Diagnósticos diferenciais

comuns

Infecção pelo vírus da hepatite C

História

pode haver uma história de fatores de risco, (por exemplo, uso de drogas intravenosas, transfusão de sangue antes de 1992 nos EUA, histórico sexual de alto risco); infecção aguda: geralmente assintomática, pode haver fadiga, icterícia; infecção crônica: pode ser assintomática, mas é possível haver sintomas relacionados à cirrose e suas complicações, como prurido, edema abdominal, hematêmese, melena, confusão, letargia, perda de peso, fraqueza, contusões

Exame físico

doença em estágio inicial: exame físico normal; doença tardia com infecção crônica: pode haver icterícia, perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, ascite, veias abdominais distendidas, hepatoesplenomegalia, sinais de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção e concentração, confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

Primeira investigação
  • testes de função hepática:

    aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase levemente elevadas ou normais

  • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

    normal; cirrose: pode estar elevada

  • Hemograma completo:

    pode ser normal; cirrose: pode haver plaquetopenia

  • anticorpo do vírus da hepatite C (HCV) por ensaio imunoenzimático:

    geralmente negativo

    Mais
  • ultrassonografia abdominal:

    achados inespecíficos

    Mais
  • testes não invasivos para diagnóstico de fibrose hepática por meio de elastografia transitória:

    quantificam o grau de fibrose e estimam o estágio da doença

    Mais
Outras investigações
  • ácido ribonucleico do vírus da hepatite C sérico:

    positiva

    Mais
  • ensaio de imunotransferência recombinante anti-HCV:

    positiva

    Mais
  • teste do genótipo do HCV:

    identifica o genótipo específico

    Mais
  • biópsia hepática:

    evidência de inflamação ou fibrose, dependendo do nível de atividade da doença

    Mais

Infecção pelo vírus da hepatite B

História

pode haver uma história de fatores de risco (por exemplo, viajar para uma parte endêmica do mundo, história de alto risco sexual, uso de drogas intravenosas); pode apresentar poucos ou nenhum sintoma; pode apresentar letargia, náuseas, vômitos, dor abdominal; apresentação aguda (incomum): agravamento da icterícia e letargia, confusão; infecção crônica com complicações tardias: prurido, inchaço abdominal, hematêmese, melena, confusão, letargia, perda de peso, fraqueza, contusões

Exame físico

infecção aguda: geralmente normal, mas pode haver icterícia, hepatomegalia com sensibilidade à palpação, e se grave: risco de insuficiência hepática aguda com sinais de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção, concentração; confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma); infecção crônica: pode apresentar icterícia, perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, ascite, veias abdominais distendidas, hepatoesplenomegalia, sinais de encefalopatia

Primeira investigação
  • testes de função hepática:

    aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase (ALT) podem estar elevadas ou normais, bilirrubina e fosfatase alcalina podem estar elevadas, albumina pode estar baixa

    Mais
  • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

    normal; cirrose ou insuficiência hepática aguda: pode estar elevada

  • Hemograma completo:

    pode ser normal; cirrose: pode haver plaquetopenia ou anemia microcítica

    Mais
  • anticorpos antiantígeno do núcleo [core] do vírus da hepatite B (IgM + IgG) no soro:

    infecção aguda: IgM positiva; infecção crônica: IgG positiva

    Mais
  • antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) sérico:

    positiva

    Mais
  • anticorpo antiantígeno de superfície do vírus da hepatite B (anti-Hbs) sérico:

    positiva

    Mais
  • antígeno sérico e da hepatite B (HBeAg):

    positiva

    Mais
  • anticorpos e da hepatite B no soro:

    positiva

    Mais
  • ácido desoxirribonucleico (DNA) do vírus da hepatite B (HBV) sérico:

    indetectável ou elevado

    Mais
Outras investigações
  • ultrassonografia abdominal:

    pode mostrar margens mal definidas e ecos internos grossos e irregulares

    Mais
  • biópsia hepática:

    pode haver evidência de inflamação ou fibrose, dependendo do nível de atividade da doença

    Mais
  • testes não invasivos para diagnóstico de fibrose hepática por meio de elastografia transitória:

    quantificam o grau de fibrose e estimam o estágio da doença

    Mais

Infecção pelo vírus da hepatite A

História

pode haver uma história de fatores de risco (por exemplo, viajar para uma parte endêmica do mundo, contato próximo com uma pessoa infectada, surto de origem alimentar conhecido), anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, perda de peso

Exame físico

desconforto abdominal, hepatoesplenomegalia branda, linfadenopatia, icterícia; infecção fulminante: agravamento da icterícia, ascite, sinais de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção, concentração; confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

Primeira investigação
  • testes de função hepática:

    enzimas hepáticas elevadas (predominantemente de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase); bilirrubina elevada (conjugada)

    Mais
  • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

    pode ser ligeiramente prolongado; prolongamento mais acentuado com insuficiência hepática aguda

  • ureia e creatinina séricas:

    elevadas na insuficiência hepática aguda

    Mais
  • IgM anti-vírus da hepatite A sérico:

    positiva

Outras investigações
  • IgG anti-vírus da hepatite A sérico:

    positiva

    Mais

Doença hepática relacionada ao álcool

História

ingestão excessiva e prolongada de álcool, escore CAGE >2 (C: Alguma vez o(a) senhor(a) sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida alcoólica ou parar de beber? (CUT DOWN), A: As pessoas o(a) aborrecem porque criticam o seu modo de consumir bebida alcoólica? (ANNOYED), G: O(a) senhor(a) se sente chateado(a) consigo mesmo(a) pela maneira como costuma tomar bebidas alcoólicas? (GUILTY), E: Alguma vez o(a) senhor(a) você sentiu que precisava tomar uma bebida alcoólica logo pela manhã para acalmar os nervos ou se livrar de uma ressaca?("EYE-OPENER"), escore indicativo do AUDIT-C;​​​ dor abdominal, distensão abdominal, prurido, mal-estar generalizado, perda de peso, fadiga, anorexia, sintomas de abstinência; com hepatite aguda: confusão, início súbito e rápido dos sintomas

Exame físico

caquexia, pode exalar odor de álcool, contratura de Dupuytren; sinais tardios, crônicos ou com hepatite aguda: pode apresentar icterícia, perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, marcas de arranhões, ascite, veias abdominais distendidas, cabeça de medusa, hepatoesplenomegalia, sinais de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção e concentração, confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma), varizes com sangramento, diminuição dos reflexos tendinosos

Primeira investigação
  • testes de função hepática:

    elevação de aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT), a bilirrubina pode estar elevada, a gama-glutamiltransferase (gama-GT) pode estar elevada

