European Medicines Agency (EMA) recomenda que, devido ao risco de malformações congênitas importantes, fingolimode não deve ser usado em gestantes ou em mulheres em idade fértil que não fazem uso de contracepção eficaz. Caso a mulher engravide durante o uso de fingolimode, o medicamento deve ser interrompido, e a gravidez deve ser monitorada rigorosamente.[119]European Medicines Agency. Updated restrictions for Gilenya: multiple sclerosis medicine not to be used in pregnancy. Jul 2019 [internet publication]. https://www.ema.europa.eu/en/news/updated-restrictions-gilenya-multiple-sclerosis-medicine-not-be-used-pregnancy
O siponimode está associado ao risco mais baixo de eventos adversos que o fingolimode.
O natalizumabe está associado ao aumento do risco de LEMP. O teste do vírus John Cunningham (VJC) deve ser realizado para a estratificação de risco, e o tratamento com natalizumabe deve ser mantido apenas se os benefícios superarem os riscos em pacientes com alto risco de LEMP.[98]Ho PR, Koendgen H, Campbell N, et al. Risk of natalizumab-associated progressive multifocal leukoencephalopathy in patients with multiple sclerosis: a retrospective analysis of data from four clinical studies. Lancet Neurol. 2017 Nov;16(11):925-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28969984?tool=bestpractice.com [99]Gorelik L, Lerner M, Bixler S, et al. Anti-JC virus antibodies: implications for PML risk stratification. Ann Neurol. 2010 Sep;68(3):295-303. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20737510?tool=bestpractice.com [166]Ghezzi A, Grimaldi LM, Marrosu MG, et al. Natalizumab therapy of multiple sclerosis: recommendations of the Multiple Sclerosis Study Group - Italian Neurological Society. Neurol Sci. 2011 Apr;32(2):351-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21234775?tool=bestpractice.com Já foram publicadas recomendações de painéis de especialistas sobre a estratificação e o monitoramento contínuo do risco de LEMP associado ao natalizumabe.[100]McGuigan C, Craner M, Guadagno J, et al. Stratification and monitoring of natalizumab-associated progressive multifocal leukoencephalopathy risk: recommendations from an expert group. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2016 Feb;87(2):117-25. https://jnnp.bmj.com/content/87/2/117.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26492930?tool=bestpractice.com
O ocrelizumabe está aprovado pela EMA e pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para o tratamento de formas recidivantes de EM.[102]Hauser SL, Bar-Or A, Comi G, et al. Ocrelizumab versus interferon beta-1a in relapsing multiple sclerosis. N Engl J Med. 2017 Jan 19;376(3):221-34. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1601277 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28002679?tool=bestpractice.com [103]Montalban X, Hauser SL, Kappos L, et al. Ocrelizumab versus placebo in primary progressive multiple sclerosis. N Engl J Med. 2017 Jan 19;376(3):209-20. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1606468 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28002688?tool=bestpractice.com O ocrelizumabe pode causar reações relativas à infusão, que podem ser graves e aumentar o risco de infecção. Também pode aumentar o risco de malignidades, principalmente câncer de mama.
Rituximabe é usado off-label para o tratamento da EM em alguns países.[106]Berntsson SG, Kristoffersson A, Boström I, et al. Rapidly increasing off-label use of rituximab in multiple sclerosis in Sweden - outlier or predecessor? Acta Neurol Scand. 2018 Oct;138(4):327-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29797711?tool=bestpractice.com Há evidências em favor da eficácia e segurança do rituximabe em pacientes com EMRR.[107]He D, Guo R, Zhang F, et al. Rituximab for relapsing-remitting multiple sclerosis. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Dec 6;(12):CD009130. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD009130.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24310855?tool=bestpractice.com [108]Hu Y, Nie H, Yu HH, et al. Efficacy and safety of rituximab for relapsing-remitting multiple sclerosis: a systematic review and meta-analysis. Autoimmun Rev. 2019 May;18(5):542-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30844555?tool=bestpractice.com
Cladribine oral está aprovado pela FDA para o tratamento de formas recidivantes de EM em adultos, inclusive EMRR. É licenciado pela EMA para o tratamento de pacientes adultos com EM recidiva altamente ativa. O cladribine pode aumentar o risco de malignidade e dano fetal; não pode ser usado por pacientes com malignidade atual ou por mulheres e homens com potencial reprodutivo que não planejem usar um tipo de contracepção eficaz.
Alentuzumabe foi associado a efeitos adversos raros e graves, alguns fatais, até 3 dias após a infusão, inclusive isquemia miocárdica, infarto do miocárdio, hemorragia cerebral, dissecção arterial cérvico-cefálica, hemorragia alveolar pulmonar e trombocitopenia.[113]European Medicines Agency. Lemtrada. Feb 2020 [internet publication].
https://www.ema.europa.eu/en/medicines/human/referrals/lemtrada
As doenças mediadas imunologicamente podem ocorrer muitos meses após o tratamento. Também foram relatados riscos de reações graves e com risco de vida à infusão, infecções e um aumento do risco de neoplasias malignas, incluindo câncer de tireoide, melanoma e distúrbios linfoproliferativos.[112]Zhang J, Shi S, Zhang Y, et al. Alemtuzumab versus interferon beta 1a for relapsing-remitting multiple sclerosis. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Nov 27;(11):CD010968.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD010968.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29178444?tool=bestpractice.com
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How does alemtuzumab compare with interferon beta 1a in people with relapsing-remitting multiple sclerosis?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1996/fullMostre-me a resposta Casos graves de AVC e rupturas no revestimento interno das artérias da cabeça e do pescoço (dissecção arterial cérvico-cefálica) foram relatados em pacientes logo após o tratamento com alentuzumabe (geralmente dentro de 1 dia). Esta intercorrência pode causar incapacidade permanente e até mesmo morte.[114]Food and Drug Administration. Safety announcement: FDA warns about rare but serious risks of stroke and blood vessel wall tears with multiple sclerosis drug Lemtrada (alemtuzumab). Nov 2018 [internet publication].
https://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/ucm624247.htm
Os profissionais de saúde devem considerar a interrupção do alentuzumabe nos pacientes que desenvolverem sinais dessas condições.
