Novos tratamentos
Pembrolizumabe
O pembrolizumabe, um anticorpo monoclonal anti-proteína de morte celular programada 1 (PD-1), melhorou modestamente a resposta objetiva em comparação com a quimioterapia com agente único em um estudo randomizado aberto de fase 3 de pacientes com mesotelioma pleural maligno recidivado.[91] Em um estudo aberto de fase 3 subsequente, a adição de pembrolizumabe à cisplatina (ou carboplatina) associado a pemetrexede melhorou a sobrevida em comparação com a quimioterapia isolada em pacientes não tratados com mesotelioma pleural avançado.[92]
Inibidores do fator de transcrição do domínio TEA (TEAD)
A via Hippo representa uma nova via de tratamento para vários tipos de câncer.[93][94] Os inibidores de TEAD (por exemplo, IK-930) demonstraram utilidade potencial no tratamento do mesotelioma pleural maligno irressecável deficiente em NF2, com um estudo de fase 1 atualmente em andamento.[95][96] O IK-930 recebeu a designação de tramitação rápida ("fast track") da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para o tratamento do mesotelioma deficiente em NF2.
Terapias antiantígeno
Outra área de investigação ativa inclui imunoterapias direcionadas a antígenos que são diferencialmente superexpressos no mesotelioma em comparação com o tecido normal. O fator de transcrição, WT1, e o antígeno de diferenciação de tumor, mesotelina, são particularmente promissores nesse aspecto. Intervenções dirigidas a mesotelina que estão em ensaios clínicos incluem um anticorpo, conjugados anticorpo-medicamento, vacina, imunotoxinas e células T com receptores de antígeno quimérico.
Quimioterapia intrapleural
A terapia intrapleural parecia ser um método promissor para aplicar agentes antineoplásicos porque eles ameaçavam potencialmente toda a área em risco do hemitórax e pulmão. Intervenções intrapleurais que estão sob investigação incluem quimioterapias, terapia fotodinâmica, células T com receptor de antígeno quimérico antimesotelina, vírus oncolítico do sarampo e terapia gênica com adenovírus seletivos de tumor.
Medicamentos à base de cannabis
Uma revisão Cochrane realizada no início de 2023 não identificou nenhum benefício claro do tetraidrocanabinol (THC) e/ou canabidiol (CBD) para o tratamento da dor por câncer refratária a opioides moderada a intensa, inclusive quando comparado com opioides ou cuidados paliativos especializados.[97]
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Os médicos podem considerar tentativas terapêuticas de maneira individualizada. A revisão também reconheceu a necessidade de pesquisas adicionais, fazendo várias recomendações.
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