    Mais
  • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

    normal; cirrose ou hepatite alcoólica aguda: pode estar aumentada

  • Hemograma completo:

    anemia, leucocitose, trombocitopenia, volume corpuscular médio alto, contagem de leucócitos elevada na hepatite alcoólica aguda

    Mais
  • ureia e creatinina séricas:

    normal ou elevado

  • eletrólitos, magnésio e fósforo séricos:

    sódio, potássio, magnésio e fósforo normais ou baixos

    Mais
  • ultrassonografia abdominal:

    pode mostrar hepatomegalia, esteatose hepática, cirrose hepática, massa hepática, esplenomegalia, ascite, evidência de hipertensão portal

Outras investigações
  • elastografia transitória:

    uma elasticidade hepática diminuída pode evidenciar fibrose/cirrose/fibrose avançada​​

  • endoscopia digestiva alta:

    varizes podem ser visualizadas

  • biópsia hepática:

    achados se correlacionam com a gravidade e o estágio, esteatose frequentemente presente; hepatite alcoólica: mostra inflamação e necrose, mais proeminente na região centrolobular do ácino hepático com neutrófilos e monócitos

    Mais

Superdosagem de paracetamol

História

pode haver história de automutilação ou de uso de medicamentos para uma condição dolorosa; apresentação inicial: pode ser assintomática, náuseas, vômitos, dor abdominal; apresentação tardia: icterícia, náuseas, vômitos, dor no quadrante superior direito; risco de insuficiência hepática aguda com início de encefalopatia, pode evoluir para confusão e coma

Exame físico

apresentação inicial: o exame físico pode ser normal; apresentação posterior: pode ter sensibilidade no quadrante superior direito, icterícia, evidência de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção e concentração; confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma), diminuição do débito urinário

Primeira investigação
  • testes de função hepática:

    predominância de elevação de alanina aminotransferase e aspartato aminotransferase, dependendo do tempo de ingestão

  • níveis séricos de paracetamol:

    pode ser positiva

    Mais
  • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

    pode estar elevada

    Mais
  • pH arterial e lactato:

    acidemia pode estar presente; o nível de lactato pode estar aumentado

    Mais
  • ureia e creatinina séricas:

    pode haver creatinina elevada e anormalidades eletrolíticas se disfunção renal presente

    Mais
Outras investigações
  • nível de salicilato sérico:

    positivos ou negativos

    Mais
  • exame de urina para detecção de drogas:

    positivos ou negativos

    Mais

Outros medicamentos que não o paracetamol ou suplementos alimentares

História

história de um medicamento tomado em doses normais ou em superdosagem; possíveis exemplos incluem terapia antirretroviral (TAR), amiodarona, medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais, clorpromazina, halotano, corticosteroides estrogênicos ou anabólicos, inclusive contraceptivos orais, sulfametoxazol/trimetoprima, isoniazida, cetoconazol, metotrexato, valproato de sódio, estatinas, suplementos fitoterápicos, suplementos alimentares, inibidores de tirosina quinase (por exemplo, pazopanibe), inibidores da bomba de exportação de sais biliares (por exemplo, bosentana, ciclosporina); alcoolismo; febre; hepatite (viral ou tóxica); dano vascular; doença hepática crônica; e reservas reduzidas de glutationa

Exame físico

apresentação inicial: o exame físico pode ser normal; apresentação posterior: pode ter sensibilidade no quadrante superior direito, icterícia, evidência de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção e concentração; confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma), diminuição do débito urinário

Primeira investigação
  • testes de função hepática:

    elevação predominante da alanina aminotransferase e aspartato aminotransferase

  • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

    pode estar elevada

    Mais
  • pH arterial e lactato:

    acidemia pode estar presente; o nível de lactato pode estar aumentado

    Mais
  • ureia e creatinina séricas:

    pode haver creatinina elevada e anormalidades eletrolíticas se disfunção renal presente

    Mais
  • nível de salicilato sérico:

    podem ser positivos ou negativos

    Mais
  • exame de urina para detecção de drogas:

    podem ser positivos ou negativos

    Mais
  • níveis séricos de paracetamol:

    pode ser positiva

    Mais
Outras investigações

    Doença hepática gordurosa associada a disfunção metabólica

    História

    muitas vezes assintomática, pode haver obesidade, história de diabetes mellitus, hipertensão arterial, nível de triglicerídeos alto, baixo colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL), doença cardíaca, apneia do sono; desconforto no quadrante superior direito

    Exame físico

    hipertensão, acantose nigricans, estrias, obesidade central, icterícia; diagnóstico do estágio final: pode apresentar perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, marcas de arranhões, ascite, veias abdominais distendidas, hepatoesplenomegalia, sinais de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção e concentração, confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

    Primeira investigação
    • testes de função hepática:

      podem ser normais ou apresentar alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) elevadas, bilirrubina elevada na doença descompensada, a fosfatase alcalina pode estar elevada até duas vezes o limite superior do normal

      Mais
    • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

      pode ser normal; cirrose: pode estar elevada

    • Hemograma completo:

      inicialmente normal; trombocitopenia ocorre muitas vezes com cirrose

    • perfil metabólico:

      anormal

      Mais
    • perfil lipídico:

      níveis elevados de colesterol total, lipoproteína de baixa densidade (LDL), triglicerídeos; níveis baixos de lipoproteína de alta densidade (HDL)

      Mais
    • ultrassonografia abdominal:

      áreas hipoecoicas (ovoide, redonda, ou linear) dentro de um fígado hiperecoico (brilhante); região perihilar frequentemente observada

      Mais
    Outras investigações
    • TC abdominal com contraste:

      fígado com baixa atenuação; sem efeito de massa ou deformação de contorno, vasos intra-hepáticos seguem a evolução normal através de lesões gordurosas, sem deformidade

      Mais
    • ressonância nuclear magnética (RNM) abdominal:

      Imagens ponderadas em T1: áreas de infiltração gordurosa, com aumento da intensidade do sinal

      Mais
    • biópsia hepática:

      demonstra esteatose macrovesicular, corpos hialinos de Mallory ocasionais, células em balão, inflamação lobular, fibrose perissinusoidal

      Mais
    • algoritmos baseados em teste hepático simples:

      estratificação de risco de pacientes de acordo com a gravidade da fibrose

      Mais
    • elastografia transitória:

      elasticidade hepática diminuída; pode exibir fibrose/cirrose/fibrose avançada

      Mais

    Síndrome de Gilbert

    História

    achado incidental e assintomático; ou sintomas leves de icterícia com início na adolescência ou idade adulta jovem; o jejum acentua o aumento na icterícia, assim como o uso de ácido nicotínico (niacina)

