Monitoramento
Os indivíduos com exposição a berílio, carvão ou sílica devem receber monitoramento periódico a fim de se avaliar o possível início de uma pneumoconiose. A frequência das visitas de acompanhamento variará de acordo com a duração e a quantidade de exposição do indivíduo, mas, geralmente, para um indivíduo que teve 20 anos ou mais de exposição, o acompanhamento é anual. A radiografia torácica e os testes de função pulmonar (espirometria, volumes pulmonares e capacidade de difusão), para monitorar a evolução da fibrose, são realizados com frequência, mas não existem estudos que mostrem que eles sejam mais eficazes do que pedir ao paciente que retorne em caso de mudanças nos sintomas respiratórios. Os fumantes atuais podem precisar ser acompanhados com mais frequência, de forma a reforçar a necessidade da cessação do tabagismo e para fornecer aconselhamentos e terapia para o abandono do hábito de fumar. A identificação das pessoas com a doença deve suscitar a revisão dos controles nos locais de trabalho e resultar na remoção do paciente da exposição para reduzir as chances de progressão. Nos EUA, alguns estados requerem que os casos de pneumoconiose sejam notificados para o departamento estadual de saúde.
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