Complicações
Lactentes com SAM são suscetíveis ao desenvolvimento de síndromes de vazamento de ar.[3] Obstruções parciais e aprisionamento de ar nas vias aéreas podem causar superdistensão alveolar (mecanismo de valva esférica). Além disso, a ventilação mecânica com uso de pressão inspiratória máxima causa vazamento de ar. Quando os alvéolos se rompem, o ar entra no mediastino causando pneumotórax. O acúmulo de ar nesses espaços pode comprometer a ventilação e a função cardíaca. Se não reconhecido e tratado, o pneumotórax causará hipóxia persistente e continuação de hipertensão pulmonar persistente.
Síndromes de vazamento de ar devem ser reconhecidas no início e tratadas adequadamente para evitar o comprometimento da ventilação e da oxigenação. O tratamento consiste na remoção do acúmulo de ar usando uma agulha de aspiração e/ou drenagem contínua de ar usando um sistema de drenagem sob água.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Radiografia torácica mostrando ar na base do pulmão direito acima do diafragma, sugerindo pneumotórax em um paciente com síndrome da aspiração meconial (SAM)Do acervo pessoal do Dr. Vidyasagar e Dr. Bhat [Citation ends].
Lactentes com SAM apresentam risco de evolução para hipertensão pulmonar persistente. O tratamento com óxido nítrico por via inalatória e oxigenação por membrana extracorpórea pode ser necessário nesses pacientes.
Lactentes com SAM são suscetíveis ao desenvolvimento de síndromes de vazamento de ar.[3] Obstruções parciais e aprisionamento de ar nas vias aéreas podem causar superdistensão alveolar (mecanismo de valva esférica). Além disso, a ventilação mecânica com uso de pressão inspiratória máxima causa vazamento de ar. Quando os alvéolos se rompem, o ar entra no mediastino causando pneumomediastino.
O acúmulo de ar nesses espaços pode comprometer a ventilação e a função cardíaca. Se não reconhecido e tratado, causará hipóxia persistente e continuação de hipertensão pulmonar persistente.
Síndromes de vazamento de ar devem ser reconhecidas no início e tratadas adequadamente para evitar o comprometimento da ventilação e da oxigenação. O tratamento consiste na remoção do acúmulo de ar usando uma agulha de aspiração e/ou drenagem contínua de ar usando um sistema de drenagem sob água.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Pneumomediastino com sinal de "asa de anjo" (seta)Do acervo pessoal do Dr. Vidyasagar e Dr. Bhat [Citation ends].
Lactentes que necessitam de alta pressão ventilatória e exposição prolongada ao oxigênio podem desenvolver doença pulmonar crônica secundária a barotrauma e toxicidade do oxigênio. Entre 5% e 10% dos lactentes sob ventilação necessitam de oxigênio além de 28 dias após o nascimento. O risco dessa complicação pode ser reduzido com o uso adequado da ventilação, diminuindo as necessidades de oxigênio. O uso de terapia com surfactantes, de ventilação de alta frequência, de oxigenação por membrana extracorpórea e de óxido nítrico por via inalatória pode ajudar a diminuir a necessidade de altas pressões e de altas concentrações de oxigênio.[3]
Complicações neurológicas na SAM são secundárias à isquemia cerebral hipoxêmica do cérebro e incluem paralisia cerebral.[3][70][72]
Isso depende da gravidade do sofrimento fetal antes do parto e do grau da hipoxemia ocorrida após o nascimento.
Alguns podem apresentar dificuldades físicas concomitantes, necessitando fisioterapia.
Complicações neurológicas na SAM são secundárias à isquemia cerebral hipoxêmica do cérebro e incluem convulsões.[3][70]
Isso depende da gravidade do sofrimento fetal antes do parto e do grau da hipoxemia ocorrida após o nascimento. Cerca de 5% dos lactentes com SAM internados em unidades de terapia intensiva neonatal apresentam sintomas neurológicos de hipotonia e convulsão.[9]
Terapia de suporte com anticonvulsivantes e tratamento emergente com resfriamento do cérebro podem apresentar efeitos benéficos nesses lactentes.
A SAM está associada a procedimentos invasivos, como intubações múltiplas, e a acessos intravasculares, como umbilicais, arteriais e venosos, o que aumenta o risco de infecções. As infecções também podem ser adquiridas durante o parto.
Pode-se reduzir o risco com o uso de técnicas estéreis.[3]
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