    Exame físico

    pode ser normal ou apresentar icterícia

    Primeira investigação
    • testes de função hepática:

      bilirrubina (indireta) não conjugada elevada; outros testes hepáticos normais

      Mais
    • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

      normal

    • Hemograma completo:

      normal

    • esfregaço sanguíneo:

      normal

      Mais
    • contagem de reticulócitos:

      normal

      Mais
    • lactato desidrogenase (LDH):

      normal

      Mais
    • teste de antiglobulina direto:

      normal

      Mais
    Outras investigações
    • teste de bilirrubina de jejum:

      elevação de 2 a 3 vezes (geralmente aumento <6 vezes) na bilirrubina não conjugada

      Mais
    • teste de urina para bilirrubinúria:

      negativo

    • teste genético:

      homozigotos do gene TATA alelos A(TA7)TAA

    Hemocromatose

    História

    geralmente assintomática, pode haver história familiar positiva de doenças hepáticas, pigmentação cutânea, dor ou desconforto nas articulações, doença cardíaca, anorexia, diabetes mellitus, especialmente na doença avançada

    Exame físico

    exame físico frequentemente normal, edema das articulações, sinais de doença cardíaca e/ou diabetes mellitus, pele com cor bronzeada; doença avançada: pode apresentar icterícia, perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, ascite, veias abdominais distendidas, hepatoesplenomegalia, sinais de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção e concentração, confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

    Primeira investigação
    • testes de função hepática:

      pode ser normal, ou padrão inespecífico de anormalidades

    • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

      normal, pode ser aumentada com a hipertensão portal e cirrose

    • Hemograma completo:

      pode ser normal; cirrose/hipertensão portal: plaquetopenia

    • ferro sérico e capacidade total de ligação do ferro:

      ferro sérico elevado, baixa capacidade total de ligação de ferro

    • teste de saturação de transferrina sérica:

      >45%

      Mais
    • ferritina sérica:

      elevada (>450 picomoles/L [>200 nanogramas/mL] em mulheres pré-menopausadas, >675 picomoles/L [>300 nanogramas/mL] em homens e mulheres menopausadas)

      Mais
    Outras investigações
    • teste genético para hemocromatose hereditária:

      mutação do gene da hemocromatose hereditária (HFE) positiva

      Mais
    • biópsia hepática:

      aumento das reservas de ferro nos hepatócitos, índice de ferro hepático >2

      Mais
    • ressonância nuclear magnética (RNM) hepática:

      intensidade de sinal fígado-músculo <0.88

      Mais

    Coledocolitíase

    História

    prurido, cólica no quadrante superior direito ou dor epigástrica após as refeições, náuseas, fadiga, anorexia, fezes claras, urina escura

    Exame físico

    desconforto abdominal no quadrante superior direito, pode ser icterícia, febre

    Primeira investigação
    • testes de função hepática:

      fosfatase alcalina e bilirrubina conjugada elevadas

    • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

      pode estar elevada

    • Hemograma completo:

      infecção na árvore biliar obstruída: contagem leucocitária elevada

    • ultrassonografia abdominal:

      dilatação biliar com cálculo(s) no ducto biliar

      Mais
    Outras investigações
    • lipase e amilase séricas:

      elevada (>3 vezes o limite superior do normal) na pancreatite aguda

      Mais
    • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

      dilatação biliar com cálculo(s) no ducto biliar

      Mais
    • ultrassonografia endoscópica:

      cálculo(s) no ducto biliar

      Mais
    • colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM):

      cálculo(s) no ducto biliar

      Mais
    • colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE):

      cálculo(s) no ducto biliar

      Mais

    Incomuns

    Hepatite E

    História

    pode haver uma história de fatores de risco (por exemplo, consumo de derivados de porco malcozidos, viajar para o sudeste asiático, África setentrional e central, Índia e América Central), anorexia, náuseas e vômitos, diarreia, dor abdominal, perda de peso, gestação

    Exame físico

    desconforto abdominal, hepatoesplenomegalia branda, linfadenopatia, icterícia, ascite, sinais de encefalopatia (por exemplo, déficits de memória, atenção, concentração; confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

    Primeira investigação
    • testes de função hepática:

      elevação predominantemente de aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase e bilirrubina (conjugada)

    • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

      normal, pode estar aumentado

      Mais
    • IgM anti-vírus da hepatite E sérico:

      positiva

    Outras investigações
    • reação em cadeia da polimerase para vírus da hepatite E:

      positiva

    Hepatite D

    História

    requer coinfecção com o vírus da hepatite B; pode haver história de fatores de risco (por exemplo, histórico de alto risco sexual, uso de drogas intravenosas), poucos ou nenhum sintoma; apresentação aguda (incomum): icterícia, letargia, confusão; infecção crônica com complicações tardias: prurido, edema abdominal, hematêmese, melena, confusão, letargia, perda de peso, fraqueza, contusões, hepatite leve, insuficiência hepática aguda

    Exame físico

    geralmente normal, mas em caso de infecção aguda grave pode haver icterícia, hepatomegalia com sensibilidade à palpação, sinais de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção, concentração; confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma); infecção crônica tardia: pode apresentar icterícia, perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, ascite, veias abdominais distendidas, hepatoesplenomegalia, sinais de encefalopatia

    Primeira investigação
    • testes de função hepática:

      aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase podem estar elevadas; bilirrubina pode estar elevada

    • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

      normal, pode estar aumentado

    • antígeno viral da hepatite D (HDV):

      pode ser positiva

    • ácido ribonucleico do vírus da hepatite D (RNA HDV):

      positiva

      Mais
    • anticorpo anti-HDV:

      positiva

      Mais
    • anti-HBc IgM (anticorpos séricos da classe IgM contra o antígeno do núcleo do vírus da hepatite B):

      positiva

    • antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) sérico:

      positiva

      Mais
    • antígeno sérico e da hepatite B (HBeAg):

      pode ser positiva

      Mais
    Outras investigações
    • ultrassonografia abdominal:

      alterações inespecíficas

      Mais

    Infecção por vírus Epstein-Barr

    História

    geralmente adolescentes e adultos jovens, contato com doente, febre, mal-estar, faringite, mialgia

    Exame físico

    linfadenopatia cervical ou generalizada, febre, faringite, erupção cutânea (por exemplo, erupção maculopapular, prurido após uso de amoxicilina, ampicilina, ou antibioticoterapia betalactâmica), hepatomegalia, esplenomegalia, icterícia (raro)

    Primeira investigação
    • testes de função hepática:

      elevações predominantes de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase

    • Hemograma completo:

      linfocitose, linfócitos atípicos

    • anticorpos heterófilos:

      positiva

    • Anticorpos específicos contra o vírus Epstein-Barr (EBV):

      positiva

    Outras investigações
    • reação em cadeia da polimerase em tempo real:

      detecção de ácido desoxirribonucleico (DNA) do EBV

      Mais
    • ultrassonografia abdominal:

      baço aumentado

    Infecção pelo vírus do herpes simples

    História

    geralmente adolescentes e adultos jovens, contato com doente, febre, mal-estar, ulcerações ou lesões da mucosa bucal ou outras, faringite, mialgia, imunossupressão, gravidez

    Exame físico

    linfadenopatia cervical ou generalizada, febre, faringite, erupção cutânea (erupção vesicular da mucosa bucal ou ulcerações), sensibilidade no quadrante superior direito, hepatomegalia, esplenomegalia, icterícia (raro)

    Primeira investigação
    • testes de função hepática:

      elevações predominantes de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase

    • Hemograma completo:

      linfocitose

    • IgM anti-vírus do herpes simples (HSV):

      positiva

    • DNA de HSV:

      positiva

    Outras investigações
    • biópsia hepática:

      necrose hemorrágica, efeitos citopáticos virais e inclusões, imunocoloração positiva para HSV

    Infecção por citomegalovírus

    História

    pessoas imunocompetentes: pode ser assintomática, febre, faringite; pessoas imunocomprometidas (por exemplo, com síndrome de imunodeficiência adquirida [AIDS] ou transplante de órgãos sólidos ou medula óssea): sintomas mais graves, inclusive febre, cefaleia, tosse, dor torácica, dispneia, letargia, mal-estar, vômitos, diarreia, dor abdominal, moscas volantes, cegueira

    Exame físico

    pode ter exame normal, ou linfadenopatia, esplenomegalia; pessoas imunocomprometidas também podem ter áreas de infarto e sangramento na fundoscopia

    Primeira investigação
    • testes de função hepática:

      elevações predominantes de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase

    • Hemograma completo:

      pessoas imunocompetentes: linfocitose, linfócitos atípicos; pessoas imunocomprometidas: pode haver anemia, leucopenia, trombocitopenia

    • sorologia para citomegalovírus (CMV):

      IgM elevada na infecção aguda; IgG elevada se infecção pregressa

      Mais
    • detecção de ácido nucleico (amostra de sangue ou tecido):

      positiva

      Mais
    • cultura viral (amostra de sangue ou tecido):

      vírus pode ou não pode ser detectado

      Mais
    Outras investigações
    • antigenemia pp65:

      resultado quantitativo que mostra o número de células pp65 positivas/150,000-200,000 células

      Mais
    • biópsia hepática:

      demonstração de inclusões citoplasmáticas e intranucleares específicas do CMV

    Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

    História

    variável, dependendo do estágio da doença, pode apresentar fatores de risco para infecção por HIV (por exemplo, uso de drogas intravenosas, transfusão de sangue infectado com HIV, relação sexual homossexual ou heterossexual desprotegida com parceiro infectado por HIV), sudorese noturna, febre, erupções cutâneas, ulcerações orais, diarreia, dor abdominal, sintomas do trato geniturinário, cefaleias

    Exame físico

    variável dependendo da fase da doença; pode haver linfadenopatia, erupção cutânea (por exemplo, sarcoma de Kaposi, lesões de herpes-zóster), candidíase bucal, leucoplasia pilosa, hepatomegalia, esplenomegalia, lesões da retina, icterícia, perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, ascite, veias abdominais distendidas, sinais de encefalopatia (por exemplo, déficits de memória, atenção e concentração, confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

    Primeira investigação
    • testes de função hepática:

      pode ser normal; elevação predominante de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase ou elevação predominante de fosfatase alcalina

      Mais
    • Hemograma completo:

      pode estar normal, ou pode haver anemia ou trombocitopenia

    • HIV sérico por ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA):

      positiva

      Mais
    • teste rápido para sorologia de HIV:

      positiva

    • testes não invasivos de HIV (por exemplo, amostra de saliva):

      positiva

    • sorologia para hepatite B:

      positivos na presença de coinfecção por hepatite B

    • sorologia para hepatite C:

      positivos na presença de coinfecção por hepatite C

    Outras investigações
    • Western-blot sérico:

      positiva

      Mais
    • antígeno sérico p24:

      positiva

      Mais
    • contagem de células CD4:

      contagem >0.5 x 10⁹/L (>500 células/microlitro): pacientes geralmente assintomáticos; contagem <0.35 x 10⁹/L (<350 células/microlitro): implica supressão imunológica substancial; contagem <0.2 x 10⁹/L (<200 células/microlitro): aumento do risco de infecções oportunistas

      Mais

    Sepse

    História

    febre, calafrios, confusão, colapso, dispneia; pode haver fator de risco para sepse (por exemplo, neoplasia maligna subjacente, idade >65 anos, hemodiálise, alcoolismo, diabetes mellitus)

    Exame físico

    alta ou baixa temperatura, taquicardia, taquipneia, hipotensão, pode haver uma evidência da fonte de infecção (por exemplo, celulite, peritonite), desconforto abdominal, icterícia; com insuficiência hepática pode desenvolver sinais de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção e concentração; confusão, asterixis [flapping], rigidez, coma), alta pontuação APACHE (classificação de gravidade da doença como unidade de terapia intensiva)

    Primeira investigação
    • testes de função hepática:

      elevação acentuada das enzimas hepáticas, predominantemente aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase; bilirrubina pode estar elevada

    • Hemograma completo:

      contagem leucocitária >12 x 10⁹/L (>12,000/microlitro) ou <4 x 10⁹/L (<4000/microlitro); plaquetopenia

    • exames de coagulação:

      tempo de protrombina elevado, tempo de tromboplastina parcial elevado, dímero D elevado e fibrinogênio elevado

    • hemocultura:

      pode ser positiva para organismo infectante

    • gasometria arterial:

      baixo PaO2, elevado PaCO2

    • níveis de lactato:

      hiperlactatemia: 2 a 5 mmol/L (18 a 45 mg/dL); choque: ≥4 mmol/L( ≥36 mg/dL)

    • ureia e creatinina séricas:

      elevado

    • glicose sanguínea:

      o resultado pode ser anormal

    Outras investigações
    • microscopia e cultura de urina:

      pode ser positiva para organismo infectante

    • cultura de escarro:

      pode ser positiva para organismo infectante

    • radiografia torácica:

      pode apresentar condensação, derrame pleural, anormalidades cardíacas ou pneumotórax

    Tuberculose extrapulmonar

    História

    pode haver fatores de risco (por exemplo, exposição à infecção por tuberculose [TB]; natural da Ásia, África ou América Latina; infecção por HIV, medicamentos imunossupressores, malignidade, insuficiência renal, fibrose apical na radiografia torácica, muito pouca idade), pode ter febre, anorexia, sudorese noturna, dor óssea, dor torácica pleurítica, tosse, edema abdominal

