Diagnósticos diferenciais
Hiperplasia mesotelial reativa benigna
SINAIS / SINTOMAS
Pode ser causada por vários processos diferentes; assim, pode estar presentes história da infecção, infartos pulmonares, reações a medicamentos, doenças vasculares do colágeno, trauma ou cirurgia.[49]
Investigações
A biópsia pleural é necessária para distinguir entre hiperplasia mesotelial benigna e mesotelioma pleural maligno; a invasão dos tecidos subjacentes favorece o mesotelioma.[49]
Reações pleurais benignas relacionadas ao asbesto
SINAIS / SINTOMAS
A exposição ao asbesto pode causar diversas reações pleurais benignas, inclusive derrame pleural, placas pleurais, fibrose pleural difusa e atelectasia redonda.[10] A diferenciação entre esses processos e o mesotelioma pleural maligno pode ser difícil.
Investigações
As placas pleurais são frequentemente documentadas na radiografia torácica simples, mas a tomografia computadorizada (TC) é mais sensível para sua detecção. É comum a progressão lenta das placas. A presença de placas está associada a um risco mais elevado de mesotelioma, mas acredita-se que este risco esteja relacionado a uma exposição maior ou uma carga corporal retida, e não a uma degeneração maligna.[50]
Achados na TC do tórax (estudos seriais geralmente necessários) sugerindo um processo maligno incluem espessamento pleural circunferencial ou nodular, envolvimento da pleura mediastinal ou linfonodos regionais aumentados.[39]
Câncer pulmonar de células não pequenas
SINAIS / SINTOMAS
Quadros típicos incluem tosse, hemoptise, dor torácica, dispneia e rouquidão (se houver paralisia do nervo laríngeo recorrente).
Os pacientes frequentemente têm aparência debilitada e apresentam dispneia, com sinais de perda recente de peso. Baqueteamento digital e osteoartropatia hipertrófica podem estar presentes.
Uma história significativa de tabagismo ou exposição a asbestos sugere forte suspeita de neoplasia pulmonar primária.
Investigações
A TC do tórax revela tamanho, local e extensão do tumor primário, que é mais frequente no parênquima pulmonar e não na pleura; avalia a linfadenopatia hilar e/ou mediastinal e as metástases à distância.
Dependendo da localização do tumor, biópsia guiada por TC ou por broncoscopia fornece confirmação patológica do diagnóstico.
Câncer pulmonar de células pequenas
SINAIS / SINTOMAS
Quadros típicos incluem tosse, hemoptise, dor torácica, dispneia e rouquidão (se houver paralisia do nervo laríngeo recorrente).
Os pacientes frequentemente têm aparência debilitada e apresentam dispneia, com sinais de perda recente de peso.
Baqueteamento digital e osteoartropatia hipertrófica podem estar presentes.
Uma história significativa de tabagismo ou exposição a asbestos sugere forte suspeita de neoplasia pulmonar primária.
Em geral, estão presentes, exceto na doença em estádio inicial, sibilância decorrente de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou obstrução brônquica subjacentes, estertores decorrentes de pneumonia pós-obstrutiva ou atelectasia, ou murmúrios vesiculares reduzidos decorrentes de obstrução brônquica.
Investigações
A TC do tórax revela linfadenopatia maciça e invasão mediastinal direta.
Dependendo da localização do tumor, biópsia guiada por TC ou por broncoscopia fornece confirmação patológica do diagnóstico.
Câncer metastático
SINAIS / SINTOMAS
Os sintomas dependerão do local do tumor primário e podem ser gerais, como dor, perda de peso, mal-estar, tosse, dispneia, baqueteamento digital e sibilância focal.
Achados físicos podem ou não estar presentes, dependendo da natureza e do estádio do tumor.
Investigações
A TC do tórax revela um ou mais nódulos de tamanhos variados, que vão desde sombras micronodulares difusas (miliares) até massas bem definidas. Espessamento do tecido pleural é raro.
Broncoscopia flexível e biópsia revelam células malignas características.
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