Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

lactente vigoroso nascido com líquido amniótico tinto de mecônio, sem desconforto respiratório

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observação

Lactentes nascidos a termo com líquido amniótico tinto de mecônio, sem história materna de infecção por estreptococos do grupo B ou outras infecções, que estão vigorosos ao nascer e não manifestam nenhuma dificuldade respiratória, podem ser liberados para ficar com a mãe como um neonato normal após os cuidados de rotina da sala de parto.[53]

Medidas preventivas para bebês nascidos com líquido amniótico tinto de mecônio têm sido investigadas. Essas intervenções incluem amnioinfusão, sucção orofaríngea do bebê no períneo, sucção traqueal e aspiração gástrica. Nenhuma dessas intervenções demonstrou reduzir o risco de SAM, e seu uso rotineiro não é recomendado.[29][33][34][35][36][37][38][39][40][41] [ Cochrane Clinical Answers logo ]

O tratamento com antibióticos não é indicado na ausência de fatores de risco ou de achados laboratoriais sugestivos de infecção (por exemplo, corioamnionite, ruptura prolongada de membranas, oligoidrâmnios, anormalidades na frequência cardíaca fetal, pós-maturidade).

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observação associada a antibióticos

Os antibióticos são indicados na presença de fatores de risco ou de achados laboratoriais sugestivos de infecção (por exemplo, corioamnionite, ruptura prolongada de membranas, oligoidrâmnios, anormalidades na frequência cardíaca fetal, pós-maturidade). Antibióticos de amplo espectro usados incluem ampicilina e gentamicina.[54] O tratamento com antibióticos deve ser descontinuado se as hemoculturas de 48 horas forem negativas, a menos que haja evidências claras de infecção específica do local.[54] Se as hemoculturas forem positivas, o tratamento com antibióticos deverá ser continuado por até 7 dias.

Medidas preventivas para bebês nascidos com líquido amniótico tinto de mecônio têm sido investigadas. Essas intervenções incluem amnioinfusão, sucção orofaríngea do bebê no períneo, sucção traqueal e aspiração gástrica. Nenhuma dessas intervenções demonstrou reduzir o risco de SAM, e seu uso rotineiro não é recomendado.[29][33][34][35][36][37][38][39][40][41] [ Cochrane Clinical Answers logo ]

Opções primárias

ampicilina: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas dependendo da idade e do peso

e

gentamicina: 4-5 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas dependendo da idade e do peso

síndrome da aspiração meconial (SAM) leve

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oxigenoterapia associada a cuidados de suporte

Lactentes com dificuldade respiratória leve, taquipneia, cianose leve e retrações devem ser admitidos à unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) para tratamento e observação.

Os lactentes devem ser colocados em uma incubadora isolette® ou sob um aquecedor para lactentes, e a saturação de oxigênio deve ser monitorada continuamente.

O oxigênio deve ser administrado via capuz ou cânula nasal para manter as saturações de oxigênio em 92% a 97%. Geralmente, pode ser necessário uma fração inspirada de oxigênio (FiO₂) <0.40 por uma curta duração de 48 a 72 horas. Conforme o desconforto respiratório começa a melhorar, a FiO₂ deve ser reduzida em 5% por vez, conforme tolerado, dependendo da leitura do oxímetro de pulso.

A fluidoterapia intravenosa (dextrose a 10% em água) deve ser iniciada no dia 1. Nos dias subsequentes, se o estado respiratório do lactente tiver evoluído, deverá ser considerada a troca para a alimentação nasogástrica ou oral, conforme tolerado. Se a alimentação não for suficiente, a fluidoterapia intravenosa deverá ser aumentada (80-90 mL/kg/dia, adicionando NaCl a 2-4 mmol/kg/dia [2-4 mEq/kg/dia] associado a aminoácidos) para atingir as necessidades diárias. A administração de fluidoterapia intravenosa contendo glicose de 6 a 8 mg/minuto/kg é indicada nos lactentes com hipoglicemia, até que se resolva.