    Exame físico

    os sinais podem ser variados e incluem hepatomegalia, esplenomegalia, icterícia, ascite

    Primeira investigação
    • testes de função hepática:

      normal, pode mostrar fosfatase alcalina elevada

    • Hemograma completo:

      pode haver leucocitose (sem desvio à esquerda) e anemia; pode estar elevada a contagem de eosinófilos e monócitos, linfopenia ou pancitopenia

    • baciloscopia do escarro para detecção de bacilos álcool-ácido resistentes e cultura:

      presença de bacilos álcool-ácido resistentes (coloração de Ziehl-Neelsen) na amostra. A testagem de 3 amostras (mínimo de 8 horas de intervalo, incluindo uma amostra do início da manhã) é recomendada em muitos países; consulte a orientação local[100]​​

      Mais
    • radiografia torácica:

      condensação, infiltrado pulmonar, linfadenopatia mediastinal ou hilar, fibrose na área superior

      Mais
    • biópsia hepática, esfregaço para bacilos álcool-ácido resistentes e cultura da amostra da biópsia:

      granulomas na histologia; esfregaço e cultura de BAAR positiva

      Mais
    • testes de amplificação de ácido nucleico (NAATs):

      positivos para M tuberculosis

      Mais
    Outras investigações
    • análise do líquido peritoneal:

      (em pacientes com ascite tuberculosa) adenosina desaminase elevada, esfregaço para BAAR e cultura positiva[106]

    • ensaio de lipoarabinomanano de fluxo lateral na urina (LF-LAM):

      positiva

      Mais

    Toxinas

    História

    exposição a substâncias tóxicas, como cogumelos (por exemplo, Amanita phalloides), preparações fitoterápicas (por exemplo, cáscara, chaparral, confrei, kava, ma huang [Ephedra]) ou químicos industriais (por exemplo, tetracloreto de carbono, tricloroetileno, paraquat)

    Exame físico

    apresentação inicial: o exame físico pode ser normal; apresentação posterior: pode ter sensibilidade no quadrante superior direito, icterícia, evidência de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção e concentração; confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma), diminuição do débito urinário

    Primeira investigação
    • testes de função hepática:

      elevação predominante de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase

    • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

      pode estar elevada

    • ureia e creatinina séricas:

      pode haver creatinina elevada e anormalidades eletrolíticas se disfunção renal presente

    • análise toxicológica:

      pode ser positiva

      Mais
    Outras investigações

      Deficiência de alfa 1-antitripsina

      História

      história familiar de doença hepática ou pulmonar, dor abdominal, prurido, mal-estar generalizado, perda de peso, fadiga, anorexia, fezes claras, urina escura; sintomas de enfisema, especialmente na idade jovem, sem outros fatores de risco

      Exame físico

      sinais de paniculite necrotizante; pode apresentar icterícia, perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, ascite, veias abdominais distendidas, hepatoesplenomegalia, sinais de encefalopatia (por exemplo, déficits de memória, atenção e concentração, confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase elevadas ou normais; fosfatase alcalina normal

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        pode estar elevada

      • Hemograma completo:

        pode ser normal; cirrose: plaquetopenia

      • ultrassonografia abdominal:

        alterações inespecíficas

      • fenotipagem de alfa 1-antitripsina (AAT):

        presença de alelos Z ou M

        Mais
      • nível de alfa 1-antitripsina plasmática:

        nível plasmático reduzido <20 micromoles/L

        Mais
      Outras investigações
      • radiografia torácica:

        alterações enfisematosas podem estar presentes

      • tomografia do tórax:

        alterações enfisematosas podem estar presentes

      Doença de Wilson

      História

      história familiar pode ser positiva; sintomas surgidos na infância, na adolescência ou no início da idade adulta; tremores, fala indistinta, dor abdominal, prurido, mal-estar generalizado, fraqueza, perda de peso, anorexia, fezes claras, urina escura, irritabilidade, depressão, facilidade na criação de hematomas

      Exame físico

      anéis de Kayser-Fleischer, tremor parkinsoniano, rigidez, marcha desajeitada, dificuldades no equilíbrio, coordenação prejudicada, posturas anormais, movimentos repetitivos, bradicinesia (língua, lábios e mandíbula), disartria, disfonia (rouquidão), risada inadequada e incontrolável (risus sardonicus), sialorreia, pigmentação hipermelanótica, hematomas, sinais de demência e/ou psicose, icterícia, hepatoesplenomegalia[78]

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        podem ser normais, aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, bilirrubina direta elevadas; fosfatase alcalina normal ou abaixo do normal; fosfatase alcalina (FAL): a razão de bilirrubina <4 tem alta sensibilidade e especificidade para diagnosticar insuficiência hepática aguda secundária à doença de Wilson[65]

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        pode estar elevada

      • Hemograma completo:

        pode ser normal; cirrose: plaquetopenia

      • ultrassonografia abdominal:

        inespecífico

      • ceruloplasmina sérica:

        reduzidos

        Mais
      • excreção urinária de cobre durante 24 horas:

        elevado

        Mais
      • exame oftalmológico com lâmpada de fenda:

        Presença de anéis de Kayser-Fleischer na doença de Wilson

      Outras investigações
      • cobre sérico:

        geralmente reduzido, ocasionalmente normal ou elevado

        Mais
      • biópsia hepática com concentração de cobre:

        cobre elevado

        Mais
      • teste genético:

        positivo (padrão de di- e trinucleotídeo repete-se em torno do ATP7B)

        Mais

      Hepatite autoimune

      História

      mais provável em mulheres (a razão de sexo feminino-masculino é 3.6:1), pode ter história de outra doença autoimune; pode ser assintomática ou causar dores abdominais, fadiga, artralgias, náuseas e vômitos; com insuficiência hepática aguda: letargia, confusão, agravamento da icterícia

      Exame físico

      normal, ou manifestação de outra doença autoimune; alguns têm características de doença hepática avançada: icterícia, perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, ascite, veias abdominais distendidas, sinais de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção e concentração, confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        doença grave: alanina aminotransferase >7 vezes o limite superior do normal (ou 5 vezes se a gama-globulina estiver marcadamente elevada), outras enzimas e a bilirrubina podem estar elevadas

        Mais
      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        aumentada na insuficiência hepática aguda e em pacientes com cirrose

      • Hemograma completo:

        plaquetas e leucócitos baixos sugerem cirrose

      • fator antinuclear (FAN):

        positiva

        Mais
      • anticorpos antimúsculo liso:

        positivo na doença tipo 1

      • anticorpo antimicrossomal fígado-rim 1:

        positivo na doença tipo 2

      • biópsia hepática:

        demonstra hepatite de interface, predominância de infiltrado inflamatório plasmocítico, necrose em ponte, fibrose, colapso lobular