O alentuzumabe deve ser administrado em um hospital com acesso imediato a instalações de terapia intensiva e especialistas que possam gerenciar reações adversas graves. Os sinais vitais devem ser monitorados antes e durante cada infusão, os testes de função hepática devem ser realizados antes e durante o tratamento e os pacientes devem ser monitorados quanto a sinais de ativação imune patológica. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais e sintomas dessas condições a cada infusão e aconselhados a procurar atendimento médico imediato caso apresentem sintomas.[115]European Medicines Agency. Lemtrada for multiple sclerosis: measures to minimise risk of serious side effects. 31 Oct 2019 [internet publication]. https://www.ema.europa.eu/en/documents/referral/lemtrada-article-20-procedure-lemtrada-multiple-sclerosis-measures-minimise-risk-serious-side_en.pdf Por causa do seu perfil de segurança, o alentuzumabe é aprovado pela FDA para pacientes que tiverem apresentado resposta inadequada a dois ou mais medicamentos indicados para o tratamento da EM. Na Europa, o uso de alentuzumabe é restrito aos pacientes com EMRR que é altamente ativa apesar de tratamento adequado com pelo menos uma terapia modificadora da doença, ou se a doença apresentar agravamento rápido, com um mínimo de duas recidivas incapacitantes em 1 ano e imagens cerebrais mostrando novo dano. O alentuzumabe não deve ser usado em pacientes com certas doenças hemorrágicas, cardíacas ou circulatórias.[115]European Medicines Agency. Lemtrada for multiple sclerosis: measures to minimise risk of serious side effects. 31 Oct 2019 [internet publication]. https://www.ema.europa.eu/en/documents/referral/lemtrada-article-20-procedure-lemtrada-multiple-sclerosis-measures-minimise-risk-serious-side_en.pdf
Há incertezas em relação aos possíveis riscos a neonatos em decorrência do uso de medicamentos modificadores da doença antes da concepção e durante a gravidez. Para todos os medicamentos, o risco de possíveis danos ao neonato deve ser ponderado em relação ao risco de recidiva em cada paciente.[57]Montalban X, Gold R, Thompson AJ, et al. ECTRIMS/EAN guideline on the pharmacological treatment of people with multiple sclerosis. Mult Scler. 2018 Feb;24(2):96-120. https://doi.org/10.1177%2F1352458517751049 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29353550?tool=bestpractice.com As diretrizes da Association of British Neurologists descrevem considerações com medicamentos e circunstâncias específicos.[116]Dobson R, Dassan P, Roberts M, et al. UK consensus on pregnancy in multiple sclerosis: 'Association of British Neurologists' guidelines. Pract Neurol. 2019 Apr;19(2):106-14. https://pn.bmj.com/content/19/2/106.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30612100?tool=bestpractice.com
Opções primárias
betainterferona 1a: 30 microgramas por via intramuscular uma vez por semana; ou 44 microgramas por via subcutânea três vezes por semana
Mais betainterferona 1aA dose depende da marca e da formulação usada.
ou
betainterferona 1b: 250 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia em dias alternados
ou
betapeginterferona 1a: 63 microgramas por via subcutânea uma vez ao dia inicialmente no dia 1, aumentar para 94 microgramas uma vez ao dia no dia 15, em seguida 125 microgramas a cada 2 semanas daí em diante
ou
glatirâmer: (solução de 20 mg/ml) 20 mg por via subcutânea uma vez ao dia; (solução de 40 mg/ml): 40 mg por via subcutânea três vezes por semana
ou
teriflunomida: 7-14 mg por via oral uma vez ao dia
ou
fumarato de dimetila: 120-240 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
fumarato de diroximel: 231 mg por via oral inicialmente por 7 dias, depois aumentar para 462 mg duas vezes ao dia; pode reduzir a dose temporariamente para a dose inicial, se o paciente não tolerar a dose de manutenção, e depois aumentar novamente após 4 semanas
Opções secundárias
fingolimode: 0.5 mg por via oral uma vez ao dia
ou
siponimode: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; a dose depende do genótipo CYP2C9
ou
natalizumabe: 300 mg por via intravenosa uma vez a cada 4 semanas
ou
ocrelizumabe: 300 mg por via intravenosa em dose única inicialmente, seguidos por 300 mg em dose única 2 semanas depois e, em seguida, 600 mg a cada 6 meses
ou
rituximabe: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções terciárias
cladribina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose oral
ou
alentuzumabe: 12 mg por via intravenosa uma vez ao dia por 5 dias consecutivos no primeiro ciclo de tratamento, depois 12 mg por via intravenosa diariamente por 3 dias consecutivos administrados 12 meses mais tarde
modificação do estilo de vida e/ou terapia não farmacológica
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A maioria dos pacientes com EM se beneficia de programas de exercícios regulares.[130]Andreasen AK, Stenager E, Dalgas U. The effect of exercise therapy on fatigue in multiple sclerosis. Mult Scler. 2011 Sep;17(9):1041-54.
https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1352458511401120
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21467189?tool=bestpractice.com
[131]Latimer-Cheung AE, Pilutti LA, Hicks AL, et al. Effects of exercise training on fitness, mobility, fatigue, and health-related quality of life among adults with multiple sclerosis: a systematic review to inform guideline development. Arch Phys Med Rehabil. 2013 Sep;94(9):1800-28.e3.
https://www.archives-pmr.org/article/S0003-9993(13)00361-4/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23669008?tool=bestpractice.com
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What are the effects of dietary and physical interventions for people with multiple sclerosis (MS)?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2565/fullMostre-me a resposta Práticas de boa higiene do sono devem ser incentivadas.
O treinamento progressivo de resistência é uma ferramenta de reabilitação que também pode ajudar a reduzir a fadiga.[132]Kjølhede T, Vissing K, Dalgas U. Multiple sclerosis and progressive resistance training: a systematic review. Mult Scler. 2012 Sep;18(9):1215-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22760230?tool=bestpractice.com
Alguns pacientes podem se beneficiar de terapias de mente-corpo, como ioga e relaxamento, ou da terapia cognitivo-comportamental. Embora as evidências que dão suporte ao uso dessas terapias em pacientes com EM sejam limitadas, elas são relativamente seguras e podem ser usadas em conjunto com o tratamento farmacológico.[133]Senders A, Wahbeh H, Spain R, et al. Mind-body medicine for multiple sclerosis: a systematic review. Autoimmune Dis. 2012;2012:567324. https://www.hindawi.com/journals/ad/2012/567324 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23227313?tool=bestpractice.com [134]Alphonsus KB, Su Y, D'Arcy C. The effect of exercise, yoga and physiotherapy on the quality of life of people with multiple sclerosis: systematic review and meta-analysis. Complement Ther Med. 2019 Apr;43:188-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30935529?tool=bestpractice.com [135]Chalah MA, Ayache SS. Cognitive behavioral therapies and multiple sclerosis fatigue: a review of literature. J Clin Neurosci. 2018 Jun;52:1-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29609859?tool=bestpractice.com
farmacoterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se o paciente continuar a relatar fadiga após as abordagens não farmacológicas, pode-se experimentar amantadina, modafinila ou armodafinila.[136]Brown JN, Howard CA, Kemp DW. Modafinil for the treatment of multiple sclerosis-related fatigue. Ann Pharmacother. 2010 Jun;44(6):1098-103. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20442351?tool=bestpractice.com [137]Shangyan H, Kuiqing L, Yumin X, et al. Meta-analysis of the efficacy of modafinil versus placebo in the treatment of multiple sclerosis fatigue. Mult Scler Relat Disord. 2018 Jan;19:85-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29175676?tool=bestpractice.com
Opções primárias
amantadina: 100 mg por via oral pela manhã e 100 mg à tarde no máximo até as 14-15 horas
ou
modafinila: 100-200 mg por via oral pela manhã, repetir quando necessário à tarde
ou
armodafinila: 150-250 mg por via oral pela manhã
modificação do estilo de vida ± terapias mente-corpo ± farmacoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Cafeína e "águas vitaminadas" devem ser evitadas.
