Prognóstico

É muito difícil fazer um prognóstico efetivo para pacientes com esclerose múltipla (EM). Alguns pacientes têm um curso muito benigno e/ou respondem bem ao tratamento, ao passo que outros tornam-se incapacitados rapidamente poucos anos após o diagnóstico. Um estudo de acompanhamento em longo prazo de um ensaio de betainterferona 1b em pacientes com EM sugeriu que os desfechos físicos e cognitivos em longo prazo podem ser determinados, em grande parte, no início do curso da doença.[189]

Vários fatores favorecendo um prognóstico melhor têm sido relatados em estudos demográficos realizados na fase pré-tratamento e incluem sexo feminino, sintomas sensitivos ou início com neurite óptica.[190] Fatores de pior prognóstico incluem recidivas frequentes e início com sintomas motores ou cerebelares.[191][192]

A ressonância nuclear magnética (RNM) é uma ferramenta útil para auxiliar no prognóstico; por exemplo, para prever o desenvolvimento da EM, incapacidade e progressão da incapacidade.[3] A maior carga da lesão na RNM no início pode indicar um prognóstico mais desfavorável, principalmente para desfechos cognitivos.[189][193]

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