        Mais
      Outras investigações
      • imunoglobulinas séricas:

        IgG de 3-6 g/dL

        Mais
      • ultrassonografia abdominal:

        variável

        Mais
      • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

        captação de contraste anormal, fígado nodular irregular (cirrose)

        Mais
      • colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE):

        estenose ou obstrução podem ser demonstradas

        Mais
      • colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM):

        estenose ou obstrução podem ser demonstradas

        Mais

      Colangite biliar primária

      História

      mais comumente em mulheres (razão de sexo feminino-masculino 9:1), pode haver história familiar de colangite biliar primária ou outra doença autoimune, pode haver história pessoal de outra doença autoimune (por exemplo, síndrome de Sjögren, esclerodermia, doença celíaca, doença tireoidiana), prurido, escoriações, mal-estar, pigmentação; a dor abdominal poderá estar presente, mas mais comumente estará ausente; hiperlipidemia, perda de peso, urina escura, ceratoconjuntivite, doença avançada: perda de peso, edema abdominal, confusão

      Exame físico

      pode ser normal, além de escoriações na pele e xantelasma periorbital; pode apresentar xantomas tendíneos, hiperpigmentação da pele, hepatoesplenomegalia, dor no quadrante superior direito; doença tardia: perda muscular dos membros proximais, edema, varizes, icterícia, perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, ascite, veias abdominais distendidas, hepatoesplenomegalia, sinais de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção e concentração, confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        fosfatase alcalina elevada; bilirrubina direta elevada na doença tardia

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        pode aumentar em pacientes com cirrose

      • Hemograma completo:

        pode ser normal; cirrose: plaquetopenia

      • anticorpo antimitocondrial (AAM) sérico (por imunofluorescência ou ensaio de imunoadsorção enzimática [ELISA]):

        positiva

        Mais
      • biópsia hepática:

        lesão florida dos ductos biliares (principalmente no início da doença) com formação de granuloma; ductopenia também ocorre

        Mais
      Outras investigações
      • imunoglobulina M (IgM) sérica:

        elevado

      • FAN sérico:

        negativo, ocasionalmente positivo

        Mais
      • anticorpo sérico de músculo liso:

        negativo, ocasionalmente positivo

        Mais
      • anticorpos anti-Sp100 ou anti-gp210 em pacientes com FAN positivo:

        positiva

        Mais

      Colangite esclerosante primária

      História

      mais comumente homens (razão de homens/mulheres 2:1), geralmente assintomática, pode haver história de colite ulcerativa ou doença de Crohn, prurido, dor abdominal, fadiga, perda de peso, calafrios, sudorese noturna, fezes claras, edema abdominal

      Exame físico

      pode ser normal, escoriações, caquexia, febre, ascite, hepatoesplenomegalia, icterícia, perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, ascite, veias abdominais distendidas, sinais de encefalopatia (por exemplo, déficits de memória, atenção e concentração, confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        fosfatase alcalina elevada, pode haver elevações leves de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase, bilirrubina direta elevada na doença avançada ou com estenose dominante

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        pode aumentar em pacientes com cirrose ou doença avançada

      • Hemograma completo:

        pode ser normal; cirrose: plaquetopenia

      • anticorpo anticitoplasma de neutrófilo com padrão perinuclear:

        pode ser positiva

        Mais
      • ultrassonografia abdominal:

        alterações inespecíficas, demonstração de dilatação do ducto biliar incomum, a menos que estenose dominante ou colangiocarcinoma esteja presente

      • colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM):

        normal ou estenoses multifocais intra-hepáticas e/ou extra-hepáticas e dilatações ± estenose biliar dominante

        Mais
      Outras investigações
      • anticorpo antimitocondrial:

        negativo

        Mais
      • colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE):

        normal ou estenoses multifocais intra-hepáticas e/ou extra-hepáticas e dilatações ± estenose biliar dominante

        Mais
      • histologia de escovações de CPRE:

        células anormais se houver coexistência de malignidade

      • biópsia hepática:

        fibrose e estenose demonstraram, a fibrose tipo "casca de cebola" é patognomônica

        Mais

      Carcinoma hepatocelular (CHC)

      História

      pode haver história prévia de doença hepática (cirrose), pode estar assintomático, aumento do edema abdominal, perda de peso, fadiga, presença de infecção viral por hepatite B ou hepatite C, uso de bebidas alcoólicas ou tabaco, história de doença hepática gordurosa não alcoólica

      Exame físico

      hepatomegalia, sinais de hemocromatose ou outras doenças hepáticas, pode apresentar icterícia, perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, ascite, veias abdominais distendidas, hepatoesplenomegalia, sinais de encefalopatia (por exemplo, déficits de memória, atenção e concentração, confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        fosfatase alcalina e bilirrubina elevadas; aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase podem estar normais ou elevadas

        Mais
      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        pode aumentar em pacientes com cirrose

      • alfafetoproteína (AFP):

        pode estar elevada

        Mais
      • ultrassonografia abdominal:

        demonstra uma massa hepática

        Mais
      Outras investigações
      • alfafetoproteína L3:

        elevado

        Mais
      • TC abdominal multifásica com contraste:

        padrão hipervascular típico, realce da fase arterial de lesões hepáticas

        Mais
      • RNM abdominal com contraste dinâmico:

        padrão de alta intensidade nas imagens ponderadas em T2 e um padrão de baixa intensidade nas imagens ponderadas em T1 na RNM

        Mais
      • biópsia hepática guiada por imagem:

        hepatócitos bem diferenciados a pouco diferenciados, grandes células multinucleadas com necrose central

        Mais

      Metástases hepáticas

      História

      pode haver uma história câncer de cólon, mama, pulmão, ou outro câncer ou sintomas relacionados ao tumor primário; apresentação variável com crescente edema abdominal, perda de peso, fadiga

      Exame físico

      hepatomegalia, sinais de outras malignidades, pode apresentar icterícia, perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, ascite, veias abdominais distendidas, hepatoesplenomegalia, sinais de encefalopatia (por exemplo, déficits de memória, atenção e concentração, confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        fosfatase alcalina e bilirrubina elevadas, aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase podem estar normais ou elevadas

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        pode estar elevada

      • ultrassonografia abdominal:

        massa(s) hepática(s)

      • TC (tórax e abdome):

        massa(s) hepática(s) demonstrada(s), também pode demonstrar o tumor primário e outros locais de metástases

      Outras investigações
      • biópsia hepática:

        confirma tecido metastático

        Mais

      Câncer de pâncreas

      História

      pode haver história familiar de câncer de pâncreas, pode haver outros fatores de risco (por exemplo, tabagismo, síndromes de câncer hereditário, história prévia de álcool em excesso), súbito aparecimento de icterícia com prurido, pode ocorrer dor epigástrica que se irradia para as costas, mal-estar generalizado, perda de peso, fadiga, humor deprimido