A presença de infecção do trato urinário deve ser descartada.
Pode ser necessário fazer uma avaliação completa com um urologista e excluir a retenção urinária. Não há consenso atualmente sobre o manejo da disfunção urinária ("bexiga neurogênica") em pacientes com EM, e este tópico permanece controverso.[159]Tubaro A, Puccini F, De Nunzio C, et al. The treatment of lower urinary tract symptoms in patients with multiple sclerosis: a systematic review. Curr Urol Rep. 2012 Oct;13(5):335-42. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22886612?tool=bestpractice.com
A oxibutinina e outros agentes, como solifenacina, darifenacina, fesoterodina e tolterodina, podem ser utilizados para sintomas de polaciúria se não houver retenção.
Injeções de toxina botulínica e autocateterismo intermitente são opções adicionais de tratamento.
Alguns pacientes podem se beneficiar de terapias de mente-corpo, como ioga e relaxamento.[160]Patil NJ, Nagaratna R, Garner C, et al. Effect of integrated yoga on neurogenic bladder dysfunction in patients with multiple sclerosis-a prospective observational case series. Complement Ther Med. 2012 Dec;20(6):424-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23131373?tool=bestpractice.com Eles são relativamente seguros, embora com evidências de suporte limitadas, e podem ser usados em conjunto com o manejo farmacológico.[133]Senders A, Wahbeh H, Spain R, et al. Mind-body medicine for multiple sclerosis: a systematic review. Autoimmune Dis. 2012;2012:567324. https://www.hindawi.com/journals/ad/2012/567324 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23227313?tool=bestpractice.com [134]Alphonsus KB, Su Y, D'Arcy C. The effect of exercise, yoga and physiotherapy on the quality of life of people with multiple sclerosis: systematic review and meta-analysis. Complement Ther Med. 2019 Apr;43:188-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30935529?tool=bestpractice.com
Opções primárias
oxibutinina: 5 mg por via oral (liberação imediata) duas a três vezes ao dia
ou
tolterodina: 1-2 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 2-4 mg (liberação prolongada) uma vez ao dia
ou
solifenacina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia
ou
darifenacina: 7.5 a 15 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia
ou
fesoterodina: 4-8 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia
ou
toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
anticonvulsivante ou antidepressivo em baixas doses
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Esses sintomas nem sempre requerem tratamento. Contudo, se incomodarem o paciente ou se interferirem em suas funções, pode-se usar uma dose baixa de anticonvulsivantes e antidepressivos.
Podem ocorrer vários tipos de dor em pacientes com EM: neuralgia do trigêmeo, disestesias dolorosas, espasmos tônicos dolorosos e outras dores relacionadas à espasticidade, e dor musculoesquelética. A dor central ou neuropática pode ser tratada com anticonvulsivantes (por exemplo, gabapentina, pregabalina, carbamazepina, oxcarbazepina) e antidepressivos (por exemplo, duloxetina, amitriptilina).[147]Aboud T, Schuster NM. Pain management in multiple sclerosis: a review of available treatment options. Curr Treat Options Neurol. 2019 Nov 27;21(12):62. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31773455?tool=bestpractice.com
Opções primárias
gabapentina: 100 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 100 mg/dia até 300 mg uma vez ao dia ao deitar; ou 100-300 mg três vezes ao dia
ou
pregabalina: 150 mg/dia por via oral administrados em 3 doses fracionadas inicialmente, aumentar após 2-3 dias para 300 mg/dia administrados em 3 doses fracionadas
ou
carbamazepina: 200-400 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
oxcarbazepina: 150-300 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
duloxetina: 60 mg por via oral uma vez ao dia
ou
amitriptilina: 25-100 mg por via oral uma vez ao dia
fisioterapia ± farmacoterapia antiespasmódica
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A primeira linha de manejo é procurar um fisioterapeuta, que é a pessoa mais indicada para recomendar exercícios de alongamento leves.
Os efeitos colaterais do baclofeno incluem fadiga, confusão mental e manifestação de fraqueza muscular subjacente, o que resulta em pacientes que relatam aumento da fraqueza.
A tizanidina é mais sedativa que o baclofeno. Não deve ser usada com ciprofloxacino, que potencializa sua ação.
O tratamento da espasticidade com toxina botulínica deve levar em conta o potencial benefício do tratamento sintoma em relação a uma possível diminuição da força funcional.[150]Habek M, Karni A, Balash Y, et al. The place of the botulinum toxin in the management of multiple sclerosis. Clin Neurol Neurosurg. 2010 Sep;112(7):592-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20615606?tool=bestpractice.com [151]Baker JA, Pereira G. The efficacy of botulinum toxin A for spasticity and pain in adults: a systematic review and meta-analysis using the Grades of Recommendation, Assessment, Development and Evaluation approach. Clin Rehabil. 2013 Dec;27(12):1084-96. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23864518?tool=bestpractice.com [152]Fu X, Wang Y, Wang C, et al. A mixed treatment comparison on efficacy and safety of treatments for spasticity caused by multiple sclerosis: a systematic review and network meta-analysis. Clin Rehabil. 2018 Jun;32(6):713-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29582713?tool=bestpractice.com
Canabinoides podem ser eficazes no tratamento dos sintomas de espasticidade na EM.[153]Nielsen S, Germanos R, Weier M, et al. The use of cannabis and cannabinoids in treating symptoms of multiple sclerosis: a systematic review of reviews. Curr Neurol Neurosci Rep. 2018 Feb 13;18(2):8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29442178?tool=bestpractice.com [154]Abrams DI. The therapeutic effects of cannabis and cannabinoids: an update from the National Academies of Sciences, Engineering and Medicine report. Eur J Intern Med. 2018 Mar;49:7-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29325791?tool=bestpractice.com [155]Allan GM, Finley CR, Ton J, et al. Systematic review of systematic reviews for medical cannabinoids: pain, nausea and vomiting, spasticity, and harms. Can Fam Physician. 2018 Feb;64(2):e78-94. https://www.cfp.ca/content/64/2/e78.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29449262?tool=bestpractice.com [156]Torres-Moreno MC, Papaseit E, Torrens M, et al. Assessment of efficacy and tolerability of medicinal cannabinoids in patients with multiple sclerosis: a systematic review and meta-analysis. JAMA Netw Open. 2018 Oct 5;1(6):e183485. https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2706499 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30646241?tool=bestpractice.com O College of Family Physicians of Canada recomenda que os médicos considerem o uso de canabinoides medicinais para espasticidade refratária na EM e especifica o spray de aplicação oromucosa delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol (também conhecidos como nabiximóis) como o canabinoide medicinal de escolha.[157]Allan GM, Ramji J, Perry D, et al. Simplified guideline for prescribing medical cannabinoids in primary care. Can Fam Physician. 2018 Feb;64(2):111-20. https://www.cfp.ca/content/64/2/111.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29449241?tool=bestpractice.com O National Institute of Health and Care Excellence na Inglaterra recomenda o spray de aplicação oromucosa delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol para tratar a espasticidade moderada a grave em adultos com EM nos quais outros tratamentos farmacológicos para espasticidade não tenham sido eficazes.[158]National Institute for Health and Care Excellence. Cannabis-based medicinal products. Mar 2021 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng144
Opções primárias
baclofeno: 5 mg por via oral três vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 5 mg/dose a cada 3 dias, máximo de 80 mg/dia
ou
tizanidina: 2-4 mg por via oral três vezes ao dia
ou
clonazepam: 0.5 a 1 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar
ou
gabapentina: 100-300 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar
ou
toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções secundárias
baclofeno intratecal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções terciárias
delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol: (2.7 mg/2.5 mg em spray de aplicação oromucosa) consulte um especialista para orientações sobre a dose bucal
farmacoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
É necessária cautela com cada uma dessas terapias. O propranolol pode produzir efeitos adversos de hipotensão e depressão. A primidona e o clonazepam podem ser sedativos, e o clonazepam também pode causar dependência.
