Prevenção primária

A conscientização do risco de arranhaduras e mordidas de gatos e a imediata lavagem de qualquer ferida são essenciais para prevenir a doença por arranhadura do gato (DAG). Recomenda-se higiene das mãos após brincar com gatos. Indivíduos imunocomprometidos devem considerar o risco de ter gatos e evitar ter gatos com menos de 1 ano de idade. Recomenda-se prevenção de pulgas em gatos (e em cachorros, principalmente se os gatos e cachorros estiverem no mesmo ambiente). Os gatos devem ser mantidos em ambiente fechado, se possível.[32]

Os repelentes de insetos e trajes de proteção devem ser usados para prevenir infecções por Bartonella bacilliformis em regiões infestadas pelo flebotomíneo Lutzomyia verrucarum. Os flebotomíneos são mais ativos ao nascer e pôr do sol; portanto, atividades ao ar livre devem ser limitadas nesses momentos para evitar picadas.[32]

Em geral, os piolhos do corpo (Pediculus humanus humanus) são associados a má higiene pessoal e condições de aglomeração de pessoas. Manter uma boa higiene pessoal e lavar roupas, roupas de cama e toalhas regularmente pode ajudar a proteger contra o piolho humano que transmite infecções por Bartonella quintana.[32][40]​ Podem ser necessários inseticidas químicos para prevenir e controlar piolhos corporais em determinadas circunstâncias.​[40]

Prevenção secundária

Pacientes com doença por arranhadura do gato (DAG) devem ser aconselhados a levar seus gatos ao veterinário e a procurar tratamento contra bartonelose bem como pulga do gato (Ctenocephalides felis).

O tratamento e controle do piolho humano (Pediculus humanus humanus) para evitar disseminação adicional da Bartonella quintana é importante. Se o paciente for originário de um abrigo ou albergue coletivo, ações para controle de pestes nesses locais evitarão futuros surtos da doença.[40][69]

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