      Exame físico

      icterícia, massa abdominal no epigástrio, hepatomegalia, sinal de Courvoisier positivo (vesícula biliar palpável indolor com icterícia), ou sinais de coagulopatia intravascular disseminada (petéquias, púrpura, hematomas), caquexia

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        bilirrubina direta alta, fosfatase alcalina elevada, aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase podem estar normais ou elevadas

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        pode estar elevada

      • ultrassonografia abdominal:

        pode mostrar dilatação biliar (intra e extra-hepática), massa pancreática ou metástases hepáticas

        Mais
      • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

        dilatação das vias biliares (intra e extra-hepáticas) com possível massa

        Mais
      Outras investigações
      • colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM):

        dilatação das vias biliares (intra e extra-hepáticas), com massa extra-hepática causando obstrução/estenose

        Mais
      • ultrassonografia endoscópica:

        dilatação das vias biliares (intra e extra-hepáticas), com massa extra-hepática causando obstrução/estenose

        Mais
      • colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE):

        dilatação das vias biliares (intra e extra-hepáticas), com massa extra-hepática causando obstrução/estenose

        Mais
      • tomografia por emissão de pósitrons com fluordesoxiglucose/TC (FDG-PET/TC):

        pode demonstrar massa no pâncreas e a extensão da disseminação local ou distante

        Mais

      Colangiocarcinoma

      História

      pode haver história prévia de doença inflamatória intestinal, colangite esclerosante primária, colangite, coledocolitíase, colecistolitíase, outros distúrbios estruturais do trato biliar, hepatite B ou C crônica, hepatopatia alcoólica, HIV, doença de Caroli, parasitas hepáticos; aparecimento súbito de icterícia com prurido, mal-estar generalizado, perda de peso, fadiga, dor muitas vezes não está presente, consumo der bebidas alcoólicas, tabagismo, obesidade, hipertensão, toxinas ambientais (por exemplo, 1,2-dicloropropano, asbesto)

      Exame físico

      icterícia, hepatomegalia

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        fosfatase alcalina elevada; aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase podem estar normais ou elevadas; bilirrubina direta pode estar elevada

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        pode estar elevada

        Mais
      • CA19-9:

        elevado

      • ultrassonografia abdominal:

        dilatação das vias biliares (intra e extra-hepáticas)

        Mais
      • ressonância nuclear magnética (RNM) ou tomografia computadorizada (TC) abdominal:

        lesão de massa intra-hepática, ductos intra-hepáticos dilatados e linfadenopatia localizada podem ser observados

        Mais
      Outras investigações
      • colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM):

        dilatação das vias biliares (intra e extra-hepáticas), com massa extra-hepática causando obstrução/estenose

        Mais
      • ultrassonografia endoscópica:

        dilatação das vias biliares (intra e extra-hepáticas), com massa extra-hepática causando obstrução/estenose

        Mais
      • colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE):

        dilatação das vias biliares (intra e extra-hepáticas), com massa extra-hepática causando obstrução/estenose

        Mais

      Linfoma de Hodgkin

      História

      geralmente adultos jovens, pode ter febre, sudorese noturna, perda de peso, prurido generalizado, dor induzida por álcool, dor abdominal

      Exame físico

      linfadenopatia cervical ou supraclavicular, hepatomegalia, esplenomegalia, hipertrofia tonsilar, pouco provável de ter sintomas de doença hepática isolada

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        elevação da fosfatase alcalina e bilirrubina, com aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase quase normais

      • Hemograma completo:

        pode apresentar trombocitopenia, pancitopenia se a medula óssea estiver acometida

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        normal ou elevado

      • Tomografia computadorizada (TC):

        pode demonstrar lesões de massa solitária ou múltiplas no fígado; as lesões difusas sem formação de nódulos são achados relativamente raros

        Mais
      Outras investigações
      • biópsia hepática:

        achados inespecíficos, ou características do linfoma de Hodgkin

      • biópsia de linfonodo ± biópsia de medula óssea:

        anormal

      Linfoma não Hodgkin

      História

      pode haver fatores de risco associados (por exemplo, idade >50 anos, história de infecção pelo vírus Epstein-Barr, vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1, vírus da herpes humana 8, vírus da hepatite C, infecção por HIV, infecção por Helicobacter pylori, síndrome de Sjögren, doença celíaca), pode ser assintomática; perda de peso, sudorese noturna, fadiga, febre, desconforto abdominal

      Exame físico

      pode ser normal; linfadenopatia, palidez, icterícia, púrpura, hepatomegalia, esplenomegalia, nódulos na pele, mudanças no estado mental, provavelmente não tenha sinais de doença hepática isolada

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        elevação da fosfatase alcalina e bilirrubina, com aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase quase normais

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        normal ou elevado

      • Hemograma completo:

        pode apresentar trombocitopenia, pancitopenia se a medula óssea estiver acometida

      • Tomografia computadorizada (TC):

        pode demonstrar lesões de massa solitária ou múltiplas no fígado; as lesões difusas sem formação de nódulos são achados relativamente raros

        Mais
      Outras investigações
      • biópsia hepática:

        achados inespecíficos, ou características de linfoma não Hodgkin

      • biópsia de linfonodo ± biópsia de medula óssea:

        anormal

      Choque

      História

      pode haver um distúrbio subjacente (por exemplo, cardiopatia, evidência de hemorragia digestiva, história de trauma, pancreatite, diarreia e vômitos, queimaduras, anafilaxia/intoxicação, embolia pulmonar), agitação, cognição alterada; risco de insuficiência hepática aguda com início de encefalopatia, pode evoluir para confusão e coma

      Exame físico

      hipotensão, taquicardia, taquipneia, cianose, oligúria, extremidades frias; risco de insuficiência hepática aguda com sinais de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção e concentração; confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        elevação predominante de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase, tipicamente coincidindo com o episódio de choque seguido de declínio; fosfatase alcalina e bilirrubina podem estar elevadas

      • Hemograma completo:

        hemorragia: a hemoglobina pode estar baixa; sepse: contagem leucocitária >12 x 10⁹/L (>12,000/microlitro) ou <4 x 10⁹/L (<4000/microlitro)

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        elevado

      • ultrassonografia Doppler hepática:

        fluxo hepático ou portal normal ou diminuído, alterações inespecíficas

      Outras investigações
      • ecocardiograma:

        demonstra diminuição da função cardíaca, fração de ejeção pode estar baixa

      • ureia e creatinina séricas:

        pode estar elevada

      Trombose da veia porta

      História

      pode haver uma história de doenças mieloproliferativas (policitemia vera, especialmente em mulheres jovens), hemoglobinúria paroxística noturna, síndrome do anticorpo antifosfolipídeo, uso prévio ou atual de contraceptivos, história prévia de cirrose; dor abdominal difusa