Os medicamentos devem ser sempre iniciados com uma dose baixa, a qual pode ser aumentada de acordo com a resposta clínica.
Opções primárias
propranolol: 5 mg duas vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 5 mg/dose até 20 mg duas vezes ao dia
ou
primidona: 50 mg uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 12.5 mg/dia até 50 mg três vezes ao dia
ou
clonazepam: 0.25 mg três vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 0.25 mg/dose até 1 mg três vezes ao dia
fisioterapia e/ou treinamento progressivo de resistência (TPR)
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Vários esquemas de fisioterapia melhoram a marcha e o equilíbrio em pacientes com EM, em particular naqueles com níveis leves a moderados de incapacidade.[138]Panitch H, Applebee A. Treatment of walking impairment in multiple sclerosis: an unmet need for a disease-specific disability. Expert Opin Pharmacother. 2011 Jul;12(10):1511-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21635193?tool=bestpractice.com [139]Paltamaa J, Sjögren T, Peurala SH, et al. Effects of physiotherapy interventions on balance in multiple sclerosis: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. J Rehabil Med. 2012 Oct;44(10):811-23. https://www.medicaljournals.se/jrm/content/html/10.2340/16501977-1047 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22990349?tool=bestpractice.com [140]Charron S, McKay KA, Tremlett H. Physical activity and disability outcomes in multiple sclerosis: a systematic review (2011-2016). Mult Scler Relat Disord. 2018 Feb;20:169-77. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29414293?tool=bestpractice.com
O TPR pode ajudar a melhorar o equilíbrio.[132]Kjølhede T, Vissing K, Dalgas U. Multiple sclerosis and progressive resistance training: a systematic review. Mult Scler. 2012 Sep;18(9):1215-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22760230?tool=bestpractice.com
O treinamento com realidade virtual é uma alternativa ao tratamento convencional.[141]Casuso-Holgado MJ, Martín-Valero R, Carazo AF, et al. Effectiveness of virtual reality training for balance and gait rehabilitation in people with multiple sclerosis: a systematic review and meta-analysis. Clin Rehabil. 2018 Sep;32(9):1220-34. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29651873?tool=bestpractice.com
fampridina
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A fampridina pode ser usada para melhorar a resistência da marcha, e pode aumentar sua velocidade.[142]Behm K, Morgan P. The effect of symptom-controlling medication on gait outcomes in people with multiple sclerosis: a systematic review. Disabil Rehabil. 2018 Jul;40(15):1733-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28376639?tool=bestpractice.com [144]Goodman AD, Brown TR, Edwards KR, et al; MSF204 Investigators. A phase 3 trial of extended release oral dalfampridine in multiple sclerosis. Ann Neurol. 2010 Oct;68(4):494-502. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20976768?tool=bestpractice.com Ensaios clínicos e vigilância pós-comercialização indicam aumento do risco de convulsões relacionado à dose de fampridina.[143]Egeberg MD, Oh CY, Bainbridge JL. Clinical overview of dalfampridine: an agent with a novel mechanism of action to help with gait disturbances. Clin Ther. 2012 Nov;34(11):2185-94. [Erratum in: Clin Ther. 2013 Jun;35(6):900.] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23123001?tool=bestpractice.com As doses devem ser administradas com 12 horas de intervalo. Os pacientes devem ter níveis normais de creatinina e não apresentar história de convulsões antes de iniciar a fampridina.[144]Goodman AD, Brown TR, Edwards KR, et al; MSF204 Investigators. A phase 3 trial of extended release oral dalfampridine in multiple sclerosis. Ann Neurol. 2010 Oct;68(4):494-502. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20976768?tool=bestpractice.com Os profissionais de saúde devem monitorar convulsões e fornecer orientação adequada ao paciente.
Opções primárias
fampridina: 10 mg por via oral a cada 12 horas
esclerose múltipla (EM) progressiva secundária
siponimode ou metilprednisolona
O siponimode é aprovado em alguns países para o tratamento de EM progressiva secundária ativa. Em um ensaio clínico duplo-cego, randomizado e controlado realizado com pacientes com EM progressiva secundária, o siponimode reduziu o risco de progressão da deficiência, comparado com placebo (uma porcentagem mais baixa, estatisticamente significativa, de pacientes com progressão confirmada de deficiência em 3 meses no grupo do siponimode).[120]Kappos L, Bar-Or A, Cree BA, et al. Siponimod versus placebo in secondary progressive multiple sclerosis (EXPAND): a double-blind, randomised, phase 3 study. Lancet. 2018 Mar 31;391(10127):1263-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29576505?tool=bestpractice.com
Metilprednisolona intravenosa (aprovada pela Food and Drug Administration dos EUA para o tratamento de exacerbações agudas da EM) administrada seguindo um protocolo de doses múltiplas, tem sido usada regularmente com alguns benefícios em pacientes com EM progressiva secundária. No entanto, não existe consenso em relação à dosagem ideal. Ela pode ser considerada em pacientes que não têm outras opções de tratamento, mas o benefício deve ser ponderado em relação aos possíveis efeitos adversos.
