Prognóstico

As síndromes de epilepsia do tipo ausência da infância (EAI), epilepsia do tipo ausência juvenil (EAJ) e epilepsia mioclônica juvenil (EMJ) costumam responder bem ao medicamento. Embora a maioria dos pacientes com EAI melhore na fase adulta, os pacientes com EMJ e EAJ provavelmente precisarão de tratamento durante a vida inteira.

As síndromes epilépticas com crises de ausência atípica, como a síndrome de Lennox-Gastaut e a epilepsia com ausências mioclônicas, são clinicamente refratárias e associadas a deficiência intelectual grave.

EAI

Estima-se que a remissão na adolescência é de aproximadamente 65%.[73] No entanto, isso é bastante afetado pelos critérios de diagnóstico. Um estudo encontrou uma taxa de remissão de até 82% usando critérios diagnósticos que permitiram a definição de um grupo homogêneo de pacientes.[74]

EAJ

Existem dados limitados porque esta síndrome só foi descrita recentemente. O controle das crises é obtido na maioria dos casos, estima-se que em até 80%, com ácido valproico,[2] mas a remissão talvez não seja tão alta quanto na EAI. O tratamento pode ser necessário por longos períodos.[75]

Epilepsia mioclônica juvenil (EMJ)

Embora a remissão total não seja provável e a maioria dos pacientes precise de tratamento durante a vida inteira, o prognóstico do controle das crises é muito bom. A maioria dos pacientes permanece neurologicamente normal.[75]

Epilepsia com ausências mioclônicas

Aproximadamente metade dos pacientes neurologicamente normais na apresentação clínica desenvolverá problemas cognitivos. As crises de ausência remitem depois de cerca de 5 anos, mas outros tipos de crise permanecem.[75]

síndrome de Lennox-Gastaut

As convulsões geralmente são clinicamente refratárias, apesar do uso de vários medicamentos.[19] Os pacientes também têm comprometimento neurológico grave, independentemente da etiologia.[19]

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