Outras medidas poderão incluir o fornecimento de troca parcial, para baixar o hematócrito e melhorar o fluxo sanguíneo em lactentes com alta hemoglobina, ou a transfusão de sangue se a hemoglobina estiver baixa (<130 g/L [<13 g/dL]).

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Considerar – 

antibióticos

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Indicados na presença de fatores de risco ou de achados laboratoriais sugestivos de infecção, como corioamnionite, ruptura prolongada de membranas, oligoidrâmnios, anormalidades na frequência cardíaca fetal, pós-maturidade.​ Os antibióticos de amplo espectro usados incluem a ampicilina e a gentamicina.[54]

O tratamento com antibióticos deve ser descontinuado se as hemoculturas de 48 horas forem negativas, a menos que haja evidências claras de infecção específica do local.[54] Se as hemoculturas forem positivas, o tratamento com antibióticos deverá ser continuado por até 7 dias.

Opções primárias

ampicilina: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas dependendo da idade e do peso

e

gentamicina: 4-5 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas dependendo da idade e do peso

síndrome da aspiração meconial (SAM) moderada

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ventilação com pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP)

Os pacientes nesse grupo incluem lactentes com dificuldade respiratória moderada, que não respondem à oxigenoterapia, ou lactentes com desconforto respiratório moderado à apresentação.

Em lactentes com respiração espontânea e bom esforço respiratório, a pressão positiva nas vias aéreas (CPAP) deverá ser iniciada com sondas nasais caso a FiO₂ precise exceder 0.40 para manter as saturações dentro dos limites normais. A CPAP inicial é de 4 a 6 cm de H₂O. O aumento adicional do nível de CPAP é determinado pela presença de atelectasia e pelo esforço de respiração. A CPAP deve ser evitada na presença de vazamentos de ar e aprisionamento de ar, identificados na radiografia torácica. Complicações incluem distensão abdominal, aprisionamento de ar devido a mecanismos subjacentes de valva esférica ou a fluxo excessivo, e pressão de dilatação. Essas possíveis complicações exigem monitoramento rigoroso. A CPAP reduz a necessidade de ventilação mecânica em lactentes com SAM que apresentem saturação periférica de oxigênio <90% e escore de dificuldade respiratória >4.[55]

Gasometrias arteriais devem ser obtidas a cada 4 a 6 horas, e a FiO₂ deve ser ajustada para obter saturações de oxigênio entre 92% e 97% ou mais altas, e uma PaO₂ de 80 a 100 mmHg (10.3 a 13.0 kPa).

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associado a – 

antibióticos associados a cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento com antibióticos intravenosos de amplo espectro (por exemplo, ampicilina e gentamicina) é iniciado em todos os pacientes.

Os cuidados de suporte incluem nutrição parenteral com uma solução de aminoácidos e uma solução de intralipídeos para suprir as necessidades calóricas.

Opções primárias

ampicilina: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas dependendo da idade e do peso

e

gentamicina: 4-5 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas dependendo da idade e do peso

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vasopressor/inotrópico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os lactentes com SAM são propensos a desenvolverem hipertensão, principalmente após receberem sedativos. Inotrópicos como a dopamina, a dobutamina e a adrenalina podem ser administrados para se manter uma pressão sistêmica mais elevada e evitar uma hipotensão devida à administração simultânea de sedativos. Devido à vasoconstrição sistêmica e pulmonar não seletiva pela dopamina, muitas vezes ela pode levar a um aumento da resistência vascular pulmonar. Portanto, o consenso dos especialistas agora apoia o uso de dobutamina e/ou adrenalina (que também é um vasopressor) para dar suporte à função cardíaca na SAM, particularmente quando houver suspeita de hipertensão pulmonar.[61][62]

Consulte um especialista para obter orientação sobre esquemas e doses adequados de inotrópicos/vasopressores.

