História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
história familiar
História familiar de mesotelioma e outros cânceres, incluindo melanoma uveal, carcinoma de células renais e melanoma cutâneo, pode sugerir uma mutação subjacente da linha germinativa BAP1.[19][20]
Mutações das linhas germinativas no gene que codifica a proteína 1 associada a BRCA1 (BAP1) podem predispor os portadores ao mesotelioma.[24]
história de exposição a asbesto
Cerca de 80% dos pacientes têm história de exposição ao asbesto.[12] A história ocupacional sobre o tipo de trabalho realizado (por exemplo, serviços a bordo de navios, construção naval; construção e manutenção; mecânica de freios de automóveis; fabricação de produtos que usam asbesto, como cimento, impermeabilização, telhas, ladrilhos, juntas para motores, freios ou material têxtil) pode fornecer algumas pistas.
idade entre 60 e 85 anos
dispneia
O aumento da dispneia, geralmente devido a um grande derrame pleural ou encarceramento pulmonar, é o sintoma mais comum. A dispneia moderada ou grave ocorre em cerca de 40% dos pacientes.[41]
murmúrio vesicular diminuído
Geralmente um resultado de derrame pleural, encarceramento pulmonar ou obstrução brônquica.
macicez à percussão
Sugere a presença de um derrame pleural no lado afetado.
Outros fatores diagnósticos
comuns
sexo masculino
dor torácica
Embora o mesotelioma normalmente não invada a parede torácica, a dor torácica é um sintoma comum, ocorrendo em cerca de 25% dos pacientes.[41]
tosse
Geralmente seca e não produtiva.
sintomas constitucionais
Incluem achados inespecíficos como fadiga, febre, sudorese e perda de peso.
A fadiga moderada ou grave ocorre em cerca de 30% dos pacientes.[41]
Incomuns
distensão e/ou dor abdominal
Incomum, mas pode ocorrer como consequência da extensão para a cavidade abdominal com ascite resultante; geralmente uma apresentação tardia da doença. É mais comumente observada como sintoma de apresentação de mesotelioma peritoneal.
Fatores de risco
Fortes
exposição ao asbesto
Considerado o principal fator de risco para o desenvolvimento de mesotelioma pleural maligno. Essa associação foi relatada pela primeira vez em 1960 entre pacientes que trabalhavam nas proximidades das minas de asbesto da África do Sul e desde então vem sendo confirmada por inúmeros estudos epidemiológicos.[25][26]
Nos estudos clínicos, cerca de 80% dos pacientes com mesotelioma pleural maligno têm uma história de exposição ao asbesto.[12] A história ocupacional sobre o tipo de trabalho realizado (por exemplo, serviços a bordo de navios, construção naval; construção e manutenção; mecânica de freios de automóveis; fabricação de produtos que usam asbesto, como cimento, impermeabilização, telhas, ladrilhos, juntas para motores, freios ou material têxtil) pode fornecer algumas pistas.
Há três tipos principais de asbesto: crisotila (asbesto branco), amosita (asbesto marrom) e crocidolita (asbesto azul). A crocidolita, que é composta de fibras longas e estreitas, parece ser o tipo primário de asbesto associado ao desenvolvimento de mesotelioma.[27] O mecanismo da carcinogênese não é totalmente conhecido.
Fracos
exposição ao asbesto durante a reforma e manutenção de casas
Há um aumento na incidência de mesotelioma em pessoas que tenham sido expostas ao asbesto durante reforma e manutenção de casas.[29]
sexo masculino
exposição à radiação
A radiação é um carcinógeno conhecido e demonstrou aumentar o risco de muitos tipos de câncer. Relatos de casos e estudos epidemiológicos sugerem que a exposição à radiação está associada ao desenvolvimento do mesotelioma.[16] Isso inclui pacientes tratados com radioterapia para outras malignidades ou condições benignas, bem como pacientes tratados com o meio de contraste Thorotrast, que contém dióxido de tório radioativo. Pacientes com mesotelioma associado a radiação tendem a ser mais jovens que pacientes com mesotelioma associado a asbestos.[30]
predisposição genética
Mutações das linhas germinativas no gene que codifica a proteína 1 associada a BRCA1 (BAP1) podem predispor os portadores ao mesotelioma.[24] Outros cânceres, em particular melanomas uveais e cutâneos, carcinomas basocelulares e carcinomas de células renais, foram descritos nesses indivíduos.[19][20]
vírus símio 40 (SV-40)
O vírus de ácido desoxirribonucleico (DNA) oncogênico símio 40 (SV-40) foi detectado em mesoteliomas humanos e pode induzir tumores do tipo mesotelioma em roedores. Não está claro o papel, se houver algum, que o SV-40 desempenha na patogênese do mesotelioma pleural maligno.[18]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal