Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

teste de antígeno/anticorpo anti-HIV no sangue (ensaio de imunoadsorção enzimática [ELISA] ou ensaio imunoenzimático [EIE] no sangue)

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Testes de antígeno/anticorpo de quarta geração são recomendados.

Testes com anticorpos isoladamente são uma alternativa se o teste de antígeno/anticorpos não estiver disponível.

Todos os pacientes que iniciam a profilaxia pós-exposição (PPE) devem fazer um exame de HIV inicial por ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA) ou ensaio imunoenzimático (EIE), mas o período da janela imunológica de 45 dias (falso-negativo) deve ser considerado.

Um resultado positivo deve ser confirmado com um segundo teste ELISA, EIE ou o Western-blot para HIV e encaminhamento para a clínica local de infecções por HIV. Se o paciente já tiver iniciado a PPE antes do diagnóstico de HIV, a PPE deve ser mantida até a reavaliação por um especialista em HIV. Um resultado negativo deve ser acompanhado realizando um novo exame de HIV após a conclusão da PPE. O cronograma recomendado de exames de acompanhamento difere de acordo com a diretriz.[3][4]

Se os testes de um paciente forem positivos a qualquer momento, ele deverá ser encaminhado a um centro especializado em HIV.

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pode ser negativo ou positivo

teste laboratorial remoto rápido de HIV

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Testes com antígeno/anticorpos (Ag/Ab) (ou testes com anticorpos se o teste de Ag/Ab não estiver disponível).

Um teste laboratorial remoto rápido de HIV deve ser oferecido a todos os pacientes que recebem profilaxia pós-exposição (PPE). O resultado negativo pode ocorrer se o paciente estiver no período da janela imunológica. Há a possibilidade de resultado falso-positivo em populações de baixa prevalência.[55] Um teste para sorologia de HIV deve ser enviado ao mesmo tempo.

O teste positivo deve ser confirmado com um teste sorológico para HIV, e a PPE não deve ser iniciada nesses casos.

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pode ser negativo ou positivo

testes de função renal

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O teste da função renal deve ser realizado na avaliação inicial e como parte do monitoramento da profilaxia pós-exposição após 2 e 4 semanas.

Creatinina sérica e urinálise ou relação proteína/creatinina urinária: se houver presença de disfunção renal ou proteinúria significativas, deve-se evitar fumarato de tenofovir desoproxila. Pode ser necessário ajustar as doses de outros medicamentos antirretrovirais.

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avaliação inicial de referência, pode estar normal ou alterada

testes da função hepática

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As enzimas hepáticas devem ser quantificadas na avaliação inicial e como parte do monitoramento da profilaxia pós-exposição (PPE) após 2 e 4 semanas. Se estiverem anormais nos exames iniciais ou de acompanhamento, considere a realização de testes para hepatite viral crônica ou sífilis e o monitoramento frequente após o início da PPE.

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podem ser normais; testes da função hepática (TFHs) iniciais anormais podem refletir hepatite B crônica, hepatite C crônica ou alcoolismo

sorologia para hepatite B

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O teste antígeno de superfície da hepatite B e de anticorpo de núcleo deve ser feito para determinar a presença de infecção crônica, e o teste para anticorpo antiantígeno de superfície do vírus da hepatite B para determinar a imunidade por vacinação anterior. Pode ser negativo, mas também pode mostrar imunidade ou infecção atual. Se for negativo ou se não houver história de vacinação, deverá ser considerada a vacina de hepatite B, com a possível adição de imunoglobulina humana contra hepatite B (IGHB) se o indivíduo-fonte for sabidamente portadora de hepatite B ou se houver alto risco de hepatite B. Se a infecção for aguda ou crônica, será necessário acompanhamento adicional e encaminhamento a um hepatologista. Se houver infecção crônica com o vírus da hepatite B, isso afetará a escolha dos antirretrovirais, já que muitos medicamentos ativos contra a hepatite B também são ativos contra o HIV, devendo escolhidos com cuidado e com o auxílio de um infectologista.

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positiva em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B

anticorpo contra o vírus da hepatite C

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Quando o caso índice tiver alto risco de infecção pelo vírus da hepatite C (por exemplo, indivíduo que faz uso de drogas injetáveis), uma reação em cadeia da polimerase para hepatite C ou antígeno do núcleo deve ser realizado. Se positivo, encaminhe para um especialista em tratamento da hepatite.

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anticorpo positivo em pacientes infectados por hepatite C

sorologia para sífilis

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Se positiva, uma anamnese detalhada, incluindo exames prévios de sífilis, diagnósticos ou tratamento, em conjunto com a sorologia, pode ajudar a identificar se a sífilis é recente ou tardia e orientar o tratamento. Os pacientes com sorologia positiva podem precisar de encaminhamento a serviços especializados para o tratamento.

Todos os pacientes que recebem profilaxia pós-exposição devem repetir o exame de reagina plasmática rápida para sífilis ou VDRL após 1 mês e 3 meses.

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positivo em pacientes com infecção por sífilis

teste de gravidez

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Se a exposição ocorreu por penetração vaginal receptiva com ou sem proteção, o teste de gravidez deverá ser feito em mulheres considerando a profilaxia pós-exposição, sendo que o teste deve ser repetido sempre que apropriado.

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pode ser negativo ou positivo

rastreamento de outras ISTs

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O rastreamento para clamídia e gonorreia deve ser oferecido caso tenham ocorrido outras exposições sexuais antes do episódio presente. No entanto, o período de janela imunológica para esses testes deve ser levado em consideração, e um novo rastreamento deve ser oferecido 4 semanas após a exposição sexual. Se o resultado for positivo, encaminhe o paciente para tratamento.[48]

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pode ser negativo ou positivo

Investigações a serem consideradas

carga viral do HIV se houver sintomas de soroconversão do HIV

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Doenças semelhantes à mononucleose ou à gripe, com febre, faringite, erupção cutânea, diarreia ou outros sintomas, podem ocorrer com a infecção aguda por HIV (compatível com a infecção primária por HIV). Isso pode ocorrer até 12 semanas após a exposição. Nesta circunstância, o teste para anticorpos anti-HIV pode ser negativo, mas uma carga viral elevada ou o teste de 4ª geração de antígeno/anticorpo anti-HIV confirmará o diagnóstico. O exame da carga viral não é feito rotineiramente, a menos que haja suspeita de infecção aguda pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).[53][54]

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elevada na infecção primária por HIV

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