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surfactante

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O surfactante pulmonar pode estar alterado ou inativo em bebês com SAM. Uma dose em bolus de surfactante pode ser administrada através do tubo endotraqueal. Em caso de pneumotórax, este deverá ser tratado antes da administração da terapia com surfactante. Evidências sugerem que a administração de surfactante em lactentes com SAM de moderada a grave reduz o risco de insuficiência respiratória progressiva, que requer suporte com oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO).[56][57][58]

Nos lactentes intubados, pode-se considerar a lavagem pulmonar com surfactante diluído em pequenas alíquotas, especialmente nas unidades em que suporte adicional com ECMO não estiver disponível. A lavagem pulmonar com surfactante diluído pode ser benéfica, mas são necessários mais estudos clínicos para determinar os resultados em longo prazo.[59][60] [ Cochrane Clinical Answers logo ] Apenas um especialista experiente deve realizar lavagem pulmonar, pois ela está associada a dessaturações graves.

Opções primárias

beractanto intratraqueal: 100-150 mg/kg em bolus por via endotraqueal

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ventilação mecânica convencional

Lactentes que continuam a demonstrar dificuldade respiratória devem ser intubados e ventilados mecanicamente. Os critérios para intubação incluem FiO₂ >0.60, esforço respiratório elevado ou apneia e deterioração dos valores de gasometria arterial mostrando baixa PaO₂ (<50 mmHg, PaCO₂ 70 mmHg, pH caindo para <7.25). Uma vez que o lactente é intubado e estabilizado, devem ser feitas a gasometria arterial e a radiografia torácica para reavaliar a condição.

Em pacientes mecanicamente ventilados, a sedação é preferencial à paralisia muscular, embora faltem recomendações baseadas em evidências para dar suporte a isso. A sedação reduz a agitação e a dessaturação frequente observadas nesses lactentes.

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associado a – 

antibióticos associados a cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento com antibióticos intravenosos de amplo espectro (por exemplo, ampicilina e gentamicina) é iniciado em todos os pacientes.

Os cuidados de suporte incluem nutrição parenteral com uma solução de aminoácidos e uma solução de intralipídeos para suprir as necessidades calóricas.

Opções primárias

ampicilina: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas dependendo da idade e do peso

e

gentamicina: 4-5 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas dependendo da idade e do peso

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Considerar – 

vasopressor/inotrópico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os lactentes com SAM são propensos a desenvolverem hipertensão, principalmente após receberem sedativos. Inotrópicos como a dopamina, a dobutamina e a adrenalina podem ser administrados para se manter uma pressão sistêmica mais elevada e evitar uma hipotensão devida à administração simultânea de sedativos. Devido à vasoconstrição sistêmica e pulmonar não seletiva pela dopamina, muitas vezes ela pode levar a um aumento da resistência vascular pulmonar. Portanto, o consenso dos especialistas agora apoia o uso de dobutamina e/ou adrenalina (que também é um vasopressor) para dar suporte à função cardíaca na SAM, particularmente quando houver suspeita de hipertensão pulmonar.[61][62]

Consulte um especialista para obter orientação sobre esquemas e doses adequados de inotrópicos/vasopressores.

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ventilação convencional ou de alta frequência associada a óxido nítrico por via inalatória (iNO)

Lactentes refratários à ventilação mecânica com alta inspiração de oxigênio e ao tratamento com surfactante apresentam, invariavelmente, hipertensão pulmonar persistente (HPPN) concomitante. Se a oximetria de pulso dupla ou a ecocardiografia demonstrar shunt direita-esquerda e a taxa de oxigênio for >25, iNO deverá ser administrado com uma concentração inicial de 20 ppm em conjunto com a ventilação convencional de alta frequência (VAF).[63][64] Recomenda-se a avaliação ecocardiográfica antes do início da terapia com iNO para descartar cardiopatia e para avaliar a pressão arterial pulmonar e a função ventricular. Cerca de 60% dos lactentes com HPPN respondem à terapia com iNO.[63]

Quando a FiO₂ puder ser reduzida para 0.60, então o iNO deve ser reduzido gradualmente. A metemoglobina deve ser monitorada.