Opções primárias
siponimode: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; a dose depende do genótipo CYP2C9
Opções secundárias
metilprednisolona: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
cladribina
O cladribine oral é aprovado em alguns países para o tratamento de EM progressiva secundária ativa. A cladribina reduziu as recidivas e a atividade da lesão na ressonância nuclear magnética (RNM) em um estudo randomizado de fase 2, com duração de 96 semanas, realizado com pacientes com EM recidivante ativa para os quais a interferona não foi eficaz.[121]Montalban X, Leist TP, Cohen BA, et al. Cladribine tablets added to IFN-β in active relapsing MS: the ONWARD study. Neurol Neuroimmunol Neuroinflamm. 2018 Sep;5(5):e477. https://nn.neurology.org/content/5/5/e477.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30027104?tool=bestpractice.com No entanto, pacientes com EM progressiva secundária compunham apenas uma pequena porcentagem da população experimental.
O cladribine pode aumentar o risco de malignidade e dano fetal; não pode ser usado por pacientes com malignidade atual ou por mulheres e homens com potencial reprodutivo que não planejem usar um tipo de contracepção eficaz.
Opções primárias
cladribina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose oral
modificação do estilo de vida ± farmacoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A maioria dos pacientes com EM se beneficia de programas de exercícios regulares.[130]Andreasen AK, Stenager E, Dalgas U. The effect of exercise therapy on fatigue in multiple sclerosis. Mult Scler. 2011 Sep;17(9):1041-54.
https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1352458511401120
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21467189?tool=bestpractice.com
[131]Latimer-Cheung AE, Pilutti LA, Hicks AL, et al. Effects of exercise training on fitness, mobility, fatigue, and health-related quality of life among adults with multiple sclerosis: a systematic review to inform guideline development. Arch Phys Med Rehabil. 2013 Sep;94(9):1800-28.e3.
https://www.archives-pmr.org/article/S0003-9993(13)00361-4/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23669008?tool=bestpractice.com
[ ]
What are the effects of dietary and physical interventions for people with multiple sclerosis (MS)?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2565/fullMostre-me a resposta Práticas de boa higiene do sono também devem ser incentivadas.
Se o paciente continuar a relatar fadiga após as abordagens não farmacológicas, pode-se experimentar amantadina, modafinila ou armodafinila.[136]Brown JN, Howard CA, Kemp DW. Modafinil for the treatment of multiple sclerosis-related fatigue. Ann Pharmacother. 2010 Jun;44(6):1098-103. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20442351?tool=bestpractice.com [137]Shangyan H, Kuiqing L, Yumin X, et al. Meta-analysis of the efficacy of modafinil versus placebo in the treatment of multiple sclerosis fatigue. Mult Scler Relat Disord. 2018 Jan;19:85-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29175676?tool=bestpractice.com
Opções primárias
amantadina: 100 mg por via oral pela manhã e 100 mg à tarde no máximo até as 14-15 horas
ou
modafinila: 100-200 mg por via oral pela manhã, repetir quando necessário à tarde
ou
armodafinila: 150-250 mg por via oral pela manhã
modificação do estilo de vida ± farmacoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Cafeína e "águas vitaminadas" devem ser evitadas.
A presença de infecção do trato urinário deve ser descartada.
Pode ser necessário fazer uma avaliação completa com um urologista e excluir a retenção urinária.
A oxibutinina e outros agentes, como solifenacina, darifenacina, fesoterodina e tolterodina, podem ser utilizados para sintomas de polaciúria se não houver retenção.
Injeções de toxina botulínica e autocateterismo intermitente são opções adicionais de tratamento.
Opções primárias
oxibutinina: 5 mg por via oral (liberação imediata) duas a três vezes ao dia
ou
tolterodina: 1-2 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 2-4 mg (liberação prolongada) uma vez ao dia
ou
solifenacina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia
ou
darifenacina: 7.5 a 15 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia
ou
fesoterodina: 4-8 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia
ou
toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
anticonvulsivante ou antidepressivo em baixas doses
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Esses sintomas nem sempre requerem tratamento. Contudo, se incomodarem o paciente ou se interferirem em suas funções, pode-se usar uma dose baixa de anticonvulsivantes e antidepressivos.
Podem ocorrer vários tipos de dor em pacientes com EM: neuralgia do trigêmeo, disestesias dolorosas, espasmos tônicos dolorosos e outras dores relacionadas à espasticidade, e dor musculoesquelética. A dor central ou neuropática pode ser tratada com anticonvulsivantes (por exemplo, gabapentina, pregabalina, carbamazepina, oxcarbazepina) e antidepressivos (por exemplo, duloxetina, amitriptilina).[147]Aboud T, Schuster NM. Pain management in multiple sclerosis: a review of available treatment options. Curr Treat Options Neurol. 2019 Nov 27;21(12):62. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31773455?tool=bestpractice.com
Opções primárias
gabapentina: 100 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 100 mg/dia até 300 mg uma vez ao dia ao deitar; ou 100-300 mg três vezes ao dia
ou
pregabalina: 150 mg/dia por via oral administrados em 3 doses fracionadas inicialmente, aumentar após 2-3 dias para 300 mg/dia administrados em 3 doses fracionadas
ou
carbamazepina: 200-400 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
oxcarbazepina: 150-300 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
duloxetina: 60 mg por via oral uma vez ao dia
ou
amitriptilina: 25-100 mg por via oral uma vez ao dia
fisioterapia ± farmacoterapia antiespasmódica
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A primeira linha de manejo é procurar um fisioterapeuta, que é a pessoa mais indicada para recomendar exercícios de alongamento leves.
Os efeitos colaterais do baclofeno incluem fadiga, confusão mental e manifestação de fraqueza muscular subjacente, o que resulta em pacientes que relatam aumento da fraqueza.
A tizanidina é mais sedativa que o baclofeno. Não deve ser usada com ciprofloxacino, que potencializa sua ação.
