Epidemiologia

O TAG tem uma prevalência ao longo da vida estimada em 9%, e uma prevalência em 1 ano de 2.9% nos EUA.[1] Na Europa, as estimativas para a prevalência em 1 mês são de, aproximadamente, 0.2% a 1.5%, com prevalência ao longo da vida de aproximadamente 1% a 7%. Aproximadamente 4.0% a 7.9% dos pacientes de atenção primária e 22.0% das pessoas que apresentam ansiedade são diagnosticados com TAG.[4][5]

A TAG é mais comum em países desenvolvidos que em países em desenvolvimento, onde a prevalência registrada pode ficar abaixo de 1%.[4] As diferenças nas estimativas da prevalência da doença dentro dos EUA e internacionalmente provavelmente se devem a diversos fatores, entre eles diferenças metodológicas e culturais na atitude em relação aos transtornos de saúde mental, além de diferenças reais entre as populações.[6][7]​​​​ Há um corpo robusto e crescente de evidências que sugerem que a pandemia de COVID-19 foi associada a um rápido aumento na prevalência de transtornos de ansiedade em todo o mundo.[8][9]​​​​ Um estudo estimou que a pandemia resultou em 76.2 milhões de casos adicionais de transtornos de ansiedade em todo o mundo (um aumento de 25.6%).[8] O impacto disso em longo prazo ainda não está claro.

Geralmente, o TAG começa na vida adulta e persiste com o tempo. Há registros de início tardio e evolução clínica mais persistente nos países em desenvolvimento. O TAG é o transtorno de ansiedade mais comum em indivíduos com idade avançada, com uma prevalência de 1.3% a 4.7%.[10]

Aproximadamente dois terços dos pacientes diagnosticados com TAG são do sexo feminino, e mais mulheres (de 55% a 60%) que homens são diagnosticadas nos ambientes clínicos.[1][7][11]

Há maior prevalência de TAG durante a gravidez e logo após o nascimento. As estimativas de prevalência durante a gravidez e o período pós-parto variam em torno de 2.2% a 10%.[12][13]​​​

Estudos realizados em vários países constataram que o TAG costuma ocorrer junto ou antes de outros transtornos de saúde mental.[4][5][6][7][14][15]​​​ A prevalência de depressão ao longo da vida é de aproximadamente 43% em pessoas com TAG.[16]​ A comorbidade entre os transtornos de ansiedade é substancial; 48% a 68% dos adultos com um transtorno de ansiedade atendem aos critérios para outro transtorno de ansiedade concomitante.[17]

A prevalência dos transtornos de ansiedade também parece ser maior em indivíduos com doenças físicas crônicas, incluindo doença cardiovascular, câncer, doença respiratória, diabetes e síndrome dos ovários policísticos.[10] O TAG está associado a incapacidade significativa, que afeta o trabalho da pessoa e a capacidade de realizar as atividades diárias.

Aproximadamente metade das pessoas com TAG buscam tratamento.[4] Um grande estudo epidemiológico dos EUA descobriu que quase metade das pessoas com TAG mantiveram o diagnóstico após 2 anos.[14]

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