Em pacientes que têm dificuldade de diminuir o iNO, a sildenafila (um inibidor de fosfodiesterase-5) pode ser adicionada;[68][69] entretanto, deve ser usada cautelosamente (ou seja, quando o perfil risco-benefício for aceitável) com avaliação cardíaca adequada, e devem-se evitar altas dosagens e uso em longo prazo devido ao aumento do risco de mortalidade em pacientes pediátricos. Revatio (sildenafil): drug safety communication - FDA clarifies warning about pediatric use for pulmonary arterial hypertension Opens in new window

Em pacientes mecanicamente ventilados, a sedação é preferencial à paralisia muscular, embora faltem recomendações baseadas em evidências para dar suporte a isso. A sedação reduz a agitação e a dessaturação frequente observadas nesses lactentes.

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antibióticos associados a cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento com antibióticos intravenosos de amplo espectro (por exemplo, ampicilina e gentamicina) é indicado em todos os pacientes.

Os cuidados de suporte incluem a administração de fluidoterapia intravenosa. Lactentes com SAM grave podem necessitar de fluidoterapia inicial em bolus (10 mL/kg). Entretanto, subsequentemente, deve ser restrita a 70 a 80 mL/kg/dia, a menos que o lactente esteja asfixiado, em cujo caso deve ser ainda mais restrita (60 mL/kg/dia). O sódio pode ser iniciado em 1 a 2 mmol/kg/dia (1-2 mEq/kg/dia) no primeiro dia.

Opções primárias

ampicilina: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas dependendo da idade e do peso

e

gentamicina: 4-5 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas dependendo da idade e do peso

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vasopressor/inotrópico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os lactentes com SAM são propensos a desenvolver hipertensão, principalmente após receberem sedativos. Inotrópicos como dopamina, dobutamina e adrenalina podem ser administrados para manter uma pressão sistêmica mais elevada e evitar hipotensão devido à administração simultânea de sedativos. Devido à vasoconstrição sistêmica e pulmonar não seletiva da dopamina, muitas vezes pode levar ao aumento da resistência vascular pulmonar. Portanto, o consenso de especialistas apoia agora o uso de dobutamina e/ou adrenalina (que também é um vasopressor) para apoiar a função cardíaca na SAM, particularmente quando há suspeita de hipertensão pulmonar.[61][62]

Consulte um especialista para obter orientação sobre esquemas e doses adequados de inotrópicos/vasopressores.

síndrome da aspiração meconial (SAM) grave

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1ª linha – 

ventilação mecânica de alta frequência associada a óxido nítrico por via inalatória (iNO)

Os pacientes nesse grupo incluem lactentes refratários à ventilação mecânica com alta fração de oxigênio inspirado e ao tratamento com surfactante ou com desconforto respiratório intenso à apresentação. Esses lactentes são mais bem manejados em uma unidade de terapia intensiva neonatal de nível III (UTIN; ou IV, caso não haja oxigenação por membrana extracorpórea disponível na de nível III), sob os cuidados de um neonatologista.

O tratamento consiste em ventilação de alta frequência associada a iNO. Recomenda-se a avaliação ecocardiográfica antes do início da terapia com iNO para descartar cardiopatia e para avaliar a pressão arterial pulmonar e a função ventricular.

O iNO deverá ser administrado em concentração inicial de 20 ppm com a ventilação mecânica ou de alta frequência, se a oximetria de pulso dupla ou a ecocardiografia demonstrar shunt direita-esquerda e taxa de oxigênio >25.[63][64]

Quando a FiO₂ puder ser reduzida para 0.60, então o iNO deve ser reduzido gradualmente. A metemoglobina deve ser monitorada.