O tratamento da espasticidade com toxina botulínica deve levar em conta o potencial benefício do tratamento sintoma em relação a uma possível diminuição da força funcional.[150]Habek M, Karni A, Balash Y, et al. The place of the botulinum toxin in the management of multiple sclerosis. Clin Neurol Neurosurg. 2010 Sep;112(7):592-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20615606?tool=bestpractice.com [151]Baker JA, Pereira G. The efficacy of botulinum toxin A for spasticity and pain in adults: a systematic review and meta-analysis using the Grades of Recommendation, Assessment, Development and Evaluation approach. Clin Rehabil. 2013 Dec;27(12):1084-96. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23864518?tool=bestpractice.com [152]Fu X, Wang Y, Wang C, et al. A mixed treatment comparison on efficacy and safety of treatments for spasticity caused by multiple sclerosis: a systematic review and network meta-analysis. Clin Rehabil. 2018 Jun;32(6):713-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29582713?tool=bestpractice.com
Canabinoides podem ser eficazes no tratamento dos sintomas de espasticidade na EM.[153]Nielsen S, Germanos R, Weier M, et al. The use of cannabis and cannabinoids in treating symptoms of multiple sclerosis: a systematic review of reviews. Curr Neurol Neurosci Rep. 2018 Feb 13;18(2):8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29442178?tool=bestpractice.com [154]Abrams DI. The therapeutic effects of cannabis and cannabinoids: an update from the National Academies of Sciences, Engineering and Medicine report. Eur J Intern Med. 2018 Mar;49:7-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29325791?tool=bestpractice.com [155]Allan GM, Finley CR, Ton J, et al. Systematic review of systematic reviews for medical cannabinoids: pain, nausea and vomiting, spasticity, and harms. Can Fam Physician. 2018 Feb;64(2):e78-94. https://www.cfp.ca/content/64/2/e78.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29449262?tool=bestpractice.com [156]Torres-Moreno MC, Papaseit E, Torrens M, et al. Assessment of efficacy and tolerability of medicinal cannabinoids in patients with multiple sclerosis: a systematic review and meta-analysis. JAMA Netw Open. 2018 Oct 5;1(6):e183485. https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2706499 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30646241?tool=bestpractice.com O College of Family Physicians of Canada recomenda que os médicos considerem o uso de canabinoides medicinais para espasticidade refratária na EM e especifica o spray de aplicação oromucosa delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol (também conhecidos como nabiximóis) como o canabinoide medicinal de escolha.[157]Allan GM, Ramji J, Perry D, et al. Simplified guideline for prescribing medical cannabinoids in primary care. Can Fam Physician. 2018 Feb;64(2):111-20. https://www.cfp.ca/content/64/2/111.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29449241?tool=bestpractice.com O National Institute of Health and Care Excellence na Inglaterra recomenda o spray de aplicação oromucosa delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol para tratar a espasticidade moderada a grave em adultos com EM nos quais outros tratamentos farmacológicos para espasticidade não tenham sido eficazes.[158]National Institute for Health and Care Excellence. Cannabis-based medicinal products. Mar 2021 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng144
Opções primárias
baclofeno: 5 mg por via oral três vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 5 mg/dose a cada 3 dias, máximo de 80 mg/dia
ou
tizanidina: 2-4 mg por via oral três vezes ao dia
ou
clonazepam: 0.5 a 1 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar
ou
gabapentina: 100 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 100 mg/dia até 300 mg uma vez ao dia ao deitar; ou 100-300 mg três vezes ao dia
ou
toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções secundárias
baclofeno intratecal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções terciárias
delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol: (2.7 mg/2.5 mg em spray de aplicação oromucosa) consulte um especialista para orientações sobre a dose bucal
farmacoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
É necessária cautela com cada uma dessas terapias. O propranolol pode produzir efeitos adversos de hipotensão e depressão. A primidona e o clonazepam podem ser sedativos, e o clonazepam também pode causar dependência.
Os medicamentos devem ser sempre iniciados com uma dose baixa, a qual pode ser aumentada de acordo com a resposta clínica.
Opções primárias
propranolol: 5 mg duas vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 5 mg/dose até 20 mg duas vezes ao dia
ou
primidona: 50 mg uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 12.5 mg/dia até 50 mg três vezes ao dia
ou
clonazepam: 0.25 mg três vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 0.25 mg/dose até 1 mg três vezes ao dia
fisioterapia ± fampridina
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Vários esquemas de fisioterapia melhoram a marcha e o equilíbrio em pacientes com EM, em particular naqueles com níveis leves a moderados de incapacidade.[132]Kjølhede T, Vissing K, Dalgas U. Multiple sclerosis and progressive resistance training: a systematic review. Mult Scler. 2012 Sep;18(9):1215-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22760230?tool=bestpractice.com [138]Panitch H, Applebee A. Treatment of walking impairment in multiple sclerosis: an unmet need for a disease-specific disability. Expert Opin Pharmacother. 2011 Jul;12(10):1511-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21635193?tool=bestpractice.com [139]Paltamaa J, Sjögren T, Peurala SH, et al. Effects of physiotherapy interventions on balance in multiple sclerosis: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. J Rehabil Med. 2012 Oct;44(10):811-23. https://www.medicaljournals.se/jrm/content/html/10.2340/16501977-1047 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22990349?tool=bestpractice.com [140]Charron S, McKay KA, Tremlett H. Physical activity and disability outcomes in multiple sclerosis: a systematic review (2011-2016). Mult Scler Relat Disord. 2018 Feb;20:169-77. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29414293?tool=bestpractice.com [141]Casuso-Holgado MJ, Martín-Valero R, Carazo AF, et al. Effectiveness of virtual reality training for balance and gait rehabilitation in people with multiple sclerosis: a systematic review and meta-analysis. Clin Rehabil. 2018 Sep;32(9):1220-34. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29651873?tool=bestpractice.com
A fampridina pode ser usada para melhorar a resistência da marcha, e pode aumentar sua velocidade.[142]Behm K, Morgan P. The effect of symptom-controlling medication on gait outcomes in people with multiple sclerosis: a systematic review. Disabil Rehabil. 2018 Jul;40(15):1733-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28376639?tool=bestpractice.com [144]Goodman AD, Brown TR, Edwards KR, et al; MSF204 Investigators. A phase 3 trial of extended release oral dalfampridine in multiple sclerosis. Ann Neurol. 2010 Oct;68(4):494-502. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20976768?tool=bestpractice.com
Ensaios clínicos e vigilância pós-comercialização indicam aumento do risco de convulsões relacionado à dose de fampridina.[143]Egeberg MD, Oh CY, Bainbridge JL. Clinical overview of dalfampridine: an agent with a novel mechanism of action to help with gait disturbances. Clin Ther. 2012 Nov;34(11):2185-94. [Erratum in: Clin Ther. 2013 Jun;35(6):900.] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23123001?tool=bestpractice.com As doses devem ser administradas com 12 horas de intervalo. Os pacientes devem ter níveis normais de creatinina e não apresentar história de convulsões antes de iniciar a fampridina.[144]Goodman AD, Brown TR, Edwards KR, et al; MSF204 Investigators. A phase 3 trial of extended release oral dalfampridine in multiple sclerosis. Ann Neurol. 2010 Oct;68(4):494-502. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20976768?tool=bestpractice.com Os profissionais de saúde devem monitorar convulsões e fornecer orientação adequada ao paciente.