      Exame físico

      esplenomegalia, dor epigástrica, leve hepatomegalia, se houver doença hepática subjacente pode apresentar icterícia, perda de massa muscular, ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, petéquias, marcas de arranhões, ascite, veias abdominais distendidas

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, fosfatase alcalina e bilirrubina elevadas

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        pode estar elevada

      • hemograma completo com contagem de reticulócitos:

        leucopenia e/ou trombocitopenia

      • ultrassonografia abdominal:

        trombos podem ser visualizados como área ecogênica, ou podem não ser demonstrados

      Outras investigações
      • estudo Doppler venoso da veia porta:

        oclusão da veia porta demonstrada

      • ressonância nuclear magnética (RNM) abdominal:

        oclusão da veia porta demonstrada

      Síndrome de Budd-Chiari

      História

      pode ter história pessoal ou história familiar de trombofilia, doença mieloproliferativa; dor abdominal

      Exame físico

      ascite, hepatomegalia, esplenomegalia, hemorragia digestiva, edema de membros inferiores; incomumente insuficiência hepática aguda com icterícia, tendência a sangramento e sinais de encefalopatia (por exemplo, déficits de memória, atenção, concentração; confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, fosfatase alcalina e bilirrubina elevadas

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        pode estar elevada

      • Hemograma completo:

        pode estar anormal na presença de doença mieloproliferativa subjacente

      • ureia e creatinina séricas:

        podem estar elevadas na insuficiência hepática aguda

      • ultrassonografia com Doppler pulsado e colorido:

        grande veia hepática aparecendo o sinal de vazio de fluxo, ou com um fluxo invertido ou turbulento; grandes colaterais intra-hepáticas ou subcapsulares com fluxo contínuo, conectando as veias hepáticas, ou veias intercostais ou diafragmáticas; hipertrofia do lobo caudado (>70%)

      • ressonância nuclear magnética (RNM) do abdome com contraste:

        veias hepáticas obstruídas e colaterais intra-hepáticas ou subcapsulares da veia cava inferior

        Mais
      • rastreamento para o estado hipercoagulável:

        fator V de Leiden, deficiência de proteína C ou proteína S, deficiência de antitrombina III, anticorpos antifosfolipídeos ou mutação JAK2 podem ser positivos

      Outras investigações
      • TC com contraste:

        a insuficiência para visualizar as veias hepáticas é considerada sugestiva de obstrução da veia hepática

        Mais
      • venografia hepática:

        trombos são observados nas veias hepáticas, com colaterais tipo teia de aranha

      • biópsia hepática:

        congestão venosa de alto grau, atrofia centrolobular de células hepáticas e, possivelmente, trombo dentro de vênulas hepáticas terminais

      Colestase intra-hepática gestacional

      História

      gestação no segundo e terceiro trimestres, gestação gemelar, náuseas, vômitos, dor abdominal, prurido (poupando a face) e fadiga

      Exame físico

      gestação, escoriações, icterícia, hepatomegalia com sensibilidade à palpação, esplenomegalia, linfadenopatia

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        fosfatase alcalina elevada 5-10 vezes do normal; aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase e bilirrubina também podem estar elevadas; os níveis de aminotransferase podem estar aumentados

      • ácidos biliares:

        limite superior da faixa normal específico do laboratório, normalmente ≥10 micromoles/L e <40 micromoles/L (leve), ≥40 micromol/L e <100 micromoles/L (moderado), e ≥100 micromoles/L (grave); em amostras sem jejum, o valor de 19 micromoles/L é usado como limite inferior de diagnóstico

        Mais
      Outras investigações
      • virologia para hepatite C:

        positivas na infecção por hepatite C

        Mais
      • tempo de protrombina:

        pode estar elevada

        Mais
      • ultrassonografia abdominal:

        alterações inespecíficas

        Mais

      Síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetopenia)

      História

      pacientes em gestação no último trimestre e pacientes pós-parto, história de pré-eclâmpsia, náusea, vômitos, dor abdominal, prurido, fadiga, cefaleia, distúrbios visuais; risco de insuficiência hepática aguda com início de encefalopatia, pode evoluir para confusão e coma

      Exame físico

      gravidez, pode ser hipertensiva, edematosa, hepatomegalia com sensibilidade à palpação, esplenomegalia, linfadenopatia, reflexos rápidos, tendências de sangramento; risco de insuficiência hepática aguda com sinais de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção e concentração; confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase elevadas e bilirrubina total e indireta elevada

      • lactato desidrogenase (LDH) sérico:

        elevado

      • esfregaço de sangue periférico:

        esquistócitos, equinócitos e policromasia podem ser observados secundariamente à hemólise

      • ácido úrico sérico:

        elevado

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        aumentada

      • Hemograma completo:

        plaquetopenia

      • eletrólitos e creatinina séricos:

        pode ser uma evidência de insuficiência renal com creatinina elevada

      • urinálise e proporção entre proteína e creatinina:

        proteinúria

      • ultrassonografia fetal:

        pode revelar restrição do crescimento

      • ultrassonografia abdominal:

        alterações inespecíficas

        Mais
      Outras investigações
      • haptoglobina sérica:

        baixa

        Mais

      Esteatose hepática aguda da gravidez

      História

      gravidez tardia (28-40 semanas de gestação), história de pré-eclâmpsia, náusea, vômito, dor abdominal, prurido, fadiga, ascite, estado mental alterado; risco de insuficiência hepática aguda com início de encefalopatia, pode evoluir para confusão e coma

      Exame físico

      gravidez, hipertensão (pré-eclâmpsia e eclâmpsia), icterícia, hepatomegalia com sensibilidade à palpação, esplenomegalia, linfadenopatia; risco de insuficiência hepática aguda com sinais de encefalopatia (por exemplo, deficits de memória, atenção e concentração; confusão, asterixis [flapping], nistagmo, clônus, rigidez, coma)

      Primeira investigação
      • testes de função hepática:

        elevação moderada de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase, bilirrubina direta também aumentada

      • tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR):

        normal ou aumentada em doença grave

      • glicose sérica:

        pode estar reduzida

      • ureia e creatinina séricas:

        pode estar elevada

      • Hemograma completo:

        pode mostrar leucocitose

      • ultrassonografia abdominal:

        padrão normal ou difuso; ascite

        Mais
      Outras investigações
      • amônia sérica:

        pode estar elevada

        Mais
      • biópsia hepática:

        hepatócitos edemaciados com esteatose microvesicular predominantemente na zona centrolobular 3

        Mais

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