Em pacientes que têm dificuldade de diminuir o iNO, a sildenafila (um inibidor de fosfodiesterase-5) pode ser adicionada;[68][69] entretanto, deve ser usada cautelosamente (ou seja, quando o perfil risco-benefício for aceitável) com avaliação cardíaca adequada, e devem-se evitar altas dosagens e uso em longo prazo devido ao aumento do risco de mortalidade em pacientes pediátricos. Revatio (sildenafil): drug safety communication - FDA clarifies warning about pediatric use for pulmonary arterial hypertension Opens in new window

Em pacientes mecanicamente ventilados, a sedação é preferencial à paralisia muscular, embora faltem recomendações baseadas em evidências para dar suporte a isso. A sedação reduz a agitação e a dessaturação frequente observadas nesses lactentes.

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antibióticos associados a cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento com antibióticos intravenosos de amplo espectro (por exemplo, ampicilina e gentamicina) é iniciado em todos os pacientes.

Os cuidados de suporte incluem nutrição parenteral com uma solução de aminoácidos e uma solução de intralipídeos para suprir as necessidades calóricas.

Opções primárias

ampicilina: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas dependendo da idade e do peso

e

gentamicina: 4-5 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas dependendo da idade e do peso

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vasopressor/inotrópico

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Inotrópicos como a dobutamina podem ser usados nos lactentes com SAM e HPPN para manter a pressão sistêmica mais elevada e evitar hipotensão devido à administração simultânea de sedativos. A adrenalina também pode ser usada por suas propriedades inotrópicas e vasopressoras combinadas. A pressão arterial deve ser mantida em pressão supersistêmica para superar um shunt direita-esquerda ao nível ductal secundário à HPPN.

Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas e doses de inotrópicos/vasopressores adequados.

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surfactante

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O surfactante pulmonar pode estar alterado ou inativo em bebês com SAM. Uma dose em bolus de surfactante pode ser administrada através do tubo endotraqueal. Em caso de pneumotórax, este deverá ser tratado antes da administração da terapia com surfactante. Evidências sugerem que a administração de surfactante em lactentes com SAM de moderada a grave reduz o risco de insuficiência respiratória progressiva, que requer suporte com oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO).[56][57][58]

Nos lactentes intubados, pode-se considerar a lavagem pulmonar com surfactante diluído em pequenas alíquotas, especialmente nas unidades em que suporte adicional com ECMO não estiver disponível. A lavagem pulmonar com surfactante diluído pode ser benéfica, mas são necessários mais estudos clínicos para determinar os resultados em longo prazo.[59][60] [ Cochrane Clinical Answers logo ] Apenas um especialista experiente deve realizar lavagem pulmonar, pois ela está associada a dessaturações graves.

Opções primárias

beractanto intratraqueal: 100-150 mg/kg em bolus por via endotraqueal

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2ª linha – 

oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO)

Se não houver resposta à terapia conjunta de iNO com ventilação de alta frequência, os lactentes deverão ser submetidos à ECMO. As indicações incluem um gradiente alvéolo-arterial de oxigênio >610 mmHg e uma taxa de oxigênio de ≥40.[65][66]

Em pacientes mecanicamente ventilados, a sedação é preferencial à paralisia muscular, embora faltem recomendações baseadas em evidências para dar suporte a isso. A sedação reduz a agitação e a dessaturação frequente observadas nesses lactentes.

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antibióticos associados a cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento com antibióticos intravenosos de amplo espectro (por exemplo, ampicilina e gentamicina) é indicado em todos os pacientes.

Os cuidados de suporte incluem nutrição parenteral com uma solução de aminoácidos e uma solução de intralipídeos para suprir as necessidades calóricas.

Opções primárias

ampicilina: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas dependendo da idade e do peso

e

gentamicina: 4-5 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas dependendo da idade e do peso

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vasopressor/inotrópico

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Inotrópicos como a dobutamina podem ser usados nos bebês com SAM e HPPN para manter a pressão sistêmica mais elevada e evitar hipotensão devida à administração simultânea de sedativos. A adrenalina também pode ser usada por suas propriedades inotrópicas e vasopressoras combinadas. A pressão arterial deve ser mantida em pressão supersistêmica para superar um shunt direita-esquerda ao nível ductal secundário à HPPN.

Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas e doses de inotrópicos/vasopressores adequados.

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