Opções primárias
fampridina: 10 mg por via oral a cada 12 horas
esclerose múltipla (EM) progressiva primária
consideração para farmacoterapia
O ocrelizumabe, aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para o tratamento da EM progressiva primária, foi associado a menores taxas de progressão clínica e de ressonância nuclear magnética (RNM) do que o placebo em um ensaio de fase 3 realizado com pacientes com EM progressiva primária.[103]Montalban X, Hauser SL, Kappos L, et al. Ocrelizumab versus placebo in primary progressive multiple sclerosis. N Engl J Med. 2017 Jan 19;376(3):209-20. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1606468 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28002688?tool=bestpractice.com No entanto, o ocrelizumabe não foi estudado em pacientes com mais de 55 anos de idade ou naqueles com incapacidade grave (escala expandida do estado de incapacidade >6.5). Assim, na Europa, é aprovado apenas para EM progressiva primária de fase inicial.[128]National Institute for Health and Care Excellence. Ocrelizumab for treating primary progressive multiple sclerosis. Jun 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta585
Outros medicamentos que têm sido usados incluem a ciclofosfamida, o metotrexato e a azatioprina, mas não há consenso em relação aos benefícios na EM progressiva primária. Esses medicamentos podem ser usados em locais onde o ocrelizumabe não está disponível.
Opções primárias
ocrelizumabe: 300 mg por via intravenosa em dose única inicialmente, seguidos por 300 mg em dose única 2 semanas depois e, em seguida, 600 mg a cada 6 meses
modificação do estilo de vida ± farmacoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A maioria dos pacientes com EM se beneficia de programas de exercícios regulares.[130]Andreasen AK, Stenager E, Dalgas U. The effect of exercise therapy on fatigue in multiple sclerosis. Mult Scler. 2011 Sep;17(9):1041-54.
https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1352458511401120
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21467189?tool=bestpractice.com
[131]Latimer-Cheung AE, Pilutti LA, Hicks AL, et al. Effects of exercise training on fitness, mobility, fatigue, and health-related quality of life among adults with multiple sclerosis: a systematic review to inform guideline development. Arch Phys Med Rehabil. 2013 Sep;94(9):1800-28.e3.
https://www.archives-pmr.org/article/S0003-9993(13)00361-4/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23669008?tool=bestpractice.com
[ ]
What are the effects of dietary and physical interventions for people with multiple sclerosis (MS)?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2565/fullMostre-me a resposta Práticas de boa higiene do sono devem ser incentivadas.
Se o paciente continuar a relatar fadiga após as abordagens não farmacológicas, pode-se experimentar amantadina, modafinila ou armodafinila.[136]Brown JN, Howard CA, Kemp DW. Modafinil for the treatment of multiple sclerosis-related fatigue. Ann Pharmacother. 2010 Jun;44(6):1098-103. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20442351?tool=bestpractice.com [137]Shangyan H, Kuiqing L, Yumin X, et al. Meta-analysis of the efficacy of modafinil versus placebo in the treatment of multiple sclerosis fatigue. Mult Scler Relat Disord. 2018 Jan;19:85-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29175676?tool=bestpractice.com
Opções primárias
amantadina: 100 mg por via oral pela manhã e 100 mg à tarde no máximo até as 14-15 horas
ou
modafinila: 100-200 mg por via oral pela manhã, repetir quando necessário à tarde
ou
armodafinila: 150-250 mg por via oral pela manhã
modificação do estilo de vida ± farmacoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Cafeína e "águas vitaminadas" devem ser evitadas.
A presença de infecção do trato urinário deve ser descartada.
Pode ser necessário fazer uma avaliação completa com um urologista e excluir a retenção urinária.
A oxibutinina e outros agentes, como solifenacina, darifenacina, fesoterodina e tolterodina, podem ser utilizados para sintomas de polaciúria se não houver retenção.
Injeções de toxina botulínica e autocateterismo intermitente são opções adicionais de tratamento.
Opções primárias
oxibutinina: 5 mg por via oral (liberação imediata) duas a três vezes ao dia
ou
tolterodina: 1-2 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 2-4 mg (liberação prolongada) uma vez ao dia
ou
solifenacina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia
ou
darifenacina: 7.5 a 15 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia
ou
fesoterodina: 4-8 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia
ou
toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
anticonvulsivante ou antidepressivo em baixas doses
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Esses sintomas nem sempre requerem tratamento. Contudo, se incomodarem o paciente ou se interferirem em suas funções, pode-se usar uma dose baixa de anticonvulsivantes e antidepressivos.
Podem ocorrer vários tipos de dor em pacientes com EM: neuralgia do trigêmeo, disestesias dolorosas, espasmos tônicos dolorosos e outras dores relacionadas à espasticidade, e dor musculoesquelética. A dor central ou neuropática pode ser tratada com anticonvulsivantes (por exemplo, gabapentina, pregabalina, carbamazepina, oxcarbazepina) e antidepressivos (por exemplo, duloxetina, amitriptilina).[147]Aboud T, Schuster NM. Pain management in multiple sclerosis: a review of available treatment options. Curr Treat Options Neurol. 2019 Nov 27;21(12):62. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31773455?tool=bestpractice.com
Opções primárias
gabapentina: 100 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 100 mg/dia até 300 mg uma vez ao dia ao deitar; ou 100-300 mg três vezes ao dia
ou
pregabalina: 150 mg/dia por via oral administrados em 3 doses fracionadas inicialmente, aumentar após 2-3 dias para 300 mg/dia administrados em 3 doses fracionadas
ou
carbamazepina: 200-400 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
oxcarbazepina: 150-300 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
duloxetina: 60 mg por via oral uma vez ao dia
ou
amitriptilina: 25-100 mg por via oral uma vez ao dia
fisioterapia ± farmacoterapia antiespasmódica
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A primeira linha de terapia é procurar um fisioterapeuta, que é a pessoa mais indicada para recomendar exercícios de alongamento leves.
Os efeitos colaterais do baclofeno incluem fadiga, confusão mental e manifestação de fraqueza muscular subjacente, o que resulta em pacientes que relatam aumento da fraqueza.
A tizanidina é mais sedativa que o baclofeno. Não deve ser usada com ciprofloxacino, que potencializa sua ação.
O tratamento da espasticidade com toxina botulínica deve levar em conta o potencial benefício do tratamento sintoma em relação a uma possível diminuição da força funcional.[150]Habek M, Karni A, Balash Y, et al. The place of the botulinum toxin in the management of multiple sclerosis. Clin Neurol Neurosurg. 2010 Sep;112(7):592-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20615606?tool=bestpractice.com [151]Baker JA, Pereira G. The efficacy of botulinum toxin A for spasticity and pain in adults: a systematic review and meta-analysis using the Grades of Recommendation, Assessment, Development and Evaluation approach. Clin Rehabil. 2013 Dec;27(12):1084-96. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23864518?tool=bestpractice.com [152]Fu X, Wang Y, Wang C, et al. A mixed treatment comparison on efficacy and safety of treatments for spasticity caused by multiple sclerosis: a systematic review and network meta-analysis. Clin Rehabil. 2018 Jun;32(6):713-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29582713?tool=bestpractice.com
Canabinoides podem ser eficazes no tratamento dos sintomas de espasticidade na EM.[153]Nielsen S, Germanos R, Weier M, et al. The use of cannabis and cannabinoids in treating symptoms of multiple sclerosis: a systematic review of reviews. Curr Neurol Neurosci Rep. 2018 Feb 13;18(2):8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29442178?tool=bestpractice.com [154]Abrams DI. The therapeutic effects of cannabis and cannabinoids: an update from the National Academies of Sciences, Engineering and Medicine report. Eur J Intern Med. 2018 Mar;49:7-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29325791?tool=bestpractice.com [155]Allan GM, Finley CR, Ton J, et al. Systematic review of systematic reviews for medical cannabinoids: pain, nausea and vomiting, spasticity, and harms. Can Fam Physician. 2018 Feb;64(2):e78-94. https://www.cfp.ca/content/64/2/e78.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29449262?tool=bestpractice.com [156]Torres-Moreno MC, Papaseit E, Torrens M, et al. Assessment of efficacy and tolerability of medicinal cannabinoids in patients with multiple sclerosis: a systematic review and meta-analysis. JAMA Netw Open. 2018 Oct 5;1(6):e183485. https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2706499 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30646241?tool=bestpractice.com O College of Family Physicians of Canada recomenda que os médicos considerem o uso de canabinoides medicinais para espasticidade refratária na EM e especifica o spray de aplicação oromucosa delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol (também conhecidos como nabiximóis) como o canabinoide medicinal de escolha.[157]Allan GM, Ramji J, Perry D, et al. Simplified guideline for prescribing medical cannabinoids in primary care. Can Fam Physician. 2018 Feb;64(2):111-20. https://www.cfp.ca/content/64/2/111.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29449241?tool=bestpractice.com O National Institute of Health and Care Excellence na Inglaterra recomenda o spray de aplicação oromucosa delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol para tratar a espasticidade moderada a grave em adultos com EM nos quais outros tratamentos farmacológicos para espasticidade não tenham sido eficazes.[158]National Institute for Health and Care Excellence. Cannabis-based medicinal products. Mar 2021 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng144
Opções primárias
baclofeno: 5 mg por via oral três vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 5 mg/dose a cada 3 dias, máximo de 80 mg/dia
ou
tizanidina: 2-4 mg por via oral três vezes ao dia
ou
clonazepam: 0.5 a 1 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar
ou
gabapentina: 100 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 100 mg/dia até 300 mg uma vez ao dia ao deitar; ou 100-300 mg três vezes ao dia
ou
toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções secundárias
baclofeno intratecal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções terciárias
delta-9-tetraidrocanabinol/canabidiol: (2.7 mg/2.5 mg em spray de aplicação oromucosa) consulte um especialista para orientações sobre a dose bucal
farmacoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
É necessária cautela com cada uma dessas terapias. O propranolol pode produzir efeitos adversos de hipotensão e depressão. A primidona e o clonazepam podem ser sedativos, e o clonazepam também pode causar dependência.
Os medicamentos devem ser sempre iniciados com uma dose baixa, a qual pode ser aumentada de acordo com a resposta clínica.
Opções primárias
propranolol: 5 mg duas vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 5 mg/dose até 20 mg duas vezes ao dia
ou
primidona: 50 mg uma vez ao dia ao deitar inicialmente, aumentar em incrementos de 12.5 mg/dia até 50 mg três vezes ao dia
ou
clonazepam: 0.25 mg três vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 0.25 mg/dose até 1 mg três vezes ao dia
fisioterapia ± fampridina
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Vários esquemas de fisioterapia melhoram a marcha e o equilíbrio em pacientes com EM, em particular naqueles com níveis leves a moderados de incapacidade.[132]Kjølhede T, Vissing K, Dalgas U. Multiple sclerosis and progressive resistance training: a systematic review. Mult Scler. 2012 Sep;18(9):1215-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22760230?tool=bestpractice.com [138]Panitch H, Applebee A. Treatment of walking impairment in multiple sclerosis: an unmet need for a disease-specific disability. Expert Opin Pharmacother. 2011 Jul;12(10):1511-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21635193?tool=bestpractice.com [139]Paltamaa J, Sjögren T, Peurala SH, et al. Effects of physiotherapy interventions on balance in multiple sclerosis: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. J Rehabil Med. 2012 Oct;44(10):811-23. https://www.medicaljournals.se/jrm/content/html/10.2340/16501977-1047 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22990349?tool=bestpractice.com [140]Charron S, McKay KA, Tremlett H. Physical activity and disability outcomes in multiple sclerosis: a systematic review (2011-2016). Mult Scler Relat Disord. 2018 Feb;20:169-77. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29414293?tool=bestpractice.com [141]Casuso-Holgado MJ, Martín-Valero R, Carazo AF, et al. Effectiveness of virtual reality training for balance and gait rehabilitation in people with multiple sclerosis: a systematic review and meta-analysis. Clin Rehabil. 2018 Sep;32(9):1220-34. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29651873?tool=bestpractice.com
A fampridina pode ser usada para melhorar a resistência da marcha, e pode aumentar sua velocidade.[142]Behm K, Morgan P. The effect of symptom-controlling medication on gait outcomes in people with multiple sclerosis: a systematic review. Disabil Rehabil. 2018 Jul;40(15):1733-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28376639?tool=bestpractice.com [144]Goodman AD, Brown TR, Edwards KR, et al; MSF204 Investigators. A phase 3 trial of extended release oral dalfampridine in multiple sclerosis. Ann Neurol. 2010 Oct;68(4):494-502. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20976768?tool=bestpractice.com
Ensaios clínicos e vigilância pós-comercialização indicam aumento do risco de convulsões relacionado à dose de fampridina.[143]Egeberg MD, Oh CY, Bainbridge JL. Clinical overview of dalfampridine: an agent with a novel mechanism of action to help with gait disturbances. Clin Ther. 2012 Nov;34(11):2185-94. [Erratum in: Clin Ther. 2013 Jun;35(6):900.] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23123001?tool=bestpractice.com As doses devem ser administradas com 12 horas de intervalo. Os pacientes devem ter níveis normais de creatinina e não apresentar história de convulsões antes de iniciar a fampridina.[144]Goodman AD, Brown TR, Edwards KR, et al; MSF204 Investigators. A phase 3 trial of extended release oral dalfampridine in multiple sclerosis. Ann Neurol. 2010 Oct;68(4):494-502. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20976768?tool=bestpractice.com Os profissionais de saúde devem monitorar convulsões e fornecer orientação adequada ao paciente. Os pacientes devem ter níveis normais de creatinina e não apresentar história de convulsões antes de iniciar este medicamento.
Opções primárias
fampridina: 10 mg por via oral a cada 12 horas
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